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Rachel Getting Married – O Casamento de Rachel


 

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Eu admiro o Sr. Jonathan Demme. Ele é um destes sujeitos que faz filmes em Hollywood no que se popularizou como sendo o “cinema autoral”. Demme foi o responsável por dois filmes espetaculares: The Silence of the Lambs e Philadelphia. Mas depois deles, parece que o diretor não voltou a fazer nada tão próximo da perfeição. E por mais que Rachel Getting Married seja um filme interessante, ele se mostra, mais uma vez, “menor” dentro da filmografia do diretor. Demme utiliza uma câmera um tanto vertiginosa e uma narrativa que busca o realismo em uma história claramente fictícia. Digo isso porque parece evidente que aquele enredo não aconteceria daquela forma, ainda que seja bem construído e interessante. Mas, na essência, ele é artificial. Alguma engrenagem não se encaixa no processo. O bom mesmo desta história são as interpretações de Anne Hathaway – merecidamente indicada ao Oscar por seu papel – e de Rosemarie DeWitt.

A HISTÓRIA: Kym (Anne Hathaway) espera o pai, Paul (Bill Irwin), do lado de fora da clínica de desintoxicação. Mais uma vez a cena se repete, já que não é a primeira vez que a garota passa pelo mesmo ciclo de descontrole-tratamento-volta para casa. Só que desta vez algo especial está acontecendo na casa da família: Rachel (Rosemarie DeWitt), a irmã mais velha de Kym, vai se casar. A participação de Kym neste momento parece crucial ao mesmo tempo que se mostra bastante conflitiva, despertando sentimentos antigos de rejeição e de conflito entre os familiares, incluindo a mãe das garotas, Abby (Debra Winger). 

VOLTANDO À CRÍTICA (SPOILER – aviso aos navegantes que boa parte do texto à seguir conta momentos importantes do filme, por isso recomendo que só continue a ler quem já assistiu a Rachel Getting Married): Eu queria assistir a este filme há bastante tempo já, mas até ontem eu não tinha conseguido vê-lo. Talvez (e só talvez) a expectativa por assistí-lo tenha contribuído um pouco para que eu o achasse abaixo da média. Ou pode ser que ele realmente seja. 

Gostei da abertura do filme, com aquela forma despretensiosa – e um tanto irônica – do diretor começar sua obra. Mas depois esta “ânsia” de contar a história como se a câmera fosse uma “intrusa imperceptível” nas entranhas daquela família estadunidense me incomodou um pouco. Afinal, vamos ser francos, ninguém acredita que aquilo seria mesmo uma “invasão de privacidade”. Até porque a família retratada parecia não ter muitos pudores em exibir a sua dor – exceto pela mãe, interpretada por uma Debra Winger muito diferente daquela que eu tinha lembranças.

Além do mais, não me pareceu exatamente realista o retrato desta família – muitas vezes me pareceu que eles estavam, todos, encenando uma peça de teatro. E isso, para uma história como esta, é um tiro no pé, uma armadilha. Ou, em outras palavras, é uma forma de desacreditar a história que estamos assistindo. Os culpados disto? Um pouco a roteirista, Jenny Lumet, que escreveu alguns diálogos um bocado difíceis de se encaixar no enredo; um pouco o diretor, que insistiu naquela câmera-na-mão em busca da “verdade” e da essência das interpretações que não chegaram a atingir o nível técnico esperado; e mais um pouco dos atores – especialmente de Tunde Adebimpe, que interpreta Sidney, o noivo de Rachel, e do próprio Bill Irwin, que interpreta o pai das garotas – ele é amável, amoroso e preocupado, mas algumas vezes parece uma peteca parada no solo depois de ter sido jogado de um lado para o outro pelas filhas. Para ser franca, por mais que eu tenha gostado de Rosemarie DeWitt, há momentos em que eu acho a sua interpretação um pouco “over”, exagerada. 

Agora, vamos fazer justiça com Anne Hathaway: ela realmente está perfeita no papel de Kym. Do elenco, ela foi a única que entendeu o “espírito” do trabalho do diretor e assumiu com naturalidade o seu complexo papel. Como li em uma revista há pouco tempo, a atriz parece ter atingido a maturidade interpretativa. Realmente. Aqui ela mostra que pode assumir o papel complexo que quiser e se sobressair. Alguns dos momentos mais importantes do filme se sustentam por causa dela, como em sua “confissão” na reunião dos adictos e no confronto com a mãe em busca de respostas.

