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Loving Vincent – Com Amor, Van Gogh


A cada novo frame, uma obra de arte. Sem exageros. Loving Vincent é uma obra estonteante, um verdadeiro deleite para quem já se pegou passando um longo tempo contemplando uma obra de arte. E se você é fã de Van Gogh, então… aposto que você vai ficar sem palavras com este filme. Honestamente, acho que este é um dos filmes mais bonitos que eu já assisti na vida. A história é envolvente, interessante, o filme têm dinâmica e movimento, apesar de ser todo feito a partir de um trabalho totalmente artesanal. Uma bela, belíssima homenagem ao artista que foi incompreendido no seu tempo e valorizado apenas após a sua morte.

A HISTÓRIA: Começa nos informando que o filme que vamos assistir foi totalmente pintado à mão por uma equipe de mais de 100 artistas. Em uma notícia ampliada de jornal, sabemos que em Auvers-Sur-Oise, no domingo dia 17 de julho, Van Gogh, com 37 anos, pintor holandês que estava com “estadia” em Auvers, atirou em si mesmo com um revólver nos campos, mas que ele acabou retornando para o quarto em que estava hospedado, onde morreu dois dias depois. Depois desta notícia, o filme informa que a história de Loving Vincent começa um ano após a morte de Vincent Van Gogh. A “jornada” começa em Aarles, no ano de 1891.

VOLTANDO À CRÍTICA (SPOILER – aviso aos navegantes que boa parte do texto à seguir conta momentos importantes do filme, por isso recomendo que só continue a ler quem já assistiu a Loving Vincent): Este é um filme que preferencialmente, você deve assisti-lo em um cinema. Afinal, para curtir toda a beleza e o trabalho magnífico dos artistas envolvidos neste filme, só mesmo em frente a uma tela grande. Algo similar com ver uma obra de arte em um livro e/ou na tela do computador ou pessoalmente. A diferença entre as nossas leituras e impressões é gigantesca.

Eu não sou uma grande conhecedora da vida e da obra de Vincent Van Gogh. Eu já vi a algumas de suas obras pessoalmente, em museus de mais de uma latitude, mas eu sei o que quase todo mundo sabe sobre a vida dele. Antes de assistir a este filme, por exemplo, eu sabia sim que ele não tinha sido uma pessoa exatamente feliz em vida, que ele tinha alguns problemas psicológicos – a ponto de cortar a própria orelha em um dia de desespero. E era isso que eu sabia sobre a vida dele.

Sobre a obra… esta eu posso dizer que eu conhecia um pouco mais. Tinha visto a alguns de seus quadros pessoalmente e a vários outros em coleções e livros de arte que eu li há vários anos. A obra dele é realmente algo impressionante. E isso é o que me marcou logo nos primeiros segundos deste filme. Como a equipe dirigida por Dorota Kobiela e Hugh Welchman, responsáveis pelo roteiro desta produção junto com Jacek Dehnel, conseguiram reproduzir com tanto esmero e talento a obra do mestre que eles estão homenageando.

Realmente o trabalho é incrível. Cada frame que vemos em cena, especialmente do “tempo presente” da narrativa, é algo impressionante. Obras de arte que tem os traços e as cores das obras de Van Gogh. Como vários outros filmes com atores reais que são dirigidos em longas que não são de animação, em Loving Vincent o passado é narrado em preto e branco. Um recurso bem conhecido do público para diferenciar dois momentos narrativos diferentes.

Então este é outro ponto marcante nesta produção. Como cada tempo narrativo tem uma técnica diferente de pintura desenho e de arte. Muito interessante como os estilos, tão diferentes, acabam se complementando. Honestamente, achei o trabalho técnico e artístico deste filme impecável. Os realizadores não apenas resgatam a história de Van Gogh, mas o homenageiam de forma espetacular ao reproduzir algumas de suas telas na nossa frente. E o que não foi pintado pelo mestre holandês se inspira na obra dele para preencher os espaços entre uma obra e outra de Van Gogh que vemos em cena. Um trabalho belíssimo.

