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The Informers


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Sexo, drogas e rock’n roll consumidos e/ou praticados por robôs. Ou quase. The Informers parecia um filme interessante – pelo elenco e por tratar de uma Los Angeles na efervescente década de 1980. Mas as aparências enganam, como um dia cantou Elis Regina. The Informers é um belo exemplo de dinheiro disperdiçado em Hollywood. Um filme vazio de significados e de emoções que parece ter sido escrito para um bando de intérpretes anestesiados e para um público de robôs (ou vice-versa). Se você não tiver mais nenhuma outra opção de filme para assistir e nem nada de melhor para fazer da vida, talvez valha a pena gastar seu tempo com este filme desenhado pelo roteirista e escritor Bret Easton Ellis – autor, entre outros, de O Psicopata Americano e Regras da Atração. A trilha sonora dos anos 80 vale um pouco o seu tempo – assim como o desfile de corpos belos e nus da história. Mas nada, nem o sexo apresentado pelo filme, aquece o frio glaciar de The Informers. Infelizmente o que esta produção tem de mais curioso é a ironia de uma morte: a do ator Brad Renfro, irreconhecível no papel do “sensível” e limpo Jack – e que na vida real tinha uma série de problemas com drogas até que morreu vítima delas antes do lançamento deste seu último filme.

A HISTÓRIA: Los Angeles, 1983. Embalada pelo rock daquela época, uma galera jovem, bonita, rica e influente (todas estas características juntas ou pelo menos parte delas) curte uma festa das boas. Neste cenário que parece mais uma locação para um videoclipe, somos apresentados a alguns dos personagens principais do filme. Entre eles, Graham Sloan (Jon Foster), filho do produtor de filmes William (Billy Bob Thornton), um garoto extremamente belo dividido entre a relação que tem com os amigos e a namorada Christie (Amber Heard). Nesta noite de festa, um dos integrantes do “grupo de Graham”, Bruce (Fernando Consagra), morre atropelado. Sua morte, ao invés de servir como momento de reflexão para os amigos, revela a frieza de quase todos eles no que se refere à vida e aos demais. Nesta história, acompanhamos um rockstar, uma apresentadora de TV, um aspirante a ator que tem um tio bandidão, um produtor de cinema e sua família – assim como o entorno de amizades de um de seus filhos, o protagonista Graham.

VOLTANDO À CRÍTICA (SPOILER – aviso aos navegantes que boa parte do texto à seguir conta momentos importantes do filme, por isso recomendo que só continue lendo quem já assistiu a The Informers): Um filme vazio, frio, que eleva a uma potência bastante alta o trinômio que, em teoria, resume a vida dos rockeiros… sexo, drogas e rock’n roll. Neste caldeirão em que cozinhou o argumento do autor Bret Easton Ellis – que escreveu o roteiro do filme junto com Nicholas Jarecki – não poderia faltar a beleza, o charme e o poder. Mas e os sentimentos? A impressão é que nenhum dos vários personagens focados em The Informers é capaz de sentir qualquer coisa verdadeiramente. Nem amor, nem ódio, raiva ou frustração. Parece que todos estão em um permanente estado de anestesia – moral, física e psicológica.

O filme começa em ritmo de clipe de rock, exibindo a beleza de parte de seus protagonistas, e segue um bocado de tempo neste ritmo. Para falar a verdade, até o final da história, apenas algumas vezes saímos deste estado de “videoclipe permanente”. Tudo parece fabricado, falso, fake nesta história. E mesmo quando Graham solta algumas frases estarrecedoras, suas palavras parecem serem incapazes de realmente ter algum efeito. Nós também, pelo visto, estamos anestesiados por esta história sobre a falta de limites e de sentimentos das pessoas que viram a Aids começar a se disseminar (e ajudaram para que isso acontecesse) na Los Angeles do início dos anos 1980.

Não li o livro de Ellis que deu origem a este filme. Imagino que até, pela aura que este autor conseguiu construir como um dos melhores da sua geração, esta história funcione muito melhor no papel do que em celulóide. Bem, talvez… porque segundo este texto de Eduardo Haak, muito bom, aliás, Ellis está mais para um garoto malcriado de quem se aceita tudo porque escreveu dois grandes livros do que para um autor realmente competente. Então, cá entre nós, tenho mais dúvidas se The Informers sequer funcione em livro.

Mas voltando ao filme… achei que The Informers tem uma história que se perde pelo excesso de personagens – alguns como o de Cheryl Laine, interpretado por Winona Ryder, acabam sendo tão secundários que, praticamente, “sobram” para o desenrolar da trama. E se isso não bastasse, ele ainda fica ridiculamente pequeno por não nos convencer em momento algum. As palavras todas proferidas, seja por Graham, sua namorada ou pelo astro de rock descompassado Bryan Metro (Mel Raido), parecem ser feitas de isopor. Elas existirem ou não, realmente, não faz diferença alguma.

Para tornar a história fria de forma convincente, até seus atores parecem ter sido fabricados em uma escala industrial. Ninguém se destaca. Bem, talvez Mickey Rourke como o criminoso Peter, tio do porteiro e aspirante a ator Jack (Brad Renfro). Mas fora Rourke, nenhum dos outros atores sai do ponto morto. Nem mesmo os astros Billy Bob Thornton ou sua parceira de cena, Kim Basinger (que interpreta Laura, mulher indecisa entre se separar ou não do pai de seus dois filhos). Certo, a Sra. Basinger está linda e, em algumas cenas de “desespero”, até parece sair da letargia dos companheiros. Mas, francamente, nem aí ela me convenceu. Enfim, uma lástima assistir a tantos atores bons desperdiçando seu tempo em um filme que tenta explorar os absurdos de uma Los Angeles sem limites e que, no fim das contas, não leva a parte alguma.

Além da cena inicial que parece um videoclipe, o filme nos apresenta, até o minuto oito, nada menos que 12 personagens centrais da história – que aparecem diretamente, na frente das lentes do diretor australiano Gregor Jordan, ou indiretamente, como é o caso do personagem de Peter, ao qual escutamos através de uma conversa com o sobrinho por telefone. Ou seja: aqui as informações são jogadas, como em um vídeo de rock, rapidamente na cara do espectador. Depois é que vamos ligando os pontos e entendendo o que se esconde por trás da beleza e do dinheiro que rola naquele cenário.

E o pior é que pouco sobra além das aparências. Conteúdo, meus caros, parece ser um artigo impossível de circular entre os personagens, mais preocupados com as aparências e com ter dinheiro suficiente na conta para pagar por suas drogas. Assim, temos ao executivo William que tenta voltar para a mulher Laura apenas para se livrar de uma separação litigiosa – mas, em paralelo, tenta continuar seu romance com a amante Cheryl, apresentadora de um canal televisivo. Os filhos de um casal tão “fabricado” parecem seguir a mesma linha perdida dos pais. Graham namora com Cheryl e acompanha, pouco a pouco, a namorada tendo casos com quase todos os seus amigos.

No filme, parece que de todas as relações de traição, a que mais incomoda a Graham seja a mantida por Cheryl com Martin (Austin Nichols). (SPOILER – não leia se você não assistiu ao filme). Em certo momento do filme, a única questão que parece levantar algum interesse é saber se Graham se interessa mais por Martin ou por Cheryl. Afinal, o rapaz teve relações com ambos – daí a preocupação de Ellis em nos mostrar como aquele ambiente era “promíscuo”. Mas, honestamente, o que isso importa? Pois nada, meus caros.