A história de Kym é pesada e difícil de ser resolvida – porque passa por uma rejeição que ela mesma ainda não começou a trabalhar. Mas com a ajuda da irmã, que acaba sendo cruel em muitos momentos, ela começa a enxergar que o caminho para sua felicidade é possível, mas que será muito doloroso e difícil. No fim das contas, ainda que se trata de um filme “pesado”, Rachel Getting Married é uma obra esperançosa e que aposta em uma solução para os problemas – sem aforismos ou embelezamentos irreais.

Gostei também do que o filme mostra como “pano-de-fundo” (ainda que seja um tema totalmente presente, do início ao fim): parte do drama de adictos e seus familiares. Realmente não é fácil para nenhuma parte mas, sem dúvida, é muito mais difícil para as pessoas que vivem e que são a “causa” do problema. Ou seja, é muito mais difícil para aquele que tem que se manter equilibrado e, de quebra, evitar o agente que lhe vai desestabilizar fatalmente (e que seu corpo inicialmente exige e depois pede continuamente). Em relações como estas normalmente circulam “ad infinitum” sentimentos de culpa, de carência afetiva, de dedicação exagerada e/ou de desprezo sentimental.

Uma qualidade do roteiro – sim, porque ele não tem apenas defeitos – é mostrar os problemas sem muita maquiagem. Existem quedas no meio do processo, as pessoas passam por mil desafios e provas, e os que resistem, são realmente heróicos. Para ninguém essa situação é fácil, e talvez todos tenham parte da culpa (se é que ela existe) do problema – e da resolução complicada dele. Mas uma reflexão interessante do filme é que algumas vezes a pessoa que parece cruel e egoísta, como é o caso de Rachel, seja justamente a peça que faltava para incentivar uma solução verdadeira para o problema. A preocupação amorosa e muitas vezes superprotetora do pai, Bill, e a indiferença e aparente incapacidade de amar verdadeiramente as filhas da mãe, Abby, certamente não ajudam Kym a sair de seu círculo de autoflagelação. Algumas vezes é preciso realmente fazer o que é preciso, ainda que seja dolorido para todos.

NOTA: 8,7.

OBS DE PÉ DE PÁGINA: Além dos atores já citados, vale comentar o trabalho de Mather Zickel como Kieran, um dos padrinhos dos noivos que também é adicto e que acaba se envolvendo com Kym (o rapaz realmente tem carisma e merece ser acompanhado); o de Anna Deavere Smith como Carol, a segunda esposa de Paul, que procura se manter um tanto imparcial nos problemas da família (mas ainda assim demonstrando mais preocupação e carinho do que a mãe das meninas); e o de Anisa George como Emma, a melhor amiga da noiva – e um bocado irritante, algumas vezes, em uma competição um tanto ridícula pela atenção de Rachel.

Não sei vocês, mas chegou um momento que eu me irritei um pouco com aquele excesso de música no filme. Certo que as famílias dos noivos eram de verdadeiros amantes da música, mas acho que eles exageraram um pouco na dose… me colocando no lugar de Kym, não sei como ela suportou tudo aquilo. hehehehehehehehe. E até o “nosso” samba caiu na história, não é mesmo? Só as “mulatas” que eles escolheram eram meio fraquinhas. Deviam ser “mulatas made in USA”. 😉

Eu admito que me irritou um pouco o personagem semi-mudo do noivo. Ele podia ter participado um pouco mais da história, não acham? Ainda que se tratasse basicamente de um drama familiar, mas sei lá… O mesmo vale para Andrew, o marido de Abby, interpretado pelo ator Jerome Le Page. Ele praticamente entra mudo e sai calado. Coitados.

Agora, algo que eu tenho que admitir sobre o roteiro também: ainda que em muitas partes ele abra espaço para interpretações um tanto “teatrais”, ele no geral é bastante direto e ácido, com algumas “alfinetadas” entre os personagens realmente porretas. Os “sensíveis” devem se acostumar a muitos “fuck you” e expressões do gênero.

Outro tema que o filme trata e que me parece especialmente interessante: o quanto as pessoas podem assumir o papel de vítima. Certo que não é fácil para Kym sair da clínica e cair em uma realidade da qual ela parece não fazer parte. Este sentimento de “deslocada” é perfeitamente normal. Mas as pessoas podem sempre enfrentar isto até conseguir ver além do seu problema ou assumir todo o tempo a sua condição de “coitadas”. Rachel Getting Married trata um bocado sobre isso, na essência, o que é bem interessante – e deveria ser percebido pelas pessoas que vivem um tanto “isoladas” em seus próprios problemas. A vida, meus caros, é feita deles, mas não – essencialmente não – só deles.

