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Bright Star – O Brilho de Uma Paixão


Amor de perdição, amor romântico que provoca no ser amado que é obrigado a se separar do amante, medo dilacerante, desejo de não acordar. Bright Star, novo filme da talentosa diretora Jane Campion, narra um destes amores que não existem mais – pelo menos com a delicadeza, a suavidade e o encanto mostrado por esta história. Filmado com calma e atenção aos detalhes, no melhor estilo da cineasta, Bright Star é um filme essencialmente belo e um bocado “difícil” para o grande público, mais acostumado a edições rápidas e tramas intricadas. Aqui, tudo é simples – mas nem por isso, menos interessante. Uma história romântica no velho estilo, feita para quem gosta do gênero – os demais, certamente, vão torcer o nariz. A dificuldade do filme reside nos vários momentos em que ele se debruça sobre a poesia de John Keates, o último e maior dos poetas românticos ingleses.

A HISTÓRIA: A jovem Frances “Fanny” Brawne (Abbie Cornish) cruza com uma agulha um pano branco, em repetidos movimentos de vai e vem. Costurar está entre os grandes prazeres de sua vida. Ela, os dois irmãos menores e a mãe, Mrs. Brawne (Kerry Fox) vão até a casa dos amigos da família, os Dilke (Claudie Blakley e Gerard Monaco). Ali Fanny conhece ao poeta John Keats (Ben Whishaw), um jovem promissor que vive sob a tutela do também escritor Charles Armitage Brown (Paul Schneider). O ano é 1818, e o local, o bairro de Hampstead, em Londres. Keats havia lançado, pouco antes, ao poema Endymion e recebia, no momento em que conhece a Fanny, muitas críticas negativas – e algumas positivas – para o seu trabalho. A sua aproximação com os Brawne e, especialmente, sua relação com Fanny renderiam alguns dos mais belos e inspiradores poemas escritos naquela época.

VOLTANDO À CRÍTICA (SPOILER – aviso aos navegantes que boa parte do texto à seguir conta momentos importantes de Bright Star, por isso recomendo que só continue a ler quem já assistiu ao filme): A primeira característica que me chamou a atenção nesta produção foi o olhar cuidadoso de sua diretora para desenhar verdadeiros quadros com sua câmera. Uma das sequências iniciais do filme, quando a família Brawne sai de casa e passa por um campo de roupas brancas estendidas, se parece com uma obra de Jean-François Millet ou outro pintor romântico. Como no seu premiadíssimo The Piano, a diretora privilegia a beleza das imagens e o trabalho dos intérpretes escolhidos para encarnar seus personagens principais. A direção de fotografia de Greig Fraser se destaca neste processo, em imagens que ressaltam a beleza e o romantismo das paisagens, do ambiente, mergulhando a história ainda mais no terreno da conquista e do deleite amoroso.

Bright Star concorre apenas ao Oscar de Melhor Figurino. Inicialmente, achei que ele dificilmente faria páreo para o filme de época The Young Victoria ou para Coco avant Chanel. Mas devo dizer que mordi a minha língua. Realmente impressionante o trabalho de Janet Patterson com o figurino (e também com o design de produção) deste filme. Ela aproveita a suposta inventividade da personagem de Fanny para desenhar trajes que nos remetem à época em que o filme se passa, início do século 19, ao mesmo tempo em que subverte padrões e traz criatividade e inovação para os modelos criados pela protagonista. Muito interessante.

Mas falemos da história propriamente dita. (SPOILER – não leia se você não assistiu ao filme). Bright Star, com direção e roteiro de Campion, resgata os últimos anos de vida e de produção acelerada do grande poeta John Keates. Morto aos 25 anos, o escritor viveu uma paixão inspiradora pela jovem Fanny Brawne que, na época em que eles se conheceram, tinha 16 anos. A história dos dois é a espinha dorsal do filme que, ainda assim, valoriza a criação literária de Keats. Para apreciar este filme, é preciso entendê-lo como uma homenagem à época romântica. Campion não apenas conta uma história ambientada nos anos de 1818 até 1821 (período que compreende a chegada de Keats a Hampstead e a sua morte na Itália), mas resgata os valores da época. O romantismo não embala apenas a aproximação e o amor entre os personagens principais, mas também a escolha por valorizar as belezas naturais, o sentimentalismo exarcebado e a idealização dos apaixonados.

