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The Box – A Caixa


Alguns diretores parecem ter nascido para fazer um único filme decente na vida. Pelo menos até que eles consigam provar o contrário. Alguns conseguem, como foi o caso de Paul Thomas Anderson. Depois de Magnolia, Anderson amargou vários anos sem lançar nada decente até que, em 2007, apresentou o denso, obscuro e interessante There Will Be Blood. Outros diretores seguem derrapando para sair do lodo, como é o caso de Richard Kelly. Depois de lançar o excelente Donnie Darko, Kelly assinou dois filmes ruins. O último, The Box, é o típico exemplo de filme pretensioso que, ao tentar ser melhor do que o material original que o inspirou, só deixa ainda mais claro como o resultado ficou ruim. Exagerado do primeiro ao último minuto, cheio de referências e “viagens” desnecessárias – até para os padrões do roteirista e diretor -, The Box é uma verdadeira perda de tempo.

A HISTÓRIA: Um memorando interno emitido pela base militar de Langley comunica que o paciente Arlington James Stewart (Frank Langella), que havia sido ressuscitado pela equipe do hospital local, recebeu alta para um local indeterminado. Na cidade de Virginia, em 1976, Norma (Cameron Diaz) acorda depois de ouvir um barulho as 5h45min. Seu marido, Arthur Lewis (James Marsden), acredita que alguém tocou a campainha da residência. Norma desce as escadas e vê um carro escuro partir antes de abrir a porta da frente de casa. Na soleira da porta, ela encontra uma caixa. Ao abrí-la, na cozinha, ela, o marido e o filho Walter (Sam Oz Stone) descobrem um aparato estranho. Uma caixa com uma redoma transparente fechada que protege um botão vermelho. Junto com ela, um cartão informando que o Sr. Stewart entrará em contato. Quando ele aparece, Norma conhece um homem tenebroso que lhe faz uma proposta infame: se em 24h ela apertar o botão vermelho da caixa, alguém que ela não conhece morrerá e, em retribuição, Norma receberá US$ 1 milhão.

VOLTANDO À CRÍTICA (SPOILER – aviso aos navegantes que boa parte do texto à seguir conta momentos importantes do filme, por isso recomendo que só continue a ler quem já assistiu a The Box): A idéia original de The Box foi escrita por Richard Matheson e lançada, posteriormente, como um episódio da série The Twilight Zone. O episódio Button, Button foi exibido em 1986 e pode ser conferido no Youtube nestes links (parte 1 e parte 2). O episódio do The Twilight Zone é infinitamente melhor do que The Box. Assisti ele depois do filme, o que ressaltou ainda mais a minha impressão de que eu tinha acabado de ver um verdadeiro lixo.

Pior do que uma refilmagem e/ou ampliação de uma idéia original pura e simples – para muitos, diretores e roteiristas deveriam se preocupar basicamente em produzir conteúdo novo – é quando tal adaptação de uma obra alheia resulta em um produto pior do que o original. Este é o caso de The Box. Criado para ser um filme tenso, dramático e carregado de dilemas morais, a nova produção comandada por Richard Kelly parece cozinhar em banho maria do primeiro até o último minuto.

Francamente, não me senti tensa em momento algum do filme. Nem me convenci com o caldeirão de referências e a mistureba que Kelly fez ao trazer para um suspense com levada de crise econômica e dilema moral uma série de outros elementos conspiratórios. A troco de quê ele mistura militares, cientistas da NASA, figuras que parecem ter saído de previsões apocalípticas e simula dilemas morais e um fundo religioso? Alguns podem dizer que, como sempre faz em sua carreira, para confundir os espectadores. Ok. Mas diferente de Donnie Darko, aqui as confusões e a mistureba de referências não resultam em um filme interessante ou mesmo de qualidade. Pior: ele cai em uma lição de moral que o filme cult de 2001 não fez a besteira de cair.

Para mim, Richard Kelly parece o tipo de diretor que tomou drogas demais em determinado momento de sua vida e hoje trabalha refletindo em seus filmes as sequelas de seus abusos. Porque não há muita justificativa para explicar suas elocubrações com The Box. O diretor e roteirista tenta misturar teorias conspiratórias com uma cinebiografia estranha. Em várias entrevistas, ele destacou como este pode ser o seu “filme mais pessoal” porque, segundo ele, os personagens principais – e o filho deles – reproduzem em parte a sua própria história.