O filme conseguiu uma nota razoável na votação dos usuários do site IMDb: 7,4. Na opinião dos críticos a produção vai melhor. O site Rotten Tomatoes abriga 146 críticas positivas e apenas 23 negativas para o filme, o que lhe dá uma aprovação de 86%. Nada mal.

Mesmo se tratando de um filme difícil, Rachel Getting Married conseguiu uma bilheteria respeitável nos cinemas dos Estados Unidos – levando em conta seu caráter um tanto “independente”: até o dia 8 de fevereiro deste ano ele tinha arrecadado pouco mais de US$ 11,8 milhões.

Até o momento, a produção ganhou nove prêmios e foi indicada a outros 19. A maioria deles para Anne Hathaway. Entre os prêmios que a atriz levou para casa, estão o de melhor intérprete pelo National Board of Review e pela Broadcast Film Critics Association. Outros premiados foram o diretor Jonathan Demme, pela Associação de Críticos de Cinema de Toronto; a roteirista Jenny Lumet, que levou o prêmio também da associação de críticos de Toronto e ainda da associação de críticos de Nova York; e Rosemarie DeWitt, que levou para casa o prêmio de atriz coadjuvante no Satellite Awards e na premiação dos críticos de Toronto.

Até ler as notas de produção do filme eu não havia me dado conta que este é o trabalho de estréia da roteirista Jenny Lumet – antes ela havia dedicado seu tempo a carreira de atriz. Como o nome sugere, Jenny é filha do diretor Sidney Lumet e de Gail Lumet Buckley.

Segundo o material de divulgação de Rachel Getting Married, a trilha sonora do filme foi sendo feita pelos músicos profissionais que aparecem nele conforme esta história ia sendo rodada. Não deixa de ser interessante – ainda que me cansei um pouco, como havia dito antes.

Jonathan Demme também comenta, neste material de divulgação, que Rachel Getting Married é um pouco sua homenagem a “mestres” como Robert Altman. Realmente, pensando agora nesta comparação, o cineasta bebeu bastante da fonte de seu homenageado. O que é bacana, neste prisma, porque Robert Altman foi um grande cronista da vida desastrosa de muitas famílias.

Algo curioso desse filme é o seguinte: inicialmente você não sabe a importância de algumas cenas. Como quando Kym entra no quarto do irmão, logo no começo da história. Só muito tempo depois, quando sabemos o que aconteceu realmente com aquela família, sabemos o impactante que são aqueles segundos de silêncio e perplexidade/contemplação. 

Os produtores gostam de ressaltar o trabalho do diretor de fotografia Declan Quinn e sua equipe, que estiveram o tempo todo com câmeras nas mãos captando o que acontecia com aquela família e seus convidados nos dias que antecederam o casamento de Rachel. Através do material de divulgação que eu soube que algumas câmeras foram colocadas realmente na mão dos atores, como Gonzales Joseph, que fazia o primo militar do noivo; Jimmy Joe Roche, o cinegrafista contratado para filmar o casamento (e que acabou contribuindo com imagens, como os demais, para o filme); e dois outros “convidados do casamento” que ficaram registrando acontecimentos sem que a gente se desse conta – ninguém mais, ninguém menos que o genial Roger Corman, um dos mentores de Jonathan Demme, e Charlie Libin. Isso sim eu achei incrível.

Para Anne Hathaway foi incrível a experiência de não saber exatamente onde a câmera estava colocada. Por esta categoria, ela disse que todos os atores tiveram que trabalhar muito focados nos personagens e em suas emoções. Para ela, Rachel Getting Married se trata de uma história sobre a comunicação (entre as pessoas, certamente) e o amor.

Entre os músicos convidados por Demme para participar do filme, estão o jazzman Donald Harrison Jr. e o músico de origem palestina virtuoso Zafer Tawil.

Uma curiosidade: em certo momento, Anne Hathaway estava tentando se concentrar em uma cena complexa dentro da casa enquanto os músicos não paravam de tocar do lado de fora – como havia sido pedido pelo diretor e os produtores do filme. Sendo informado disso, Demme pediu para a atriz fazer algo a respeito. E foi aí que ela, dentro de seu papel, pediu para os músicos “darem um tempo” – cena que está no filme. 

Esta maneira declarada de Demme e da roteirista em deixar a história ser um tanto que “improvisada”, não apenas no quesito dos músicos, mas das próprias atuações, conseguiu alguns bons momentos no filme, na mesma medida em que provocou outras ocasiões em que os atores pareceram um tanto teatrais ou perdidos. Esse é o risco que se corre.