Por um lado, temos o bucolismo das paisagens e os bailes da sociedade local que emolduram a vida dos Brawne e das demais famílias londrinas da época. Por outro, o espectador acompanha a inquietude e o trabalho criativo dos poetas daquela geração, representados pelos amigos Charles Brown e John Keates. Os costumes da época integram o painel de fundo de Bright Star, incluindo aí a necessidade de um pretendente ter condições financeiras para sustentar a sua futura esposa como pré-requisito para que houvesse um relacionamento; ou as saídas de uma jovem sempre acompanhada de algum irmão ou parente como “medida de segurança”.

Os tempos eram outros, e isso fica evidente, especialmente, no amor intenso e visto atualmente como pueril/idealizado entre Fanny e Keats. A verdade é que me parece que aquele tipo de relação, essencialmente romântica, poderia ser muito mais intensa e profunda que a maioria das relações rápidas e diretas que caracterizam os nossos tempos. Bem, talvez eu também seja uma romântica (às vezes). 😉 O curioso é que se o espectador esquece os tempos acelerados dos dias atuais e se entrega ao ritmo coerente de Bright Star, ele rapidamente se vê envolvido pela história e não percebe o tempo passar. Isso vale para o roteiro de Campion também – ele flui por três anos sem grandes marcações e com suavidade.

Como todo herói tem que ter um contraponto para tornar suas conquistas mais interessantes, em Bright Star fica evidente a rivalidade de Brown com Keats. Ainda que os dois sejam amigos e que o primeiro ajude financeiramente o segundo, o filme permanentemente sugere que Brown vive frustrado por não ter conquistado à Fanny. Para alívio dos espectadores, contudo, Campion ignora o lugar-comum das cenas escancaradas de tal disputa – até porque Fanny nunca deu margem para que Brown acreditasse que poderia avançar qualquer sinal. Para resumir, a disputa sugerida por Campion fica apenas no terreno das intenções – exceto por uma cena, belíssima, na qual Brown, ao ser confrontado, não assume seu interesse pela jovem protagonista.

Gostei muito da direção de Jane Campion. Para mim, ela voltou à sua melhor forma. Suas câmeras registram a ação com uma delicadeza ímpar, preocupada em inserir o espectador permanentemente na pele/visão dos personagens. Assim, nos sentimos próximos dos campos floridos, caminhando entre campos verdes altos, flutuando sobre a copa de algumas árvores enquanto a brisa está soprando… Os valores românticos estão em evidência, mas a roteirista Jane Campion não está interessada apenas neles. Ela quer “complicar” a sua produção inserindo trechos inteiros dos poemas de Keats. Algo que não é fácil, mas em Bright Star essa inserções ocorrem nos momentos certos, declamadas naturalmente pelos protagonistas. Com tudo isso, além de produzir um filme essencialmente belo, a cineasta ainda incentiva as pessoas para saberem mais sobre Keats e seu romance real com Fanny.

NOTA: 9,2.

OBS DE PÉ DE PÁGINA: A dupla de protagonista de Bright Star é fundamental para o sucesso do filme. Ben Whishaw consegue o tom exato de fragilidade e de magnetismo para interpretar o jovem poeta John Keats. No texto de Jane Campion, ele vive em permanente divisão entre os valores românticos da idealização do amor, o sentimentalismo exarcebado e, em algumas situações, certo pessimismo ou “gosto pela morte”. Ao lado dele, o espectador encontra uma corajosa, determinada e encantadora Abbie Cornish. A verdade é que fiquei apaixonada pelos dois. Além de talentosos, eles conseguem ensaiar, junto com Jane Campion, o protótipo perfeito de um casal realizado/não-realizado da época.

Além dos protagonistas e dos atores já citados, vale comentar o trabalho da também encantadora Edie Martin como Margaret “Toots” Brawne, a irmã caçula de Fanny; Thomas Sangster como Samuel, o outro irmão da protagonista; Gerard Monaco como Charles Dilke, amigo dos Brawne; Antonia Campbell-Hughes como Abigail, empregada dos Brawne que acaba servindo também a Brown e casa-se com ele; Olly Alexander como Tom Keats, irmão de John; e Claudie Blakley como Sra. Dilke.

