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The Hangover – Se Beber, Não Case


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Sempre que um filme vira um fenômeno inesperado nos Estados Unidos, um bichinho da curiosidade se manifesta em mim. Não resisto. Por mais que tudo indique que tal produção deve ser uma bomba – ou, pelo menos, algo fraquinho, com idéias batidíssimas tentando ganhar uma roupagem nova. Esse é o caso de The Hangover, um filme que virou sensação nas terras do Tio Sam e em tantos outros mercados mundo afora. O problema é que, exceto por algum suspense e uma ou duas piadas engraçadinhas jogadas aqui e ali, este é o típico filme morno, que não provoca gargalhadas e nem resiste na memória por muito tempo. Em outras palavras: muito barulho por nada. O último filme do gênero que eu assisti foi Superbad (comentado aqui), um fenômeno em 2007 – e que, francamente, achei mais criativo e engraçado que este The Hangover.

A HISTÓRIA: Tracy Garner (Sasha Barrese) está desesperada porque faltam cinco horas para seu casamento e o noivo, Doug Billings (Justin Bartha) ainda não voltou da despedida de solteiro. Phil Wenneck (Bradley Cooper), um dos amigos que viajou com Doug para Las Vegas, liga para Tracy para comunicar-lhe que o casamento não deve sair porque o noivo está desaparecido. A partir deste momento, voltamos dois dias na história para saber o que aconteceu com Doug e seus três companheiros de viagem: Phil, Stu Price (Ed Helms) e Alan Garner (Zach Galifianakis).

VOLTANDO À CRÍTICA (SPOILER – aviso aos navegantes que boa parte do texto à seguir conta momentos importantes do filme, por isso recomendo que só continue a ler quem já assistiu a The Hangover): Algo eu tenho que admitir: esta produção começa com o pé direito. Primeiro, pelo suspense: afinal, que diabos aconteceu com Doug para que um de seus amigos, machucado, ligue para a noiva dele informando que o casamento não deverá ocorrer? Depois que a trilha sonora, assinada por Christophe Beck é um prato cheio para cair no gosto do público, resgatando músicas que martelaram nas rádios há pouco tempo – como Who Let the Dogs Out, de Baha Men, ou Yeah! de Usher Raymond, Ludacris e Lil’Jon. O problema do filme é que ele vai bem até o momento de sua segunda quebra narrativa – depois disso, The Hangover vira uma historinha linear previsível, cheia de estereótipos e de piadas pouco engraçadas.

Honestamente, se analisarmos The Hangover junto com Superbad, só posso concluir uma coisa com estes dois super fenômenos de bilheteria ianque: o público estadunidense adora um roteiro que resgata estereótipos, tira sarro de minorias (raciais, sexuais ou o que for) e que repete fórmulas. Mas como disse antes, o início de The Hangover até que convence. Um acerto do roteiro de Jon Lucas e Scott Moore é o de promover duas reviravoltas na história. The Hangover começa praticamente pelo final – com os últimos preparativos para o casamento de Doug e Tracy. A partir daí, voltamos dois dias no tempo, quando o futuro genro de Sid Garner (Jeffrey Tambor) recebe do pai de Tracy um carrão para viajar até Las Vegas.

A história passa a ser linear até que o quarteto de amigos brinda pelo casamento de Doug no topo do Caesars Palace e, novamente, o roteiro passa por uma quebra narrativa. A sequência seguinte mostra a manhã pós-farra de três dos quatro amigos – Doug sumiu. Sem lembrar de nada da noite e madrugada anterior, Phil, Stu e Alan encontram um tigre e um bebê no quarto do hotel e, em busca de respostas para o que aconteceu, começam a refazer parte dos passos da despedida de solteiro de Doug. O trio corre contra o tempo para consertar seus erros e encontrar o noivo a tempo para que o casamento aconteça.

