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Die Welle – The Wave – A Onda


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Uma das perguntas sem resposta de The Reader pode ter a sua contestação em Die Welle: afinal, como foi possível a ditadura de Hitler? E mais: ela poderia se repetir hoje em dia? A juventude atual, especialmente na Alemanha, rechaça a idéia de virar uma “massa de manobras” de um ditador. Inicialmente muita gente pode não entender como isso foi possível, mas o bem acabado filme alemão Die Welle mostra que a manipulação de grupos não é nada assim tão complexo. Basta usar um conceito bem em voga ultimamente, da ação participativa, além de observar com atenção as demandas de uma massa descontente e desunida. Com um roteiro escrito com esmero e uma direção dentro da escola do “novo cinema alemão”, Die Welle é um destes bons exemplos de filmes que podem ser feitos sobre temas bastantes atuais e que se originam da Europa.

A HISTÓRIA: O professor Rainer Wenger (Jürgen Vogel) queria dar uma classe de anarquia para seus alunos do ensino médio, mas foi “obrigado” por um colega e pela diretora da escola a preparar aulas de autocracia. Inicialmente ele fica surpresa com a sala cheia – provavelmente boa parte dos alunos está mais interessado no professor “rock’n roll” do que no tema em si, já que a maioria nem sabe do que se trata autocracia -, com um número de alunos que só aumentaria graças a sua maneira “diferente” de lecionar. Impelido por um questionamento em sala de aula e pela vontade de mostrar trabalho para os demais colegas, Rainer começa um experimento em classe que vai mudar a vida de seus alunos e criar perplexidade na comunidade local.

VOLTANDO À CRÍTICA (SPOILER – aviso aos navegantes que boa parte do texto à seguir conta momentos importantes do filme, por isso recomendo que só continue a ler quem já assistiu a Die Welle): A manipulação das massas ou, em outro grau, dos indivíduos, não é algo novo. Também não é uma prática que foi abolida com o fim dos sistemas totalitário. Parece um papo chato, mas a verdade é que diariamente várias fontes e correntes estão agindo para manipular você e eu. Seja para o consumo ou para apoiar uma forma de atuar – e condenar outras; ou para apoiar umas idéias em detrimento de outras. Não importa. Diariamente somos manipulados – ou estamos sujeitos a isso.

Mas uma coisa é ser manipulado para fazer algo “inofensivo”, como comprar um produto que você não tem nenhuma necessidade, outra é ser impelido a formar um grupo fechado que exclui tudo e todos que não estiverem de acordo com seus preceitos. Sobre isso e outras “coisitas” é que trata Die Welle. No melhor estilo de experimentação em sala de aula, Rainer Wenger quer demonstrar, durante a semana de aulas de seu curso de autocracia, como é possível o surgimento de movimentos ditatoriais. Impressionante como os jovens “avoados”, desunidos e individualistas aderem a um movimento que prima pela disciplina e pela padronização dos indivíduos.

Inicialmente o que era uma “brincadeira” ganha traços de seriedade e, como pode ocorrer em qualquer situação – com ou sem experimento em sala de aula -, sai do controle através de mãos de extremistas desequilibrados. Acredito que os jovens que o filme mostra começaram a aderir as propostas do professor um pouco por “coña”, ou seja, na brincadeira. Mas depois, ao sentirem suas opiniões sendo escutadas no conjunto de um processo de “construção” do grupo, assim como de se sentirem protegidos por pessoas daquela “irmandade”, cada aluno também se sentiu forte e valorizado – coisa que muitos deles não sabiam o que era, em uma comunidade competitiva onde interessa sua origem (classe social e raça) mais do que sua capacidade individual -, transformando aquela brincadeira em algo muito sério e real.

A situação saiu do controle e o professor, avesso ao que acontecia fora da sala de aula, não se deu conta disso até que fosse tarde demais. Claro que a ânsia dele em ser valorizado e levado a sério como professor – mesma angústia daqueles jovens desorientados – ajudou em sua cegueira. A verdade é que experimentos como esse deveriam ser muito melhor controlados – e, preferencialmente, explicados. Não adianta apenas experimentar, é preciso providenciar “legendas” sobre o que se está fazendo, deixando claro motivos e riscos. Do contrário, uma idéia legítima de “apropriação” do conhecimento pode se transformar em um palco para a exposição de patologias e/ou descontroles. Como no caso do que se vê em Die Welle.

O filme, dirigido com bastante ritmo e cuidado pelo jovem Dennis Gansel, trata de vários assuntos em paralelo. Ao mesmo tempo que fala sobre a manipulação das pessoas, trata da falta de sentido e de orientação na vida dos jovens – um tema atual há algumas décadas e que algumas vezes parece apenas ter piorado. Mas ele trata também da responsabilidade dos “mestres” e da busca por valores que sejam legítimos. Mas, mais que tudo isso, Die Welle trata da capacidade do ser humano em fazer absurdos quando pode se esconder “atrás do coletivo”. Brigas de torcidas de futebol, linchamentos públicos, entre outros exemplos nos mostram de tempos em tempos que este tipo de comportamento “animal” insiste em perdurar. Pessoas “esclarecidas” e letradas se comportam como bestas quando tem ao seu lado o apoio de pessoas igualmente “cheias de razão” (estou sendo irônica, claro).