Até porque, fica claro lá pelas tantas que ninguém se importa realmente com ninguém por aquelas bandas. E o pior é que, no final desta história – bastante previsível, diga-se -, nós também nos perguntamos: e por que alguém deveria se importar com eles? Por que, afinal, nos importaríamos com um bando de pessoas sem limites e que não conseguem sentir realmente nada de dor, prazer, felicidade ou qualquer outra emoção? A impressão é que o roteiro de Ellis e Jarecki se preocupa em nos tornar tão insensíveis quanto seus personagens. Para resolver isso, nada como desprezar esta história e se importar com outras, como aquelas contadas por The Soloist, War/Dance, The Visitor e um longo etcétera (para nossa sorte).

Mas além de Graham, o casal William e Laura teve uma filha, Susan Sloan (Cameron Goodman), que parece ser a única a se importar com algo que acontece ao seu redor – e está suficientemente sóbria para notar o golpe que o pai quer dar em sua mãe novamente. Pena que Susan apareça tão pouco na história – afinal, The Informers é um conto sobre pessoas frias e que não se importam e, por isso, não pode ter muito espaço para gente que não segue essa cartilha. Outro, aliás, que parece um pouco mais humano é o personagem de Tim Price (Lou Taylor Pucci). Mesmo que ele não consiga ter nenhuma relação de afeto com o pai, o mulherengo e sempre bêbado Les (Chris Isaak), pelo menos Tim tem a capacidade de olhar criticamente para o seu redor e dizer não para algumas práticas que considera ridículas.

Completa o quadro de personagens o bandidão Peter, interpretado por um competente Mickey Rourke – alguém tinha que fazer valer o seu salário -, que não pensa duas vezes em sequestrar um garoto para negociá-lo com um grupo de gente da pesada. Peter também não se importa em usar a casa do sobrinho, Jack, como cativeiro para o garoto. O personagem de Jack, aliás, parece ser o único “acima de qualquer suspeita” da história. Ou seja, ele não usa drogas, não é bandido e parece se importar com os demais. Ah, e ele tem sonhos também. Mas para sua infelicidade, Jack provêm de uma família que não parece ser das melhores.

E a triste ironia do filme é que justamente o personagem mais humano de The Informes e o único que não se droga e nem se prostitui foi interpretado por Brad Renfro, o ator para quem o filme é dedicado nos créditos finais. Renfro, descoberto com apenas 12 anos pelo diretor Joel Schumacher no filme The Client, e que se destacou ainda em outras produções como Sleepers e Apt Pupil, morreu vítima de uma overdose de heroína acidental em janeiro de 2008. Em sua breve biografia no site IMDb é possível perceber as diversas vezes em que Renfro foi preso e respondeu judicialmente pelo uso de drogas. Ele, mais que qualquer outro neste filme, parece ter incorporado na própria pele a falta de limites da vida de aparências de Los Angeles. Uma pena – o garoto era talentoso.

NOTA: 4,5 3.

OBS DE PÉ DE PÁGINA: Para vender um filme, os produtores e a imprensa fazem de tudo, incluindo alguma forçada de barra, volta e meia. E eis que com The Informers fizeram uma destas. Li por aí que o filme era algo interessante de ser visto porque colocava, depois de pouco mais de duas décadas, os astros Kim Bassinger e Mickey Rourke para atuarem juntos. Ah, me poupem! Os dois nem se cruzam em The Informes. Não dividem nenhuma cena! Mas os textos que li destacavam como sendo o “máximo” os dois se encontrarem novamente já que eles teriam tido um “péssimo relacionamento” nos bastidores do filme Nine 1/2 Weeks. Ah tá.

Provavelmente The Informers merece uma  nota menor que este 4,5, mas resolvi deixar com esta avaliação mesmo porque, ainda que o roteiro seja uma droga, eu gostei da direção de Gregor Jordan e, principalmente, da direção de fotografia de Petra Korner. Os dois fizeram um trabalho muito bom, cuidadoso com os detalhes, tentando valorizar o trabalho dos atores e destacando os tons cinzas e frios das imagens, o que torna o clima ainda mais “glacial”. E ainda que a trilha sonora tenha algumas escolhas equivocadas, no geral, gostei do trabalho de Christopher Young.

Li em vários resumos sobre o filme que ele contava, entre seus personagens, com um vampiro. Aí fiquei pensando: “Será que eu não entendi o filme? Porque não vi vampiro algum nesta história”. Mas eu não estava errada não… inexplicavelmente os roteiristas preferiram tirar uma parte importante do livro de Ellis – o curioso é que ele próprio ajudou na adaptação de sua obra para o cinema. (SPOILER – não leia se você não assistiu ao filme). Como bem revela este texto (em inglês) de David Louis Edelman sobre o livro The Informers, ajuda a compor o romance um grupo de vampiros de “vinte e poucos anos” que trocam dicas sobre suas práticas sanguessugas e fofocam “sobre as formas mais modernas de decorar seus caixões”. Meus caros, nada disso faz parte do roteiro deste filme. Pelo visto, o tal grupo de vampiros foi substituído, simplesmente, por um grupo de jovens bon vivants que vivem transando entre si. Ou, talvez, os tais vampiros sejam os que iriam levar o garoto sequestrado por Peter – mas isto não fica claro no filme. Inicialmente, achei que o garoto ia ser vendido para um grupo de pedófilos, nada mais. Não acho que o filme sequer sugira a idéia de que o grupo que contratou Peter seja formado por vampiros. Um sinal para quem leu o livro é o nome do sujeito que bate à porta de Jack: Dirk (interpretado por Diego Klattenhoff). Se um dos vampiros do livro se chama Dirk, então matamos a charada. 😉

Outra razão para dar pelo menos um 4,5 para The Informers é que ele tem, para não dizer que nenhum, até que dois questionamentos interessantes. (SPOILER – não leia se você não assistiu ao filme). O primeiro deles é lançado quando Graham “filosofa” com o amigo Martin sobre a sua falta de “noção” sobre o que é o certo ou o errado, sobre o que ele deve pensar ou sentir em cada situação. Concordo com ele que fica difícil para uma pessoa que foi criada por um casal sem moral aparente ter, por conta própria, limites e noção do que é certo e errado. Mas será possível que apenas a criação errada dos pais pode ser responsável por um indivíduo sem sentimentos? E os amigos dele ou as demais pessoas com quem ele foi se relacionando durante a vida? Não me digam que todos, absolutamente todos eram igualmente sem moral e sem limites.

Difícil, hein? Isso me parece mais uma fantasia do autor de The Informers do que uma leitura crítica de certa realidade. (SPOILER – não leia… bem, você já sabe). Outro questionamento é feito no final do filme, também por Graham. Ele pergunta, para Nina Metro (Simone Kessell) do que adianta ele amar Christie… o que seu amor servirá para a garota moribunda? Até certo ponto, ele está certo: realmente o amor não é sinônimo de cura ou milagre. Em determinados casos, ele pode até ajudar em uma recuperação, mas nunca será responsável, sozinho, pela cura de outra pessoa. Agora, mesmo que o amor não seja suficiente para curar, mas ele sempre é válido para confortar a outra pessoa, para dar-lhe um apoio que tornará o caminho que for mais fácil. Só um indivíduo sem nenhum noção de sentimentos e de realidade para não entender algo assim.