Eu estava preparada para dar muitas risadas com este filme mas, francamente, The Hangover não me convenceu. Nem para rir ele serve. Quer dizer, ele talvez agrade às pessoas que acham engraçadas as piadas envolvendo um bebê ou um chefe da máfia chinesa “afeminado”. Para mim, esse tipo de piada é um recurso lamentável, ridículo, sem graça alguma. Mas paciência… sei que há gosto para tudo. De qualquer forma, gostei dos atores principais do filme – especialmente de Bradley Cooper. Também aprovei a direção de Todd Phillips, que consegue extrair um bom ritmo da história através de diferentes recursos de câmera. E a trilha sonora, é claro, possivelmente o que há de melhor em The Hangover.

NOTA: 5.

OBS DE PÉ DE PÁGINA: Pelo roteiro e pelas “piadas”, possivelmente este filme mereceria uma nota ainda menor. Mas acho que ela merece um cinco, pelo menos, pelo trabalho competente de Phillips e do diretor de fotografia Lawrence Sher. Graças a eles, Las Vegas parece mais atrativa do que nunca. Também gostei, como disse antes, dos atores que encabeçam o elenco. Além dos já citados, destaco a presença de Heather Graham, belíssima, como Jade (a dançarina que acaba se casando com Stu em sua noite de loucuras).

Mike Tyson faz uma participação especial em The Hangover – o ex-pugilista chega até a cantar. Achei a participação dele engraçada de tão tosca.

Este filme teria custado US$ 35 milhões e arrecadado, apenas nos Estados Unidos, pouco mais de US$ 268 milhões. Um lucro espantaso! Fora dos States, até o dia 27 de junho, The Hangover teria arrecadado mais US$ 201 milhões.

Achei curioso o título que o filme recebeu na Espanha: “Resacón en Las Vegas”. 😉 Resacón é como uma ressaca gigante de bebedeira. Convenhamos que um título bem mais condizente com o filme que “Se Beber, Não Case”, como ele passou a ser chamado no Brasil. E uma curiosidade: “The Hangover” significa, literalmente, “A Ressaca”.

Um dos fatores que acredito terem ajudado The Hangover na conhecida propaganda boca-a-boca foi o de que sua história pode ser facilmente entendida e, principalmente, identificada pelo público – especialmente o masculino. Afinal, quem nunca fez besteiras em uma noitada qualquer? Quem nunca exagerou na bebida – ou conheceu alguém que tenha feito isso? E, claro, o momento de passagem para os homens da vida de solteiro para a “vida adulta” de casado sempre rende piadas.

E um detalhe sobre a história (SPOILER – não leia se você não assistiu ao filme): como diabos os amigos de Doug reconheceram o colchão do amigo pendurado na estátua do Caesars Palace? Ele não parecia a qualquer outro? Bem, talvez vocês argumentem que eles concluíram que o colchão era de Doug porque, afinal, não apenas o amigo deles tinha sumido do quarto de hotel, mas também o colchão de sua cama. Ok, até “forçando um pouco a barra” podemos aceitar essa explicação. Mas daí vem outra pergunta: Doug não teria aproveitado que uma equipe subiu até o topo do hotel para tirar o colchão e, finalmente, sair dali? Afinal, ele estava se queimando no sol… mas não, um grupo de pessoas sobe até lá e nem o Doug e nem estas pessoas fazem com que ele saia do local. Sinistro! Esta parte do roteiro não me convenceu – ainda que, claro está, se não fosse por este “deslize”, o restante das confusões não teriam acontecido e este filme não existiria. 😉

Para os que gostam de saber o nome das pessoas envolvidas na parte técnica de cada projeto, destaco ainda o trabalho da editora Debra Neil-Fisher.

Atores secundários que acabam tendo um certo destaque em The Hangover: Ken Jeong como Mr. Chow, o mafioso chinês que acaba sendo enganado pelos amigos em noite de despedida de solteiro; Rachael Harris como Melissa, a namorada autoritária de Stu; Mike Epps como o Doug “negro”, vendedor de drogas que acaba sendo confundido com o noivo de Tracy; Matt Walsh como o Dr. Valsh, que atendeu Phil no hospital; e Jernard Burks como Leonard, o braço direito de Mike Tyson.