Como eu imaginava, as cenas do programa dos “12 passos” envolvem pessoas reais. No site do filme existe inclusive um mapa das pessoas que fizeram parte daquelas cenas, assim como um plano de onde ficaram as pessoas durante o casamento. Presidia as reuniões o conhecido pastor Melvin Jones e, ao seu lado, Darrell Larson. Curioso que no casamento estava sentada, entre os convidados, a roteirista, Roger Corman, entre outras “celebridades”. 

Não sei vocês, mas eu achei o cartaz do filme bem feinho…

CONCLUSÃO: Um filme que segue a linha de “semi-documentários”, ou seja, produções ficcionais que tem como base o “cinema-verdade”. Neste caso, o diretor colocou na mão de alguns coadjuvantes umas câmeras que registraram cenas que depois entraram no filme e, como pano-de-fundo, convidou amigos músicos para fazerem uma trilha sonora espontânea e original. A experimentação ficou interessante, ainda que algumas vezes o improviso acabou transformando os diálogos em algo um tanto teatral ou deslocado. No geral, é uma história interessante sobre as dificuldades que circulam um adicto e sua família, na busca por respostas e por soluções. Ainda que tenha uma carga de drama potente, este filme não deixa de ser uma peça de esperança com algumas pitadas de sarcasmo – especialmente da personagem de Anne Hathaway, realmente impecável neste trabalho. 

PALPITE PARA O OSCAR: Anne Hathaway mereceu ser indicada ao Oscar. A atriz faz um trabalho verdadeiramente maduro e competente. Através dele, ela garantiu a única indicação do filme ao prêmio máximo de Hollywood. Para mim, ela estaria entre as três melhores do ano – e na disputa. Ficaria um pouco atrás, correndo por fora na disputa Melissa Leo e Angelina Jolie. As favoritas são realmente Kate Winslet, Meryl Streep e Hathaway, nesta ordem. Ainda acho que se for feita justiça nesta premiação, a estatueta ficará mesmo com Kate Winslet, que fez dois grandes trabalhos em 2008 – The Reader e Revolutionary Road.

Por Alessandra

Jornalista com doutorado pelo curso de Comunicación, Cambio Social y Desarrollo da Universidad Complutense de Madrid, sou uma apaixonada pelo cinema e "série maníaca". Em outras palavras, uma cinéfila inveterada e uma consumidora de séries voraz - quando o tempo me permite, é claro.

Também tenho Twitter, conta no Facebook, Polldaddy, YouTube, entre outros sites e recursos online. Tenho mais de 25 anos de experiência como jornalista. Trabalhei também com inbound marketing, professora universitária (cursos de graduação e pós-graduação) e, atualmente, atuo como empreendedora após criar a minha própria empresa na área da comunicação.

8 respostas em “Rachel Getting Married – O Casamento de Rachel”

ahhhhhh
não é possivel!!!
mais uma vez, a gente viu o mesmo filme!!!
já é o 5º ou 6º filme, que depois de eu assistir, eu venho aqui no blog, e ele está no topo dos posts!!
lembra de mim, eu comentei no the reader, mas nao disse se tinha concordado ou nao, por que nao me julgo capaz de questionar, você conhece muito mais que eu 😀
já o rachel getting married, eu posso concordar e dizer que este filme, realmente, não é uma obra -prima, mas a atuação da anne, merece aplausos, o que pesa contra o filme, é que ele é enrolão, pelo meno na minha opnião. Odeio Filme enrolão! é quase tanto quanto o rvolutionary road heheheheh
a seguir, a minha listinha, na ordem em que apareceram nas indicações ao oscar. obs: minha notas são muito mais generosas que as tuas hehehe bjo

01- “Slumdog Millionaire ” 9.9 Assistido
02- “Frost/Nixon” 10 Assistido
03- “O Curioso Caso de Benjamin Button”10 Assistido
04- “Milk – Voz da Igualdade” 9.8 Assistido
05- “The reader – O Leitor” 9.9 Assistido
06- “The wrestler – O Lutador” 9.5 Assistido
07- “The visitor – O visitante” 9.7 Assistido
08– “Doubt – Dúvida” 10 Assistido
09– “Rachel Getting Merried – O casam de Rachel”9.4 Assistido
10– “The Chalenging – A Troca” 9.7 Assistido
11- “Frozen river – Rio Congelado” 9.8 Assistido
12- “Batman – The Dark Knight” 9.6 Assistido
13- “Trovão tropical”9.0Assistido
14- “Revolutionary road – Apenas um sonho” 9.4 Assistido
15- “Vicky Cristina Barcelona” 9.5 Assistido
16- “Wall.E” 9.8 Assistido
17- “Kung Fu Panda” ? Baixado
18- “Bolt – Supercão” ? Baixado
19- “In Brugs – Na mira do chefe”10 Assistido
20- “Happy-go-lucky – Simplesmente Feliz”9.6Assistido
21- “The Duchess – A Duquesa” 9.4 Assistido
22- “Wanted – O Procurado” 9.5 Assistido
23- “Iron Man – O Homem de Ferro” 9.6 Assistido
24– “Defiance” ? Baixado
25- “Austrália” 9.5 Assistido
26- “Hellboy II” ? Baixado

