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The International – Trama Internacional


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Um filme sobre os meandros do poder e da economia, normalmente, não cai no gosto do grande público. As razões para isso são compreensíveis: a parcela de pessoas que vê o cinema apenas como diversão e minutos de “distração” acham toda aquela trama uma chatice, algo complicado demais para “momentos de lazer”. Talvez por isso The International não tenha conseguido ir tão longe – leia-se bem nas bilheterias – quanto gostaria. Filme de ação com pequenas doses de suspense, ele é “complicado” demais para a média de produções do gênero. Mas, ao lado de The Corporation e de The Constant Gardener, este filme é um dos poucos que trata de maneira direta, algumas vezes dura e cínica, a nossa realidade contemporânea, onde determinadas organizações parecem ter seus tentáculos espalhados em diferentes mercados e negócios. Onde elas, para simplificar, parecem dominar o mundo e tratar as pessoas e seus desejos como simples títeres. Com uma ótima direção, um roteiro muito bem acabado e atores competentes, é um destes filmes que eu recomendo – ainda que, admito, ele nos deixe um tanto desanimados no final.

A HISTÓRIA: Do lado de fora do aeroporto de Berlim, dois homens tem uma conversa tensa em um carro escuro. Eles não chegam a um acordo, mas concordam que devem ter um novo encontro. Um deles sai do carro e comunica “Ela” – apelido de Eleanor Whitman (Naomi Watts) de que seu interlocutor revelou algo bombástico: o banco para o qual trabalha está negociando a compra de US$ 200 milhões em mísseis inteligentes. Pouco depois, este homem cai morto. Seu parceiro nas investigações, Louis Salinger (Clive Owen) corre para ajudá-lo, mas é atingido por um espelho lateral de uma van e não consegue fazer nada. Depois de tentar provar sem sucesso que o homem morto, Thomas Schumer (Ian Burfield) foi assassinado, Eleanor e Louis prosseguem suas investigações mesmo com a resistência da promotoria de Manhattan e da Interpol, para os quais eles trabalham. Eles querem comprovar – e provar – que instituições financeiras como o Banco Internacional de Negócios e Créditos, o IBBC, localizado em Luxemburgo, estão ligados ao crime organizado, ajudando a lavar o dinheiro do crime com a compra de armas que vão financiar guerras, guerrilhas e lutas armadas pelo mundo afora em troca de “favores” futuros.

VOLTANDO À CRÍTICA (SPOILER – aviso aos navegantes que boa parte do texto à seguir conta momentos importantes do filme, por isso recomendo que só continue a ler quem já assistiu a The International): Como revelei no parágrafo anterior, este filme é um daqueles que quer comprovar como o dinheiro realmente manda no mundo. E o pior é que o roteiro de Eric Singer, muito bem escrito, nos convence bastante a esse respeito. Na verdade, é quase plausível a sua “teoria da conspiração” das instituições financeiras. Alguém já nos ensinou antes, no caso Watergate: “Siga a pista do dinheiro”. E o pior é que normalmente a trilha deixada por ele nos leva até as vertentes mais obscuras da conduta humana e, por consequência, do nosso modelo social.

Mas sem filosofar muito, vamos falar do filme. Achei injusto The International não ter conseguido chegar nem mesmo perto de uma bilheteria “respeitável” para os padrões atuais. Muito, mas muito mesmo bem dirigida por Tom Tykwer – um dos grandes nomes do “novíssimo” cinema alemão -, diretor que se esmeirou em cada detalhe das cenas filmadas e que conseguiu aliar um bom ritmo de ação com uma história densa (e tensa), esta produção merecia um pouco mais de atenção e de paciência do público. Afinal, não é apenas de explosões e de cenas de tiroteio e pancadaria que pode viver o cinema de ação – pelo menos isso é o que eu espero.