The Hangover registra uma nota bastante decente para o gosto dos usuários do site IMDb: 8,1. Os críticos que tem textos linkados no Rotten Tomatoes praticamente acompanham esta nota: no site estão registrados 150 textos positivos e 42 negativos para esta produção (o que lhe garante uma aprovação de 78%).

Até o momento, The Hangover foi indicado a cinco prêmios – todos no Teen Choice Awards – mas, no final, não levou nenhum deles para casa.

Achei interessante que o site IMDb divulga como site oficial do ator Justin Bartha o seu Twitter – vale dar uma conferida.

CONCLUSÃO: Mais um filme da série “faremos-você-rir-com-piadas-idiotas-e-tirando-sarro-de-quem-aparecer-pelo-caminho”. Fenômeno das bilheterias nos Estados Unidos e em outros mercados pelo mundo, The Hangover deve ter caído no gosto popular porque é facilmente reconhecido como uma história “plausível sobre uma grande bebedeira”. Mas, francamente, ele é menos engraçado do que poderia ser. Fazendo piadas com personagens como um bebê, uma stripper, um lerdo alternativo e um chinês mafioso afeminado, este filme é daqueles sucessos de bilheteria fácil e que não convence. Honestamente, ele deveria entrar para o pacote de “filmes-para-ver-quando-não-houver-nada-melhor-para-fazer”. Algum divertimento e alguma risada ele até que arranca… para não dizer que The Hangover é um completo desperdício.

Por Alessandra

Jornalista com doutorado pelo curso de Comunicación, Cambio Social y Desarrollo da Universidad Complutense de Madrid, sou uma apaixonada pelo cinema e "série maníaca". Em outras palavras, uma cinéfila inveterada e uma consumidora de séries voraz - quando o tempo me permite, é claro.

Também tenho Twitter, conta no Facebook, Polldaddy, YouTube, entre outros sites e recursos online. Tenho mais de 25 anos de experiência como jornalista. Trabalhei também com inbound marketing, professora universitária (cursos de graduação e pós-graduação) e, atualmente, atuo como empreendedora após criar a minha própria empresa na área da comunicação.

29 respostas em “The Hangover – Se Beber, Não Case”

Olá, tudo bem? Sou Assessora de Imprensa da Fondo Filmes. Tentei encontrar o contato do seu site para incluir na nossa mailing, mas não foi possível. Gostaria de te informar sobre nossos lançamentos e convidar para eventos de exibições de filmes! Desde já agradeço!

LONGA-METRAGEM “TESTE DE ELENCO” GANHA APOIO DO PÚBLICO NA INTERNET

Comédia protagonizada por Fábio Porchat recebe incentivo de fãs na rede e se destaca no Twitter.
O trailer do filme no Youtube foi visto por mais de 5 mil pessoas em apenas 2 dias.

TESTE DE ELENCO chegou ao Twitter sem pretensões e conquistou admiradores que, hoje, se tornaram divulgadores entusiasmados. Em apenas 20 dias, o perfil do filme já reúne mais de 900 seguidores interessados em assistir a comédia, que traz Fábio Porchat como protagonista!

O lançamento do teaser do filme no Youtube contabilizou mais de 5 mil visualizações ao vídeo, em apenas 2 dias, superando as expectativas dos diretores estreantes Ian SBF e Osíris Larkin.

O longa-metragem teve sua estréia na abertura do Festival Universitário de 2009, foi muito bem recebido pelo público e agora repete o feito na Internet. O mais novo objetivo dos diretores é contar com esse mesmo público para conseguir levar o filme às salas de cinema.

A comédia, filmada no fim de 2008 e finalizada em 2009, é uma produção Fondo Filmes.

Teaser no Youtube: http://migre.me/6ihy
Download: http://www.4shared.com/file/127432207/afc43c20/teaser_teste_de_elenco.html

Sinopse:
Quando um diretor e uma atriz se encontram para a leitura de um roteiro, somos apresentados ao que pode ou não ser um teste de elenco. Um filme sobre um, ou vários testes, para um filme que já estava pronto.