Completando o grupo dos “quatro amigos” centrais do filme, além de Graham, Tim e Martin, temos a Raymond (Aaron Himelstein). Ele também, a exemplo de Susan Sloan, parece ser um dos poucos que tem sentimentos e que conseguem se importar com os outros na história. E, por isso mesmo, ele aparece praticamente nada. O ator Rhys Ifans também está no filme em um papel secundário, interpretando a Roger, empresário de Bryan Metro.

Ainda que seu personagem seja um completo verme, admito que gostei da interpretação de Mel Raido para o rockstar tresloucado Bryan Metro. O ator consegue dar, a exemplo de Mickey Rourke, uma certa densidade para o seu personagem, conseguindo se destacar dentro da mediocridade das outras interpretações. Também achei o seu personagem o mais “realista” desta história – afinal, até hoje, quantos astros do rock não permanecem o tempo todo chapados sob a supervisão de seguranças e verdadeiras “babás” da fama paga por seus empresários? Vários… ainda! E  parece que muitos deles nunca vão crescer – pelo menos até morrerem de uma overdose de drogas. E se tornarem, assim, “eternamente jovens”.

Também acho que a atriz Amber Heard se destaca no filme. Além das razões óbvias, por causa de seu corpão, porque a atriz parece ter talento como intérprete – ainda que, coitada, sejamos justos, ela foi escalada nesta produção para falar pouco e mostrar tudo. De qualquer forma, Amber está bem no que isso quer dizer sobre projetos futuros. Este ano está previsto que ela apareça em outros cinco filmes, entre eles ExTerminators, com Heather Graham, e The Joneses, com Demi Moore e David Duchovny. E para o próximo ano ela está confirmada em outros três filmes, pelo menos. Nada mal.

The Informers estreou em janeiro deste ano no Festival de Sundance. Depois, no final do mesmo mês, participou do Festival de Santa Barbara. Neles, colecionou uma série de críticas negativas. A produção, que teria custado aproximadamente US$ 18 milhões, dificilmente vai conseguir se pagar. Na sua semana de estréia nos Estados Unidos, o filme chegou a 482 salas de cinema e conseguiu arrecadar apenas US$ 300 mil. Um desempenho mais que medíocre.

Estranho que o ator Brandon Routh havia sido escalado para interpretar o vampiro Jamie mas, pouco antes do filme começar a ser rodado, ele foi dispensado do trabalho. Curiosa essa decisão dos produtores, de simplesmente limar a parte mais visivelmente macabra de The Informers – quem sabe com uns vampiros na história o filme teria sido mais interessante (ou engraçado, pelo menos). 😉

Para tornar o filme ainda mais hilário, The Informers nos brinda com pelo menos um erro de gravação quase amador. Como quando Peter vai mostrar Mary (Angela Sarafyan) para Jack. Antes da cena ser cortada, vemos claramente uma pessoa da equipe de gravação parada na frente do vidro dianteiro da van. Ei menino, acorda e sai daí! hehehehehehehehe.

Além das locações óbvias para um filme como esse, como é o caso de Los Angeles, The Informers foi gravado em cenários pouco comuns para o cotidiano de Hollywood, como foi o caso de Montevideu e Ciudad Punta del Este, no Uruguai, e de Buenos Aires, na Argentina.

O filme conseguiu uma nota até que razoável no site IMDb: 6,4. Por outro lado, os críticos que tem seus textos linkados no site Rotten Tomatoes foram mais duros com esta produção: lhe dedicaram 83 críticas negativas e apenas 13 positivas, o que lhe garante a espantosa aprovação de 14%. A média das notas dadas por estes críticos, contudo, é de 3,6 – eles foram mais duros do que eu. 🙂

CONCLUSÃO: Um filme plastificado sobre a Los Angeles do início dos anos 1980, em que uma última geração ainda pôde “curtir” o uso excessivo de drogas e a prática de sexo com diversas pessoas sem se importar com a Aids. Baseado no livro homônimo do badalado (e quase igualmente atacado) escritor estadunidense Gregor Jordan, este filme desperdiça um elenco de estrelas em uma história fraca e que sofre pelo excesso de personagens. Diferente de outras produções em que “diferentes histórias se cruzam”, The Informers força a barra para justificar alguns de seus personagens, em um mosaico de histórias embalada por excessos que, francamente, não chega a parte alguma. Pode interessar a algumas pessoas por causa de sua “levada rockeira anos 80” e pelo desfile de gente bonita e nua. Mas, francamente, existem filmes melhores no mercado inclusive com estes elementos.

Por Alessandra

Jornalista com doutorado pelo curso de Comunicación, Cambio Social y Desarrollo da Universidad Complutense de Madrid, sou uma apaixonada pelo cinema e "série maníaca". Em outras palavras, uma cinéfila inveterada e uma consumidora de séries voraz - quando o tempo me permite, é claro.

Também tenho Twitter, conta no Facebook, Polldaddy, YouTube, entre outros sites e recursos online. Tenho mais de 25 anos de experiência como jornalista. Trabalhei também com inbound marketing, professora universitária (cursos de graduação e pós-graduação) e, atualmente, atuo como empreendedora após criar a minha própria empresa na área da comunicação.

62 respostas em “The Informers”

Oi guilherme!!

Pois sim, eis um filme ruim ou, como dizes, horrível… também acho que é uma perda de tempo assistí-lo. Mas enfim, como eu tinha gasto meu tempo nele, precisava também escrever algo a respeito. Até para que as pessoas saibam que se trata de uma bomba. 😉

Obrigada por tua visita e pelo teu comentário. Espero que ambos se repitam muitas vezes ainda… seja bem-vindo por aqui!

Um abraço!

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Olá Yuri!!

Antes de mais nada, seja muito bem-vindo por aqui.

Ruim esse The Informers, verdade? Honestamente não sei como conseguiram fazer algo tão fraquinho…

Obrigada por tua visita e pelo teu comentário. Espero que ambos se repitam muitas vezes ainda. 😉

Um grande abraço!

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Olá Fabio!!

Pois sim, acho que é quase uma unanimidade a opinião negativa sobre este filme, não? Até agora não ouvi nenhum comentário positivo sobre ele.

Como você, também gosto de ver o filme primeiro e ler sobre ele depois. Acho este um bom hábito. 😉

Obrigada por tua visita e pelo teu comentário. Espero que te sintas muito bem-vindo por aqui, inclusive para falar sobre outros filmes e voltar mais vezes.

Um abraço e inté!

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Olá juliano!!

Exatamente! Esta é a sensação que o filme nos dá… um grande ponto de interrogação? Ele é tão, mas tão vazio, que chegamos até a duvidar se o problema está em nós. Se afinal, perdemos algo… mas não, como resumiste muito bem, não há nada para entender.

Horroroso sim!

Obrigada por tua visita e pelo teu comentário. Espero que ambos se repitam muitas vezes ainda.

Um grande abraço!

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Não sei como alguém se ocupou em fazer esse filme.
Ele retrata os anos 80 e tirando isso não sobra nada, sem história e o q é pior, alguns bons atores que não tiveram nem oportunidade de demonstrar o seu talento pq o filme não tem roteiro.

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Esse sentimento de vazio que o filme passa é justamente o sentimento vivido pela maioria dos personagens do filme. Achei muito interessante a maneira como retratatou o surgimento da AIDS, uso de drogas promiscuidade, pedofilia, separação/divorcio, sequestro, homossexualismo.

