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P.S., I Love You – P.S. Eu Te Amo


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Eu juro que foi totalmente sem querer o lance de escrever esse comentário justo hoje, no Valentine´s Day (ou Dia dos Namorados em muitos países mundo afora, exceto pelo Brasil, que o celebra em 12 de junho). Até porque eu sempre me “perco” nesta data… Geralmente não lembro dela até que alguém me faça recordar. hahahahahahaha. Bem, tudo isso para dizer que devo alertar aos possíveis casais que querem assistir a esse filme porque ele parece romântico e tal. Ok, ele é um filme “água-com-açúcar” e que tenta ser um lindo, mas um lindo mesmo filme sobre o amor. Mas minha opinião a respeito é bem outra. Achei P.S., I Love You um filme chatíssimo, destes que tu tens que fazer um esforço para terminar de ver. Eu poderia fazer uma lista de pelo menos outras 30 histórias de amor no cinema melhor contadas que esta. De verdade, se puderes evitar esse filme, o evite. Para ser beeeeeeeeeem franca, ele só vale a pena para ver gente bonita. No caso das mulheres, para ver os gostosíssimos Gerard Butler (ainda que ele pareça um retardado no filme) e Jeffrey Dean Morgan. E, no caso dos homens, para ver Hilary Swank com roupas íntimas… Mas nada mais. Fora a curiosidade por partes anatômicas das pessoas, o filme não vale o seu tempo gasto. E já que para mim essa curiosidade é totalmente supérflua, o filme realmente não vale a pena.

A HISTÓRIA: O casal Holly (Hilary Swank) e Gerry Kennedy (Gerard Butler) chegam em casa brigando. Em mais essa discussão se percebe a carência de Holly por se sentir segura – ela tem no passado o histórico do abandono do pai – e a luta de Gerry de tornar o casamento deles possível. No caso específico da noite que dá início ao filme, eles brigam por algo que Gerry falou para a mãe de Holly, Patricia (Kathy Bates) e pela indecisão deles de que rumo dar para suas vidas. Pouco depois acompanhamos como Holly deve encarar a separação de Gerry com a ajuda das amigas Denise Hennessey (Lisa Kudrow) e Sharon McCarthy (Gina Gershon), do novo amigo Daniel Connelly (Harry Connick Jr.) e com, para surpresa de todos, uma ajuda do próprio Gerry.

VOLTANDO À CRÍTICA (SPOILER – aviso aos navegantes que parte do texto à seguir conta trechos importantes do filme, por isso recomendo que só continue a ler quem já assistiu a P.S., I Love You): A verdade sobre esse filme é a seguinte: se você consegue aguentar os primeiros 12 minutos dele, ou seja, aquela chata e irritante e infantil briga do casal da história antes dos créditos iniciais do filme, você é capaz de assistí-lo até o final. Não lembro a última vez que eu vi um começo de filme tão irritante. O pior é que depois o filme não melhora muito mas, pelo menos, não piora. hahahahahahahahaha. A cena do streap-tease de Gerry também é deprimente. Não sei, talvez tem gente que ache graça, mas eu achei ridícula (e antes que alguém me diga que a idéia era essa, quero comentar que existe diferença entre você fazer algo querendo ser ridículo e você realmente conseguir ser ridículo querendo fazer algo ridículo – a segunda opção é o caso do filme). Fora estes dois pontos e quase todas as aparições da personagem de Lisa Kudrow, o filme até que não te dá muitas ânsias de vômito. hahahahahahaha. Ok, eu sei que fui meio chata agora, mas tudo bem.

Mas vejamos com um pouco mais de atenção a sequencia inicial do filme. Holly caminha para casa visivelmente irritada, enquanto Gerry corre atrás em seu encalço. Quando passam da porta do prédio para dentro, ele começa a querer saber o que deixou ela tão irritada – usando a velha tática de dizer que sim, ela deve estar certa em estar assim porque ele “deve” ter feito algo errado. Os 12 primeiros minutos do filme são isso, uma briga de casal chata. Ela diz que não gostou do que ele falou para a mãe sobre ter filhos, porque ela não sabe para onde vai a relação deles, porque ele pode querer ir embora e tal… ele joga na cara dela que ela não sabe ter estabilidade, que não fica nos trabalhos dela e nem se sente confortável estando casada – algo, em teoria, para “toda a vida”. Ok, percebemos que ela é carente, que ela teve algum problema com o pai dela. Também percebemos que ele a conhece muito bem, a ponto de fazer o seu joguinho… Para resumir: chato. Não achei nem graça e nem comovente essa introdução. Achei um tédio, na verdade.