Elenco:
Fábio Porchat, Talita Werneck, Pedro Henrique Monteiro, Letícia Lima, Camillo Borges, Patrícia Vazquez, Thiago Rotta, Rosa Soahres, Rodrigo Gallo, Camila Vaz, Kim Archetti, Maria Clara Horta, Vera Monteiro, Ana Felipe, Letícia Novaes, Igo Ribeiro, Paulo Mathias Jr, Mabel Cezar, Silvio Matos, Marcus Majella, Mayra Villela e Marina Tourinho.

Visite também:
Twitter: @testedelenco
Blog: http://testedeelenco.blogspot.com/
Orkut: http://migre.me/5waz

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Realmente você não entende nada de filme, e muito menos de ressaca.
Lamentável fazer comentários sem entender o que se passa.
O filme é genial, e merece o sucesso.
Experimento tomar umas cachaças, fazer umas loucuras, e depois assista novamente.

Grande abraço.

Ah, do jeito que os caras estavam, nem explodindo o hotel o cara ia acordar lá no terraço.

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Olá Daniel!!

Tenho que agradecer pelo teu comentário. Ele me fez dar mais risadas do que o filme propriamente dito. hahahahahahahahahaha

Primeiro que é cômico você chegar aqui e dizer que eu não entendo “nada de filme” (sic). Provavelmente quiseste dizer que eu não entendo nada de cinema, certo?? Acho engraçadíssimo comentares isto pelo simples fato de que eu não gostei de um filme que, claro está, adoraste. Meu caro, se vais avaliar as pessoas por apenas um texto e por concordarem ou não contigo, francamente, estás enrascado.

Respeito é bom e sempre bem-vindo por aqui. Discordas de mim? Excelente. Mas não é de bom tom – você sabe o que é isso? – chegar dando patadas. Sacou?

Também dei muitas risadas quando comentas que eu não entendo nada de ressaca. hahahahahahaha. Hilário! Meu caro, este blog não tem como finalidade contar historinhas de bebedeira, mas comentar sobre a qualidade e/ou lógica dos filmes.

E se você não fosse tão partidário e obcecado em defender The Hangover de qualquer maneira, poderias avaliar melhor a questão de Doug. Ou você acredita mesmo que uma pessoa que levou um “boa noite Cinderela” e encheu a cara até não poder mais ficaria mais de 24 horas desacordado/paralisado?

Os quatro amigos passaram pelas mesmas loucuras naquela noite e, enquanto três deles saíram para tomar café e percorreram Las Vegas atrás de respostas, passando por um hospital, por uma capela que faz casamentos-relâmpago, pelo apartamento de Jade, pela delegacia de polícia, voltam para o Caesar’s Palace, vão até a casa de Mike Tyson, são perseguidos por um mafioso chinês e jogam em um cassino (ufa!), Doug simplesmente fica deitado no mesmo lugar, pegando sol na cara e sereno? Ah, me poupe!!

Também parece que a ressaca não foi tão grande assim… afinal, Phil, Stu e Alan participam de uma infinidade de loucuras e, ainda, acordam a tempo do café da manhã do dia seguinte. Se você, meu caro Daniel, é tão “experimentado” em “tomar umas cachaças, fazer umas loucuras” e coisas do tipo, sabes que uma ressaca das boas não permite que você acorde poucas horas depois de ter “tomado fogo”. Certo?

E obrigada, mas prefiro assistir aos filmes sóbria… afinal, se eu tomasse “umas cachaças” antes, como você sugere, é bem possível que achasse produções como The Hangover geniais, assim como você. Prefiro beber para me divertir, não para comprovar que só falo besteiras.

Um abraço!

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Concordo com o amigo acima, a começar pela sua defesa tão feroz que mais parece defender sua vaidade que a democracia que rege a liberdade de expressão – e tua crítica ao amigo, por quê? Você o critica pelo julgamento dele, e quando o faz, você o julga também.

Além da arrogância, você deve ser um pouco lenta também. O colchão não foi resgatado pela equipe no telhado, ele foi tacado de lá para outro telhado. Ninguém havia subido antes. Vê se presta atenção no roteiro pelo menos, antes de falar asneira.