E como é inevitável, o filme mostra que existem dois lados da moeda chamada “autocracia”. Se em uma face do experimento de Rainer Wenger vemos a jovens se sentindo “poderosos” enquanto grupo unido em uma mesma “ideologia”, de outro contemplamos a exclusão sumária de qualquer forma de pensamento contrário. Não existe espaço para dúvidas ou para idéias diferentes daquela que a gestão autoritária do grupo dominante prega. Isso pode ser visto em sistemas autocratas mais óbvios, como o de uma ditadura, e até mesmo em formas “prioritárias” de pensamento em sociedades democráticas como a nossa – quem hoje em dia questiona o capitalismo, o livre consumo, o uso da internet em todos os cantos? O pensamento crítico, geralmente, não é bem visto ou considerado de “bom tom”. Mesmo na tão proclamada democracia.

NOTA: 9,5.

OBS DE PÉ DE PÁGINA: Die Welle é baseado em uma história real. Mas diferente do que o filme mostra, a história que inspirou o escritor nova-iorquino Todd Strasser – e, posteriormente, o trabalho dos roteiristas Peter Thorwarth e Dennis Gansel (diretor do filme) – ocorreu nos Estados Unidos. Mais precisamente na classe do professor Ron Jones, que resolveu fazer um experimento chamado de “Terceira Onda” com os alunos da escola onde lecionava em 1967, a Cubberley High School em Palo Alto – região que ficou famosa pela corrente crítica da comunicação surgida na década de 1940.

Incialmente, parece que o roteiro do diretor e de Peter Thorwarth ambientam o filme em uma cidade comum da Alemanha nos “dias atuais”… Se é bem verdade que um experimento como o da “Terceira Onda” poderia perfeitamente ser tentado hoje na Alemanha – ou em qualquer país do mundo, praticamente -, alguns detalhes do filme deixam em dúvida sobre a intenção dos realizadores em datar esta história. Digo isso porque, apesar da cara de século 21, o filme mostra carros que expõe o prefixo BE que, segundo o site IMDb, deixaram de ser usados em 1975. Curioso, não?

Die Welle é mais um bom exemplo do novíssimo cinema alemão. Uma forma de fazer filmes que prima pelo dinamismo, pela câmera acelerada, por temáticas contemporâneas tratadas de forma crítica e que, muitas vezes, enfocam a juventude daquele país. Bons exemplos deste cinema são Lola Rennt; Goodbye, Lenin! e Die Fetten Jahre sind Vorbei (ou The Edukators), só para citar alguns dos que eu já vi e recomendo.

Outro tema que o filme trata é sobre a dificuldade dos professores hoje em dia em conseguirem ensinar algo… antes do experimento de Rainer começar, praticamente todos os alunos estavam desinteressados no tema e no que a aula podia render. Só quando ele começou o experimento e, com ele, a revelar o conhecimento através da “participação” dos alunos é que a classe ganhou outra dinâmica. Os jovens se sentiram interessados e motivados para aprender, afinal, trouxeram para a sua vida cotidiana idéias que tinham em sala de aula. Este tipo de aula atualmente é praticamente considerada “padrão” nas escolas, quando professores são incentivados a dar classes de intercâmbio constante entre ensinamentos do professor e dos alunos – vide Paulo Freire e sua concepção que ganhou admiração mundial. Ou seja: o que se vê ali não é de todo absurdo, o problema é a forma com que a idéia cresceu e perdeu o controle. O que faltou, para mim, foi a contextualização e as explicações dos objetivos e do sentido por parte do professor. Mas algo é fato: definitivamente não é fácil ser professor hoje em dia.

O elenco todo, formado basicamente por jovens, está muito bem. Destaco, do núcleo principal da história, Frederick Lau como Tim Stoltefuss, o garoto que leva mais a sério o experimento da “Onda” (e que demonstra, para mim, propensão ao desequilíbrio e ao extremismo desde o início, levando muito a sério a brincadeira); Max Riemelt como Marco, um dos líderes da juventude local e namorado de Karo, interpretada por Jennifer Ulrich, uma das duas vozes dissonantes do “movimento”; Christiane Paul como Anke Wenger, professora e esposa de Rainer; Jacob Matschenz como Dennis, um dos garotos que procura defender o movimento até depois que ele já se mostrou desastroso.

Também destaco a brasileira (pois sim!!) Cristina do Rego como Lisa, amiga de Karo que acaba mudando totalmente seu comportamento quando ganha “força” através do grupo; Elyas M’Barek como Sinan, o jogador de pólo aquático que era um bocado desprezado por suas origens até o movimento começar; Maximilian Vollmar como Bomber, um dos “guardas” da Onda que acaba ficando perplexo com seu desfecho; Max Mauff como Kevin, o dissidente do movimento no início, um bocado “do contra”, e que acaba sendo “levado” pelos colegas para dentro da Onda; Amelie Kiefer como Mona, amiga de Karo que também fica contra o movimento; e por aí eu seguiria… No geral, os atores fizeram um belo trabalho.

Mas ainda que eu destaque todos os atores citados anteriormente, os grandes nomes do elenco são mesmo Jürgen Vogel e Frederick Lau. Ambos fazem papéis difíceis sem cairem no extremismo que seria “compreensível”. Em lugar disso, apresentam seus personagens de maneira bastante verossímel. Também gostei muito da atriz Christiane Paul, competente e muito bonita. E, quem diria, temos até a uma brasileira em um dos papéis principais!! 