Merece igualmente menção os trabalhos excepcionais, neste filme, do diretor de fotografia Frank Griebe; da editora Mathilde Bonnefoy e do trio responsável pela trilha sonora (fundamental neste e em outras histórias do gênero): Reinhold Heil, Johnny Klimek e o próprio diretor, Tom Tykwer. Frank Griebe auxiliou Tykwer ao nos propiciar uma fotografia muito limpa e até, pode-se dizer, um tanto “gélida”, que carrega e valoriza o contraste entre as cores e, principalmente, o branco e o negro de todas as cenas. São detalhes que fazem toda a diferença e que impregnam o filme de uma aura um tanto dura e, porque não, realista. Na direção de fotografia e no roteiro existe pouco espaço para o cinza – a realidade é apresentada no melhor estilo do branco e do preto. Os meios tons podem estar presentes na fala de alguns personagens, que tentam esconder os seus crimes e motivações, mas as imagens revelam as intenções cruas de cada um através de suas expressões e dos contextos em que estão imersos. Excelente uso, por isso mesmo, da fotografia para ajudar a tornar a história ainda mais limpa e precisa.

A edição… bem, todos sabemos que ela é fundamental em um filme de ação. Cada corte de cena, cada costura das imagens deve ser feita para ajudar a contar a história, deixando o espectador com vontade de saber o que vai acontecer em seguida. E a parisiense Mathilde Bonnefoy consegue fazer esse trabalho de Hércules com precisão em The International. Como uma médica, ela sabe o lugar exato em que deve cortar e depois costurar a trama, em um trabalho ágil, cirúrgico e que ajuda a tornar a visão do diretor possível. A trilha sonora, como em muitos outros filmes, acaba se tornando uma peça fundamental, ajudando o espectador a entrar no clima da ação e do suspense. Tudo funciona bem, para resumir, em The International.

Os atores também estão seguros de seus papéis e fazem um bom trabalho. Mas não há dúvida, nesta história, que o grande personagem da trama é realmente o que vive o ator Clive Owen. Naomi Watts interpreta uma personagem secundária, tão importante para a trama quanto aquele vivido por Armin Mueller-Stahl, Ulrich Thomsen ou Brian F. O’Byrne. O primeiro interpreta Wilhelm Wexler, um ex-comunista que atualmente trabalha como consultor para o banco que negocia armas e demais “injeções” de dinheiro em troca de poder e de influência. Thomsen empresta seu talento para o personagem de Jonas Skarssen, o rosto por detrás da instituição financeira na mira dos investigadores; e O’Byrne interpreta o assassino de aluguel que serve a Wexler e aos interesses do banco – seu braço letal, invisível e perigoso, responsável pelas mortes estratégicas que a trama exige.

Mas além dos atores citados, no elenco existe pelo menos mais uma dezena de personagens secundários – e que, claro está, tem sua importância na trama – que estão bem escritos e cuidadosamente interpretados. No quesito elenco não existe nenhum grande porém. Acho que realmente o filme não fez o sucesso que poderia ter tido por apresentar um roteiro duro demais para os padrões de Hollywood. Afinal, ele não nos dá nenhuma grande esperança de mudar o intricado sistema corrupto e corruptível apresentado. A mensagem final é que estamos todos ferrados. Acho que isso não agrada muito a maioria das pessoas.

Explicando as referências que eu fiz lá no início do texto, vejo semelhanças entre The International e The Corporation no sentido de que ambos tentam mostrar como “todas as instituições estão ligadas” e de que as grandes corporações é que mandam no mundo – porque elas estão em todas as partes. Claro que as semelhanças terminam aí, porque The International é uma obra de ficção que se debruça apenas nas ramas criminosas de uma instituição bancária, enquanto The Corporation é um documentário que faz o interessante exercício de analisar as costuras existentes entre diversos tipos de organizações espalhadas por vários ramos da economia. Vi ainda algum paralelo entre The International e The Constant Gardner na parte em que as duas obras de ficção tentam jogar uma lupa nas partes mais obscuras de dois ramos distintos da sociedade – o sistema bancário e a indústria farmacêutica, respectivamente. Todos estes filmes merecem ser vistos. E se eles não nos dão muita esperança de “um mundo melhor”, porque os problemas parecem ser impossíveis de resolver, pelo menos eles nos tornam menos “inocentes” sobre o lado podre de uma realidade perfeitamente explicável.