Imagino que quem conhece com profundidade a vida de Van Gogh, não tenha se surpreendido tanto com esta história quanto eu. Possivelmente esta pessoa que tem mais conhecimento tenha também achado um e outro defeito da história que está sendo contada. Da minha parte, de quem não é uma especialista em Van Gogh, achei o roteiro de Kobiela, Welchman e Dehnel muito bem construído. A história segue uma linha um tanto “clássica”, intercalando o momento presente da narrativa e o passado que tenta explicar o que teria provocado a morte prematura do pintor holandês.

O protagonista desta produção, o jovem Armand Roulin (com voz de Douglas Booth), que foi retratado por Van Gogh e que era filho do carteiro que atendeu o artista por muitos anos, faz as vezes em Loving Vincent de um investigador. Enviado pelo pai, Joseph Roulin (Chris O’Dowd), para encontrar a última carta escrita por Van Gogh, Armand acaba indo atrás, primeiro, do irmão do pintor holandês, Theo van Gogh (Cezary Lukaszewicz). Afinal, ele era o destinatário da carta e parecia a pessoa certa a receber esta última correspondência.

Em Paris, Armand descobre que Theo não morreu muito depois do irmão. E a esposa e filhos dele já não estão morando mais ali. Então ele decide ir para Auvers, onde Van Gogh morreu, para tentar encontrar algumas respostas sobre o que aconteceu com o amigo de seu pai. Inicialmente, Armand tinha pouco interesse em realmente saber o que tinha acontecido com Van Gogh, até porque ele acreditava na versão oficial de que o pintor tinha se matado. Mas a certeza do pai dele de que isso não teria acontecido com o amigo Van Gogh, que estaria melhor de uma depressão, fazem com que Armand acabe investigando as relações e os últimos dias de Van Gogh.

No fim das contas, Armand acredita que se ele entregar a carta de Van Gogh para o Doutor Gachet (Jerome Flynn), ele poderá dar o destino correto para a correspondência. É desta forma que ele conhece algumas pessoas interessantes e que foram retratadas por Van Gogh em suas obras. O roteiro de Loving Vincent equilibra, desta forma, esta espécie de “investigação” sobre a morte de Van Gogh, o que imprime um pouco de suspense para o roteiro do filme, com um resgate de fatos da vida do artista que aparecem como pinceladas volta e meia na história.

Assim, sabemos um pouco sobre a infância dele, da relação conturbada com os pais, sobre a dependência e a proximidade de Vincent com o irmão Theo, assim como sabemos sobre as alegrias e os muitos desafios e fontes de tristeza que o artista teve na sua vida. Fica evidente, com este filme, que Van Gogh foi incompreendido em seu tempo. Ele não teve apoio de ninguém além do irmão, e não teve sucesso com a sua arte enquanto vivo. Também sabemos sobre o quanto ele escrevia – muito! – para o irmão e sobre como ele era admirado pelas pessoas que o conheceram mais de perto. Afinal, ele era um sujeito calmo, atencioso, educado, e que vivia por sua arte.

Uma história interessante por si mesma, pois, e que foi muito bem explorada por esta produção. Claro que a vida de um artista como Van Gogh não pode ser resumida em 1h34 de filme, como é a duração desta produção, mas a homenagem que os realizadores fizeram para o artista aqui é impressionante e maravilhosa. Me apaixonei por esta produção. Achei uma grande experiência de cinema. Dos melhores filmes que eu já vi do gênero. Por isso, recomendo a todos que assistam a Loving Vincent. Especialmente nos cinemas.

Além de todos os fatos que eu citei anteriormente e de todas as qualidades relacionadas, também pela história inspiradora de Vincent Van Gogh. Ele viveu em outro tempo e em outros locais do que a gente, mas algo que podemos aprender com a sua história é que quando nos dedicamos a um talento com o qual nascemos, maravilhas surgem do nosso trabalho. Mas que para chegarmos a um trabalho excepcional, precisamos sacrificar outras partes da nossa vida e realmente trabalhar muito. Van Gogh era um apaixonado pela arte e uma pessoa muito atenta e admiradora de tudo que o cercava. Características que deveriam nos inspirar e nos fazer pensar sobre como gastamos o nosso tempo, não é mesmo? Belo filme.