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Oi Adelle!!

Antes de mais nada, seja bem-vinda por aqui.

Pois é, esta tua pergunta é das boas… como alguém gastou seu tempo e dinheiro para fazer um filme tão ruim? Mas acho que muito se explica pelo nome do escritor Bret Easton Ellis… sabes como é, quando adotam um nome como “gênio”, não tem pessoa que diga que uma adaptação da sua obra pode não dar certo. E daí temos algo como esse The Informers.

Tens razão, fora o lance de retratar os anos 80 e de reunir vários bons atores, este filme não tem praticamente mais nada. Muito menos um bom roteiro. Lamentável.

Adelle, obrigada por tua visita e pelo teu comentário. Espero que ambos se repitam muitas vezes ainda. Um grande abraço!

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Olá Régis!

Pois é, eu escrevo um bocado mesmo. Mas quer uma solução rápida para este “problema” (sob tua ótica, é claro)? Basta não ler os textos, meu caro. Afinal, para quem gosta de filmes vazios e que apenas te ajudam a “passar o tempo”, para que dedicar os preciosos minutos da sua vida lendo textos longos, não é mesmo? Melhor passar longe deste blog!

E respondendo ao teu outro recado, sobre The Informers, só quero dizer que você confirma a regra. Ou seja: desempenhas o papel de exceção. Todos que assistiram a esse filme e comentaram sobre ele por aqui viram em The Informers um roteiro ruim, vazio, superficial. Menos você. Bingo! Estás aí para confirmar a regra.

Um abraço!

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Por isso, certamente, todos aqui, devem ser como os personagens do filme. Pois o filme tem um ótimo conteúdo que a maioria (certamente a maioria que deve gostar de Eclipse) não entende… ou não quer enxergar.

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Olá Gerson!!

Concordo contigo. Os personagens deste filme são frios e sua história quase deprimente. Um filme vazio, no geral. E, talvez como consequência disso, os atores não conseguem fazer milagre com o roteiro e apenas cumprem tabela.

Obrigada, Gerson, por tua visita e pelo teu comentário. Seja bem-vindo, e sinta-se a vontade para aparecer e comentar muitas vezes ainda.

Um abraço!

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peeeeeeeeeeeeeeessimo esse filme..
nao sei como alguem se presta a escrever uma porcaria desta.. filme sem enredo, comnpletamente desconexo!!
me admira kim basinger atuar em algo assim.. otima atriz, pessimamente aproveitada!
um abraço

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Oi paula!!!

Bem ruinzinho The Informers, não é mesmo? Típica lástima feita por Hollywood, destas em que a gente pensa “Para quê?”… mas enfim, não nos sobra muito mais que lamentar. 😉

Pois é, Kim Bassinger e os demais – gosto, normalmente, do Billy Bob Thornton – fizeram uma péssima escolha em embarcar neste projeto. Mas sabes como é… uma adaptação de um dos “grandes-novos-autores” norte-americanos cria expectativas e atrai gente boa para um projeto. Até que ele seja filmado e resulte em algo ruim como este filme. Paciência!!

Paula, obrigada por tua visita e por teu comentário. Espero que voltes mais vezes.

Um abraço!

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Oi “neandromir”!!

Pois é, eu também não encontrei nenhum vampiro… hehehehehehe. Bem, alguns “vampiros de alma” até que sim, mas não no sentido clássico que conhecemos. 😉

Também gostei muito do pôster, e acho que ele serve como um belo chamariz para o público. Agora, no geral, o filme é beeeeem ruinzinho.

No mais, obrigada por mais este teu comentário. E apareça mais vezes!

Um abraço.

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Oi gente,
realmente esse filme é péssimo, me senti uma´´idiota“ quando acabou querendo entender pq alguém fez esse filme…por mais q mostre uso abusivo de drogas, sexo deliberado, rock, AIDS, ele não consegue transmitir absolutamente nada…começa meio sem nexo e termina completamente ridiculamente sem graça e pior SEM SENTIDO ALGUM…

Um dos piores filmes q já vi!!!!!

Abç.

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Olá Bruna!!

Filme ridículo, não é mesmo? Eu também detestei. E, na verdade, acho que ele merece uma nota menor do que a que eu tinha dado inicialmente. Até motivada pelo teu recado, vou diminuí-la em seguida.

A razão de terem feito este filme? Uma só: faturar sobre a fama do escritor Bret Easton Ellis. Cara polêmico, os produtores acharam que uma adaptação de um de seus principais livros poderiam render vários milhões para seus bolsos… só não contavam que o filme saisse assim, sem pé nem cabeça.

Irritante, realmente. E estou contigo, acho que ele é um dos piores que eu já vi também – pelo menos recentemente.

Um grande abraço, Bruna, e volte por aqui mais vezes. Inclusive para poder comentar sobre outros filmes – muitos melhores que este. 😉

Aliás, obrigada por tua visita e por teu comentário. Inté.

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Olá Rafa!!

Pois é, cada um com os seus “pobremas”, não é mesmo?

O meu problema é que eu escrevo pra caramba. E isso é um fato, exposto inclusive na minha “lista de intenções” sobre este blog comentada na seção “Sobre a autora”.

Agora, francamente, prefiro ter o “problema” de escrever demais, mas com lógica, do que ter o “problema” de aparecer em um blog apenas para reproduzir a frase “engraçadinha” de outra pessoa. Falta do que falar, talvez?

Um abraço!

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Elenco: Regular
Fotografia: Excelente
Roteiro: Péssimo

Masssssssssss…. Cadê o vampiro???? rsrsrs

Pior que este, só o filme tailandês “13 desafios” aff!
Tentaram fazer uma espécie de ’21 gramas’, (que apesar de péssima fotografia, teve um roteiro brilhante).
A única coisa que se salva no ‘The informers’ é a fotografia mesmo.
O resto sem comentários!

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Hahahaha
Fui procurar uma foto pra postar no meu blog, no post onde escrevi sobre essa POOOOORCARIA de filme quando encontrei o teu site. Muito bom.
e aliás, o comentário da pessoa ali em cima: “Parecia q eu nao estava entendendo nada,mais no fim descobri q na verdade nao havia nada para entender”. Parece que sairam da minha boca!! É exatamente como me senti, e acho que como todas as pessoas se sentem. Eu naoooooo consigo entender COMO eles fazem umas porcarias tãoooooooo grandes. Esse filme merecia o abacaxi do Oscar, sério.
Ah, e pra mim quem pagou os 18 milhoes foi a Ray Ban hein. Todo o mundo de zócrinho igual!
Beijos!

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Ola. Meu nome ‘e Walter Brunialti e sou diretor de arte de longas e de comerciais. Participei de The Informers como Set Decorator, na maior parte dos cenarios do filme. Sou de Sao Paulo, mas o filme foi feito em La, Montevideo e Buenos Aires. Os creditos de Set Decoration ficaram para uma americana, que fez somente os cenarios em La ( uma unica semana de filmagem). O resto ( 6 semanas mais) foi filmado no Uruguay e na Argentina, com todos os sets feitos por mim. A production designer foi uma mexicana chamada Cecilia Montiel e a diretora de arte foi Ines Olmedo.
Realmente o filme nao ‘e bom. Salvo a fotografia de Petra, uma austriaca que vive em Buenos Aires e manda muito bem. Gregory, o diretor ‘e competente, mas a historia nao ajudava muito. Durante as filmagens parecia que seria um filme redondo, bacana e transmitiria muito do clima do inicio dos 80. O vazio era proposital, mas acho que ficou vazio demais…Enfim. Tenho fotos e informaçoes interessantes das filmagens. Se alguem se interessa… (duvido).
wbrunialti@hotmail.com

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Olá Marcelo!!