NOTA: 8,7.

OBS DE PÉ DE PÁGINA: Como qualquer “teoria da conspiração”, o filme ganha e perde pontos por seguir esta trilha. Se por um lado ele convence, com um roteiro bem escrito – como eu disse anteriormente -, por outro lado ele peca justamente por simplificar algo complexo. (SPOILER – não leia se você não viu ao filme ainda). Eric Singer escolhe um único banco para contar sua história, o que torna os “vilões” da trama quase como um bando de bodes-expiatórios. Se realmente o sistema financeiro está por trás de guerras, atentados contra civis e organizações criminosas, seria interessante mostrar um pouco mais desta complexidade, não? Por essa razão o filme acabou perdendo alguns pontinhos e terminou com a nota acima. Também não gostei do final… quer dizer, do pré-final. Para que, cargas d’água, Salinger correu atrás de Skarssen pelas ruas de Istambul?? Se não era para matá-lo, se não era para prendê-lo, era para quê, exatamente? Achei boba aquela perseguição, ainda que o ato final, seguido ao confronto dos dois, tenha sido perfeitamente irônico e interessante.

Além de estar recheado de cenas de ação, The International se destaca por levar uma equipe grande de atores e de profissionais do cinema para diferentes cenários mundo afora. Entre as locações, destaque para cidades da Alemanha, Turquia, Itália e Estados Unidos – incluindo o famoso Solomon R. Guggenheim Museum na 5a. Avenida de Manhattan.

Segundo notas de produção do filme, sua história foi inspirada em um escândalo que envolveu o BCCI – Bank of Credit & Commerce International durante o final dos anos 80 e início dos anos 90.

A produção teve sua estréia adiada porque várias cenas de ação tiveram que ser refeitas. O que acabou provocando uma certa ironia em sua estréia, em fevereiro deste ano, nos Estados Unidos, em meio da maior crise bancária dos Estados Unidos.

Como comentei no início deste texto, The International ficou muito abaixo do que os produtores esperavam, em termos de bilheteria. Ele arrecadou, nos Estados Unidos, pouco mais de US$ 25,4 milhões até o dia 22 de março de 2009.

A produção também não caiu no gosto do público ou da crítica… ela conseguiu apenas a nota 6,8 na avaliação dos usuários do site IMDb, enquanto que os críticos que publicam textos no Rotten Tomatoes dedicaram 108 críticas positivas e 78 negativas para The International (o que lhe dá uma média de 58% de aprovação).

Para mim, a cena mais alucinante do filme foi feita no museu Guggenheim… perfeitamente filmada.

CONCLUSÃO: Um competente filme de ação que traz um roteiro um pouco mais complicado que o normal. Ou, em outras palavras, um texto que procura teorizar sobre o verdadeiro papel do dinheiro no mundo contemporâneo. Mesmo se tratando de uma obra de ficção, ela foi baseada em um escândalo bancário real e caiu de paraquedas no momento em que os bancos tem suas condutas questionadas. Claramente um filme de atores, ele é bem conduzido pelo diretor alemão Tom Tykwer, especializado em produzir filmes velozes. Vale ser visto, seja como puro passatempo ou como uma pílula a mais no repertório de histórias que nos fazem pensar sobre o quanto as sociedades modernas foram corrompidas do primeiro ao último escalão. Apenas o quase-final deixa um pouco a desejar, mas nada que tire o mérito de todas as outras qualidades técnicas e de narrativa do filme.