E pra finalizar, é preciso sim saber o qué é uma ressaca para melhor aproveitar a comédia do filme. Chama-se efeito catártico, uma afinidade que se cria entre filme e espectador que encontra no enredo uma identificação. Você é muito fraquinha de crítica e, o pior de tudo, se superestima.

Rookie.

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Oi Daniel!

Então, muito obrigada. Coincides com o outro Daniel não apenas no nome, mas também na forma de argumentar. Curioso.

Eu não critiquei o julgamento do outro Daniel. Apenas dei risadas. E respondi, claro, porque achei extremamente curioso. Sempre me fascinam as pessoas que defendem a “democracia” mas que não sabem aceitar uma opinião contrária.

Sobre o colchão, sim, ele foi resgatado de um local mais baixo de onde está o Doug mas, ainda assim, vai dizer que você não aproveitaria a deixa para chamar a atenção e sair dali? E não me diga que alguém bebe o suficiente para ficar dias desacordado em um mesmo local sem pedir ajuda… nem quem bebe todos os dias fica tão desorientado.

Tá, eu sei o que é uma ressaca. E por isso vou ganhar um prêmio? Vou adorar o filme? Acho que não.

Meu caro, eu escrevo o que eu penso sobre os filmes que eu assisto, apenas isso. Quem fala bem ou mal do que eu escrevo são vocês, que estão lendo o que eu escrevi. Eu não preciso me superestimar e nem me subestimar. Não escrevo aqui para ganhar pedradas, como as suas e do outro Daniel, ou para ganhar aplausos. Escrevo porque eu gosto, nada mais. Mas é fácil resolver o seu problema: simplesmente não apareça mais por aqui. Certamente eu não vou perder com isso.

Abraços!

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Olá Thaisy!!

Bem-vinda por aqui.

Olha, editei o teu comentário retirando o e-mail que me passaste para preservá-lo de possíveis “bombardeios” causados aqui pelo blog.

Te agradeço pelo contato e pelas informações. Assisti ao teaser que comentas e o Teste de Elenco me pareceu um projeto bem interessante. Entrarei em contato contigo para mais informações.

Um grande abraço e volte por aqui mais vezes!

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Esse filme só é ruim pra quem nunca passou por aquela situação de esquecer até onde está no dia seguinte…

Aí está o sucesso do filme. É aquelas piadas que só entende quem já passou pela situação…

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Olá José Ribamar!!

Seja bem-vindo por aqui.

Olha, eu não disse que este é um filme ruim… só que, para o meu gosto, ele tem piadas óbvias demais, algumas bem preconceituosas e um argumento difícil de acreditar (pouco verossímil).

Mas, certamente, ele foi feito sob medida para todas as pessoas que já enfiaram o pé na jaca na bebida… especialmente para os homens, que sentem um prazer maior que as mulheres em encher a cara e fazer besteira – na média, veja bem, nem todos entram no mesmo saco.

Pessoalmente, sou boa em acompanhar aos outros bebendo, mas não vejo prazer algum em passar tanto do limite a ponto de ficar horas e horas “inconsciente”, fazendo besteiras sem lembrar nada no dia seguinte. Mas cada um sabe o que faz da vida, não é mesmo?

Boa sorte para ti e um abraço!

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Gosto não se discute, mas posso afirmar que sua resenha não está de acordo com a impressão da maioria das pessoas que viveram este filme e comentaram comigo.

Pessoalmente achei divertido sim, e na sala de cinema onde vi, as pessoas choravam de rir. E tenho certeza que isto se repetiu pelo mundo afora. Talvez porque as pessoas já esperavam o humor quase adolescente que é tipico não só deste tipo de filme, mas como a situação que envolve uma despedida de solteiro. Quem já viveu sabe.

Vou além, o filme é especialmente engraçado para quem já pssou ou vai passar por isso pois retrata algo que todo homem tem como um resgate a inconsequencia adolescente em frente a algo sério como o casamento e a vida, afinal, adulta.

Não querendo atravessar sua recomendação, mas já o fazendo, recomendo esse filme com certeza, ele entrega o humor facil e leve exatamente como o trailer apontara, talvez se você o tenha visto esperando tiradas sarcásticas de humor refinado. Não era este o objetivo do filme.