NOTA: 10.

OBS DE PÉ DE PÁGINA: Gostei dos poucos momentos em que este filme citou trechos de cartas e, consequentemente, do pensamento de Vincent Van Gogh. Claro que o filme, com a duração que ele tem, já deu muitíssimo trabalho para os realizadores, mas eu não teria achado ruim mais 10 ou 15 minutos de filme e a citação de mais trechos de cartas de Van Gogh. Algo que esta produção desperta é o nosso interesse por saber mais sobre o artista, a sua vida, o que ele pensava e como ele produzia as suas obras de arte.

Falando no pensamento de Van Gogh, uma das frases dele que são citadas, logo no início do filme e que serve como uma espécie de cartão-de-visitas da produção é esta aqui: “Só podemos falar através das nossas pinturas”. De fato, Van Gogh acreditava nisso. Como ele não tinha muitas relações pessoais e pensava e conversava através de sua arte, é que entendemos o porquê dele ser tão talentoso.

Todos os atores que “interpretam” os personagens deste filme, ou seja, que dão vozes para eles, estão muito bem. O destaque inevitável, claro, pela presença dele em tela e por conduzir a narrativa, é para o ator Douglas Booth, que interpreta a Armand Roulin. Mas outros personagens e atores que ganham destaque neste filme são Eleanor Tomlinson, que interpreta Adeline Ravoux, filha dos proprietários do hotel em que Van Gogh ficou hospedado e onde morreu; Saoirse Ronan como Marguerite Gachet, filha do Doutor Gachet e uma grande admiradora do talento de Van Gogh; Jerome Flynn como Doutor Gachet, uma figura muito próxima de Van Gogh na temporada próxima de sua morte; Robert Gulaczyk como Vincent Van Gogh; Cezary Lukaszewicz como Theo van Gogh; Robin Hodges como o Lieutenant Milliet; Chris O’Dowd como o carteiro Joseph Roulin; John Sessions como Pere Tanguy, dono de galeria que tentava comercializar as obras de Van Gogh em Paris; Helen McCrory como Louise Chevalier, empregada dos Gachet; Aidan Turner como o barqueiro que conviveu com Van Gogh e que é procurado por Armand; Bill Thomas como o Doutor Mazery, que deu outra interpretação para o tiro que Van Gogh levou; e Piotr Pamula em uma ponta como Paul Gaugin.

Além da direção e do roteiro, já comentados antes, o grande mérito desta produção ser tão bela e perfeita são os artistas – mais de 100, como foi comentado na introdução deste filme – envolvidos nas pinturas que compõem este filme. O trabalho deles é que faz Loving Vincent ser tão diferenciado. Então todos os louros para os 20 nomes relacionados no Departamento de Arte deste filme e para os 111 nomes que trabalharam no Departamento de Animação. Eles são os grandes responsáveis por este filme ser tão especial. Parabéns a todos os envolvidos, pois!

Da parte técnica do filme, também vale destacar o ótimo – e fundamental – trabalho dos diretores de fotografia Tristan Oliver e Lukasz Zal; o belo e pontual trabalho de Clint Mansell com a trilha sonora; a edição cuidadosa e precisa de Dorota Kobiela e de Justyna Wierszynska; o design de produção de Matthew Button, Maria Duffek e Andrzej Rafal Waltenberger – os dois últimos envolvidos nas fotografias dos atores em Wroclaw, trabalho esse que depois influenciaria nas pinturas dos artistas que fizeram esta produção; a direção de arte de Daniela Faggio; os figurinos de Dorota Roqueplo; o trabalho dos 17 profissionais envolvidos com o Departamento de Som – responsáveis, entre outros pontos, pela difícil sincronização das falas dos atores com o trabalho dos artistas envolvidos com as animações; e os 50 profissionais envolvidos com os Efeitos Visuais.