SUGESTÕES DE LEITORES: Coloquei esse filme na lista de filmes alemães para serem vistos por duas razões, basicamente: 1) Ele é uma co-produção da Alemanha, dos Estados Unidos e da Inglaterra e, principalmente, 2) Ele é dirigido por Tom Tykwer, um dos principais diretores da nova safra do cinema daquele país. Volto a comentar, para quem chegou no blog com este último texto, que estou na fase final de análise de uma série de filmes alemães. Em uma votação entre os leitores deste blog, a Alemanha ganhou com um bocado de vantagem para ser o país de origem de várias críticas por aqui. Então sigo com essa tarefa. Agora só faltam cinco filmes para a lista acabar… Depois disso, como sempre, minhas escolhas serão aleatórias – mas sempre tentando encontrar filmes bons para comentar.

Por Alessandra

Jornalista com doutorado pelo curso de Comunicación, Cambio Social y Desarrollo da Universidad Complutense de Madrid, sou uma apaixonada pelo cinema e "série maníaca". Em outras palavras, uma cinéfila inveterada e uma consumidora de séries voraz - quando o tempo me permite, é claro.

Também tenho Twitter, conta no Facebook, Polldaddy, YouTube, entre outros sites e recursos online. Tenho mais de 25 anos de experiência como jornalista. Trabalhei também com inbound marketing, professora universitária (cursos de graduação e pós-graduação) e, atualmente, atuo como empreendedora após criar a minha própria empresa na área da comunicação.

9 respostas em “The International – Trama Internacional”

Tenho visto pouco do Cinema Alemão. Mas gostando dos que vi recentemente. O mais recente deles, foi ‘Quatro Minutos’. O qual eu recomento!

Vou assistir esse ‘Trama Internacional’. Ver se essa dobradinha – Naomi e Owen -, deu certo 🙂

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Oi LELLA!!

Bom te encontrar por aqui novamente.

Pois então… está sendo bem bacana, para mim, fazer esse “turismo” pelo cinema alemão, assistindo a alguns dos melhores filmes feitos com os euros daquele país recentemente e, porque não, alguns de seus clássicos que eu nunca tinha visto. Foi bem bacana o resultado da enquete no blog por isso.

Quatro Minutos é um dos filmes – de dezenas – que eu tenho na prateleira e que ainda não consegui assistir. Ele entrou para a lista dos filmes do “eu logo vejo” e que acabou ficando para trás. Mas deixa… com a tua recomendação, coloquei ele na lista dos filmes para “ver com certeza ainda que demore um pouco”. 😉

A dobradinha Naomi e Owen praticamente não acontece – como verás. Eles contracenam em alguns momentos, é claro, mas são poucos. A Naomi Watts, para mim, faz a mesma interpretação mornal e funcional que eu tenho visto em seus últimos filmes. Nada demais. Clive Owen está bem, mas já vi interpretações dele mesmo melhores.

Mas enfim, The International é um filme para ser assistido, de qualquer forma. Espero que venhas aqui para comentar o que achaste dele.

Um abraço e inté…

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gostei também. Trama batida, porém bem inteligente e fundamentada na realidade atual.
Consegue dosar bem as cenas de ação, tanto que elas só aparecem mais no final do filme, não se tornando portanto cansativo.
outro aspecto interessante também, foi a construção do personagem de Clive Owen. O cara é psicologicamente pertubado. Parece que vai explodir em aum ataque de nervos a qualquer momento..kkkkk. é stress do início ao fim do filme.
Eu ri muito naquela cena do elevador, onde a personagem de Naomi Watts pergunta a quanto tempo ele não fazia sexo.

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Oi Mangabeira!!

Tens razão… falei pouco do caráter “desequilibrado” do personagem vivido pelo Clive Owen. Sem dúvida este é um ponto fundamental da história. hehehehehehehe. Pelo menos a torna mais interessante.

Agora, não sei se a ação aparece apenas mais para o final… bem, a questão das perseguições e tiroteios sim, mas todo o clima de tensão e de “conspiração” fazem parte da história desde o início, não é mesmo?

Estás certo também sobre a cena do elevador… acho que é a melhor entre o Clive Owen e a Naomi Watts. hehehehehehe

Um grande abraço, garoto, e até a próxima!

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Oi LELLA!