Pois é, sobra muito pouco de The Informers para elogiar… bem, na verdade, nem sei se dá para elogiar alguma coisa. hehehehehe. Fora o desfile de gente bonita – e que parece, propositalmente, plastificada – e algum acerto na parte técnica, o restante fica muito, muito abaixo do desejável.

Não consigo nem colocar a direção de fotografia como algo excepcional… é que há tantos filmes no mercado, muitos do mesmo ano que este The Informers, que são tão bons ou até melhores neste quesito que, ao ver o “quadro completo” do filme, nem a fotografia me convence. Mas sou eu, chata, que não gostei do filme M-E-S-M-O. hehehehehe

Mas gostei muito do teu comentário. Bacana, divertido, espirituoso. Espero que esta tua primeira visita se repita muitas vezes ainda. Seja bem-vindo por aqui.

Abraços!

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Nossa, esses comentários são deprimentes. Olhem a capa do filme, a plasticidade é justamente a mensagem a ser passada, o vazio caracaterístico da geração yuppie. O que guiava era a aparencia, o gosto pelo novo. Foi na decada de 80 que surgiram as primeiras teorias sobre a pós-modernidade. Estou fazendo mestrado em Nothinghill em Antropologia Cultural, meu campo de estudo é exatamente os anos 80. Vim pssar as férias no Brasil e procurei o título do filme no google. Tristeza a falta de sensiblidade. Não me surpreende que não tenham entendido, quando é exatamente a falta de sensibilidade, que teve seu início naquela década, que é abordada no filme.
Bom, assistam filmes da Pixar.

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Olá P.H.!!

Antes de mais nada, seja bem-vinda por aqui.

Pois é, um filme totalmente vazio que fala, justamente sobre o vazio e, por tudo isso, cria este “vazio” no público que o assiste. E tudo isso mesmo para que? Pois nada, para nada… para fazer a gente perder o nosso precioso tempo.

Sim, como bem dito anteriormente, não há muito o que entender neste filme. Apenas que ele trata de uma geração “em crise”, por muitos chamada de “geração perdida”.

Eles fazem porcarias como esta para faturar sobre pessoas desavisadas como nós ou para alguns que se acham “muito intelectuais” para ver brilho no lixo. Se é que você me entende…

hehehehehe. Sim, também acho que a Ray Ban deve ter investido no filme. 😉 Bela observação.

Beijos, abraços, e volte mais vezes! Obrigada por teu comentário e visita.

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Olá Walter Brunialti!!

É um grande prazer receber a tua visita aqui neste humilde blog. Peço desculpas por não ter citado o teu nome antes, mas é que uso como fonte primária os créditos listados no site IMDb – e, por ali, teu nome não aparece nos créditos de The Informers. Mas como injustiças acontecem, fui atrás dos créditos oficiais do filme, que podem ser conferidos no próprio The Informers. E lá, na equipe que filmou no Uruguai, está, finalmente, o crédito do teu trabalho. Para os interessados em conferir o crédito do Walter, ele aparece exatamente depois de 1 hora e 36 minutos de projeção.

Sinceramente, Walter, parabéns pelo teu trabalho. Para mim, na parte visual, The Informers funciona muito bem. Agora, o roteiro… assim como a direção e as atuações “propositalmente” vazias, são complicadas de defender. Uma pena também que você e os demais citados por ti tendo feito a maior parte do trabalho não tenham aparecido melhor nos créditos do filme. O material de divulgação de The Informers realmente destaca o nome de Kathy Orlando.

Achei perfeito o teu comentário sobre as intenções da equipe para o filme. Sim, a idéia era mostrar o vazio dos anos 80 mas, como bem definiste, ficou vazio demais. Justamente.

Me interesso sim por informações de bastidores do filme e pelas fotos que comentaste. Mas devido a estrutura aqui do blog, as fotos da produção eu poderia divulgar apenas na minha página do Flickr – que é linkada para cá. Se puderes ceder as fotos gratuitamente para este tipo de divulgação, te agradeço. Se não puderes, sem problemas. Detalhes sobre a produção podes comentar por aqui mesmo, para que os leitores tenham estas informações disponíveis – e, posteriormente, posso acrescentá-las na crítica de The Informers.

Muito obrigada, mais uma vez, por teu comentário. Foi muito bacana e esclarecedor. Espero que nos teus próximos trabalhos os produtores sejam mais justos contigo e te dêem o crédito merecido.

Um grande abraço e apareça mais vezes.

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Olá “Shame”!!

Pois é, gosto é gosto, não é mesmo? (Amém a isso!).

Porque o que achei deprimente mesmo foi o filme – e não os comentários de pessoas que não gostaram dele.

Todos entenderam, depois de assistir ao filme, sobre o que ele tratava: o “vazio” dos anos 80. A superficialidade, o gosto pelas aparências e a ausência de sentimentos/de sentido das pessoas que viveram aquela que, para muitos, é considerada a “década perdida”. Sim, meu caro, todos entenderam isso. O que você não entendeu é que ninguém gostou de um filme vazio falando sobre o vazio. Captou?

Se você achou interessante The Informers, acreditando que a extrema superficialidade da história (sem a contextualização adequada), que o roteiro raso e interpretações “propositalmente” geladas refletem bem aqueles anos 80, tudo certo. É teu direito. Assim como é direito de todas as demais pessoas que comentaram por aqui (exceto o “noone”), inclusive eu, não terem gostado do filme. Para nosso gosto, ele foi superficial e “sem sentido” demais… se isso, para você, é falta de sensibilidade, bem, talvez tenhamos conceitos diferentes de “sensibilidade”.

No mais, meu caro, volto a afirmar que as pessoas entenderam muito bem o que o filme quis “significar” – justamente a falta de significado. E, ainda assim – e talvez por isso -, ele não tenha agradado.

De qualquer forma, obrigada por teu comentário – ainda que ele tenha sido de mau gosto ao não respeitar as opiniões alheias. Abraços.

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Escrever muito não significa necessariamente que isso seja uma qualidade. Acho que o seu texto tem grandes problemas…
O filme é coerente mas não te agradou? (!) Evidentemente que ninguém vai sair desse filme feliz da vida, não foi e não é esse o seu objetivo. Esse tipo de opinião como a sua, puramente pessoal e nada analítico, é que ajuda o cinema a se transformar a cada dia que passa em algo previsível, excessivamente produzido, banal e descartável.
Nem todo o filme pode ser edificante, nem todos os personagens podem ser atraentes. Por que tudo deve seguir o mesmo padrão de sempre? Tudo tem que acabar bem? Deve existir redenção, reviravoltas?
A vida não é assim e é bom que a arte não seja. Na minha opinião, a arte pode ser tudo, até desagradável, mas tem que ser coerente, tem que ter o seu objetivo (eo seu objetivo pode ser até a incoerência) Podemos não entender tudo o que é dito ou mostrado, mas o objetivo primordial daquele trabalho tem que estar ali explícito. O desse filme está. A década de 80 foi extremamente vazia, feita de plástico e topete. A Aids ainda não tinha sido apresentada publicamente como um inimigo mortal, mas ela já estava ali. Quem foi jovem na década de 80 sabe disso.
A década de 60 foi o sonho da utopia. A década de 70 foi a ressaca do sonho que não aconteceu e a década de 80 foi o vazio, o niilismo, a falta de perspectiva. Quem podia viver, viveu – se deixou levar.
Se o filme te passou o vazio daquelas pessoas, maravilha, ele alcançou o seu objetivo.
Agora, para falar simplesmente se gosta ou não do filme, não é preciso escrever tanto, muito menos escrever isso num blog.
Basta dizer assim: eu não gostei.