Die Welle teria custado € 5 milhões (de euros) e faturado, apenas na Alemanha, pouco mais de US$ 20 milhões – não me perguntem porque eles não calcularam a bilheteria também em euros… isso é uma incógnita para mim. O filme foi realmente um sucesso comercial no país que viu o nazismo tomar conta da sociedade há 70 anos.

O filme tem uma trilha sonora muito boa – especialmente para os que gostam de rock’n roll – assinada por Heiko Maile. Entre os destaque, clássicos como Rock ‘n’ Roll High School, dos Ramones, que abre o filme a todo volumen na apresentação do professor Rainer Wenger (que também veste uma camiseta da banda); Rock & Roll Queen, do grupo The Subways, entre outros grupos “rockzeira”.

Da equipe técnica do filme, vale a pena destacar o trabalho do diretor de fotografia Torsten Breuer e do editor Ueli Christen

Em sua trajetória, Die Welle ganhou dois prêmios e foi indicado a outros seis. O filme mereceu, segundo os críticos, o prêmio de Melhor Ator Coadjuvante para Frederick Lau no German Film Awards, assim como, na mesma premiação, o produtor Christian Becker levou o bronze na categoria de Melhor Filme. O filme ainda foi indicado no Festival de Sundance na categoria “World Cinema – Dramatic”, mas perdeu na disputa para Ping-pongkingen.

Os usuários do site IMDb conferiram a nota 7,5 para o filme – para os padrões do site, está bem. Como é de costume no Rotten Tomatoes, site que abriga textos de críticos dos Estados Unidos, existem poucos textos sobre o filme alemão – exceto pelos ganhadores de Oscar e premiações afins, os críticos de lá não costumam assistir a muitos filmes estrangeiros. Ainda assim, o site abriga oito críticas positivas e quatro negativas para Die Welle – o que significa uma aprovação de 67%.

CONCLUSÃO: Um bom exemplo do “novíssimo” cinema alemão, Die Welle trata da possibilidade do ressurgimento de movimentos totalitários e excluentes, inspirado em uma história real de experimento em sala de aula feito nos Estados Unidos em 1967. O filme tem um ritmo veloz, bem dirigido, com um roteiro que consegue segurar a atenção e manter um certo suspense – sem transformar a história em algo pesado ou fictício demais – e, para fechar a regra de um bom filme, com interpretações bastante convincentes. Uma história curiosa sobre a manipulação de pessoas, a falta de rumo e de valores de uma sociedade consumista e individualista e os rumos que ela pode tomar. Bacana por ser crítico e, principalmente, bem narrado. E, para nossa surpresa, com uma brasileira entre as atrizes principais.

SUGESTÃO DE LEITORES: Este é o primeiro filme de uma série que vou assistir do cinema alemão. Afinal, foi a Alemanha o país que ganhou na enquete que eu propus aqui no blog durante algumas semanas. A idéia é assistir a filmes recentes e a alguns “clássicos” que eu ainda não vi do cinema daquele país. Mas vou avisando que filmes como os que eu citei neste texto e que eu já vi não pretendo ver novamente… mas vou, sempre que possível, citando algumas produções excelentes da Alemanha que eu já tenha visto – sempre que elas tiverem algo a ver com o filme que estou comentando. Também aceito sugestões… como sempre.

Também queria registrar que esse filme foi indicado, há muito tempo atrás, por minha amiga e leitora deste blog, Vanessa. Humpf!!! Finalmente assisti ao filme, hein? E gostei muito do que eu vi. É o típico filme “pop” crítico bacana de se ver. Obrigada pela sugestão.

Por Alessandra

Jornalista com doutorado pelo curso de Comunicación, Cambio Social y Desarrollo da Universidad Complutense de Madrid, sou uma apaixonada pelo cinema e "série maníaca". Em outras palavras, uma cinéfila inveterada e uma consumidora de séries voraz - quando o tempo me permite, é claro.

Também tenho Twitter, conta no Facebook, Polldaddy, YouTube, entre outros sites e recursos online. Tenho mais de 25 anos de experiência como jornalista. Trabalhei também com inbound marketing, professora universitária (cursos de graduação e pós-graduação) e, atualmente, atuo como empreendedora após criar a minha própria empresa na área da comunicação.

54 respostas em “Die Welle – The Wave – A Onda”

Adorei! preciso assistir, parece ser fantástico Die Welle.
Meu suas critícas são tão boas que não da pra deixar de ler até o final, (mesmo quando ainda não assisti ao filme).

Não gostei do resultado da votação do seu site, brincadeira, gosto muito de filmes Alemães, mas prefiro os Franceses sem sombra de dúvida.

Obrigado, Beijo

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Descobri seu site a pouco dias, e venho lendo os posts agora diariamente. Li a sua crítica sobre o Die Welle e fui procurar o filme para assistir. Consegui uma cópia, com legendas e acabei de assistir. O filme é muito bom mesmo e eu concordo 100% com a sua critíca do filme.
Aguardo novas criticas ou sugestões de filmes alemães ou outros que valham a pena assistir.

Abraços,

LuizH

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Oi Enzo!

Die Welle é bem bacana, mas vai com calma… sabe que sempre que a gente espera muito de algum filme acaba se decepcionando, né? É quase uma regra. 🙂

Vi que você estava torcendo pela França… mas não teve jeito, ganhou a Alemanha. Mas fica tranquilo… está na minha lista para ver logo um filme francês. hehehehehehehehe. Agora, me surpreendeste um pouco, porque não é todo mundo que gosta de filme francês. Bacana que você goste.