Bem, depois disto, os créditos do filme. E depois… (AVISO: realmente não continue a ler o texto se você ainda não viu o filme – depois não diz que eu não avisei)… Gerry morre. Ok, daí começa toda uma história de Holly não cair na realidade e nem querer saber da vida. Até que Gerry volta a fazer parte de sua história, agora através de cartas e demais surpresas. Hummmmm… acho que já vi isso em algum lugar. A idéia de que a pessoa que morreu deixa uma mensagem final para o ser amado não é nada original. Muitos filmes já trataram disso. Só que P.S., I Love You leva esta idéia ao extremo, transformando Holly praticamente em uma marionete das idéias de Gerry. Ok que para ela é difícil superar a perda do marido – ainda que eu fique em dúvida sobre o quanto ela realmente o amava, porque lá pelas tantas no filme parece mais que ele era quase “algo para ela se agarrar” na vida, mais do que um amor legítimo. Ok que para ela é difícil administrar o seu complexo de abandono e a sua carência afetiva. Mas o roteiro do diretor Richard LaGravenese e de Steven Rogers, baseado no livro de Cecelia Ahern, exagera na dose. Realmente meio difícil de acreditar que uma mulher adulta seja tão carente a ponto de se “deixar levar” mais pelas mensagens e surpresas do marido morto – ao qual ela não dava tantos ouvidos quando estava vivo – do que pelas pessoas vivas que a rodeiam, como suas amigas ou sua mãe.

Enfim, para mim o filme é um desfile de situações óbvias e pouco críveis. Assim como uma coletânea de idéias já utilizadas em outros filmes – com melhor resultado. E dentro das caricaturas e das obviedades, merece um capítulo a parte a personagem de Denise Hennessey, interpretada por Lisa Kudrow. No fundo eu tenho pena dessa atriz. Parece que ela eternamente terá que interpretar papéis de mulheres meio “descontroladas”, “exóticas” ou “descerebradas” – um legado que sua Phoebe Buffay, de Friends, parece ter-lhe deixado. Em P.S., I Love You ela vive uma mulher “feminista” ao extremo, ou melhor, uma caricatura especialmente exagerada de uma feminista moderna. Tanto que a cena em que ela testa os possíveis “ficantes” é de chorar. Muito mecânica, muito irreal. Talvez alguém ache graça. Eu só achei ridículo.

No fim das contas, o caminho de Holly vai se abrindo como um “conto-de-fadas”, com ela seguindo os conselhos de seu amor morto para que consiga achar o seu caminho. Assim até parece bonito, mas o resultado é medíocre. Para não dizer que nada vale a pena no filme, como comentei antes, ele pode ser visto como uma boa oportunidade de ver o físico e a interpretação (ainda que está último meio capenga) dos atores Gerard Butler e Jeffrey Dean Morgan. O primeiro me fascinou com o filme 300, e o segundo com uma participação em Grey´s Anatomy. O problema é que os dois, com um roteiro tão ruim nas mãos, acabam ficando medianos também. Coitados. Hilary Swank, tadinha, escolheu mal ter entrado nesse filme… e pensar que um dia ela já trabalhou com Clint Eastwood e fez Million Dollar Baby… nossa, parece ser outra realidade e/ou outra pessoa. No fundo o filme serve para algo: para demonstrar, mais uma vez, que bons atores também erram em se meter em alguns filmes…

NOTA: 4.

OBS DE PÉ DE PÁGINA: Estava em dúvida entre dar um 5 ou um 4 para o filme. Mas eu acho, realmente, que ele merece este 4 – e só não dou menos em respeito aos atores principais do elenco.

O diretor Richard LaGravenese dirigiu, também em 2007, o filme Freedom Writers. Ainda não o assisti – e depois de P.S., I Love You eu fico um pouco com o “pé atrás” em vê-lo, na verdade -, mas o curioso é que é outra produção encabeçada por Hilary Swank e com Patrick Dempsey no elenco. Antes destes dois filmes, ele tinha dirigido, em 2003, ao documentário A Decade Under the Influence, examinando a produção cinematográfica nos Estados Unidos nos anos 70. Sobre esse filme eu fiquei mais interessada. E antes deste, LaGravenese havia dirigido a Living Out Loud (ou Volta por Cima), sua estréia na direção em 1998.

No site IMDb o filme registra a nota 6,9, enquanto no Rotten Tomatoes ele abriga 68 críticas negativas e 18 positivas. Ainda fico surpresa que ele tenha conseguido 18 positivas. 🙂

Apenas nos Estados Unidos o filme faturou quase US$ 52,5 milhões. Realmente deve ter sido uma alegria para os produtores – levando em conta a qualidade do filme.