Falemos sobre isso. Quem assistir ao episódio Button, Button vai perceber que a história original se debruçava sobre um casal em crise conjugal e financeira. A protagonista era Norma Lewis (uma excelente Mare Winningham, superior na interpretação a Cameron Diaz), uma mulher “largada” que aparentemente passava os dias sem muita preocupação com a higiene e reclamando do marido “paspalho” (e um pouco gago) Arthur, interpretado pelo também excelente Brad Davis. Os dois viviam em uma “época magra”, cheios de privações, e por isso ficou tão convincente a questão do dilema moral. Mas eles não tinham nenhum filho ou ligação com militares, NASA ou agências de inteligência estadunidenses.

Essas mudanças radicais na história original e a sua ampliação seguem o desejo de Kelly em tornar a história mais “curiosa”, tensa e com referências autobiográficas. Segundo este artigo do site Ain’t It Cool News, que abriga uma entrevista bastante longa com o diretor, a principal referência para os protagonistas de The Box foram seus próprios pais. Kelly disse na entrevista que ao ampliar uma história que tinha originalmente seis páginas para um longa, ele quis “aprofundar” o drama de um casal de classe média de 1976. Na entrevista, ele faz referência a Alfred Hitchcock, mas nem preciso dizer que ele está a muitas léguas de distância do mestre do suspense, não é mesmo? Não apenas pela forma de narrativa e pela construção de personagens muito mais densa e psicológica que caracterizava Hitchcock, mas também pela técnica de filmagens infinitamente superior do diretor em relação a Kelly.

Mas deixemos as comparações de lado – até porque é injusto comparar Hitchcock com Kelly. O diretor de The Box afirma que em 1976 ele tinha um ano de idade, e que o personagem de Walter teria entre 10 e 11 anos mas que, mesmo assim, seria justo fazer um paralelo entre ambos. “(…) esse filho único talvez seja uma representação minha na história”, afirmou Kelly. O diretor filmou em Langley durante uma semana para caracterizar o personagem de Arthur, que em The Box trabalha para a NASA – no mesmo local e para a mesma instituição o pai de Kelly trabalhou por 15 anos. E a personagem de Norma foi transformada em uma professora de escola, como foi a mãe do diretor.

Além disso, Kelly apresentou Cameron Diaz e James Marsden para seus pais. Eles foram o “laboratório” dos atores para os personagens principais de The Box. Cameron Diaz, por exemplo, conversou com a mãe de Kelly por 45 minutos e gravou tudo para, depois, tentar reproduzir o seu sotaque texano no filme. Os dois atores passaram bastante tempo com os pais de Kelly para exprimirem em seus personagens algumas das características deles. Talvez essa forma de “homenagem” do diretor para seus próprios pais tenha lhe prejudicado no final das contas.

Desde o início, mesmo para as pessoas que não assistiram ao episódio de The Twilight Zone original, fica evidente que os Lewis vão apertar o tal botão. (SPOILER – não leia se você não assistiu ao filme). As dúvidas que ficam no ar são, basicamente, duas: o que irá acontecer depois que o botão é apertado e quem está por trás de tudo isso? Estas questões conduzem o filme até o final, sem apresentar, contudo, uma resposta definitiva. Fica evidente, claro, que a sequência de botões apertados parece não ter fim. Mas o que acontece depois que este experimento continua a reproduzir os mesmos resultados?

The Box faz uma salada mista de conspirações governamentais, dilemas morais, pessoas mutiladas, uma permanente idéia de “purgatório”, crimes passionais, referências a Sartre, a velha dualidade da ciência versus a magia (ou a fé) e acontecimentos sobrenaturais. Tudo isso para quê, exatamente? (SPOILER – não leia este e os próximos parágrafos se você não assistiu ao filme – último aviso). Nem toda produção precisa terminar respondendo todas as perguntas. Há muitos filmes bons por aí que comprovam isso. Mas um suspense com tintes de ficção científica como este lança perguntas demais para simplesmente terminar sem respostas.

