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The Golden Compass – A Bússula de Ouro


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Sempre que a Igreja se posiciona contra um filme, ele me interessa. Sou católica apostólica romana, mas isso não significa que sou uma pessoa que usa viseiras ao lado dos olhos. Pelo contrário. Por toda a minha formação pessoal, cultural, acadêmica e profissional, não gosto de proibições, censuras, privações de liberdade ou de qualquer olor que se pareça a isso. Por isso eu acho que a Igreja Católica Apostólica Romana deveria se ocupar de trazer para os dias atuais os ensinamentos de Jesus, do cristianismo, e não resgatar o passado macabro em que proibia obras culturais, descobertas científicas ou o livre pensar humano. Assim, sendo, gostei um pouco mais de The Golden Compass quando soube que a Igreja havia publicado um documento rechaçando o filme. E o detalhe: rechaçam esta produção dirigida por Chris Weitz sem saber que ela foi suavizada em relação ao livro do qual a história é baseada. Rechaçam o filme apenas pelo fato de que o autor do livro, o escritor premiado Philip Pullman, é um ateu convicto. E daí? José Saramago também é ateu, assim como tantos outros escritores maravilhosos. Pois mais uma vez eu digo e repito: só por essa tentativa de “censura” ou expurgo da Igreja Católica esse filme já ganhou uns pontinhos. Além disso, devo admitir que me surpreendi com The Golden Compass. Tinha ouvido falar tão mal dele que, quando o vi, gostei. Achei uma bela história de fantasia com vários elementos interessantes a comentar e, claro, um caminhão de efeitos especiais e de apuro técnico que lhe torna impecável enquanto peça de cinema.

A HISTÓRIA: Uma narradora nos conta que existem muitos universos que co-existem em paralelo, ligados por uma substância chamada “poeira”. Em alguns deles as pessoas vivem com suas almas no corpo, enquanto em outros, como no qual se passa essa história, as pessoas vivem com parte de sua alma ao lado, em seres chamados “dimons” (pequenos animais que vivem sempre acompanhando adultos e crianças). Antigamente os sábios daquele planeta utilizavam os “alethiometers” para conhecer a verdade sobre as coisas, mas estes instrumentos foram proibidos, assim como a menção a “poeira”. Os alethiometers nada mais são que uma espécie de bússula de ouro – todas foram destruídas, exceto uma, que era de propriedade do cientista Lord Asriel (Daniel Craig). A história propriamente dita começa quando Lord Asriel retorna para casa, uma universidade conceituada, onde vive também a sua sobrinha, Lyra Belacqua (Dakota Blue Richards). Na volta de brincar com seus amigos, Roger (Ben Walker) e Billy Costa (Charlie Rowe), Lyra acaba flagrando uma tentativa de envenenamento de seu tio por Fra Pavel (Simon McBurney), um emissário do Magisterial (um tipo de governo que tenta impedir que a verdade saia à tona). Depois de impedir que o tio fosse envenenado, Lyra acompanha Lord Asriel pedindo fundos para o conselho da universidade para que ele possa viajar para o extremo Norte do mundo para pesquisar uma manifestação documentada da “poeira”. Segundo ele, pode-se tentar chegar aos outros mundos paralelos se essas manifestações forem investigadas. Depois que o tio consegue o apoio do conselho e viaja para o Norte, Lyra conhece a Marisa Coulter (Nicole Kidman), uma misteriosa e determinada conhecida do Mestre (Jack Shepherd) que consegue convencê-lo a deixá-la levar a garota para uma viagem para o Norte também. Antes de sair, contudo, Lyra ganha do Mestre um presente: o último “alethiometer”, ou seja, a última bússula de ouro existente.

VOLTANDO À CRÍTICA (SPOILER – aviso aos navegantes que conto à seguir partes importantes do filme, por isso recomendo que só continue a ler quem já assistiu a The Golden Compass): Tentei, como o caro leitor pode ter percebido, contar o menos possível da história. A verdade é que é muito interessante assistir a esse filme sem saber quase nada do que se vai passar. Sei que muitos já leram o livro antes do filme ser lançado e a percepção que tiveram, claro, foi diferente da minha. Pretendo ler o livro, claro, especialmente depois de saber que ele é muito mais rico em detalhes – como todos os livros que já foram adaptados para o cinema, é claro – e que tem, a obra sim, mais críticas à Igreja ou a “fé cega” – algo que o filme realmente não faz.