Gerard Butler poderá ser visto, este ano, estrelando Nim´s Island, uma aventura com Jodie Foster no elenco. Ele também estrela o novo filme de Guy Ritchie, RocknRolla. Acho que vale a pena dar a ele mais algumas chances… hehehehehehehe. O interessante Jeffrey Dean Morgan poderá ser visto, em breve, no filme The Accidental Husband – que tem toda a pinta para ser outra porcaria. No filme ele faz um “triângulo amoroso” com Uma Thurman e Colin Firth. Por outro lado, ele está no elenco de Watchmen, a adaptação para o cinema dos quadrinhos arrepiantes e maravilhosos de Alan Moore e Dave Gibbons. No filme ele viverá Edward Blake/O Comediante. Esse filme promete!

CONCLUSÃO: Um filme que pretende ser uma bela história de amor com vários toques irônicos e que, no fundo, se demonstra uma grande chatice. Totalmente dispensável. Só vale a pena para quem tem interesse de ver a Gerard Butler, Jeffrey Dean Morgan e Hilary Swank em cenas de pouca ou nenhuma roupa. hehehehehehehehe

Por Alessandra

Jornalista com doutorado pelo curso de Comunicación, Cambio Social y Desarrollo da Universidad Complutense de Madrid, sou uma apaixonada pelo cinema e "série maníaca". Em outras palavras, uma cinéfila inveterada e uma consumidora de séries voraz - quando o tempo me permite, é claro.

Também tenho Twitter, conta no Facebook, Polldaddy, YouTube, entre outros sites e recursos online. Tenho mais de 25 anos de experiência como jornalista. Trabalhei também com inbound marketing, professora universitária (cursos de graduação e pós-graduação) e, atualmente, atuo como empreendedora após criar a minha própria empresa na área da comunicação.

26 respostas em “P.S., I Love You – P.S. Eu Te Amo”

Felizmente não partilho dessa opinião, mas respeito! Penso sinceramente q o filme so deve ser visto por apaixonados e por quem acredita q as pequenas coisas da vida podem ter muito mais significado do q grandes acontecimentos. É um fime que nos faz sonhar, mas apenas a quem sonha com coisas pequenas aos olhos dos outros, mas grandes para quem é um eterno apaixonado pela vida e pelos seus encantos! Amei o filme…
Lia

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Oi Lia!

Primeiro de tudo, obrigadíssimo por teu comentário e por tua visita.

Realmente, o importante é a gente respeitar as opiniões dos demais, ainda que sejam exatamente opostas a nossa.

Não acho que o filme se tornará bacana ou excelente simplesmente porque a pessoa que o ver esteja apaixonada ou porque acredita “que as pequenas coisas da vida podem ter muito mais significado do q grandes acontecimentos”. Até porque eu sou uma pessoa assim e isso não fez a menor diferença quando vi este filme cheio de clichês e de diálogos horríveis.

Eu acredito com toda a minha força e coração que “são as pequenas coisas que valem mais”, como diria o Renato Russo em certa música. Tanto que as pessoas que me conhecem pessoalmente e que são minhas amigas sabem que eu não sou nada ligada a parte material da vida, mas que me interessa muito mais dias ensolarados, andar na areia da praia, tomar banho de mar, conversar com um bom amigo sem olhar para o relógio ou ter compromissos, e muitos outros etcéteras. Gosto de cheiro de hortelã, de árvores que do nada começam a florir, de vento na cara quando está calor, entre muitas outras coisas simples… sem contar as demonstrações simples de amor e de afeto que as pessoas são capazes. Mas, sinceramente? Não acho que P.S., I Love You fale muito disso. Não acho que o filme emocione, nem surpreenda com “pequenas coisas”, nem surpreenda com nada, na verdade. Nem pequenas e nem grandes surpresas. Na verdade ele é muito óbvio, previsível, não me fez sonhar em momento algum. Já assistiu a Into the Wild? ESSE filme sim me fez sonhar. Esse filme sim trata de pequenas coisas, de amor pela vida, de paixão. P.S., I Love You parece uma piada de mal gosto comparado com Into the Wild ou outros filmes de qualidade.

Mas enfim… não vou e nem quero te convencer. Que bom que tu amou o filme. Só realmente acho que tem outros muito melhores do mesmo gênero. Mas enfim…

O importante é teres publicado aqui tua opinião. Acho bacana teres discordado de mim e ter colocado aqui isso. Obrigada. E volte sempre! Inclusive para deixar mais comentários. Um abraço.

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bom
minha opinião se resume a:
o filme é lindo
a história é consegue ser dramática e bonita ao mesmo tempo
os atores são SEM DÚVIDA MARAVILHOSOS!

E opiniões diferentes a essa (minha, da Lia ou da Moema)
NÃO CONTAM !!

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Oi Moema e Larissa!

Que bom que vocês gostaram do filme!