Alguns elementos técnicos são fundamentais para este filme. Tanto quanto a atuação dos atores ou o roteiro de Campion. São eles a direção de fotografia potente, lírica e impecável do já citado Greig Fraser; a trilha sonora perfeita e belíssima de Mark Bradshaw; o trabalho criativo de Janet Patterson com o figurino e o design de produção; assim como a direção de arte de David Hindle e Christian Huband.

Bright Star começou a sua carreira internacional no Festival de Cannes, em maio de 2009. Depois, o filme participou de outros 14 festivais, incluindo os do Rio e de São Paulo. Até o momento, Bright Star ganhou três prêmios e concorreu a outros 14. A direção de Greg Fraser foi premiada no British Independent Film Awards. Paul Schneider surpreendeu a muitos ganhando de Christoph Waltz, de Inglourious Basterds, como Melhor Ator Coadjuvante no prêmio anual da National Society of Film Critics dos Estados Unidos. Fechando a lista de prêmios, Jane Campion ganhou o Truly Moving Sound Award no Festival de Cinema de Heartland.

A última produção assinada por Jane Campion teria custado US$ 8,5 milhões. Apenas nos Estados Unidos, até o dia 10 de dezembro de 2009, o filme tinha arrecadado cerca de US$ 4,4 milhões nas bilheterias. No Reino Unido, Bright Star acumulou pouco mais de 1 milhão de libras. Ainda é pouco para que o filme tenha lucro.

Uma curiosidade sobre o filme: a atriz Abbie Cornish foi a primeira a fazer uma audição para o papel de Fanny. Mas os testes seguiram e ela demorou um mês para saber que havia sido escolhida para o papel. O ator Paul Schneider, por sua vez, foi convidado para seu papel em Bright Star depois de ter impressionado a Jane Campion com seu desempenho no filme The Assassination of Jesse James by the Coward Robert Ford.

Bright Star foi todo rodado no Reino Unido, exceto por um dia de filmagens feito em Roma (para registrar o funeral de Keats).

Não sei vocês, mas eu fiquei super curiosa para saber mais sobre John Keats, inclusive sobre a sua relação com Fanny Brawne. Encontrei sites na internet interessantes sobre ele. Recomendo este resumo da Wikipédia, para começar; seguido desta página em inglês dedicada ao poeta (que tem informações sobre sua vida e obra, incluindo parte de seus poemas e cartas – inclusive algumas para Fanny); e, para finalizar, este site que apresenta o poema Bright Star original, incluindo notas explicativas. Recomendo também leituras sobre o romantismo – para entender melhor os valores ressaltados pelo filme. Para começar, este artigo da Wikipédia.

As críticas para Bright Star tem sido essencialmente positivas até o momento. Os usuários do site IMDb deram a nota 7,3 para o filme, enquanto que os críticos que tem seus textos linkados no Rotten Tomatoes publicaram 119 críticas positivas e 24 negativas – o que lhe garante uma aprovação de 83%.

O crítico Jonathan F. Richards, do Film.com, começa este texto citando um trecho de uma carta de John Keats para seu irmão, George. O poeta ironiza o amor, mais precisamente a figura apaixonada de um homem apaixonado. Richards comenta sobre a estrutura do filme, e de como Jane Campion nos insere na vida de Keats através do ponto de vista de Fanny, “uma menina com um grande espírito e cultura desprezível”. Na opinião do crítico, a relação entre os amantes é “tocante, sonhadoramente romântica, satisfatória na maioria dos níveis. Sentimos a intimidade crescente entre os espíritos, a fome por companhia um do outro, o crescimento da consciência intelectual de Fanny e a intoxicação de Keats com a presença vibrante dela”. Richards destaca ainda a ausência total de desejo físico – e comenta, inclusive, como Keats parece se sentir confortável por ter uma “consciência moral” para se proteger no momento em que Fanny se oferece para ele de maneira mais direta. Realmente, tudo é sugerido, mas nenhuma chispa mais “quente” aparece no filme.