A verdade é que gostei do filme por várias razões. A primeira é porque se trata de uma bem contada história de fantasia, com muitos elementos interessantes – como reinos com raças diversas, incluindo bruxas, ursos gigantes, os “gyptians” das águas e os humanos e seus “dimons”. Depois, porque ele tem uma narrativa envolvente, sem ser cansativa, do princípio ao fim, cercada por competentes efeitos especiais e um cuidado com os figurinos de tirar o chapéu. Tecnicamente falando, é um filme muito bem acabado.

Diferente do que outros disseram, eu gostei do roteiro do diretor Chris Weitz. Para mim, ele conseguiu condensar em duas horas muito da obra de Pullman – detalhe: The Golden Compass é apenas o primeiro livro de uma trilogia conhecida como Fronteiras do Universo. Depois de A Bússula de Ouro a trilogia continua com A Faca Sutil e com A Luneta Âmbar. Aqui encontrei um resumo interessante de cada obra. Mas, como eu ia dizendo, Weitz consegue apresentar a intricada história de Pullman de maneira interessante, deixando claro muitas respostas a serem resolvidas nos próximos filmes da série. Ainda, assim, pelo que pude ler de comentários de pessoas que leram a obra e viram o filme, o diretor e roteirista foi bem fiel com o texto original, especialmente em relação aos personagens.

E se na parte técnica o filme é muito bem resolvido, na parte de interpretações dos atores eu também gostei do que vi. Nicole Kidman e Daniel Craig (este último em um papel muito pequeno) estão muito bem em seus papéis, mas quem rouba a cena mesmo é a jovem Dakota Blue Richards. A garota dá o tom exato de uma pré-adolescente ávida por aventuras que, para seguir adiante é capaz de mentir e dissimular, ainda que tenha muita coragem e sentido de dever. Sua amizade com os jovens Roger e Billy Costa é muito bonita – especialmente a relação com o primeiro, que acaba lhe acompanhando para a próxima aventura. Gostei também dos elementos dos bichos que acompanham os humanos.

A Igreja fez toda a gritaria por pouco. Afinal, qual é o problema se um filme para todas as idades, incluindo para as crianças, questiona as “verdades absolutas” e nos fala de “mundos paralelos” e da busca por conhecimento? Não se deveria incentivar as pessoas a se tornarem melhores, a buscarem a verdade? Pois eu acho isso positivo e necessário – ainda que para a Igreja seja melhor a ignorância das pessoas, talvez. O que eu percebi deste primeiro filme da trilogia, além destes elementos, é o mote de valorização da amizade e do gosto pela aventura, pela fantasia. Achei bacana as diversas raças e os diversos reis e súditos de cada reino lutando contra uma injustiça, lutando contra o mal que se pretendia fazer contra um grupo de crianças raptadas. Claro que nas entrelinhas o autor quis mostrar uma organização tentando tirar o “livre-arbítrio” das pessoas, querendo impedir que no futuro uma geração inteira de jovens quetionasse as “verdades absolutas” que se estava tentando impor. Mas estas verdades absolutas podem ser vistas tanto como obra da Igreja – ou de muitas igrejas e religiões – como de governos ou demais poderes estabelecidos. Ninguém prega aqui a anarquia, mas sim o poder das pessoas serem críticas e seu direito a buscar informação e as suas verdades.

NOTA: 9.

OBS DE PÉ DE PÁGINA: Só não dei uma nota maior para o filme porque realmente acho que parte do roteiro deixa as pessoas um pouco perdidas… talvez seja muito conteúdo para apenas duas horas de filme ou quem sabe nas outras duas partes da trilogia algumas questões se respondam melhor. Ainda assim, achei que o personagem de Lord Asriel podia ser melhor explicado ou poderia ser melhor explorado já nesta primeira parte. Vamos esperar as outras partes da trilogia para saber se fui justa ou não.

Cada humano tem o seu “dimon” ao lado. Eles ajudam cada personagem e são, como eu poderia dizer, parte da “consciência” de cada pessoa, lhe dando dicas e lhe defendendo. Mas aqui também está um ponto falho no roteiro: é possível viver sem o seu “dimon”? Parece que sim, ainda que a pessoa fique enfraquecida. E se é possível viver sem uma parte da sua consciência, porque só na fase infantil? Não é possível matar o “dimon” de um adulto sem que ele morra também? Talvez essas respostas estejam claras no livro, mas no filme não. Interessante que há atores bem experientes que entraram na produção para dar voz a estes personagens animados. Por exemplo: as atrizes Kristin Scott Thomas e Kathy Bates dão a voz, respectivamente, para Stelmaria (a gata – ou seria leoparda? – de Lord Asriel) e Hester (a lebre do aviador Lee Scoresby). Além delas, Freddie Highmore dá a voz para Pantalaimon (o “dimon” de Lyra que vive mudando de forma), Ian McKellen para Iorek Byrnison (o urso polar gigante que acompanha Lyra) e Ian McShane para Ragnar Sturlusson (o rei dos ursos polares que ganhou a coroa após lutar contra Iorek).