Moema, me alegro, de verdade, que P.S., I Love You tenha te emocionado. Provocar emoção nas pessoas é um dos objetivos do cinema.

Larissa, igualmente fico feliz que tenhas gostado tanto do filme, mas só discordo de você que as demais opiniões diferentes da sua não contam. Afinal, toda opinião conta. A sua, a minha, a de todos que escreveram por aqui e a de todos os demais que viram o filme e gostaram ou não dele. Seria um pouco de arrogância demais alguém achar que só a sua própria opinião conta no mundo, verdade? Ou só a sua e a dos que concordam com essa pessoa. Afinal, nada mais bonito que a diversidade e o respeito a ela.

Um grande abraço a você, Moema, e a você, Larissa, e obrigada as duas por terem visitado este blog e por terem publicado as suas opiniões. Espero vê-las por aqui mais vezes.

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O pior filme que assisti em muitos anos.Realmente é de embrulhar o estomago, da pena de ver uma atriz com a categoria da Hilary entrar numa furada destas, se querem ver algo inteligente e que emociona assistam os doi de Richard Linklater”Before Sunset e Before Sunrise” esses sim romances que te levam a algo grande, mais tem gosto pra tudo.Com todo respeito aos demais, uma grande porcaria..

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Infelizmente, o romance está um pouco fora de moda com esse mundo tão materialista e desordenado. As pessoas acham brega, dramatico, melancolico…assistam terror, entre outros.
Analisar o filme com olhos tecnicos é muito diferente, a direção de fotografia é excelente, figurino, roteiro, direção de arte…gostei muito do filme e recomendo…não só para o crescimento do cinema, mais também pelo sonhar…admirar…gostar…
Esse genero de filme nos faz sonhar…além dos limites…sonhar pelo verdadeiro amor. E acho importantissimo para carreira dos dois um romance… grandes artistas não devem ser estereotipados. O publico deve saber apreciar.

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O filme é excelente. As pessoas criticam os atores de forma desordenada…
Achei que houve muita quimica entre o casal, que me tocaram e o fim foi perfeito.
Compartilho da ideia de que esses filmes nos trazem a tona a ideia dos poucos momentos que temos para dedicarmos ao amor que há em nós. Sabermos aproveitar cada segundo, um segundo que nao dizemos que amamos alguem, que nos faz falta. Sem contar a parte técnica como fotografia, roteiro e dialogo.
Mas, infelizmente tem gente que nao gosta..

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Oi Vander!!!

hahahahahhahahahahaha

Divertido o teu comentário… eu não gosto de ser tão “direta” nos meus textos até em respeito aos que tem gosto diferente, mas concordo contigo de que é um filme sofrível para dedéu. hehehehehehehe. Ainda que, claro, exista gosto para tudo – ou, ouso dizer, falta de referência de filmes melhores.

Também concordo contigo que os dois filmes do diretor Richard Linklater são muito mais interessantes… eles igualmente falam de romance, de amor, de “pequenas coisas”, de detalhes que são geralmente ignorados pelas pessoas, de surpresas idem e tal sem ser, contudo, piegas ou recorrer a uma fórmula fácil como este P.S., I Love You… mas enfim… cada um com o seu “arsenal” de conhecimentos fílmicos, né’ Além destes, como já falei no texto, eu poderia dar uma lista considerável de filmes melhores do gênero…

Obrigada por tua visita e pelo teu comentário. Espero que voltes muitas vezes ainda! Um abraço!!

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Oi Bruna!!

Primeiro de tudo, obrigada por tua visita e por teu comentário.

Tua opinião é muito diferente da minha, o que acho ótimo. Realmente quando falo que não gostei do filme e que achei ele muito óbvio e simplista – e não pelo lado bom do termo, que seria a busca por tornas as coisas complicadas simples, algo que sempre defendi – é porque, realmente, acho que existem dezenas de outros filmes de romance melhores que ele.

Não sou para nada contra o romance, pelo contrário. Acho que o amor realmente é o sentimento mais importante que o ser humano pode experimentar – e em suas diferentes expressões… o amor materno, fraterno, entre amigos, entre casais, etc.

Só realmente não vejo as qualidades técnicas que você viu nesse filme. Fotografia? Normal, básica. Figurino, idem (existem dezenas de filmes com trabalhos de pesquisa e adaptação muito melhores), especialmente porque achei as roupas utilizadas muito, muito normaizinhas. Direção de arte, idem – normalíssima. O roteiro… bem, esse acho que já critiquei suficiente no texto do filme. hehehehehe

Mas tudo bem. Cada um com seu repertório de filmes e suas opiniões. O importante, sempre digo, é todos respeitarem a todos.

Um abraço e espero que voltes por aqui mais vezes.

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Oi André!