O final de The Box abre um leque para várias possibilidades. Steward aparentemente era apenas uma peça de uma intricada engrenagem de pessoas envolvidas em uma experiência de “teste de humanos”. Em certo momento do filme, Steward explica para um de seus empregados sinistros que para a Humanidade passar por este teste, é muito simples: basta um número significativo de pessoas não apertarem o botão. Mas mesmo que isso ocorra, “haverá mais testes”.

Isso tudo para que, exatamente? Em seguida, o personagem de Steward responde a esta pergunta com uma lição moral: “Se os seres humanos não sacrificarem seus desejos pessoais para o bem maior de sua raça, não há chance de sobrevivência”. O resultado para a falta de altruísmo seria o extermínio da raça humana. Mas quem seriam os “empregadores” de Steward? Ele seria a “besta do Apocalipse”, a forma de Deus em testar definitivamente a Humanidade? Por que, neste plano “superior” de teste da “raça humana”, estão envolvidos militares, NASA e a NSA (Agência de Segurança Nacional) estadunidenses?

The Box é o exemplo clássico de que as perguntas sem respostas conclusivas do material original eram muito mais interessantes do que estas perguntas com respostas direcionadas do material de Richard Kelly. Em Button, Button o casal não é informado que a caixa seria reprogramada e entregue para outras pessoas depois que o botão fosse pressionado. Essa informação é fundamental para a história – afinal, com base nela fica evidente que o círculo vicioso serguirá sobre as mesmas bases e que o casal de protagonistas será a próxima vítima do processo. Por isso mesmo ela é revelada no final de Button, Button e, estranhamente, no início de The Box.

A protagonista de Button, Button aperta o botão porque, em primeiro lugar, não acredita que aquela oferta do obscuro Mr. Steward seja real. Movida por cobiça e por curiosidade, também por um sentido de “transgressão”, Norma Lewis aperta o botão porque jamais poderia imaginar que seu gesto colocaria ela e o marido em perigo. Mas estas questões se diluem em The Box.

A incerteza sobre a veracidade da oferta de Mr. Steward fica menos evidente pela própria deformação do personagem – se um homem sobrevive sem metade da face, provavelmente ele será capaz de provocar a morte de uma outra pessoa desconhecida. Depois, a informação de que o circulo vicioso da caixa prosseguirá é revelada desde o início, e a falta de inteligência dos protagonistas para perceber e dimensionar isso só demonstra como os personagens são pouco críveis. Afinal, estamos falando de uma professora que ensina Sartre e um cientista que trabalha para a NASA. Razões que só reforçam a falta de sentido da narrativa.

The Box, mais que um suspense com levada de ficção científica, se revela um conto moralista. A história evidencia o desejo de Richard Kelly em traçar um paralelo entre seu roteiro e os danos provocados pelo capitalismo, por nossa sociedade consumista e que se preocupa mais com o progresso do que com a preservação da Natureza. O egoísmo e a ambição seriam os caminhos perfeitos para a destruição da Humanidade. A solução, vaticina Kelly, estaria em atitudes altruístas.

A crítica ao capitalismo fica evidente ao sugerir que os atos simbólicos do filme reproduzem o assassinato de “inocentes” desconhecidos provocados por uma sociedade injusta, na qual pessoas inteligentes e com acesso a bons postos de trabalho esmagam, indiretamente (e sem se importar) os indivíduos que não tiveram as mesmas oportunidades. A intenção de Kelly pode até ser boa, mas resulta em um filme ruim, piegas e que se explica demais em alguns pontos.

Achei curioso também que em The Box é sempre a mulher a pessoa responsável por apertar o maldito botão vermelho. Certo que em Button, Button a responsável pela “morte de um inocente desconhecido” também foi uma mulher. Mas esse ato poderia ser aleatório – o próximo casal a receber a caixa poderia ter o marido como a figura que decidisse acionar o aparato. Nada sugere que a mulher “era o diabo”, algo que The Box deixa escancarado. Esta seria outra referência à Bíblia? Norma e as outras duas mulheres que apertam o botão em The Box seriam reproduções da figura de Eva, a primeira humana a experimentar o pecado?