Além dos atores já citados, destaco a participação de Eva Green como a rainha das bruxas Serafina Pekkala (a atriz, aliás, está maravilhosa no papel, belíssima); de Jim Carter como John Faa, o líder dos “gyptians”; de Sam Elliott como o aviador Lee Scoresby; de Clare Higgins como Ma Costa, a mãe de Billy e uma das lideranças dos “gyptians”; e de Christopher Lee como o enigmático Primeiro Conselheiro (aliás, a aparição dele foi a parte em que mais me lembrei dos conselheiros do filme Guerra nas Estrelas, hehehehehehehehe). Grande parte do elenco foi formada realmente por ingleses, com pouquíssimas exceções.

The Golden Compass é uma superprodução que custou US$ 180 milhões. Em sua estréia nos Estados Unidos o filme faturou pouco mais de US$ 25,7 milhões. Os únicos países em que o filme ainda não estreou são Egito e Japão (neste último The Golden Compass estréia só em março).

Para quem gosta de saber sobre os locais de filmagens, esta produção foi basicamente filmada em estúdios na Inglaterra, com cenas exteriores nas cidades de Hordaland e Svalbard (pertencentes a Noruega, no Pólo Norte); em Budapeste (Hungria); em Kanton Bern (Suíça), e em colégios, igrejas e universidades de Oxford, Surrey, Londres, Lincoln e Kent (Inglaterra).

O filme foi indicado para oito prêmios, sendo que para três deles The Golden Compass ainda tem chances: Dakota Blue Richards concorre como “melhor interpretação britânica” no Prêmio do Círculo de Críticos de Londres e também como Melhor Atriz Jovem no Prêmio da Associação de Críticos de Cinema dos Estados Unidos e do Canadá (o Broadcast Film Critics Association Awards). O filme também concorre neste último prêmio na categoria Melhor Filme para a Família – um pouco irônico, não? Afinal a Igreja Católica está contra ele. heheehehhehehehe. Uma bobagem. Mas a garota, a Dakota Blue Richards, merecia mesmo ganhar algum destes prêmios como revelação e como incentivo para continuar fazendo um bom trabalho. Tem futuro a menina.

E me desculpem os perfeccionistas, mas de todos os cartazes do filme – e há muitos na Internet – eu acabei escolhendo este, da publicidade francesa, para o blog. É que o outro, mais conhecido, em que está Lyra e Iorek, achei já bem batido. E tem outro de que gosto muito, em que aparece Serafina Pekkala e Lee Scoresby, mas achei que eu tinha que publicar alguma foto em que aparece Lyra, realmente a melhor personagem da história até agora. Então gostei mais desta versão francesa mesmo. Falando em cartazes, para os fãs deles, devo dizer que realmente os produtores capricharam no trabalho feito para diferentes países. Muito bom!

O filme é uma co-produção dos Estados Unidos e da Inglaterra.

PALPITE PARA O OSCAR: Acredito que o filme pode ser indicado em alguma categoria técnica, como efeitos especiais, música, cenografia, figurino e direção de fotografia. Poderia, tranquilamente, concorrer em todos estes ou em alguns deles. Mais indicações é quase impossível. Ainda que, talvez, Dakota Blue Richards merecesse uma indicação como coadjuvante – o problema é que não sei se ela não iria ser classificada como atriz principal, e daí sim a disputa seria quase impossível.

CONCLUSÃO: Um bom filme de fantasia e entretenimento, com vários tipos de personagens e situações paralelas que podem interessar tanto a crianças quanto à adultos. Para as crianças, outra fonte de interesse são os animaizinhos que acompanham os personagens principais (e que, com certeza, vai render bons lucros para as empresas que comercializarem bichinhos de pelúcia depois). Para os adultos, vale pelas interpretações dos atores e por algumas críticas aos “sistemas dominantes”, a vontade de alguns em censurar os demais e tê-los sob controle, e também pelo interesse em descobrir novos mundos e novos conhecimentos. Vale dizer que é a primeira parte de uma trilogia e que o principal fica para depois – ou melhor, que o filme termina nos deixando muito curiosos para o que virá depois.