Primeiramente, obrigada por tua visita e por teu comentário.

Olha, falei e volto a repetir: nada como respeitar as opiniões alheia. Não acho que “infelizmente” tem gente que não gosta, como você citou, assim como não acho que “infelizmente” tem gente que gosta… cada um tem sua experiência com o cinema e com a vida. Sendo assim, cada um saca seu repertório de vivências pessoais e de conhecimento de cinema para falar o que pensa. Respeito todas as pessoas e acho que é bacana os outros também respeitarem os demais.

Agora, já comentei antes também que não vi em momento algum essa sintonia entre os protagonistas que você fala. Um sorrir para o outro de maneira franca não quer dizer sintonia, quer dizer trabalho de interpretação básico. Não gostei do roteiro e muito menos de muitos diálogos que achei fracos e sem sentido… mas enfim, se você pensa diferente, ótimo! Só realmente recomendo a todos que gostaram do filme a assistirem outras histórias de romance e que falam também de “valorizar as pequenas coisas” e que, para mim, são muito melhores e bem feitos.

Um abraço e volte sempre!

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Ola. Na minha opinião, o filme pode nao ser exímio em qualidade de roteiro, nem ter uma trama muito envolvente no que diz respeito a suspense, imprevisibilidade, contudo gostei mesmo muito de ver o filme e de maneira alguma penso que seja assim tao fraco como é da opinião de alguns aqui. Uma vez sonhei que o meu namorado tinha morrido e posso assegurar que foi o pior pesadelo que algum dia já tive. neste filme revi-me muito, tanto no que diz respeito ao sonho que tive, como no medo crescente que fui sentindo de perder o meu amor. creio que para quem viveu ou esta a viver esta mesma situaçao na vida real, o filme pode ser de grande utilidade na medida em que pode por um lado mexer muito com a pessoa, emociona-la, mas, por outro, mostra-lhe a necessidade de seguir em frente. Desculpe o que vou dizer, mas penso que a sua análise do filme foi muito fria e pouco humana. Considerar aqueles diálogos ridículos é o mesmo que considerar diálogos banais entre casais uma coisa ridícula, mas esquece-se de como coisas simples da vida fazem todo o sentido ainda para mais quando a pessoa que nós amamos já nao esta do nosso lado. Na análise de um filme não podemos ter em conta apenas questões técnicas mas tambem temos de nos concentrar na mensagem que ele pretende passar e na utilidade que ele pode vir a ter, senao em nós, por esse mundo a fora.

Beijos

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Oi Mel!

Primeiramente, obrigada por tua opinião!

Realmente, concordo contigo que não se pode analisar nunca um filme apenas pelos recursos técnicos. Cinema são muitos elementos, inclusive os técnicos, mas eles não são, nem de longe, os únicos ou os mais importantes.

Quando digo que achei os diálogos entre os protagonistas xarope, banais, dispensáveis, não quis dizer com isso que entre casais existe ou deve exister sempre conversa filosóficas ou de “conteúdo”. Claro que existem muitas frases bobas aqui e ali, mas são frases assim que nos aproximam, que nos lembram – e fazem os outros ver – como somos humanos, bobos algumas vezes… tudo isso é normal. Concordo que as coisas simples são as mais importantes – lembrando uma música que diz “são as pequenas coisas que valem mais”. Bem verdade tudo isso, mas em uma obra de ficção, em um filme, eu esperava não ouvir uma discussão tão boba como a inicial, em que os dois estão medindo a suas respectivas inseguranças… ai, acho que podiam ter passado isso, não? Sei lá, não me comoveu, não me fez rir… apenas me fez perder um pouco a paciência.

Para dar um exemplo de filme bom a respeito de perda: Things We Lost in the Fire (Coisas que Perdemos pelo Caminho). Esse filme também fala sobre a perda de um grande amor e sobre a vida continuar… mas passa de toda a “água-com-açúcar” e de piadinhas dispensáveis como as da personagem de Denise Hennessey. E isso só para citar um filme recente, porque existem VÁRIOS outros que falam do valor das pequenas coisas, dos gestos “banais” entre casais e que são, na verdade, tão importantes… mas sem cair em recursos fáceis como neste P.S. I Love You.

Assista e depois comente. Mas, ainda assim, quero deixar claro que o importante é que os filmes façam o seu papel, de comover, fazer pensar, nos aproximar como pessoas… e se esse filme fez isso por você, ótimo! Só acho que eu não tenho que dizer que fez isso comigo quando ele não o fez… mas outros já o fizeram.