Loving Vincent estreou em junho de 2017 no Annecy International Animation Film Festival. Depois, esta produção participaria, ainda, de outros 25 festivais em várias partes do mundo. Nesta trajetória, Loving Vincent ganhou seis prêmios e foi indicado a outros 11. Entre os que recebeu, destaque para os prêmios de Melhor Filme segundo a escolha do público no Annecy International Animation Film Festival; para o de Melhor Animação Estrangeira/Trailer Familiar e para o Melhores Gráficos Estrangeiros em um Trailer no Golden Trailer Awards; para o prêmio de Melhor Filme de Animação no Festival Internacional de Cinema de Shanghai; e para o prêmio Produção Internacional Mais Popular no Festival Internacional de Cinema de Vancouver. Loving Vincent também figura no Top 10 da lista do National Board of Review de Filmes Independentes. Ele é a única animação da lista, vale dizer.

Agora, algumas curiosidades sobre esta produção. De acordo com o site IMDb, Loving Vincent é o primeiro longa de animação totalmente pintado que já foi realizado pelo cinema mundial. Baita, não?

Segundo os produtores, cada um dos 65 mil frames que vemos em cena, nesta produção, são quadros de pinturas a óleo sobre tela. A parte do filme colorida utiliza a mesma técnica utilizada por Van Gogh; técnica esta reproduzida por pouco mais de 100 artistas.

Durante uma “masterclass” no Klik Amsterdam Animation Festival, os diretores Dorota Kobiela e Hugh Welchman afirmaram que, se você olhar atentamente para cada cena desta produção, em uma delas você poderá notar uma mosca presa na pintura de um dos quadros. Quem se habilita a buscar a tal mosca? 😉

Loving Vincent foi totalmente rodado no Three Mills Studios, na cidade de Londres, no Reino Unidos.

Este filme é uma coprodução do Reino Unido com a Polônia.

Claro que existem muitos outros textos melhores e mais profundos sobre a vida de Vincent Van Gogh. Mas vale, para os que ficaram curiosos para saber um “resumo” sobre a trajetória do artista, dar uma olhada nos textos dos sites InfoEscola; History; UOL Educação; e Huffpost Brasil.

De acordo com o site Box Office Mojo, Loving Vincent teria feito quase US$ 5,8 milhões nos cinemas dos Estados Unidos. Para um filme independente e com a proposta desta produção, acho que não está nada mal. Mas o principal concorrente dele no Oscar 2018 está em primeiro lugar nas bilheterias dos Estados Unidos e conseguiu, até o momento, pouco mais de US$ 135,5 milhões apenas nos Estados Unidos. Ou seja, uma comparação realmente brutal – e não fica difícil presumir para onde “pende” o pêndulo da indústria de Hollywood, não é mesmo?

Os usuários do site IMDb deram a nota 7,9 para esta produção, enquanto que os críticos que tem os seus textos linkados no Rotten Tomatoes dedicaram 94 críticas positivas e 21 negativas para este filme – o que garante para Loving Vincent uma aprovação de 82% e uma nota média 7. Pelos prêmios que eu citei antes, já dá para perceber que este filme agradou mais ao público do que aos críticos, não é mesmo?

Procurando saber um pouco mais sobre os realizadores deste filme, achei interessante saber – e comentar com vocês – que Loving Vincent marca a estreia na direção do produtor Hugh Welchman. Por outro lado, este filme é o quarto trabalho na direção de Dorota Kobiela. Ela estreou na direção com o longa The Flying Machine, em 2011, e, depois, dirigiu a dois curtas antes de fazer com Welchman o filme Loving Vincent.

Ah sim, e você, como eu, deve ter se perguntado como os artistas trabalharam cada frame que vemos em cena, não é mesmo? Pesquisando sobre o filme e vendo fotos de bastidores, percebi que os diretores filmaram as cenas com os atores e que depois cada um daqueles 111 envolvidos com o trabalho do Departamento de Animação produziram as telas que reproduziram a ação em quadros que são verdadeiras obras de arte. Bem bacana!