Procurar girafa no polo norte dá nisso. =]

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Olá Gustavo!

Estou contigo, que gosto não se discute. O que interessa é que cada um tenha as suas opiniões e saiba defendê-las na mesma medida em que sabe respeitar as dos demais – mesmo e especialmente quando contrárias.

Francamente, eu sei que minha crítica nada contra a corrente da maioria. Mas não me importo. Eu não escrevo para agradar maiorias e nem forçarei uma barra para parecer integrada à opinião da massa ou para parecer “cool”. Há quem diga que “a voz do povo é a voz de Deus” e há quem afirme que “a massa é burra”. Cada um saca um destes argumentos conforme seu interesse. Da minha parte, não acho que a maioria esteja sempre certa ou sempre errada. A maioria é a maioria, simplesmente. Algumas vezes estou com ela, outras estou contra ela. Ponto.

Sim, The Hangover trata da necessidade de muitos homens em agir como adolescentes quando estão prestes a entrar verdadeiramente na “fase adulta” (como muitos acreditam ser o momento do casamento). Isso é evidente. Assim como está claro que a maioria das pessoas que adoraram este filme se identificaram com a história lembrando de seus grandes porres ou das bobagens abissais que fizeram alguma vez em que encheram a cara. Tudo isso eu já comentei antes.

Agora, estás errado em achar que eu esperava algo refinado com este filme. Era evidente que The Hangover estava para o besteirol como a banana está para o macaco. Fui com poucas expectativas para este filme, apenas atraída por seu sucesso de bilheterias e algumas críticas positivas. Ainda assim, sem esperar muito, me deparei com um filme óbvio, pequeno, pobre. Esta é a minha opinião, fazer o que? Não vou mudá-la porque a maioria pensa diferente. E, certamente, não vou procurar, jamais, uma girafa no Pólo Norte – até porque eu odeio o frio.

Um abraço!

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FInalmente alguém com uma opinião parecida com a minha!!!!

Eu achei “The Hangover” muito parecido com “Very Bad Things”, mas o segundo filme é um humor negro bem melhor executado e bem mais original…

Não consegui rir uma única vez com The Hangover, achei extremamente forçado e de mal gosto.

Agora, Superbad é bacana.

😉

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Oi marivone!!

Antes de mais nada, seja bem-vinda por aqui!

Pois é, pelo visto você e eu somos “do contra”, não é mesmo? Discordamos do coro reinante que achou este filme brilhante. Faz parte. Em outras ocasiões eu concordo com o mesmo coro. hehehehehe

Estou contigo que é difícil dar risadas em The Hangover. Bem, pelo menos se você tem no histórico vários filmes do gênero… com uma certa bagagem de comédias é complicado rir de piadas óbvias e feitas, não é mesmo? Achei ele forçado e previsível demais, mas tudo bem.

Não tinha feito a comparação que fizeste, mas acho que até Superbad consegue ser melhor que The Hangover. Bem, pelo menos para o primeiro eu dei uma nota um pouco melhor. 😉

Eu não lembro se assisti a Very Bad Things… mas ao olhar para o trailer do filme, achei The Hangover uma espécie de cópia da produção de 1998? Achei eles parecido demais. Bem, vou anotá-lo aqui na minha lista de sugestões para assistí-lo logo mais.

Obrigada por tua visita e, especialmente, por teu comentário. Espero que ambos se repitam muitas vezes ainda.

Abraços e volte sempre!

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Alessandra
Bombardeada por indicações, resolvi assistir ao filme “Se beber, não case”. Desconfiada de um exagero nas críticas positivas, principalmente em se tratando de comédia, cuidei para não criar muita expectativa, e realmente achei fraco, forçado e sem-graça. Fiquei bastante espantada com o fato de este filme ter feito tanto sucesso, o que me trouxe até a sua página, pois vim para a net procurar opiniões semelhantes à minha (talvez raras, não é?). Concordo em gênero, número e grau com a sua avaliação.
Abraços!
Danielle

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Olá Danielle!!

hahahahahaha. Pois é, parece que com esse filme aconteceu um daqueles casos de “histeria coletiva”, ou seja, em que quase todos saíram rasgando elogios sem parar muito para pensar em tudo que a produção copia à outras similares e/ou perceber as piadas preconceituosas e sem graça que integram a história.