Ah, e entendo e respeito a questão de ter muito medo de perder quem a gente ama, mas acho que nunca se deve perder o sentido de que nós existíamos antes de conhecer o nosso amor e que talvez vamos existir um tempo – muito ou pouco, só o futuro dirá – sem ele… ou seja: precisamos nos valorizar enquanto seres independentes e que, no fundo, escolhem estar com outra pessoa que amamos e nos ama… mas acho que relações saudáveis são sempre complementares e não dependentes… Veja bem, estou falando genericamente e não sobre a sua relação, mas é que teu comentário sobre o “pavor” de perder me fez lembrar disso. Afinal, sempre é possível que percamos quem a gente mais ama… afinal, nascemos com a certeza da morte.

Beijos e obrigada, mais uma vez, por teu comentário. Espero que voltes aqui mais vezes.

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Poxa, não queria comentar um post tão longe, mas dessa nota eu realmente discordo! Eu daria um 7 ou 8. Tudo bem, a cena do striptease foi ridícula, a briga do início foi um pouco irritante e a morte dele foi introduzida na trama de forma súbita. Mas acho que essa parte da briga era mais pra mostrar como a realidade de um casal é diferente daquela coisa ‘e viveram felizes para sempre” das comédias românticas. A gente briga, a gente enche o saco por coisas idiotas e faz as pazes por coisas mais idiotas ainda. Pensar em mudar de casa, ter filhos, trocar de emprego, gastar com sapatos, tudo tem que ser discutido na vida a dois e isso pode levar a esse tipo de atrito bobo ehehehe. E as fraquezas emocionais das pessoas afloram nesses momentos…
A seqüência das cartas só mostrava o quão bem ele conhecia ela, sabia sobre seus medos e sabia quais seria as suas reações apóas a morte. Tá, TAMANHA previsibilidade não existe na vida real, mas eu achei bonito ehhehee
Também gostei da forma como os flashbacks se inseriram, mostrando um pouco da história do casal.
E o final que abriu as portas da vida dela pra novas possibilidades, tb me agradou, apesar de ser uma opção pelo menos arriscado.
Chorei quase o filme inteiro, mas é um filme que me fez bem ehehehehhe

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Oi Isa!

hahahahahahhahahahhahahahaha
Até você discordou de mim… realmente, parece que eu fui uma das únicas a achar o filme pobre, pobre e pobre. 🙂

Concordo contigo que o filme tenta se acercar da realidade imprevista e imperfeita de um casal, mas achei muito forçada toda aquela “manipulada” dele, morto, na vida da sua até então mulher. Ok, ele conhecia ela muito bem. Mas ela, por mais que gostaste dele tanto, ser tão “manipulável”? Não sei, é uma realidade tão distante da minha que eu acho que realmente não consigo compreender. Acho até meio mórbido uma pessoa adulta se relacionar com um cara que o ex morto quis que ela se relacionasse. Não sei…

Agora algo é fato: eu não gostei do filme, não chorei e, realmente, digo e repito que eu me emocionei muito mais com outras histórias românticas no lugar desta. Mas enfim… como sempre digo, opiniões são opiniões e cada um tem a sua – assim como gostos.

Beijossssssssss e obrigada por comentar.

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Para a primeira comentarista, nao sei o nome, o filme foi somente alvo decriticas destrutivas… mas como ela mesmo comentou … ” Até porque eu sempre me “perco” nesta data… Geralmente não lembro dela até que alguém me faça recordar. hahahahahahaha” … com isto pode-se entender tudo…. hahaha

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Olá Ana yah!

Bem, vejo que não tens muita “intimidade” com blogs, internet e/ou interpretação de textos. Então vou te ajudar a entender a piada que você não entendeu – além de outros detalhes deste blog.

Primeiro, que a “comentarista” a que te referes não é uma comentarista, mas a autora deste blog. Eu, Alessandra, que apareço identificada (que surpresa!!) em dois momentos neste blog – o primeiro, na assinatura de todos os textos, como “aleogeda”, minha assinatura identificada ao lado das “categorias” (ou palavras-chave que classificam os textos de um blog) abaixo do título do post. Também podes saber quem é a autora do blog acessando (adivinha?) a seção “Sobre a autora” no início do site.

Bem, agora que te falei coisas básicas, vamos ao mais “difícil”: explicar a piada com a qual comecei a crítica deste filme. Vou enumerar a explicação para você não se perder:
1) Se você notar a data em que a crítica foi publicada, perceberás que foi no dia 15 de fevereiro de 2008. Logo, quando faço referência ao “Valentine’s Day”, estou me referindo a esta data de fevereiro, quando países como Espanha, Estados Unidos, entre outros, celebram o Dia dos Namorados;
2) Não sei você, mas eu nasci no Brasil e, como pessoa influenciada pela cultura na qual fui criada, tenho o hábito de celebrar (quando estou acompanhada, obviamente) o Dia dos Namorados no dia 12 de junho, como todos os brasileiros;
3) Logo, juntando 1 + 1 = 2, minha piada quer dizer que eu, morando na Espanha na época em que escrevi a crítica, precisava fazer um esforço para lembrar que o Dia dos Namorados era comemorado em fevereiro, e não em junho, como eu estava acostumada, naquele país. Para quem não tem o hábito de celebrar a data em fevereiro, é preciso que alguém lhe recorde… como era o meu caso.