Um beijo e inté.

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Olá LuizH!!

Puxa, que bom que você descobriu este blog e, de quebra, gostou do que leu… fico feliz.

Die Welle é um filme bem interessante, não é mesmo? Também gostei muito dele. Claro que existe um certo “exagero” aqui e ali, mas no geral ele é um filme com uma história bastante viável.

Logo mais vou comentar outro filme alemão… ainda não o assisti, mas tenho ele na mão e, pelo que eu ouvi falar, é um grande filme. Logo comento ele por aqui.

Pode deixar, tentarei atualizar o blog com frequencia, falando de filmes novos ou mais antiguinhos, recomendados por leitores ou que eu encontrei por aí, em minhas pesquisas.

Um abraço e obrigada pelo teu comentário e por tua visita. Seja bem-vindo. E, com isso, te convido a voltar muitas vezes. 😉
Inté.

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Amada Amiga Ale (deu um A.A.A., hehe)

Que bom que vc gostou.
Eu adorei.
E fiquei bastante impressionada com a força (e poder de manipulaçâo) que um grupo pode ter. Tanto pro bem quanto pro mal.
Bom a gente ter um pouco de consciência pra usar a alminha e tentar ser o lado bom.
Beijos enormes, saudades infinitas…
Vanessa.

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Oi Adriano!!

Muito boa a tua sugestão. Anotei aqui no meu “caderninho” de filmes para buscar e assistir em outro momento. Legal.

Obrigada por tua visita e pelo teu comentário. Espero que você se sinta muito bem-vindo por aqui. Inclusive incentivado para repetir a dose – de visita e comentários – outras vezes.

Um abraço!

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Oi Van queridíssima!!

Pois é, menina… um grupo pode ter bastante influência nos demais, assim como uma única pessoa pode “inspirar” para o bem ou para o mal. É sempre importante ter isso em mente sim. E acho que a principal dica é sempre estar aberto a escutar os demais, nunca nos fechando em uma idéia única para um projeto, para um grupo, etcétera.

Mas gostei muito do filme, Van. Obrigadíssimo pela dica!!! Beijos grandes.

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Ale, esse filme sim tem um final (ou melhor, cena final) altamente previsível (em comparação com taken). hehehe. Mas mesmo assim é um filme muito bom. Já tinha assistido.

obs. aproveitando a oportunidade: conheces algum blog sobre cinema de algum português ? Eu visito o teu e visitava um blog português que tinha ótimas dicas (qualidade e quantidade) de filmes. Infelizmente formatei meu HD e perdi ele da minha lista de favoritos. Já procurei de tudo que é maneira e não encontro. Obrigado.

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As vezes vejo filmes em partes, levando até 3 dias pra ver (por motivos de cansaço ou falta de tempo).

Isso não me atrapalha muito, mas no caso de Die Welle, eu bem que poderia ter me esforçado um pouquinho mais..he he. O filme é bem dinâmico e evolui muito ao longo de sua exibição.
Tem pontos extremamente interessantes como o choque de idéias e a cegueira crônica que toma conta da maioria dos alunos, como no caso daquele rapaz mais violento e descontrolado.
Deus do céu, ao longo do filme dava pra perceber que aquele garoto ia fazer alguma merda.
Adorei suas ponderações sobre o poder de persuasão através de ideologias, grupos, movimentos e líderes.

Vemos isso por todos os lados e por todos os cantos da história. Sabemos o quanto é perigoso e o quanto é difícil de exterminar. o neo-nazismo é uma triste comprovação. E o que dizer das religiões ???

Um brilhante filme com uma temática super envolvente e atores muito bem afiados. Onde mais poderia descobrir uma maravilha dessas a não ser aqui no seu blog Alê ?

e ah..(sugestão de filme pra variar..he he . “O balão vermelho” de Albert Lamorisse. Adorável de se ver.

abração!

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Oi Rodrigo!!

Sério mesmo que tu achou a cena final de Die Welle mais previsível do que a cena final de Taken? Sei não… certo que a prisão do professor era totalmente previsível depois daquele caos todo, e que a atitude do garoto também era relativamente previsível, mas até ali várias alternativas poderiam acontecer… já em Taken…

Mas tudo bem, você gostou mais de Taken do que eu… não vamos brigar por isso. 😉

Puxa, não conheço nenhum blog de cinema português. Infelizmente. Para falar a verdade, tive a maior dificuldade do mundo em conseguir indicar 15 blogueiros para fazer valer os prêmios que meu blog ganhou. Ultimamente só entro no meu blog e frequento páginas que estou estudando, nada mais. A sorte é que gastando algumas horas procurando boas leituras, achei blogs muito bons para indicar. Mas nenhum português, infelizmente (parte 2). Mas se souber de algum, prometo indicar por aqui.

Um grande abraço e volte sempre! Inté.

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Oi Mangabeira!!

Estou “ligada” nesse seu hábito de ver filmes em partes… sempre comentas isto por aqui. hehehehehehehehe. Pessoalmente, não gosto muito de fazer isso, porque acho que me “perco” algumas vezes na história. Também nem sempre isso é possível, né? Se nós assistimos a um filme no cinema, por exemplo… mas entendo bem quando também não rola, por cansaço ou outra razão… daí o melhor mesmo é assistir em partes.