Que bom que você já foi assistí-lo com um “pé atrás”. Eu também fui desconfiando um pouco das críticas positivas e, como você, apenas comprovei que ele é “fraco, forçado e sem-graça”. Concordo plenamente com esta tua definição. 😉

Bacana que encontraste o blog. Espero, agora, que voltes por aqui mais vezes, inclusive para falar de outros filmes que assististe. Talvez alguma vez vamos discordar, mas isso também faz parte do processo de assistir a filmes, não é mesmo?

Um grande abraço e obrigada por teu comentário.

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Otimo filme, recomendo! engraçado do começo ao fim e garanto que vai tirar bonitos sorrisos de quem assistir e cair na real, que filmes são filmes! são feitos para ser incriveis, perfeitos, inacreditaveis e não como na vida real, pois aí qual seria a graça de ver um bom filme de comedia? se tudo fosse perfeitamente como é na vida real? abraços…

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Oi Moglin!

Que bom que você gostou do filme e se divertiu com ele.

Francamente? O mesmo não aconteceu comigo. Pelas razões que eu disse antes. Nem tanto por ele ser “absurdo” ou por parte da história ser impossível na vida real. Afinal, como bem disseste, é um filme – e não a vida real. Mas principalmente porque achei as piadas fracas, muitas delas idiotas, sem graça… gosto meu, claro. Talvez estragado. hahahahahaha

Mas obrigada por tua visita e pelo teu comentário. E quero que saibas que será sempre bem-vindo por aqui. Volte mais vezes, inclusive para falar de outros filmes.

Abraços e inté!

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Me falaram muito bem desse filme e quando eu fui ver eu achei… bacaninha. Só bacaninha. Tipo, uma hora ou outra vc ri, mas não é nenhuma maravilha. Tudo bem que tem gente que acha que o Click é um filme maravilhoso e denso e foram essas pessoas que me indicaram Se Beber, Não Case. Talvez eu só devesse escolher outras pessoas pra indicar os filmes…

Mas, enfim, minha impressão do filme é que é ótimo pra Sessão da Tarde, mas está longe de ser um espetáculo de comédia.

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Oi Panthro!!

Outro recado seu. Que legal!

Então, nesta discordamos… hehehehe. The Hangover, para mim, é um grande engodo. Me fez rir um ou duas vezes, aqui e ali, mas achei o típico exemplo de “muito barulho por nada”. Não é tão engraçado quando poderia/deveria. Não me convenceu.

Click… não assisti esse. É bom? Vou anotar para ver, qualquer hora dessas em que sobrar um tempo – e quando terminar a lista grande de pré-candidatos ao Oscar 2011.

Será que valia para a Sessão da Tarde? Bem, possivelmente… porque já passou cada coisa escabrosa na Sessão da Tarde. hehehehehe

Obrigada por mais este comentário. Espero ler outros teus em breve. Abraços!

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É direito de “pessoas” não gostarem, mas o argumentos foram vagos chegando a ser falhos.
“cheia de estereótipos e de piadas pouco engraçadas.” os estereótipos é o que fazem o filme se torna mas engraçado. Por não ter piadas “super-elaboradas” a ponto de se tornar forçado. “Nem para rir ele serve.” será que ele não serve pra rir ou você passou o tempo todo procurando os defeitos a ponto de não perceber as boas risadas que forão sugeridas. Porque não rir do que o filme nos trouxe? no caso do Doug não ter pedido ajuda também achei muito vago. foi uma falha! será que essa falha comprometeria tanto o filme a ponto dessa critica que na minha opnião foi sem fundamento!
o filme sugeriu anedotas menos “sujas” HAHAh, gerou muito incomodo da critica.
P.s.: desculpe pelos erros de português, e de não ter caprichado tanto nos argumentos, mais quando eu li a critica se exaltando por achar que esta fazendo um grande trabalho eu ri. Não tenho muito tempo!