Entendido? Ou ainda está difícil para você??

Sei que a interpretação de textos é algo complexo, que a gente aprende na escola, mas nunca é tarde para praticar. Recomendo sempre a leitura de livros, revistas – interessantes e um pouco mais “complexas” do que a Contigo!, Caras e etcétera – e, claro, bons filmes.

Sorte para você.

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Oi Jordana!!!

Antes de mais nada, obrigada por tua visita e pelo teu comentário! Sinta-se muito bem-vinda por aqui.

Olha, eu acho MUITO bom que cada um tenha a sua opinião. Amém a isso!

E obrigada, de verdade, por respeitar a minha. Eu também respeito a sua, e fico feliz que tenhas gostado do filme. Quem dera que todo mundo respeitasse a opinião do outro, como você bem demonstrou por aqui!

Um grande abraço e volte mais vezes!

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simplismente amei este filme tenho 18 aninhos e foi a 1° vez que eu fui ao cineme na época estva passando por uma faze parecida com a historia do filme e uqndo vi o trailler dele na tv fiquei loca pra ve-lo foi o 1° que me chamou atenção tive de ve-lo e assim foi minha 1° vez que fiu o cinema chorei todo tempo me identificava com cada parte o filme é lindo cm certeza 1 dos mais lindos que ja vi… a trilha sonora é maravilhosa o senario então é lindo, tudo lindo

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Olá melissa!!

Antes de mais nada, seja muito bem-vinda por aqui!

Então, cá entre nós, você comprova a minha teoria sobre as pessoas que gostaram deste filme: quanto menos histórias românticas elas assistiram, maior a probabilidade que elas gostem muito de P.S., I Love You. Parece uma teoria idiota, mas na verdade ela tem demonstrado ser bem realista.

Não vejo problema algum em uma pessoa admitir, como você, que assistiu a poucos filmes do gênero. Bem, na verdade, tu comentas que esta foi tua primeira ida no cinema. Que legal! Fico de verdade feliz que tenhas ido a um cinema e que tenhas gostado e se emocionado com o filme que assististe. Calhou de ser P.S. I Love You? Pois sim… poderia ter sido outro, algum que considero melhor que este, mas paciência. O IMPORTANTE mesmo é que gostaste da experiência de ir ao cinema e, imagino, vais querer repetir a dose com outros filmes. É assim mesmo que começa esse vício de ver filmes… 😉

Também confirmas outra teoria que eu tenho: que quanto mais as pessoas se sentem “identificadas” com um filme, um livro ou uma outra obra qualquer, maior a chance delas gostarem do que viram. Em outras palavras, quando te sentes identificada com algo, normalmente vais defender aquilo com unhas e dentes mesmo. Normal. Eu te entendo.

Ainda assim, continuo achando o mesmo de antes sobre P.S. I Love You. Até porque não preciso concordar contigo para conseguir entendê-la. 😉

Um grande abraço, melissa! E obrigada por tua visita e pelo teu comentário. Te desejo muitas idas ainda ao cinema e ótimos filmes para serem assistidos. Inté!

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voce nao sabe o que é um verdadeiro filme! Filme bom para voce é o que, Guerra nas estrelas? PS eu te amo se é O é um dos melhores fimes da historia, somente pessoas que sabem o qeu é amar alguem que vao compreender o filme! respeito a opiniao de todos, mas deviao revelo quantas vezes for preciso, ESSE FILME É MARAVILHOSO do começo ao fim!!! Existe muitas historias de amor lindissimas e ate mais bonita do que essa, mas Ps eu te amo é algo criativo(cartas) e ao mesmo tempo totalmente romantico mesmo ao longo da historia Holly nao ficar com Gerry o amor nao se basei nisso. Eu sou escritora e trabalho em um jornal, já todos os livros que voces imaginarem e PS eu te é um dos mais comoventes! O livro é otimo mas só mesmo o filme para voce sentir(pela expressao)a dor que Holly sente! E u já perdi o meu primeiro amor com uma tragia doença e sei MUITO bem como é! É uma dor tao grande que nao é fisica mas como é tao forte a dor ela passa a se tornar fisica, com o tempo agente ”supera”, mas NUNCA deixaremos de amar e sentir a dor que fica!