O crítico do Film.com destaca, especialmente, a “excelente criação dos personagens”, citando a importância de cada um para que a história convença. Richards afirma que “Wishaw nos dá um Keats que pode ser frágil e turbeculoso, mas que também é capaz de ser engraçado e ter fisicalidade. Ele é um cara bom. Mas é o desempenho de Cornish que conduz o filme com honestidade, pureza de coração. Com o cabelo puxado para trás e sua fisicalidade sólida e saudável, ela parece capaz de romper Keats em dois com um bem cronometrado chute. Mas a doçura e a ternura que ela traz consigo torna o romance pungente e a tragédia dilacerante”. Gostei da leitura dele. 😉 O crítico ainda afirma que após o desânimo de In the Cut, Jane Campion voltou ao melhor de sua forma com Bright Star. “Nós sentimos a estranheza deste período de muito tempo atrás e seus costumes, mas entramos nele sem constrangimentos, e nos sentimos felizes por lembrar dele”, escreveu Richards.

Michael Phillips, crítico do Chicago Tribune, escreveu neste texto que Bright Star tem imagens realmente bonitas, mais que simplesmente atraentes – “o que só um grande talento poderia produzir”. Achei especialmente interessante quando Phillips destaca o que eu comentei antes, que Bright Star revela tanto o amor romântico quanto os valores que fascinavam os poetas do romantismo. Para o crítico, Jane Campion faz um trabalho escrupulosamente bem trabalhado, inspirada na “excepcional biografia” Keats, de Andrew Motion, mas superando essa obra ao colocar o espectador sempre na perspectiva de Fanny. Contudo, Phillips considera Bright Star inferior a The Piano e The Portrait of a Lady.

O crítico do Chicago Tribune lamenta que a relação entre Fanny e Keats apareça apenas em flashes e que o poeta seja retratado de forma tão passiva. “Pouco de suas neuroses, o fogo e a raiva (que lhe caracterizam) aparece no filme, ele é o equivalente humano de um sofá de descanso para Fanny se reclinar em cima”, bate firme Phillips, admitindo que ele é minoria com estas observações sobre o filme.

O geralmente ótimo Peter Howell, do Toronto Star, comentou neste texto que a diretora Jane Campion quase conseguiu o seu objetivo central com Bright Star, que teria sido o de buscar o “cotidiano” do amor casto entre Keats e Fanny. “Este não é um romance de corpetes rasgados no cair da noite ou de batimentos cardíacos acelerados. O romance é quase inteiramente verbal, limitado pelo costume social rígido, e muitas vezes interrompido por relações intrometidas”, escreve o crítico.

Mesmo considerando que as escolhas da diretora refletem o que provavelmente aconteceu a partir de 1818 na vida daquelas pessoas, ele se pergunta se as pessoas devem aplaudir ou lamentar estas escolhas “maçantes”. “Um pouco dos dois, talvez. É refrescante assistir um drama romântico onde a credulidade não foi alongada pela magia de Hollywood ou as fantasias da mente”, comenta Howell, afirmando que Campion é fiel aos elementos da época, mas que estamos muito condicionados a determinadas imagens e sensações do romance literário – e que eles não se concretizam neste filme.

Para o crítico, contudo, para a sorte do espectador os atores fazem as dúvidas sobre a história parecerem algo “herético”. Ele considera Whishaw a escolha perfeita para o papel de Keats, que era como um “rock star” de sua época. Para Howell, não seria nada incomum, para aquela época, que um poeta como ele pedisse por inspirações cotidianamente para uma moça como Fanny, assim como seria compreensível que ele se beneficiasse da lealdade feroz de um homem como Brown. “(Campion) sabe desenhar uma cena, mas nem sempre sabe como animá-la (torná-la vivaz). (… Bright Star) é imaginativo e romântico, mas estes sentimentos são mais implícitos do que evidentes no digno filme de Campion, que ultimamente provoca poucos suspiros de êxtase completo”, opina o crítico.