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Olá Eduardo!!

Certamente escrever muito não é sinônimo de qualidade. Sobram exemplos que comprovam está “máxima”.

Agora, admito, que dei muitas risadas com o teu comentário. Porque tanto esta máxima quanto a tua frase final poderiam ser perfeitamente aplicadas para ele. Falando em anos 1980, me lembrei da frase de uma canção de uma banda brasiliense lançada naquela década: “(…) E existem muitos formatos/ que só têm verniz e não tem invenção/ E tudo aquilo contra o que sempre lutam/ é exatamente tudo aquilo o que eles são”. Só para dar a referência justa: Marcianos Invadem a Terra, composição Renato Russo, gravada pelo Legião Urbana.

Bem, o que eu quero dizer com isso? Que todo o teu ataque, teus argumentos contra o meu trabalho, parece ser exatamente aquilo que você é – texto longo que, no fim das contas, apenas mostra como não gostaste do que eu escrevi. Irônico.

Agora, francamente, discordo de ti em gênero, número e grau quando falas que “a arte pode ser tudo”. Se fosse assim, qualquer pessoa poderia fazer uns rabiscos em uma tela e colocar a sua “arte” em um museu. Ou qualquer pessoa que se achasse muito “criativa”, “revolucionária” ou mesmo “brilhante” poderia fazer um filme ruim e lançar para a grande massa. Acho que as coisas não funcionam assim – ainda bem!

Se tudo fosse permitido e não houvesse critério, mais do que nunca, estaríamos cheios de lixo por todos os lados. Os críticos de arte existem por alguma razão. Assim como os jornalistas especializados em escrever sobre determinado assunto. Não, nem tudo é permitido. Ou melhor, qualquer pessoa pode fazer qualquer coisa, mas se for um bem de consumo cultural, deve estar aberta a ser elogiada ou detonada. Se não quiser receber críticas, deve fazer sua arte para si mesmo, sem se preocupar com a opinião do público.

Outra coisa: tens todo o direito do mundo de discordar de mim e de todos que não gostaram do filme. Agora, definitivamente, não podes dizer que eu não deveria ter um blog para dar as minhas opiniões. Isso, no mínimo, me cheira a censura – ou privação de liberdade de expressão. Abomino esse tipo de atitude e, claro, a ignoro e desprezo. Vou continuar sim com o blog e, com certeza, equilibrando as minhas opiniões/gostos com as informações técnicas e de conteúdo que caracterizam meus textos.

No mais, acho que já falei tudo que eu precisava falar sobre este filme que, definitivamente, não chamaria de “arte” e muito menos de um bom produto de cinema. Achei e continuo achando ele ruim. Se você gostou, parabéns para ti. Agora, francamente, aprenda a respeitar as pessoas que discordam de ti.

Mesmo discordando de ti redondamente, te agradeço pela visita e pelo comentário. Ainda que, se quiseres evitar de ler textos tão longos e “sem qualidade”, é fácil: evite este blog.

Um abraço!

P.S.: Ah sim, Eduardo, outro detalhe que esqueci. Neste blog, que abriga mais de 200 críticas de filmes, tenha certeza, já falei positivamente de muitas produções de arte, alternativas, que seguem de diferentes formas estes tão “louváveis” conceitos que você defendeu acima. Sei que não vais te dar ao trabalho de ler estes textos, sobre filmes realmente bons – até porque, tudo indica, discordamos sobre conceitos de “arte” e de “qualidade”. Uma pena, porque você saiu metralhando este blog sem ter conhecido nem uma pequena parte dele. Em outras palavras, não viste o quadro completo, apenas uma pequena parte da qual não gostaste. Que pena.

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Acabei de ver. Não sabia nem do que se tratava pois meu pai que pegou. E como gosto dos anos 80, como trilha sonora e estética, até me animei no começo. Mas que tristeza. Filme totalmente vazio e um excesso de vontade de confirmar que The 80’s é a década perdida. Ruim!

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Oi stemamo!

Antes de qualquer outra coisa, seja bem-vindo por aqui.

Pois sim, também achei que eles erraram a mão em bater na tecla da “década perdida”. Ok falar de superficialidade e tal, mas para isso não precisavam ser tão ruins, não é mesmo?

No início eu também curti… pela trilha sonora e pela estética, como bem comentaste. Mas conforme o tempo foi passando, só vi a história cair cada vez mais no tédio. Uma pena.

Agora, espero que voltes por aqui mais vezes, inclusive para falar de outros filmes. Abraços!

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Assisto a (quase) todo tipo de cinema. Agora, sinceramente, raras vezes na vida vi um roteiro tão ruim quanto o deste filme. Juro que fiquei até o último minuto esperando acontecer qualquer coisa que desse sentido ao tempo que passei em frente à tela. Infelizmente, em vão.
O que é aquela cena do personagem de Graham pedindo que alguém o dissesse o que é certo e o que é errado?! E quando, na última cena, ele vê uma mosca na perna de sua namorada e diz algo como “não há mais sol”. Socorro!
Atualmente, avalio um filme primeiramente em função de suas pretensões. (Depois passo a julgar valores, conteúdo filosófico etc.) Neste sentido, por incrível que pareça, até Scary Movie me parece bem sucedido. Porém, no caso, nota zero para Informers!

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Oi Bruno!

Primeiramente, seja bem-vindo!

Pois é… como você, também fiquei esperando acontecer alguma “novidade” que justificasse o meu tempo perdido assistindo a este filme. Mas, infelizmente, nada acontece e só fica a constatação, no final, do quanto ele é ruim.

hahahahahahahaha
Sim, estes dois momentos, assim como outros da produção, são emblemáticos para mostrar o quanto o povo que fez este filme se perdeu no caminho. Horrível! Estou contigo no pedido de socorro. 🙂

Concordo também sobre a questão das pretensões. Levo este quesito bastante em conta. Quanto mais pretensioso o filme, maior o risco dele se tornar um verdadeiro fiasco. E outras produções, como a que citaste, descompromissadas, acabam tendo chances muito maiores de acerto.

Muito obrigada por tua visita e comentário. Espero que apareças por aqui mais vezes, inclusive para falar de outros filmes – melhores, todos nós desejamos.

Abraços!

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Concordo com o (a) Shame. Já ssisti ao filme umas 6 ou 7 vezes. Realmente não seria um caso de indicações a um Oscar, porém não vejo tanto “vazio assim” na produção. Do contrário, não renderia uma crítica tão extensa ao nobre anfitrião da página.

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Oi Sebastian!!

Primeiramente, seja bem-vindo por aqui.