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Oi Ale.
Vi o filme também, e em duas partes pra variar..he he. Talvez até pela minha tímida empolgação em continuar vendo logo após sua primeira meia hora eu acho. Mas uma coisa é certa hein.. moça quase carrega o filme nas costas hein. he he…

Alê, quando sobrar um tempinho na sua lista, veja o filme ”
Somers Town”. Uma pequena obra prima inglesa, eu acho, de pouco mais de 1 hora, rodado quase todo em preto e branco, e muito…muito agradável de se ver.
abração!

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Oi Cleber!

Sério mesmo? Puxa, vai ver que a gente mora na mesma casa e anda assistindo aos mesmos filmes sem saber… hehehehehehe

Pois é, baita coincidência isso de termos assistidos os mesmos filmes meio que simultaneamente. Se bem que você mesmo comprovou que assististe a mais filmes que estão concorrendo ao Oscar do que eu, não é mesmo? Para ser franca, lá pelas tantas meio que me “enchi” de ficar assistindo aos filmes que estão concorrendo ao Oscar esse ano. Valeu a pena pelos principais títulos que estão na disputa, mas teve outros já que andaram me desmotivando. Agora, só assisto aos filmes que ganharem algo e que eu ainda não assisti – como deve ocorrer com Wall-E e The Dark Knight.

E CLARO que você é totalmente capaz de julgar, de questionar, de concordar ou discordar de mim… oras oras! Claro que sim! Faça isso, viu?

Agora, “filme enrolão” para você são os que rolam meio “lentinhos”, fala a verdade. Sem muita ação, certo? Ih, tem um monte de filme assim. Os europeus, em geral, e especialmente os franceses… se não gosta de filmes assim, passe longe dessas escolas de cinema. 😉

E bem verdade que éres mais generoso do que eu… e olha que eu já me considero bem boazinha com os filmes. Mas o que fazer? Sou muito mais cinéfila do que crítica de filmes… 😉

Um grande abraço e até a próxima!

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Oi Mangabeira!!

Ah, então quer dizer que não tens muita paciência com alguns filmes, hein? Bem, pelo menos é isso que eu conclui com teu comentário, dizendo que não estavas muito empolgado para ver a este filme depois da primeira meia hora… eu também me “esforço” para continuar vendo alguns filmes. Algumas vezes também prefiro fazer alguma outra coisa da vida, por algum tempo, para depois terminar de assistí-los… normal. 😉

E sim, Anne Hathaway tem o grande, grande mérito de fazer boa parte do trabalho de interpretação nesse filme. Se bem que eu também gostei da Rosemarie DeWitt… fora uma ou outra mancada dela, acho que a garota está bem.

Pode deixar, coloquei a sua sugestão na minha lista. Pela tua descrição, parece realmente um filme bem interessante. Agora, passado o Oscar, quero ver se começo a assistir aos filmes pendentes que a galera foi recomendando. A idéia é assistir três filmes por semana: um da enquete, outro aleatório (da minha lista de pendências) e outro sugerido por vocês. Vamos ver se dá certo essa programação.

Um grande abraço e até logo mais.

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Gostei de suas considerações sobre o filme. Ele tem boas cenas e uma trilha sonora agradável, porém deixa a desejar na elaboração psicológica e a coisa transcorre de uma forma meio artificial. A cena do acidente com o carro é simplória e sintomática: uma estrada com três vias onde se escolhe a via do desastre. Mas gostei da crítica aos “coitadinhos” que acham que seus problemas são o centro das questões e justificativa para outras atitudes . Mas no geral o filme agrada.
Abraços

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Olá “caraterfrater”!!

Primeiramente, seja muito bem-vindo por aqui. E obrigada por teu comentário.

Fico feliz que tenhas gostado da crítica sobre o Rachel Getting Married.

Achei bacana a sua leitura sobre a cena do acidente com o carro. Realmente, ela é bastante ilustrativa.

Também acho que o filme agrada. Ele é competente em mostrar uma situação familiar e pessoal complicada, suas causas e efeitos e, o melhor, alguma possível solução. Acho que pode servir como inspiração para algumas pessoas (ou não, como diria o Caetano).

Um abração e volte mais vezes! Inclusive para falar de outros filmes.

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