Por Alessandra

Jornalista com doutorado pelo curso de Comunicación, Cambio Social y Desarrollo da Universidad Complutense de Madrid, sou uma apaixonada pelo cinema e "série maníaca". Em outras palavras, uma cinéfila inveterada e uma consumidora de séries voraz - quando o tempo me permite, é claro.

Também tenho Twitter, conta no Facebook, Polldaddy, YouTube, entre outros sites e recursos online. Tenho mais de 25 anos de experiência como jornalista. Trabalhei também com inbound marketing, professora universitária (cursos de graduação e pós-graduação) e, atualmente, atuo como empreendedora após criar a minha própria empresa na área da comunicação.

12 respostas em “The Golden Compass – A Bússula de Ouro”

Pelo que eu venho pesquisando
sobre o filme ” a bussula de ouro”
pude perceber que ele é fantastico;
o autor é um gênio.
E a igreja cátolica não pode proibir ninguém à assistir o filme. Pois todos nós temos o direito a liberdade; “afinal quem não deve
não teme”!

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Olá Alana!

Seja bem-vinda aqui neste blog. Chegaste a ver A Bússula de Ouro? O que tu achaste? Comenta aqui depois.

Como falo no comentário do filme, eu gostei muito dele. Quero ainda ler o livro. Mas, desde já, admiro a obra do autor. E, claro, discordo da Igreja Católica por querer proibir algo. Faz tempo já que esse tipo de censura é absurdo.

Olá Osmar!

Bom receber uma mensagem tua. Ainda não assisti a There Will Be Blood… mas logo vou conseguir. Assim espero! hehehehehehehe. Não encontrei essa versão que tu comentou, mas vou dar um jeito de ver o filme de outra maneira. E vc, já o assistiu? Comenta aqui depois.

Um grande abraço para os dois e voltem sempre! Obrigada pelos comentários.

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Olá Osmar!

Nossa, mil desculpas por demorar tanto em responder. É que a vida realmente anda agitada… agora, além de todo o resto, ainda estou buscando novo emprego. Então já viu…

Falando em ver, já deves ter visto que eu assisti a There Will Be Blood. Se tudo der certo, ou hoje ou amanhã eu finalmente escrevo o comentário a respeito dele. Antes tenho que escrever o de Juno… hehehehheheehehe.

E vc, o que achou do filme e dos indicados ao Oscar? Tens que mandar comentários, viu?

Um grande abraço e obrigada por sempre vir por aqui.

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olá

Eu detestava filmes desse tipo de genero, mas do ano passado pra cá aprendi a gostar (exceto Narnia e Harry Potter, que não tem jeito não vou com a cara desses filmes). Um filme bonito de se ver, bem fantasia, porém deixa a desejar nos efeitos especiais, nas lutas a imagem fica escura, e na maior batalha do filme que é no final acontece a noite,ou seja, não dá pra ver quase nada.
Gostei de ver Nicole Kidman (recomendo Invasores tambem ao lado de Daniel Craig) no papel de vilã, ela ficou bem, gosto muito dela também (mas até hoje não descobri pq tem tanta gente que não gosta dela??? tipo minha irmã).
As atuações são boas, e a linguagem do filme não deixa nada a desejar ou sem entender, um figurino perfeito. É um ótimo entretenimento para todas as idades. Mas espero que só caprichem mais nos efeitos em suas próximas sequências.

Recomendo também Os Seis Signos da Luz (FOX) que é baseado na serie de 5 volumes ‘The Dark is Rising’.

abraços e até mais

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Oi Elizeu!

Tás vendo? Nada como a gente quebrar os nossos próprios pré-conceitos, não é mesmo?

Sinceramente? Acho que todo gênero de filme, todo mesmo, tem os seus representantes bacanas. Sei lá, eu já tive épocas em que gostava essencialmente de filmes de terror… depois em que assistia mais a dramas… e atualmente eu realmente assisto de tudo. Na verdade, de uns seis anos para cá assumi esse saudável hábito de tentar assistir de tudo um pouco – de todos os gêneros. E a verdade é que a gente acaba encontrando filmes bem bacanas em várias partes.