E parabéns pela paciência… porque é preciso ser paciente para assistir a um filme como The Informers seis ou sete vezes. Francamente, eu não tenho essa paciência. Especialmente pelo fato de que tenho uma quantidade gigantes de novos – e muito deles bons – filmes para assistir e acho uma perda de tempo voltar a assistir algo que eu já vi e achei bastante “meia boca”, para ser singela.

Olha, eu sou capaz de escrever páginas e páginas sobre uma fileira de formigas. Então eu ter escrito muito sobre isso filme não quer dizer que ele seja bom. Tamanho, no caso, não é sinônimo de qualidade – da produção, me refiro.

E se fosses um pouco mais atento, perceberias que se trata de uma “anfitriã” e não de um “anfitrião”. Como podes ver em cada assinatura de texto, comentário e na seção “sobre a autora”, sou eu a responsável pelos textos. Muito prazer!

Obrigada pela visita e pelo comentário. Espero que voltes mais vezes. Abraços!

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Acabo de ver o filme e resolvi ler mais a respeito; acabei encontrando o blog. Realmente o que me encomodou foi que quem assiste, espera um filme SOBRE o vazio da época, não um filme VAZIO sobre a época. Percebe-se a diferença? O fato de se expor algo não necessariamente cria discussão sobre o assunto. Não há crítica, não há mensagem, não há nada. O que vi foi uma coleção de informações tão frias quanto se eu tivesse procurado sobre o tema no Google. Cinema tem muito mais potencial atrativo por ter diversos recursos audio visuais, não é mesmo? É um filme muito fraco. E para o colega que manda o povo assistir Pixar pejorativamente, saiba que conteúdo e forma são duas coisas bem distintas. Ou você acha que a maneira como a informação é passada é mais importante que a mensagem?

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Oi Mabel!

Antes de mais nada, seja bem-vinda por aqui.

Bingo! Foste precisa no teu comentário. Exatamente isso! Quem assiste The Informers “espera um filme SOBRE o vazio da época, não um filme VAZIO sobre a época”. Eu jamais poderia resumir tudo o que eu falei de maneira tão precisa. Quem disse que um filme sobre o vazio precisa ser vazio? It´s it!!

Agora, cá entre nós, acho que terias mais informações sobre o tema e conseguirias te emocionar mais com uma busca sobre a década de 1980 no Google do que assistindo a The Informers. hehehehehe

E sim, há filmes da Pixar muito mais filosóficos, profundos e tecnicamente bem feitos – sem contar o conteúdo – do que este aqui.

Mabel, bacana tua contribuição. Muito obrigada por tua visita e comentário. E volte por aqui mais vezes!

Abraços e inté!

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Meu caro,
o filme é bom. Retrata o vazio da vida daquelas pessoas tendo por pano de fundo o dia-a-dia de quem não tinha com o que se preocupar, além de sexo, drogas e rock and roll, anos 80. Coisa que ainda perdura em alguns casos e pessoas. A história da relação entre pai mulherengo e filho será que ele é, em uma viagem para o Hawai, achei profundamente real. A indiferença com a morte de um amigo, no início do filme, é tão verdadeira que surpreenderia muita gente caso ocorresse em seu meio. E as roupas da época, especialmente os babados da Winona Ryder, minha mãe usava… Enfim, como retrato da época, e dos dias de hoje, em alguns casos, funciona!

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Olá cfcunha!

Apenas uma pequena correção: “minha cara” e não “meu caro”. Pelo menos se você estava respondendo a mim… hehehehe. Se olhares o “Sobre a autora”, seção deste blog, verás que ele é assinado por mim. Pequeno detalhe.

Então, respeito quem tenha gostado do filme e achado ele bom, como você. Mas tenho o direito de ter achado ele ruim, muito ruim. Fraco, vazio, óbvio e perdido.

Como eu disse antes, e sigo sustentando, para falar do vazio e da “década perdida” você não precisa escrever um roteiro vazio e perdido. Entende? Há uma grande diferença entre uma coisa e outra.

Mas ok, você achou bacana, parabéns. Fico feliz que alguém tenha aproveitado esse filme. Com isso, provavelmente, ele deve ter tido o dinheiro gasto justificado.

Quanto a usar conceitos e roupas da época, isso é mais do que esperado, não é mesmo? Todos os filmes de outras épocas – e desta – fazem isso. Não é por acaso que exista, em meio a tantos outros profissionais, figurinistas feras que disputam, centímetro por centímetro, o Oscar e outros prêmios importantes a cada ano.

Não tenho dúvidas que o vazio daquela época perdura em muitos meios e entre várias pessoas ainda hoje. As realidades são cíclicas e cada vez mais complexas, com muitos estilos de vida e relações compartilhando as mesmas sociedades e espaços. Isso faz parte da nossa era.

Mesmo discordando de você, queria agradecer a tua visita e comentário. Espero que ambos se repitam muitas vezes ainda.

Abraços!

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NÃO CONCORDO COM VOCÊ, caro crítico!!!!!!! O filme é muito bom, muito bom. Mostra uma geração vazia e sem conteúdo, quem conseguiu sentir isso ao ver o filme é exatamente porque o filme passou a sensação que tinha de passar. Cenas belíssimas, mas tem que ter culhão para entender o filme pq é fácil entender filmes auto-explicativos (deve ser o seu gênero, deve gostar de Eclipse, se gosta de vampiros), mas difícil digerir um filme onde os verdadeiros porquês estão nas entrelinhas, pq nas linhas está tudo o que não queremos enxergar. Isso é o filme, esses são os personagens, imersos numa linha que os levam ao precipício, e preferem não enxergar. Poucos conseguem entender a moral – ou o moral – do filme. A cena inicial da morte do amigo, a indiferença à morte (que nas entrelinhas, subentende-se a indiferença à aids), o suícidio da banda que se joga do alto do hotel (mais uma vez a indiferença à morte, o precipício), a cena do rato sendo tirado da piscina da mansão da Kim Basinger, a cena do alto onde aparece o letreiro “hollywood” sendo mostrado por trás, sujo, imundo, vazio, sustentado por madeiras frágeis, e logo por frente lindo, limpo, imponente no alto do morro… São aquelas vidas. O filme é altamente estético e ;luxuioso, o valor à beleza e ao sexo, mas todos podres por dentro. A AIDS não é comentada no filme, a palavra AIDS não é comentada no filme, era o início da AIDS ninguém sabia o que era aquilo, sabia-se que era uma doença que era proliferada na comunidade gay e usuários de drogas injetáveis, mas o filme consegue não criar furor com isso (incrível!), como em muitos filmes. Percebe-se claramente que 90% dos personagens estão contaminados, pois todos alí transavam com a única que manifestou a doença, Christie, mas os rapazes transavam com os outros personagens, que certamente transavam com os outros personagens, como é o caso de Wynona que transava Billy que transava Kim Basinger que transava Martin que transava Christie que tem AIDS. E mais, no filme não mostra o uso de drogas injetáveis, subentende-se que a doença fora transmitida por pura promiscuidade, pois se a doença estava em crescimento nas comunidades gay e usuários de drogas injetáveis, está claramente nas entrelinhas que os rapazes belos emaravilhosos faziam sexo com homens também, além de sexo entre si. Se Christie foi contaminada, de certo foi por um homem, e a coisa se proliferou, e incrível, tudo isso nas entrelinhas, o filme não mostra. É reflexão. Como esse crítico não falou do final???????????? Tudo está no final!!!!! E por fim a cena final de Christie (Amber Heard), a melhor atuação do filme!, na praia, deitada ao sol que já se foi, pálida, morrendo de aids, uma mosca varejeira pousa em sua coxa, numa parte com hematoma da aids, alí ela continua, “eu quero ficar”, onde existia sol, agora existe um céu nebuloso, a beleza das andorinhas cantando ao fundo, mas logo acima vemos abutres sobrevoando, esperando o memento para devorar Christie, que continua inóqua na areia – já morta talvez? -, não sei, mas sei que muitos “abutres” alí em Los Angeles aproveitaram daquela carne e logo estrão na mesma situação.