As referências ao inferno e ao purgatório ficam evidente no filme. Primeiro, pelo paralelo da história contada por Norma em sala de aula e sua própria realidade no final do roteiro. Norma seria Estelle na peça teatral Entre Quatro Paredes escrita por Sartre? O paralelo fica evidente – e aprofundaria anda mais a leitura de que os Lewis estariam no inferno de sua própria consciência e culpa. Mas onde entraria, nesta leitura, o “realismo” de um teste feito para avaliar a Humanidade?

Essa dúvida entre a crítica da realidade e o mergulho em um conto moral é o que enfraquece The Box. Ao não se definir, o filme mistura ciência com religião, algo que não está em jogo na excelente peça de Sartre, por exemplo. A questão da consciência se dissolve em meio a outros elementos. Mas o tom de conto moralista e distante da realidade é reforçado pela narrativa exagerada da produção.

A direção de fotografia do filme – que tenta reproduzir as técnicas do cinema da década de 1970 – e, principalmente, as interpretações superficiais e vários tons acima do ideal (caricatas) dos protagonistas reforçam a idéia de que a história não passa de uma fantasia, uma peça integralmente de ficção. A incongruência entre a fantasia e a vontade do diretor em basear a produção em elementos reais (um local específico, em uma época idem e misturando símbolos dos Estados Unidos) e autobiográficos só revela o quanto Richard Kelly está perdido.

NOTA: 3,5.

OBS DE PÉ DE PÁGINA: A base militar de Langley é atualmente a “base aérea com atividade contínua mais antiga do mundo”, segundo esta página da About.com sobre a estrutura militar estadunidense. Mas o local não ficou conhecido apenas por sua tradição militar. Segundo este texto do Centro de Ufologia Brasileiro, Langley abrigava as “informações mais importantes sobre o Projeto de Órbita Lunar” do governo norte-americano na década de 1960.

As informações que eram recolhidas por diferentes especialistas ao redor do mundo seriam, na época, enviadas para serem recompiladas em Langley, sob a administração da NSA (Agência de Segurança Nacional). Ou seja, o local é um ponto importante para a questão da “manipulação do governo dos Estados Unidos” sobre dados referentes a exploração da lua, extraterrestres e etcétera. Um prato cheio para teorias conspiratórias. Sendo a mais antiga base militar dos Estados Unidos e um dos principais centros de inteligência do país, Langley aparece sendo citada ainda em outras polêmicas e teorias sobre conspirações.

Richard Kelly também fala sobre as suas intenções com o filme nesta matéria (em inglês) da Sci-Fi Wire. Ele comenta que a amplitude que ele deu para a história original de Richard Matheson pretende preservar aquele que ele considera o principal significado do conto original: que o ato de apertar o botão “é a chave para a queda do homem”. Nesta entrevista para o portal Movies.com, Kelly comentou que ficou obcecado com a história de Button, Button desde que a assistiu pela primeira vez, quando tinha uns 11 anos de idade. O diretor disse ter sido inspirado como episódios como aquele e que Matheson era um de seus autores preferidos. A diferença entre a época daquela entrevista e o que realmente aconteceu é que Eli Roth saiu do projeto e ele foi assumido integralmente por Kelly.

A nota que eu dei para o filme é justificada por dois elementos: a referência sempre importante de um filósofo como Jean-Paul Sartre inserida em um filme comercial como este e o seu “visual de época”. A direção de fotografia de Steven Poster é o que o filme tem de melhor. Porque o restante… não gostei do roteiro, que achei muito confuso e fraco. A direção de Richard Kelly é bastante tradicional, pouco (ou nada) inventiva e, consequentemente, óbvia. Os atores não convencem – o melhor deles, apesar dos pesares, ainda é Frank Langella (coitado!). Interessante o esforço de Kelly em filmar com uma câmera Genesis, que era utilizada nas produções dos anos 1970, mas essas características técnicas e a referência a Sartre não são suficientes para salvar o filme.

Falando no filósofo francês, vale a pena a leitura deste texto de Luciene Félix sobre Sartre. Interessante, em especial, a leitura da autora para a peça Entre Quatro Paredes. Recomendo, também, é claro, a obra original de Sartre.