Interessante realmente como a “onda” do filme vai crescendo, não é mesmo? O doidinho aquele, tens razão, se percebia que ele faria alguma merda… e, ainda assim, ninguém foi capaz de impedí-lo. Hoje mesmo a gente acompanha histórias de loucos assim por aí, não é mesmo? Pessoas que certamente já mostravam algum grau de insatisfação extremo ou de algum descontrole mas que, as pessoas ao redor, não perceberam ou ignoraram, terminando em mortes em escolas ou em um sequestro de avião seguido de morte. Enfim…

E no balaio da manipulação existem muitas correntes e nuances, tens razão. Neonazismo é o mais óbvio, mas estão as religiões, como bem comentas, e mesmo sistemas “democráticos” como de alguns dos nossos vizinhos que, cá entre nós, sabem muito bem como manipular as massas e silenciar os opositores para conseguirem o que planejam – independente se é para o bem comum ou para o bem deles mesmos exclusivamente. O importante é estarmos atentos a essas manobras.

Agora, fico feliz que você tenha descoberto o filme através deste blog e gostado… que bom! E nem fala… O Balão Vermelho está na minha lista para ser assistido, mas acabei deixando ele de lado. Quem sabe agora que você o indicou eu não consigo assistí-lo antes? 😉

Um abração e até logo mais…

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Ale, não sei se é por aqui que a gente pode indicar filmes para você assistir, mas lá vai: “Klass” e “La habitacion de fermat”.
Se tiver tempo dá uma olhada, não vai se arrepender. Assisti os dois esse final de semana.

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Acabei de assistir Die Welle, pois ao ler sua critica me interessei muito, e só posso dizer a você, Obrigado, pois achei o filme muito bom, pretendo reve-lo brevemente, quando estrear no Brasil, e for exibido na cidade onde moro vou recomenda-lo aos amigos, sem não esquecer de citar o motivo que me fez assisti-lo. Um abraço.

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Oi Rodrigo!!

Primeiro, muito obrigada por tua visita e por teu comentário. Aqui você pode indicar filmes sim, como em qualquer outra parte do blog. Afinal, eu posso até demorar um século para responder os recados, mas leio a todos… hehehehehehehe

Bacana. Anotei as tuas sugestões e vou atrás dos filmes sim. Se você diz que eles são bons, devem ser mesmo… logo que der, falo deles por aqui.

Obrigada mais uma vez e até logo mais. Um abraço!

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Oi José Carlos!!

Puxa, que bom que você gostou do filme e que se animou a vê-lo depois de ler comentários aqui no blog. Fico feliz toda vez que isso acontece, que alguém chega a um filme bacana depois de ter visto algo sobre ele por aqui.

Também acho, como você, que o filme deve ser recomendado. Eu, por exemplo, cheguei a ele através da recomendação de uma amiga. 😉

Um grande abraço e volte mais vezes, viu? Obrigada por tua visita e pelo teu comentário – e que eles se repitam! Inté.

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Olá Matheus!!

Desculpe demorar para te responder, mas andei enrolada com meu trabalho e estudos.

Falando nisso, estás fazendo algum trabalho para a escola sobre o filme? É o que pareceu, pela tua pergunta. 😉

Olha, se você assistiu ao filme, vai notar que ele apresenta algumas características do totalitarismo que marcaram regimes como os de Hitler e de Stalin. Entre outras, está a censura a publicações e idéias contrárias ao movimento – no filme representadas pelas personagens de Karo e Mona, que sofrem com a repressão dos demais estudantes que fazem parte do movimento; a padronização das condutas das pessoas que formam parte do movimento (através de roupas, cumprimentos, discursos); o incentivo ao patriotismo e a uma autovalorização do grupo exacerbada; o culto da personalidade do líder do grupo (representado aqui pelo professor, Rainer); incentivo a uma propaganda padronizada e ufanista do grupo; também se pode observar uma certa “paranóia social e patrulha ideológica”, com os membros do grupo se defendendo contra possíveis “inimigos” e opositores externos – sem terem, de fato, elementos para validar uma possível “perseguição”, o que caracteriza a paranóia.

Bem, estes são alguns elementos que podem ser vistos no filme. Espero ter ajudado.

Obrigada por tua visita e pelo teu comentário. Sinta-se muito bem-vindo por aqui e volte sempre!

Um abraço!!

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Excelente post, Alessandra!
Me ajudou muito para uma atividade da faculdade. Nós estamos falando sobre ideias que viram ideologias e vice-e-versa, como assisti o filme e amei (!), decidi falar sobre ele, que acredito ser um belo exemplo disso, então pesquisei para estar mais preparada. Ainda bem que achei seu blog. Não sabia, por exemplo, que ele tinha sido baseado em fatos reais.

Parabéns pelo post!!

Abraços.

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Oi Amanda!!

Puxa, que legal. Fico feliz que tenhas gostado do post e que ele tenha te ajudado em algo nesta atividade na tua faculdade. Foi uma bela escolha a sua em indicar este filme para o debate sobre a “formação” de ideologias e/ou sobre o caminho perigoso que algumas idéias podem tomar em um ambiente coletivo e de restrição de condutas.

Pois sim, ele foi baseado em fatos reais… mas é aquela coisa, todo filme que se inspira em algo que aconteceu é, essencialmente, uma ficção, não é mesmo? Porque eles modificam e ampliam tanto o que realmente aconteceu que, no fim das contas, sobra pouca “realidade” na história.