ASSISTA O MFILME DENOVO, TENTEM ENTENDER A DOR QUE UMA PESSOA TEM AO PERDER ALGUEM QUE AMA! nao pensem que o amor sempre acaba em finais felizes pois muita das vezes é totalmente ao contrario!

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Oi isabella!

hahahahahaha
Adoro pessoas que chegam aqui no blog “enfurecidas” porque eu não escrevi elogiando o filme que elas adoraram.
Mas a vida é isso mesmo, minha cara… uma experiência cheia de pessoas que pensam por conta própria e, consequentemente, de forma diferente.

Gosto muito dos três primeiros filmes da série Guerra nas Estrelas mas, se você acompanhasse este blog, saberia que o meu gosto é bastante variável. E, certamente, eu teria várias dezenas de filmes que eu gosto mais para citar na frente de Guerra nas Estrelas.

Que bom que você gostou tanto de P.S., I Love You. Mas eu me reservo o direito de não ter gostado. Por todas as razões que eu expliquei antes e que não vou repetir por aqui.

De qualquer forma, nunca é demais sugerir para você que comeces a alimentar o bom hábito de respeitar as opiniões alheias… especialmente aquelas que são diferentes da sua. Isso mostra maturidade, percepção de realidade.

Dispenso assistir ao filme novamente. Até porque dezenas de outros melhores me esperam para serem assistidos. Nenhuma marcação com esta produção, viu? É que dificilmente volto a assistir um filme mais de uma vez – acho, normalmente, uma perda de tempo – que poderia estar sendo gasto para ver algo que ainda não vi. Além do mais, eu morreria de tédio assistindo a P.S. novamente. 🙂

Mas eu te entendo… até pela tua história de perda, te sentiste representada na história – livro e filme. E isso, como falei em outros textos, faz toda a diferença. O reconhecimento da própria realidade em uma obra de ficção faz as pessoas agirem de maneira apaixonada, como você fez no teu comentário. Compreensível. Ah, e sem dúvida eu não acho que o amor sempre acaba com histórias felizes. Existem milhares de histórias reais, inclusive de morte de mulheres por seus ex-maridos, para comprovar isto. Cotidianamente, por desgraça.

De qualquer forma, obrigada por tua visita e comentário. Volte mais vezes. Abraços.

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Ale,
até que enfim encontrei alguém que tenha a mesma opinião que eu sobre o chatíssimo filme P.S. Eu te amo. Sou ultrarromântica, sensível e choro até com propagandas, mas este filme me tirou do sério. Não me convenceu, não me envolveu, não me emocionou o que, JURO, é muito difícil.
Concordo com tudo o que você disse: briga chata, mulher chata, mãe chata, amigas chatas, marido que deixa cartas chatas… Eu achava que o filme fosse deslanchar a partir das cartas, mas elas não transmitiam emoção, parecia mensagem de mãe, do tipo, cuide-se, ou de amigos: viva a vida! Não tinham conteúdos de amor!
Fiquei chateada com esse filme, pois achei que ele não me tocou em nada. Assisiti com o meu marido e nós não sentimos NADA com esse filme, sabe por quê? Porque ele não tinha nada de real, a personagem não demonstrou dor e sofrimento à altura da perda da pessoa amada.
Enfim, quando o filme acabou, pensei: se eu fosse adolescente e ainda não conhecesse nada da vida, teria chorado horrores, mas como sou madura e sei o que é o amor, somente lamentei ter perdido o meu tempo, quando podia ter aproveitado pra namorar e declarar ao meu marido o quão grande e significativo é o amor que eu sinto por ele.
Beijos!

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Oi Adriana!

hehehehe. Perfeito o teu comentário.

Exatamente. Me senti como você. Assistindo a algo totalmente sem emoção, artificial, cheio de frases feitas e lugares-comum. Sem criatividade, sem um pedacinho que fosse de “vida real” ou de fantasia que nos fizesse suspirar.

Nada. Filme vazio. Foi isso o que vocês viram, e eu também.
Respeito quem conseguiu ver algo diferente. Mas não tenho que fazer de conta que concordo, que eu me emocionei, quando isso não aconteceu.

Como você, também choro com alguns comerciais. Choro quando vejo algumas vitórias no esporte e, admito, inclusive algumas vezes cantando/ouvindo o Hino Nacional. Já chorei com muitos filmes românticos, ou dramas, mas o P.S., I Love You não fez nada parecido. Não convenceu.

Fico feliz que tenhas encontrado aqui um espaço para dares a tua opinião. Essa, aliás, é uma das principais propostas deste espaço. Dar a oportunidade das pessoas falarem o que sentiram com os filmes e, assim, trocarmos ideias.

Obrigada pela tua visita e pelo teu comentário. Espero que voltes por aqui mais vezes.

Abraços e inté!

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