Além dos atores já citados, vale a pena comentar a participação de James Rebhorn no papel de Norm Cahill, um dos “chefões” da NASA; Holmes Osborne como Dick Burns, policial e pai de Norma; Gillian Jacobs como Dana, a babá contratada para cuidar de Walter; Celia Weston como Lana, esposa de Dick; Deborah Rush como Clymene Steward, a tenebrosa esposa de Arlington; Lisa K. Wyatt como Rhonda Martin, uma jornalista que se aproxima da “verdade” sobre a conspiração envolvendo a base de Langley; e John Magaro como o esquisito Charles, um dos humanos “robatizados” e/ou zumbis da trama. Aliás, não sei vocês, mas eu a todo momento esperava algum deles começar com a expressão “miolos, miolos”. 😉

The Box teria custado aproximadamente US$ 16 milhões e arrecadado, apenas nos Estados Unidos, quase US$ 15 milhões até o dia 20 de dezembro de 2009. O filme estreou no Lund Fantastastik Film Festival em setembro e, depois de entrar em cartaz em diversos países, chegou aos Estados Unidos no dia 6 de novembro. Sua bilheteria significativa, em pouco mais de um mês, comprova que Richard Kelly ainda tem apelo entre o público – assim como Cameron Diaz.

O público e, principalmente, a crítica, não gostaram muito do que assistiram. Os usuários do site IMDb deram a nota 6 para The Box. Os críticos que tem seus textos linkados no Rotten Tomatoes publicaram 71 textos negativos e 56 positivos sobre a produção – o que lhe garante uma aprovação de 44%. A nota média, entre os críticos, foi de 5. Não consegui ser tão generosa. 😉

Uma última observação sobre o filme (SPOILER – não leia se você ainda não assistiu a produção): certo que a “deformação” de Steward se justifica pela vontade do roteirista em aproximar o “algoz” da história de sua vítima, ou seja, de Norma, mas qual é a “grande sacada” disto? Afirmar que todos temos algo em comum, “justiceiros” e “corruptos morais”? Essa proximidade entre os dois personagens não estava presente no conto de Matheson e muito menos em Button, Button. Mais uma destas “invenções” de Kelly que não levam a lugar algum.

CONCLUSÃO: Baseado em um conto de Richard Matheson que rendeu, anteriormente, um episódio da série The Twilight Zone, The Box é um filme que amplia a idéia original e que se mostra pior do que a encomenda. Pretensioso, com um roteiro que mistura em um liquidificador filosofia, religião e ciência, The Box evidencia a falta de direção na carreira de Richard Kelly, o principal responsável pelo excelente Donnie Darko. Deixando muitas incongruências no ar e respondendo algumas questões de uma forma moralista e superficial, Kelly erra a mão em um filme que deveria ser tenso e cheio de suspense, mas que efetivamente se parece apenas com uma homenagem ao cine dos anos 1970. As fórmulas do diretor não convencem mais e, tantos anos depois de Donnie Darko, revelam seu envelhecimento e redundância. Buscando complicar uma história que antes era simples e direta, The Box se lança para longe da realidade, mostrando-se artificial e com um tom exagerado a cada minuto. Eis uma prova de como a simplicidade, que vale ouro, muitas vezes deveria ser o ideal buscado por alguns diretores.

Por Alessandra

Jornalista com doutorado pelo curso de Comunicación, Cambio Social y Desarrollo da Universidad Complutense de Madrid, sou uma apaixonada pelo cinema e "série maníaca". Em outras palavras, uma cinéfila inveterada e uma consumidora de séries voraz - quando o tempo me permite, é claro.

Também tenho Twitter, conta no Facebook, Polldaddy, YouTube, entre outros sites e recursos online. Tenho mais de 25 anos de experiência como jornalista. Trabalhei também com inbound marketing, professora universitária (cursos de graduação e pós-graduação) e, atualmente, atuo como empreendedora após criar a minha própria empresa na área da comunicação.

52 respostas em “The Box – A Caixa”

Olá Ale,
adoro ja falei o quanto adoro suas criticas?
e adoro ainda mais quando você detona um filme. Tanto que nem li sobre do que se trata o filme e ja quis vir fazer o comentário.
Nesse momento esta carregando o vídeo do trailer, fiquei curioso.