Mas independente disto, Die Welle é um grande filme. Bem feito, bem escrito, interessante, realmente.

Agora, espero que esta seja apenas a tua primeira visita. Sinta-se bem-vinda por aqui e volte mais vezes!

Um abraço!

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Olá, concordo que o filme que é muito bom, mas a personagem Karo me incomodou bastante no final. Me deu a impressão que no final das contas ela saiu como uma espécie de heroína, com a amiga pedindo desculpas. Será mesmo que ela tinha a consciência do movimento que estava se formando ou estava protestanto em causa própria?

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Olá Roberta!!

Antes de mais nada, seja bem-vinda por aqui. Te agradeço pela visita e pelo comentário.

Olha, eu acho que Karo tinha consciência sim de que o movimento Die Welle estava perdendo o controle e que estava transformando seus amigos em pessoas extremistas. Ainda assim, concordo um pouco contigo que ficou um pouco exagerada a sequência final, quando Karo é abraçada pelo namorado e pela amiga e temos a impressão de que ela era uma “salvadora”. Na verdade, como acontece com a maioria das pessoas que são conscientes e contrários a um movimento como aquele, Karo não conseguiu impedir que a história terminasse mal.

Não acho que ela ficou como a heroína da história, mas que o final do filme deixa claro que ela era uma das poucas pessoas críticas que discordava do que estava acontecendo. Posso estar enganada, mas não acho que seu protesto era por causa própria – até porque seria muito mais fácil para ela seguir aos demais, evitando discussões e brigas com o namorado e com os amigos.

Um grande abraço, Roberta, e volte mais vezes!

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Oi “neandromir”!!

Antes de mais nada, seja muito bem-vindo por aqui.

Olha só, legal a tua dica… Das Experiment é um filme alemão, como bem comentaste, que eu assisti e do qual já publiquei uma crítica aqui no blog. Para encontrá-lo, basta digitar o nome do filme na opção de buscas do blog.

Também gostei muito de Das Experiment, ainda que eu ache que ele tem uma levada e um “sentido”, por assim dizer, bem diferente de Die Welle. Vejo que os dois incentivam reflexões distintas, pelo menos. E se fosse dizer qual é melhor, acho Die Welle mais potente – mas Das Experiment também é bom, não me entenda mal.

De qualquer forma, obrigada pela dica!

Um grande abraço e volte mais vezes!

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Olá Alessandra!

É a primeira vez que leio uma crítica de filme de sua autoria. Gostei bastante da forma como escreve e principalmente de como organiza a estrutura do texto (história, de volta à crítica, nota, conclusão, sugestão dos leitores etc). O interesse em ressaltar e comentar sobre cada atuação em particular, sobre o diretor, roteirista e assim por diante… A comparação com outros filmes alemães, as informações sobre a história verdadeira da “Terceira Onda”, enfim, que trabalho primoroso! Realmente está de parabéns!!

Assisti ao filme “Die Welle” devido a uma pesquisa que tenho feito sobre a Alemanha nazista e assuntos correlatos. Venho estudando este assunto para aprimorar o desenvolvimento de uma peça de teatro da qual participo na USP, chamada “Terror e Miséria no Terceiro Reich”, de Bertold Brecht. Infelizmente não pude ver “A Onda” no cinema e tive que baixá-lo. Também não encontrei uma legenda muito boa (até entendo, traduzir o alemão deve ser muito difícil)… mas consegui assistir, compreender e pensar sobre este intrigante filme, do qual gostei tanto.

Melhor ainda foi a discussão e reflexão que encontrei no seu blog, inclusive com o debate criado pelos leitores e cinéfilos nos comentários. Passarei a participar destas discussões, posso?

Por favor, continue postando sempre sobre filmes em cartaz no cinema! A sétima arte e leitores de blogueiros de cinema agradecem.

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Olá Rafa!!!

Puxa, obrigada por todas as tuas observações. Achei interessante como ressaltastes a estrutura dos meus textos e observastes seus detalhes. Notei que eres observador. 😉

Grande assunto que tens “em mãos” para pesquisar, hein? Se fizeres uma pesquisa aqui no blog, vais reparar que comentei, inclusive recentemente, sobre vários filmes que tratam sobre este tema/época histórica. Talvez encontres mais alguns que podem te ajudar na tua pesquisa.

Com certeza você pode participar da discussão sobre o filme. Nem precisas pedir permissão. 😉 Este blog existe, basicamente, para este tipo de debate. Será um prazer tê-lo entre nós – inclusive para comentares sobre outros filmes.

Aliás, seja bem-vindo por aqui, Rafa! Espero que esta tua primeira visita e comentário se repitam muitas vezes ainda.

E pode deixar… até quando eu puder, tiver tempo e tudo o mais, continuarei escrevendo sobre novos filmes por aqui.

Um grande abraço e volte sempre. Ah, e sorte com o teu projeto na USP.

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Bem.. o último comentário desse post foi a muito tempo.. nem sei se vão ver meu comentário aqui…
mas gostaria de saber se alguém tem ideia do que se passou na cabeça do professor naquela última cena?(quando ele já está dentro da viatura da polícia). Fiquei bastante intrigado com ela.. eu não paro de pensar no que ele deveria estar pensando naquele momento. Alguém tem alguma ideia?

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Oi Habacuque!!