Olha, sobre ter partes importantes um pouco escuras… não sei se isso chega a comprometer. Afinal, acabas “pegando” o que interessa da história. E sei lá, mas eu também sempre fico meio incomodada com os filmes que querem mostrar lutas no “breu” e, no fundo, parece que estás vendo algo em um estádio de futebol. 😉 Ok, exagerei um pouco, mas acho que nem sempre dá para ser coerente com a narrativa e conseguir mostrar bem as cenas…

Pois é, falaste de Invasores… eu já comentei o filme aqui. Bem, eu gosto da Nicole Kidman, admito. E sim, ela está bem nos dois filmes – ainda que, na boa, não faça nada de excepcional. Mas também não sei porque tem tanta gente que não gosta dela… sei lá, talvez porque ela ainda seja lembrada como a ex-Tom Cruise? heheheheehehehehe. Ou talvez porque alguns achem que ela faz sempre as mesmas caras e bocas, o que não é verdade. Para mim ela está estupenda em Os Outros e em As Horas, além de estar muito, muito bem em Dogville e Moulin Rouge, só para citar alguns. No geral, acho ela bem acima da média.

Ainda não assisti a Os Seis Signos da Luz, mas coloquei ele naquela minha “listinha”.

Um abraço e até logo

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Olá
É verdade em todas as partes sempre tem um filme bom, independente de seu genero.

É as pessoas devem lembrar dela como a Ex-de Cruise, mas confesso que eu nem lembrava mais disso huauhsuasa.
Mas ela atua bem sim, As Horas e Molin Rouge são ótimos sim, assim como os Outros, filme que é bem falado até hoje, por causa de sua virada espetacular.

hheeheh essa sua listinha deve estar pequena ainda né?? rsrsrsrs

Um abraço

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Povo, tenha dó.É apenas filme, livro e agora jogo.Não precisam ficar debatendo se igreja falou ou deixou de falar.Não acostumaram que tudo que atingir a igreja ela saira na frente para defender.Vamos comentar de como pular as fases do jogo, pesquisar alguma coisa que o autor tenha escrito no livro e ainda não sabemos.

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Olá Elizeu!

Pois sim, acho que só as mulheres lembra que ela foi ex-Tom Cruise. hehehehehe

Olha, você não tem nem idéia do tamanho da minha lista… não sei se um dia vou conseguir assistir a tudo, viu? hehehehheehehe. Mas enfim, a gente tem que tentar. 😉

Um abraço!

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Oi Suzanna!!

Então, tudo bem que The Golden Compass foi lançado primeiramente como livro, agora como filme e consequente jogo, mas discordo contigo de que as proibições da Igreja Católica Apostólica Romana não precisam ser debatidas. Eu debato sim, até porque sou contra tipos de proibições desta espécie. Sem contar que eu acho que as igrejas, em geral, deveriam ter muito menos poder do que elas têm – e algumas há séculos ou milênios. Era hora das pessoas serem menos “mandadas”…

Quando falei da proibição da Igreja foi mais neste sentido, de alertar pessoas que não tem as idéias tão claras quanto você, por exemplo, e que podem cair na cilada de deixar de conhecer uma obra artística – mesmo que ela seja um filme – porque a Igreja proibiu ou questionou.

Não li o livro ainda, por isso não me sinto no direito de comentá-lo. E o jogo idem – ainda que goste de joguinhos interessantes. 🙂 Mas se você já leu o livro e já detonou o jogo, podes comentar sobre eles por aqui… vais aportar mais sobre isto do que eu.

Aliás, seja muito bem-vinda por aqui. Espero que esta tenha sido apenas a primeira de muitas visitas e de comentários teus… Um grande abraço e obrigada.

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Olá jakeline!

Tudo certo?

Então, fui pesquisar a respeito para poder te responder. A verdade é que o estúdio que fez The Golden Compass, o New Line, tinha o plano de fazer outros dois filmes – um para cada filme que dá sequência para a história.

Mas o problema é que The Golden Compass não conseguiu arrecadar o dinheiro previsto pelo estúdio nos Estados Unidos. Por outro lado, em outros mercados do mundo, o filme foi bem – superando as expectativas em alguns países.

Depois de lançar este filme, a New Line contratou Hossein Amini para escrever o roteiro da continuação, que seria lançada, inicialmente, em 2010 ou 2011. Mas em 2008 o New Line decidiu não produzir os filmes por causa do cenário econômico arriscado – lembrando que naquele ano estourou a crise dos mercados. Em outubro daquele ano os dois filmes previstos para ser a sequência de The Golden Compass foram colocados oficialmente na “lista de espera” do estúdio.

Em 2011, contudo, o roteirista de The Golden Compass, Philip Pullman, comentou na conferência anual da British Humanist Association que não iriam mais ser feitos os filmes que dão prosseguimento para a história utilizando o elenco original. O que fica no ar é se um dia a proposta de fazer outros filmes será descongelada pelo New Line.

É isso. Espero ter ajudado com a tua dúvida.
Obrigada pela tua visita e teu comentário, e volte por aqui mais vezes.

Abraços e inté!

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