Sobre o Avatar, não consegui assistir em 3D, então para mim a nota foi muito mais baixa. Mas o objetivo do filme foi conquistado, levar o maior numero de pessoas possíveis ao cinema e com isso faturar a maior grana. É digno. Mas admito que não conseguirei ver novamente.
,
Gostaria de aproveitar o espaço e perguntar sobre o novo filme de Christopher Nolan, Inception. Eu vi o trailer e fiquei abismado. Estou super curioso.

parabéns e abraço.

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Depois de ler seu texto eu não saberia dizer como, mas gostei bastante do filme.

Ao contrário de vc consegui ficar tenso nos momentos que ele quis q eu ficasse, tive várias subleituras da (de fato confusa) trama e fiquei pensando e analisando no filme depois de acabar, dias depois ainda lembrando e correndo a internet atrás de outras interpretações ou referencias, o que, pelo menos comigo, geralmente é sinal de um bom filme… to lembrando aqui justamente de Donnie Darko, ou qq filme do David Lynch.

Achei bacana vc ter visto tanto conteúdo sobre Sartre do filme, pra mim passou batido. Aliás, sempre que vc usa a palavra “evidente” eu me sinto meio idiota e nesse texto não foram poucas vezes. 🙂

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Olá Enzo!!

Quanto tempo, menino!!

Quer dizer que tu prefere quando eu detesto um filme, é? Que malvado você… gosta de me ver sofrendo. hehehehehe

Mas admito que os textos devem ser mais engraçados quando eu “detono” os filmes do que quando falo de suas qualidades. 😉 Isso até que apareça um defensor do tal filme e comece a me xingar de tudo, não é mesmo? hahahahaha

Sim, Avatar sem ser em 3D deve merecer uma nota bem mais baixa mesmo. Francamente eu não teria paciência para assistí-lo tão cedo novamente. Estás certíssimo… para que o Oscar de melhor filme se Avatar conseguiu o que queria, bater todos os recordes de bilheterias, não é mesmo? Pois bem, palmas para o James Cameron. Cada um com suas ambições, na sua praia. E se ele não tivesse sido indicado a melhor filme este ano, provavelmente eu o teria ignorado, se é que você me entende. hehehehehe

Opa, boa pedida o novo filme do Nolan, hein? Sugestão anotada. Logo que der, vou assistí-lo.

Um abraço grande e inté!

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Olá rodrigot!!

Antes de mais nada, seja bem-vindo por aqui.

Olha, certamente você gostou do filme porque ele supriu todas as tuas expectativas. Primeiro, te assustaste todas as vezes que eu não me assustei. Ficaste tenso – eu não. Como gosto do diretor, eu esperava mais deste novo filme – talvez tu não tinhas esta expectativa.

Acho bacana que qualquer filme que te faça pensar depois que os créditos começam a subir caia no teu gosto. Eu, por outro lado, preciso de algo mais… não basta um filme ser complicado, ele precisa ser convincente. Atingir, pelo menos, seus propósitos. Claro que filmes que fazem pensar, a priori, são interessantes. Mas tem alguns que querem ser apenas melhores e/ou maiores do que realmente são. Para mim, esta “arrogância” contamina The Box. Mas se você não achou isso, perfeito. Que bom que alguém aqui gostou do que viu. 😉

Acho Donnie Dark e os filmes do Lynch maravilhosos (se não todos, quase todos). Mas The Box… não me convenceu. Uma pena – gostaria que tivesse sido diferente. Agora, a respeito do Sartre, nem foi uma questão de que eu fui muito observadora não… é que o roteiro faz várias referências a ele. Para mim foi impossível não notar – até porque gosto do Sartre. E me desculpa se pareci arrogante alguma vez… de verdade não foi essa a intenção.

Obrigada por teu comentário e por tua visita. Apareça por aqui mais vezes, inclusive para falar de outros filmes.

Um abraço!