Claro que sim! Sempre vejo os comentários deixados aqui no blog. E, como podes perceber, respondo a todos… posso até demorar em fazer isto, mas mais cedo ou mais tarde, coloco estes diálogos em dia. 😉

Olha, o que passou pela cabeça do professor no final do filme é ao “gosto do cliente”, ou seja, fica a tua escolha. O filme, propositalmente, deixa isto em aberto, mas pelo desenrolar da história, podemos cogitar alguns pensamentos.

Francamente, acho que ele pensou “O que eu fiz?”. Ou “Como tudo foi chegar neste ponto?”. Certamente ele se sentia também responsável por tudo aquilo, afinal, foram em suas aulas que aqueles tipos de pensamentos deturpados ganharam força. Não que ele quisesse provocar aquilo, mas foi um tanto “irresponsável” em não medir possíveis desvios de seu experimento.

E você, o que acha que passou pela cabeça dele?

Obrigada por tua visita e por teu comentário. Espero que apareças por aqui mais vezes, inclusive para falar de outras produções.

Um grande abraço!

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Oi, Alessandra…

Muito obrigado pela sua atenção. Eu até já tinha desistido de esperar a resposta.

Eu não tinha pensado que seria algo “ao gosto do cliente”; pensei que teria algo a mais na intenção do diretor em fazer aquela cena tão intrigante.

E como eu gosto muito de cinema, mas não sou muuuito por dentro das intenções dos diretores, eu fiquei pensando que seria algo mais direcionado, algo que seguisse uma linha do Dennis Gansel, uma coisa peculiar a ele.

Mas acho que me enganei, não foi?

Mais uma vez, muito obrigado pela atenção.

Grande abraço também!

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Olá Habacuque!!

Eu sempre respondo, viu? Algumas vezes demoro um pouco, por pura falta de tempo, mas sempre consigo um tempinho para responder a tudo e a todos. 😉

Olha, talvez eu tenha me expressado mal ao dizer que a cena que comentaste tem uma interpretação “ao gosto do cliente”. Com isso eu não quis dizer que o diretor não tivesse um propósito com a cena. Quis dizer apenas que ela pode ter algumas nuances diferentes de interpretação.

Mas acho que ficou um pouco claro, especialmente pela interpretação do protagonista, que aquela sequência mostra a sua perplexidade em relação a como tudo terminou. Ele está chocado. E se sente um pouco responsável por tudo, já que como “mestre”/professor ele deveria estar inspirando seus alunos a pensar livremente, a desenvolverem a tão salutar crítica, ao invés de incentivá-los a integrar “massas de manobra” extremistas.

Agora, como comentei antes, o diretor não deu nenhuma entrevista falando desta cena específica e nem mostrando o que ele quis afirmar com ela. Então uma resposta “fechadinha” para a sequência não temos – podemos apenas presumir o que ele deixou a entender.

No mais, estou aqui para isso… para falarmos sobre os filmes. Disponha!

Um abraço!

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Dizem que é remake de The Wave, mas eu não concordo. A temática é a mesma, apenas. Mesmo assim, um dos melhores filmes que vi nos últimos anos. Está no top 10 com certeza!!

É um pouco assustador quando você percebe que podemos ser controlados tão facilmente, não é? Gosto dele pq gera uma discussão política e social muito bacana…

Falo mais um pouco sobre minha opinião no meu blog. Dá uma passada lá e me conta o que achou…

Abs.

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Acho que o professor pensou no perigo que havia nos alunos de alguma forma continuarem a alimentar o movimento mesmo após a sua prisão, e ele, preso, nada poderia fazer para impedir o que ele mesmo criou.

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Olá italo!

Bem, primeiramente, com o perdão da palavra, eu acho que ele pensou: “Que merda eu fiz??”.

Depois, sem dúvida, ele ficou pensando no que aquela história poderia render ainda… em que desdobramentos a “experiência” dele poderia ter ainda.

Um filme porreta, fala a verdade!

Obrigada, aliás, por tua visita e teu comentário. E volte mais vezes! Abraços.

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Olá Rê!!

Antes de mais nada, seja bem-vinda por aqui!

Ainda não assisti a The Wave, mas já ouvi falar que os dois filmes são muito diferentes entre si.

Tens razão que o filme assusta ao mostrar como podemos integrar “massas de manobra” muito facilmente. Por isso mesmo é tão fundamental que as pessoas aprendam a pensar criticamente e por sua própria conta. Daí fica mais difícil ser tão facilmente manipulada – o que não elimina o risco, é claro. Porque todos nós somos, mais ou menos, manipulados – e muitas vezes sem perceber.

Prometo logo te visitar no teu blog… estou ainda colocando a vida internáutica em dia, porque neste último mês praticamente não soube o que era isso. Mas passinho por passinho…

Obrigada pelo teu comentário e tua visita. Apareça mais vezes! Um grande abraço.

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eu acredito que depois de tudo que aconteceu , ou seja , depois do stress da penúltima cena já na viatura o professor tem um pensamento, o qual é “eu consigo criar uma autocracia”, mas essa é minha opinião , podendo até ser fantasiosa. Como ja foi dito a cena é enigmática e fica mais ” ao gosto do cliente”.

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Oi André!

hehehehehehehehe

Exatamente. Esse pode ter sido um pensamento do professor… como tantos outros. “Que merda eu fiz” acho que seria bem possível também. 😉

Die Welle é um ótimo filme por várias razões. Inclusive por deixar um final “aberto” para algumas interpretações.

Obrigada por tua visita e pelo teu comentário. Seja bem-vindo, aliás! Abraços e inté!