CONCLUSÃO: Para quem é um profundo conhecedor da vida e da obra de Van Gogh, possivelmente a leitura deste filme será diferente da minha. Como eu não me enquadro neste perfil, me considero apenas uma pessoa com conhecido médio sobre o artista, achei Loving Vincent simplesmente divino. É um prazer passar pouco mais de uma hora e meia no cinema, frente a uma grande tela que desfila obras de arte a cada novo frame, como comentei lá na introdução deste texto.

Como animação, este filme é um dos melhores que eu já vi na vida. Enquanto história criada para o cinema, este filme cumpre bem o seu propósito, resgatando parte da vida, da obra e do pensamento do artista. Para mim, um trabalho irretocável. Merece ser visto com tempo e, quem sabe, até revisto. Este é um dos raros casos de peça de cinema que não cansa pela experiência prazerosa de cada cena. Não perca!

PALPITES PARA O OSCAR 2018: Loving Vincent é um dos 26 filmes de animação que a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood informou que está concorrendo a uma vaga na disputa de Melhor Filme de Animação no próximo Oscar. Este filme a exemplo do que aconteceu em outros anos, foge do padrão “hollywoodiano” de filmes de animação. Especialmente pelo fato desta produção ser artística e mais “adulta”, diferente das produções que costumam ganhar o prêmio e que são feitas pela Disney ou pelo estúdio Pixar.

Francamente, este é o primeiro filme da lista de 26 que eu assisto. E mesmo sem poder compará-lo com os demais ainda, digo com toda a certeza que ele não deveria ficar fora da disputa do Oscar 2018 em sua categoria. Esta produção é brilhante, belíssima, muito bem narrada e com uma beleza ímpar. Como e disse antes, um dos melhores filmes que eu já vi do gênero. Então, apesar de não ter o lobby dos grandes estúdios, Loving Vincent deveria sim estar entre os cinco finalistas desta categoria.

Agora, ele tem chances de ganhar o Oscar? O franco favorito, pelo que eu tenho lido, é o sucesso de público e de crítica Coco. Existem outros filmes que estariam na “dianteira” desta disputa, como The Breadwinner, Ferdinand e Birdboy: The Forgotten Children, além de outras produções que estariam correndo um pouco por fora mas com chances de chegar a uma das cinco indicações, como os filmes da grife The Lego Movie e The Boss Baby.

Para realmente opinar sobre esta categoria, eu preciso ver a outros concorrentes. Mas analisando apenas Loving Vincent, o meu foto seria, inicialmente, para ele. Seria muito injusto este filme não figurar entre os cinco finalistas ao Oscar. O grande desafio desta produção será vencer o grande lobby do filme Coco, uma coprodução das gigantes Disney e Pixar. Me parece que Coco leva vantagem, mas seria bacana ver a “zebra” Loving Vincent ganhar esta disputa.

ATUALIZAÇÃO (11/12): Hoje, dia 11 de dezembro, saiu a lista dos filmes indicados ao Globo de Ouro. Loving Vincent foi indicado na categoria Melhor Filme de Animação. Como esperado, o principal concorrente dele será Coco. Esperamos que este filme também consiga a sua vaga no Oscar. Eu estou na torcida desde já! 😉

Por Alessandra

Jornalista com doutorado pelo curso de Comunicación, Cambio Social y Desarrollo da Universidad Complutense de Madrid, sou uma apaixonada pelo cinema e "série maníaca". Em outras palavras, uma cinéfila inveterada e uma consumidora de séries voraz - quando o tempo me permite, é claro.

Também tenho Twitter, conta no Facebook, Polldaddy, YouTube, entre outros sites e recursos online. Tenho mais de 25 anos de experiência como jornalista. Trabalhei também com inbound marketing, professora universitária (cursos de graduação e pós-graduação) e, atualmente, atuo como empreendedora após criar a minha própria empresa na área da comunicação.

4 respostas em “Loving Vincent – Com Amor, Van Gogh”

Alessandra, acompanho o seu blog desde 2010 e só posso agradecer pelo seu trabalho, e bom gosto. Por sua causa vi filmes sensacionais que provavelmente nunca ouviria falar. Espero que siga nos inspirando com suas críticas pessoais e precisas.

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