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É incrível como uma boa história pode se tornar um péssimo filme em mãos erradas, se em Donnie Darko as abstrações e devaneios acessórios tornaram o filme interessante nesse o contrário foi feito. A cada novo elemento posto no filme o espectador era confundido de uma tal maneira que no final do longa, odiamos cada segundo perdido dedicado ao filme. Os “metidinhos” que elogiaram o filme, vêem uma virtude no filme que é boba de mais pra se sustentar sozinha. Dizer que o filme traz uma lição sobre a ganância do ser humano é uma desculpa imperdoável de quem não entendeu o filme mas se acha superior demais pra admitir juntamente com os telespecator mediano (que só quer ver um filme interessante) que o filme é uma mer… Desculpe os termos mais o filme é um verdadeiro embuste vende uma tensão inexistente, e não convence em nenhum momento. Como o nosso amigo acima falou: é um filme arrogante. exala uma superioridade boçal, como se o filme fosse profundo demais e que portanto somente os mentes superiores pudessem entender. E se algum sentimento foi despertado em mim foi o dá intolerância, Simplesmente não entendo como alguém conseguiu gostar desse filme. Fiuei surpreso de como um nome (nesse caso o de Lynch)consegue atrair tanto dinheiro e bons atores em torno de um roteiro pessímo. Enfim um dos piores que já vi esse ano, e olhe que já vi muita porcaria em 2010.

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gostei do filme
cada um interpreta com quiser, nao acho que o filme seja um paralelo sobre o capitalismo, até porque o capitalismo nao sacrifica ninguem, as pessoas que se sacrificam por si só.

nao entendi que camera genesis eh essa q vc se refere, procurei na internet e fala que eh uma camera moderna usada recentimente, que camera eh essa q usavam nos anos 70, poderia explicar melhor?

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Assisti The Box apenas ontem. Não entendi muita coisa. Ao contrário de Donnie Darko, várias pontas ficaram soltas no final. Fiquei frustrado. Foram várias insinuações no filme inteiro, mas nada muito concreto.

Apesar disso, a idéia é muito boa. Foi pouco aproveitada, mas é boa. Em uma melhor fase de Richard Kelly, ou em outras mãos, talvez a história fosse conduzida de forma menos “mirabolante” e todo o dilema moral da situação fosse melhor aproveitado.

Afinal, não é preciso misturar raios, deformações, caixas, “zumbis”, nariz sangrando, sartre, purgatório, nasa, dinheiro e portais para se ter um bom filme.

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Oi Nefariun!!

Antes de mais nada, seja bem-vindo por aqui.

Sim, a ideia era bacana… mas foi mal explorada. Concordo contigo que Kelly, em outra fase, ou mesmo outro nome por trás da produção poderia ter feito um trabalho muito, muito melhor.

Chegaste a ver o episódio para a TV, o original? Achei melhor…

Obrigada pela visita e pelo comentário. Espero que voltes por aqui mais vezes, inclusive para falar de outros filmes.

Abraços!

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Meu filho vc falou falou e não falou só criticou se vc não entendeu …fique quieto e tente entender….ao inves de criticar ,q é o que vc sabe fazer de melhor..

aposto q vc apertaria o botão…. criticozinho de mierdaaaaaaaa

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Oi dudu!

Quem seria o “meu filho”??

Se estás te referindo ao autor deste blog, deveria ser “minha filha”. Afinal, você, pessoa tão letrada e inteligente, deve ter visto uma seção chamada “Sobre a autora” e percebido que este blog é mantido por mim, Alessandra. Muito prazer, aliás! 😉

Meu caro, só aprovei o teu comentário porque achei a tua cólera cômica, muito cômica. Você sempre responde assim para as pessoas que discordam de ti?

Se afirmativo, cá entre nós, te aconselho um pouco de maturidade. Nunca faz mal para ninguém. Aceitar opiniões divergentes é um sinal de gente com bom senso – e que terá alguma chance, nesta vida, de conseguir dar certo e crescer. Bem, se é isto o que você quer. Porque também existe a possibilidade de ser um completo idiota para sempre…

Ah sim, e eu não apertaria o botão. Simplesmente pelo fato de que não tenho a ambição de ficar rica por “mágica”, ainda mais prejudicando um desconhecido/a qualquer. E, ao contrário do que sugeriste, eu entendi muito bem o filme e a história… e, por isso mesmo, não gostei do que vi. Achei uma boa ideia mal aproveitada.

Abraços!