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Alguém pode por favor me dizer o que aconteceu com o professor e os alunos tbm na vida real…uma vez q esse filme é baseado em fatos verdadeiros…e a escola?..que providencias tomaram?…fiquei esperando isso no fim do filme mas…….estou muito curiosa e depois q assisti ao filme eu fiquei horas na net atras de respostas e nao encontrei nada que pudesse satisfazer minha curiosidade!!!???????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????

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Olá Rosely!!

No primeiro parágrafo da seção “Obs de pé de página”, publiquei um link no nome de Ron Jones que traz um texto bem interessante sobre o experimento original que inspirou o filme. O texto está em inglês, mas ali acabas descobrindo o que aconteceu com o professor e os alunos.

Na verdade, o experimento real não terminou em morte. Como diz o texto que eu comentei, quando o professor reúne todos os alunos no auditório, no final de semana, depois de cinco dias de classes experimentais que abordaram o “jeito de ser” fascista, ele dá uma grande lição para os adolescentes. Colocou eles frente a um televisor e, saindo da sala, fez com que alguns deles se sentissem angustiados, como em uma câmera de gás. Depois, explicou sobre o experimento e fez com que eles percebessem como haviam sido manipulados.

Alguns professores da escola questionaram o método de Ron Jones e comentaram que os alunos não precisavam ter passado por aquele “choque” emocional, mas outros admiraram a forma diferenciada do professor em experimentar com os estudantes.

Sendo assim, o final que vemos em Die Welle foi inventado… uma alteração do que realmente ocorreu na vida real. Assim sendo, podes usar a tua imaginação para saber o que aconteceu com eles. Tua ideia será válida. 🙂

Muito obrigada por tua visita e pelo teu comentário. Espero que voltes por aqui mais vezes, inclusive para falar de outros filmes. Abraços!

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Comecei a ver o filme de forma despretenciosa, como estudante de relacoes internacionais e entusiasta da segunda guerra nao pude e nao consegui parar de ver. Deixar de pensar por si e deixar que os outros pensem por si da nisso, eu ja sabia que era facil so que o filme mostra uma visao em um pais que jurou nunca mais deixar repetir os horrores de uma segunda guerra. Sou entusiasta de segunda guerra nao para exaltar a mesma mas para que nunca mais uma coisa horrenda como aquela volte a ocorrer.

Filmao !!

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Oi Andre!

Realmente, eis aqui uma pequena joia do novo cinema alemão. O filme faz pensar, é crítico e mordaz ao mesmo tempo. Importante, pois.

E estou contigo. Quem dera que mais pessoas se interessassem pela História. Não apenas pela Segunda Guerra Mundial que, concordo contigo, é importante conhecer. Mas quem dera que se interessassem por outros fatos históricos, inclusive (e especialmente) da história do Brasil. Se isso fosse mais comum, certamente, evitaríamos a repetição de muitos erros do passado.

Continue incentivando quem puderes a interessar-se mais por História. Isso só fará bem.

Obrigada também pela tua visita e pelo teu comentário. Espero que voltes por aqui mais vezes.

Abraços e inté!

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Oi Jaqueline!

Muito obrigada.

Fico feliz que tenhas gostado da crítica.
Espero que esta boa surpresa que tiveste te motive a voltar por aqui mais vezes.

Obrigada pela tua visita e, principalmente, pelo teu comentário.

Abraços e inté!

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Onde posso baixar esse filme?
Gostaria de um site no qual não precisasse de cadastro ou baixar qualquer coisa.
Algo do tipo clicar e esperar’ rsrs’
Agradeço desde já.

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Oi Heleno!

Obrigada pela visita e pelo comentário.

E por dar a dica para a Mariana’. Não conheço esse programa, mas se você recomenda, fica a dica para o pessoal que passa por aqui.

Abraços e inté!

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Assisti o Filme na faculdade e achei bárbaro, como é possivel nos dias de hoje haver uma ditadura, o prof mostra que é possivel sim, mas pagou o preço pelo movimento, eu diria assim, na verdade entendi que tudo não se passou de um questionamento na primeira semana de aula e esse mostrou que era possivel, sim, porque os jovens aderiram tao fielmente que levaram as ultimas consequencias pelo MOVIMENTO……

gosteiiiii

fizemos uma análise não só do filme mas de tudoi, foi otimo

denise

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Olá denise!

Antes de mais nada, seja bem-vinda por aqui.

Que bacana que você assistiu a este filme na faculdade. Sinal que há professores indicando bons filmes por aí. Produções como esta, que rendem um belo debate entre os alunos. Legal.

De fato, é totalmente possível começar uma ditadura ou um movimento extremista hoje em dia. Na verdade, temos alguns pelo mundo afora. Mas o interessante de Die Welle é como o filme mostra como uma ideia equivocada pode ser disseminada se as pessoas forem convencidas da “maneira certa”. Chega a assustar.

Obrigada pela tua visita e pelo teu comentário. E espero que você volte por aqui mais vezes.

Abraços e inté!

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Ola Rate This
Assisti ao filme ontem(21/08/2013) na TV Cultura na mostra internacional de cinema e achei muitíssimo interessante o filme A Onda, filmes franceses, espanhois, alemães, árabes, belgas e etc me interessam muito pela forma que são realizados e dirigidos.
Achei bem interessante seu site e pretendo visitar-lo com mais frequencia.

Horácio

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