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Oi teatro7!

Beleza?

Antes de mais nada, seja bem-vindo por aqui.

Então, ainda bem que as “pessoas” podem discordar, né? Já imaginou se fosse diferente? 🙂

Os argumentos foram falhos segundo a ótica de quem discorda deles? Interessante isso. hehehe. Olha, sei que o filme é construído, propositalmente, sobre estereótipos. Mas francamente, não é porque fizeram isso de forma planejada – e teria como ser de outra forma? – que eu devo achar o máximo. Simplesmente acho babaca, recurso fácil. É como fazer uma piada racista ou sexista. É um recurso fácil, inútil, típico de gente que não tem muita criatividade – essa é a minha visão, obviamente, da qual podes discordar completamente.

Não acho que outro tipo de piada que não explore estereótipos tenha que forçar o riso. Há inúmeros exemplos de filmes com piadas inteligentes e que não são forçadas. E nem precisam usar os estereótipos como recurso. O filme não me fez rir, sinto muito. E não porque eu não tenha senso de humor ou porque não ache um monte de outros filmes engraçados, mas esse simplesmente não teve esse efeito sobre mim. Paciência, certamente eu e você rimos de coisas diferentes – e não é preciso fazer um drama sobre isso. Simplesmente não vamos sentar em uma mesa de bar e ver quem conta as melhores piadas. 🙂

Honestamente não me preocupo se estou fazendo um grande trabalho… até porque, cá entre nós, quem julga sobre isso? Os leitores, é claro. Mas ainda bem que há opiniões muito diferentes sobre o que eu faço. E o melhor: independente de uma crítica arrancar elogios ou detonações, eu não posso ser demitida deste espaço. Porque eu sou a minha chefe. hahahaha. Então só entra aqui e perde seu precioso tempo quem quer. Muito melhor assim.

Abraços e obrigada pela tua visita e comentário. Espero que voltes por aqui mais vezes – talvez para ver como tenho, sim, bom humor. Ainda que talvez, diferente do seu. Inté!

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Aluguei este filme com grandes expectativas pois todos os que me recomendaram disseram ser um dos melhores filmes de comédia dos últimos tempos, só que em casa foi a maior decepção, nem eu nem meu marido que assistia comigo achamos graça de nada, era tudo tão bobo, tão clichê, tão sem ritmo, que ficamos sem entender porquê todos diziam o contrário… E olha que nós dois já bebemos muito e aprontamos nesta vida, mas nem assim…

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Oi Atena!

Pois é…

Concordo plenamente contigo. Não acho que a quantidade de bebedeiras que uma pessoa possa ter tido na vida seja sinônimo de gostar de filmes óbvios demais sobre este tema.

Que bom que você apareceu e comentou sobre isso, para que eu não pareça uma total louca por aqui. hehehehehe

Também não vi essa graça toda que tanta gente viu em The Hangover. Mas respeito esse pessoal e acho bacana que eles se divertiram tanto com o filme. Isso não aconteceu comigo. Mas já vivi isso com outras produções, então isso comprova que não estou com o humor estragado. 😉

Obrigada pela tua visita e pelo teu comentário. Espero que voltes por aqui mais vezes.

Um grande abraço e inté!

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Olá Caroline!

Tudo bem? Seja bem-vinda por aqui.

Então, sem dúvida é um problema só meu se não gostei do filme. Agora, ao ter um blog sobre cinema, não posso ignorar que o assisti – afinal, faz parte das regras do blog comentar sobre todos os filmes que eu vou vendo “no caminho” – e também não posso me ausentar de dar a minha opinião sincera.

Agora, algo que você não entendeu: respeito completamente quem pensa diferente. Se você achou ele muito bom, que ótimo para você. Mas na mesma medida que respeito a opinião de quem discorda de mim, espero que as pessoas também aprendam a ouvir opiniões diferentes das suas.

De qualquer forma, agradeço pela tua visita e pelo teu comentário. E espero que voltes por aqui mais vezes, inclusive para falar de outros filmes.

Abraços e inté!

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