Peter Travers, da Rolling Stone, escreveu nesta crítica que Jane Campion se inspirou nas cartas que Keats escreveu para Fanny para fazer seu filme mas que ela, principalmente, tentou trabalhar questões que sempre lhe intrigaram, como o “espaço que o tempo, a classe e a cultura ocupam entre amantes e os sentimentos que eles não conseguem articular”. Eu diria que esta é uma perfeita descrição das intenções da diretora com Bright Star. Diferente de Howell, o crítico da Rolling Stone considerou a leitura da diretora “crua e sensual”. Travers comenta que diante da vida rígida de Hampstead, com seus trajes formais e regras sociais, Campion escolheu a Natureza para representar os “desmaios e tempestades” daquele romance. O crítico considera um sonho ter um filme como este na época de uma Hollywood “grosseira”.

CONCLUSÃO: A história do romance entre o poeta romântico John Keats e uma jovem simplória mas fascinante londrina no século 19 embala este belo filme de Jane Campion. Mais do que uma cinebiografia do conhecido poeta inglês, Bright Star é um filme romântico que bebe nos preceitos da arte que imortalizou Keats. Narrado de forma linear e com o cuidado nos detalhes, especialmente no bulcolismo e na interação da Natureza com as pessoas para simbolizar a união perfeita, este filme trilha um caminho quase casto, cheio de sugestões – e praticamente nenhuma concretização do romance. Com uma direção de fotografia belíssima, uma trilha sonora inspiradora e uma dupla de protagonistas perfeita, Bright Star é um deleite para os olhos e um resgate bacanérrimo de uma forma de romantismo antiga e pouco explorada, na forma e no conteúdo, pelo cinema dos nossos dias. Vale a pena deixar de lado, pelo menos durante o tempo que o filme dura, os valores da sociedade atual e mergulhar em uma forma de vida e de amar pertencente a outra época. Sem dúvida, Jane Campion, que sabe construir cenas de uma beleza única, voltou a acertar.

PALPITE PARA O OSCAR 2010: Bright Star concorre apenas ao Oscar de Melhor Figurino em 2010. Uma pena, porque acho que ele poderia concorrer em Melhor Fotografia também – ainda que, este ano, o páreo nesta categoria esteja duríssimo. Em Melhor Figurino a briga também não é das mais simples. Não assisti aos outros concorrentes, mas acredito que The Young Victoria leve uma certa vantagem sobre Coco avant Chanel, The Imaginarium of Doctor Parnassus ou Nine. Como comentei neste texto sobre os indicados nas 24 categorias do Oscar, se levarmos em conta apenas os prêmios já recebidos por quem assina os figurinos em disputa, as duas vezes ganhadoras do Oscar Colleen Atwood (Nine) e Sandy Powell (The Young Victoria) levariam alguma dianteira na disputa. Mas não sei… gostei muito do que Janet Patterson fez em Bright Star. Ela foi a responsável por produzir modelos que escapam um pouco do que sempre esperamos como figurinos de época. Achei seu trabalho criativo, tanto nos vestidos mais evidentes – como os de festas ou aqueles “usados para impressionar” Keats – como naqueles do cotidiano ou de serviçais. O filme tem chances, mas terá que derrubar outros favoritos para conseguir a estatueta dourada.

Por Alessandra

Jornalista com doutorado pelo curso de Comunicación, Cambio Social y Desarrollo da Universidad Complutense de Madrid, sou uma apaixonada pelo cinema e "série maníaca". Em outras palavras, uma cinéfila inveterada e uma consumidora de séries voraz - quando o tempo me permite, é claro.

Também tenho Twitter, conta no Facebook, Polldaddy, YouTube, entre outros sites e recursos online. Tenho mais de 25 anos de experiência como jornalista. Trabalhei também com inbound marketing, professora universitária (cursos de graduação e pós-graduação) e, atualmente, atuo como empreendedora após criar a minha própria empresa na área da comunicação.

2 respostas em “Bright Star – O Brilho de Uma Paixão”

Oi Andrea!

Puxa, muito obrigada.

Fico feliz que tenhas gostado do texto. E sim, Bright Star é lindo, lindo… vale ser visto.

Obrigada pela tua visita e pelo teu comentário. E volte por aqui mais vezes, inclusive para falar de outros filmes, pode ser?

Abraços e inté!

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