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Sergio, concordo com o seu comentário, o filme é muito bom e reflexivo.
Retrata muito bem o início dos anos 80, início do HIV e todo o resto, cheguei as mesmas conclusões que você referente a relação dos personagens com a Christie, e a possibilidade de toda a família ter sido contaminada.
também não sabia que o ator Brad Renfro havia morrido, até procurar informações sobre The Informers.

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Oi AC!

Fico feliz, de veras, que você também tenha gostado do filme. Mais uma prova de que ele não foi uma grande perda de tempo… 🙂

Pois é, uma pena a morte do Brad Renfro. Eu gostava dele.

Obrigada pela tua visita e pelo teu comentário. E espero que voltes por aqui mais vezes, inclusive para falar de outros filmes.

Abraços e inté!

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Cara… Falou e disse!

Geração perdida, pessoas vazias, sem nenhum senso de moralidade…
O início da proliferação de uma doença terrível… Eu gostei demais desse filme.

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Olá Sergio!

Tudo bem você não concordar comigo. Isso é mais que saudável, aliás.

Não vou repetir o que eu já falei antes para não parecer cansativa. Mas sigo pensando o que comentei antes: um filme para falar sobre o vazio e a superficialidade não precisa, ele mesmo, ser vazio e superficial. O que é o caso deste The Informers.

Também discordo que as pessoas que não gostaram é porque “não entenderam”. Esse é o argumento mais óbvio e batido do mundo quando certas pessoas gostam de algo e as outras não. É mais fácil afirmar que os que discordam simplesmente “não entenderam” do que admitir, simplesmente, que as pessoas podem ter entendido e discordado de você. Simples, não?

Eu entendi perfeitamente o filme e, por isso mesmo, achei ele ruim. Meu direito. Assim como é seu direito ter achado ele bom. E os argumentos todos estão expostos, não preciso repetí-los.

Francamente, não assisti a Eclipse. Só poderei falar dele depois de assistí-lo. Se você se der ao trabalho de ler outros filmes que comento por aqui, verá que eu não gosto apenas de filmes óbvios. Gosto de filmes bons, sejam eles óbvios ou não. A obviedade muitas vezes funciona bem – não é preciso ser complexo para ser bom. Enfim, se você realmente assistisse a todos os tipos de filmes e procurasse se informar sobre eles, saberia disso.

O filme é estético, óbvio. Isso está evidente em cada milímetro da película – começando pelo cartaz, tens razão. Agora, se eu me interessasse apenas por estética, ia visitar um museu – como já fiz inúmeras vezes – e não procuraria um filme. Posso citar várias outras produções que apostam na estética e que também tem conteúdo. Diferente deste.

Toda essa arrogância dos personagens, que se acham “acima do bem e do mal”, que não temem a morte, está mais que evidente. Mas, e daí? Por isso o filme é bom. Não acho. Mas respeito você que acha, que isso fique claro. Só que te dou uma dica: não diminua os outros para se sentir superior. Quem faz isso só mostra a sua própria limitação. Posso discordar de você sem ter rebaixar como alguém “ignorante” que não entendeu ao filme. Muito mais interessante, não acha?

Enfim, quem sabe um dia você descubra valores interessantes apesar dos filmes “lindamente estéticos” e vazios.

Obrigada por tua visita e pelos teus comentários, ainda que eles tenham sido lamentavelmente preconceituosos.

Abraços!

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Olá! Só uma observação,Ciudad del Leste é no Paraguai e não no Uruguai.mas pelo que li nos comentários o filme não teve cenas rodadas lá!
Achei muito interessantes os comentários.O filme faz algum sentido para quem viveu essa época,mas certamente se perdeu na medida do “vazio”!
Abç

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Olá Mar!

Antes de mais nada, obrigada pela tua visita e pelo teu comentário.

Muito bem observado por ti. Ciudad del Este fica no Paraguai. Mas me enganei ao escrever o nome da cidade. Na verdade, queria ter escrito Punta del Este, no Uruguai. Acabo de arrumar no texto.

De fato o filme faz sentido para a época em que foi retratado, mas acho justamente isto que comentaste, que ele se perde no excesso de “vazio”.

Obrigada, mais uma vez. E espero que você volte por aqui mais vezes.

Abraços e inté!

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Não achei o filme ruim assim, não! Esta longe de ser uma obra prima, mas tem lá o seu valor. Quando assisti, a primeira coisa que fiz foi dar umas risadas de algumas cenas mal feitas! Mas td bem, com o tempo o filme mostrou-se diferente do que eu vinha assistindo nos últimos tempos e eu gosto de filmes estilo ‘novelão’, que mostram várias histórias se entrelaçando e é justamente este o estilo deste filme, tipo ‘bobby’, ’21 gramas’, porém muito mais leve! O lance da aids no filme ficou legal; será que ta todo mundo contaminado? E os personagens muito bons também! Vou ler o livro pra ver qual é da história original!
Enfim, valeu a pena assistir, ainda mais depois de ler uma esmagadora maioria de críticas negativas sobre o filme e constatar que estava longe de ser a porcaria que afirmavam!

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Olá Mario!

Antes de mais nada, muito obrigada pela tua visita e pelo teu comentário.

Então, acho que um ponto importante do teu comentário foi observares que houve uma “chuva” de críticas negativas sobre o filme. Eu procuro não ler nada antes de ver a um filme, mas quando sou “obrigada” a ler algo e vejo que a maioria das críticas é negativa, certamente o filme acaba não se saindo tão mal quanto poderia. Na verdade, muito da nossa experiência de cinema é condicionada pelas nossas expectativas.

Então é um pouco natural que se você está esperando ver um lixo, mesmo o filme não sendo bom, você sairá do cinema com uma experiência melhor do que o que era esperado inicialmente. E o inverso é verdadeiro. Se você está esperando por um grande filme e ele é apenas mediano, certamente ficará frustrado. Eu me sinto assim, muitas vezes.

Como eu não li nada de The Informers antes, eu não estava “contaminada” com uma expectativa positiva ou negativa. Então, por estar sem expectativas, vi o filme tal qual ele se apresentou. Para mim, ter história fragmentada não é sinônimo de qualidade. Por ter visto vários filmes do gênero, já sou um pouco mais crítica sobre esta estratégia narrativa. O roteiro tem que ser realmente bom para me convencer. Também acho que se o filme não é feito propositalmente para ser tosco mas acaba sendo, tem algo errado aí. E The Informers, me parece, não é propositalmente tosco. Acaba sendo por incompetência dos envolvidos.

Mas assim, essa é a minha opinião, da qual podes discordar completamente. E tudo bem. Respeito a tua opinião e fico feliz que alguém tenha se divertido com este filme.

Espero que voltes por aqui mais vezes, inclusive para comentar sobre outros filmes que tenhas visto. Abraços e até mais!

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