Li seu comentário agorinha… então, posso dizer que concordo e discordo um pouco de ti. Se me permites, é claro. Concordo que The International é um filme bem feito, bacana, que precisa ser visto. Mas discordo um pouco com a idéia de que ele é um filme de “investigação” e não um filme de “ação”.

Ele é, essencialmente, um filme de ação. Mas um filme deste gênero inteligente, com história, como vários outros do gênero. Claro que ele está mais para “O Jardineiro Fiel” do que para “Intriga Internacional”. Em outras palavras, ele trabalha mais com a idéia de “conspiração” que chega a todos os cantos do mundo do que com o ritmo eletrizante do clássico do Hitchcock. Ainda assim, ele é um filme de ação, que procura deixar o espectador tenso enquanto trabalha com algumas idéias de “estamos-todos-ferrados-nesta-rede-internacional-de-interesses”.

Também discordo um pouco da idéia de que o personagem de Clive Owen pensa em se juntar ao sistema… não acho que essa idéia passe pela cabeça dele em nenhum momento do filme. A dúvida dele, na verdade, é se ele segue o caminho da lei ou se faz a “justiça pelas próprias mãos”. De qualquer forma, ele não cogita se tornar parte daquela engrenagem ou aceitar ser corrompido, por exemplo.

Independente se estamos falando de bancos, da indústria farmacêutica, dos empresários do petróleo, dos “senhores da guerra” ou dos donos das grandes corporações – aliás, te indico muito o filme The Corporation -, no fim das contas todos nós somos manipulados em alguma parte da história. Ou em grande parte dela. E sim, existem interesses muito maiores e abrangentes do que gostaríamos de admitir funcionando neste exato segundo.

A Naomi Watts, coitada… é uma supercoadjuvante neste filme. Aliás, ela cada vez mais está aparecendo em papéis secundários, não? Ouvi falar de Duplicity… mas ainda não me convenci a assistí-lo. Uma hora dessas, quem sabe?

Volte sim, LELLA. Volte sempre! Gosto destas trocas de figurinhas. Um abração!

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Alessandra! (Escrevi Ale, porque usava um nick diferente.)

Claro que pode discordar 🙂

Quando cito filme de Ação, penso logo nos do tipo ‘Duro de Matar’. Mesmo que haja uma investigação, tem muita adrenalina no corre-corre. (Curto Bruce Willis).

E não falei que ele se deixou ser corrompido. Primeiro, que tento mais motivar as pessoas a assistirem o filme, do que já escrever um texto direcionado a só quem assistiu. Influência de comunidades no Orkut, onde os spoilers só se for em ‘yellow’.
Depois, mesmo estando dentro do esquema, mesmo que seja para colher provas, será muito difícil não fazer algo sujo.

Sobre a Naomi, gostei dela em ‘dupla’ com o Viggo em ‘Senhores do Crime’.

E ficaria honrada com sua participação no meu blog 🙂

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Oi LELLA!!

Imagina, claro que você pode me chamar de Ale. Aliás, as pessoas costumam me chamar de Ale, ou Alê, enfim… sinta-se totalmente em casa para me chamar como quiseres – mas sem xingamentos, viu? hehehehehehehe

Ah tá, agora entendi o que quisestes dizer com filmes de ação… cada um com sua medida para filmes, não é mesmo? Captei!

E acho que agora entendi melhor o que falaste lá na tua crítica. Realmente, eu tinha tido outra impressão – sobre o lance do personagem ter se corrompido. Agora, não reparei no Louis Salinger sujando as mãos – pelo menos não no quesito de sucumbir ao esquema ao qual ele estava investigando. Ele até pode ter exagerado na dose alguma vez, ignorando modos de conduta indicados pela polícia, mas se justifica pelo nível de estresse e de frustração em que ele estava. Pelo menos essa foi minha leitura.

Prometo logo mais passar no teu blog e deixar algum recado… é que, ultimamente, mal tenho tido tempo de atualizar este, como podes ter visto. Mas passarei lá sim, pode acreditar.

Um grande abraço e até logo mais…

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