OBS.: Mas obrigada pelo elogio… ao comentar que o que eu sei “fazer de melhor” é criticar. Afinal, para uma pessoa que escreve críticas de cinema, isso só pode ser um elogio, não? hahahahahahaha

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Sem a menor dúvida, chega às telas um filme que promete não dar asas à polêmica e sim à unanimidade. Um público coerente seria unânime em dizer que o filme é maçante, arritmado, previsível, desinteressante e a única emoção é a angústia de não se ver a hora de acabar. É o novo pior filme do momento.

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Olá Julio!

hahahahahahahahahaha

Muito divertido o teu comentário.

Olha, eu não chegaria a tanto… a dizer que ele seria uma unanimidade no sentido ruim. Não gostei nada da produção, mas acho sim que podem ter pessoas que gostem do filme. E elas não seriam idiotas ou erradas por isso… sempre digo que o cinema é uma arte e, como tal, permite múltiplas leituras e entendimentos. Então, mesmo que eu escreva críticas sobre filmes, não espero que todos concordem comigo – para o bem ou para o mal.

Mas te agradeço pelo teu comentário bem humorado. Achei engraçado.

E apareça mais vezes! Abraços.

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“Em Button, Button o casal não é informado que a caixa seria reprogramada e entregue para outras pessoas depois que o botão fosse pressionado.”

apenas notificando: em button, button o casal é informado sobre a caixa ser reprogramada e usada novamente.

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Oi Guilherme!

Talvez eu tenha me expressado mal. O que eu quis dizer é que o casal de Button, Button não é informado sobre isto antes de apertar o botão, entende? Então eles não tinham como pensar “Ah, se eles vão entregar a caixa reprogramada para outras pessoas, então nós seremos os próximos alvos”. Foi isso que eu quis dizer.

Efetivamente eles são informados sobre isso, mas só depois de terem apertado o botão.

Obrigada por tua visita e teu comentário. E volte mais vezes!

Abraços.

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Oi Alessandra, achei o filme com tantas questões que não chegam a lugar nenhum que cheguei a imaginar se havia uma continuação. Não pelo fim repentino e sem explicação, pois até gosto de filmes assim quando são bem direcionados, mas, como você disse muito bem, o filme a todo momento levanta argumentos e questões que parecem ser relevantes na história, o que não acontece. Fiz questão de procurar uma crítica (com spoilers) pra ver se realmente eu que não estava inspirado ou se o filme era realmente fraco e não merecia uma análise posterior.

Entendo até que o diretor tenha tentado elevar a questão do botão além do capítulo buton,buton, que pelo que eu vi o principal na história é a percepção de que eles serão a próxima vítima e não as consequências para outras pessoas, mas, ele se embolou tanto ao fazer isso, que até o capítulo com 20 minutos e com uma idéia bem mais “bateu, levou” nos faz refletir mais.

OBS: o cara que te criticou acima, leu tão bem seu texto que sequer percebeu que se tratava de uma mulher.

Abraços!

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Oi Gabriel!

Antes de mais nada, seja bem-vindo por aqui!

Pois sim, o filme dá margem a pensarmos que ele pode ter uma continuação ou algo do gênero. Mas quando vi qual era a inspiração do diretor e li algumas entrevistas dele, percebi que ele havia realmente produzido um filme ruim, fraquinho, meio “inacabado”.

hahahahahaha. Pois sim. Volta e meia aparece alguém por aqui que não consegue perceber questões muito simples, como quem, afinal, escreve estas críticas idiotas. 😉 Mas eu dou risada, no fim das contas. Acho engraçado os “coléricos”.

Obrigada por tua visita e por teu comentário. E volte mais vezes!

Abraços.

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Realmente esse filme decepciona demais, estava na maior expectativa pra assistir e que roteiro ruim, ele começa até q com uma premissa boa, mais a cada minuto vai piorando até o final.Muito ruim

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Olá Esdra!!

Olha, eu não poderia dizer o que você disse de maneira melhor. Bem, na verdade, meio que já tinha falado o que comentaste, mas gastando mais texto para isso. 😉

Concordo plenamente. Desta vez o diretor de Donnie Darko pisou na bola. E desperdiçou uma boa história.

Não acho que o filme seja uma lição sobre a ganância do ser humano. Ok que ele trata deste tema, mas está um milhão de anos de ser qualquer reflexão séria a este respeito.

Olha, como não havia comentário algum antes do seu, acredito que o “amigo” a que te referes era eu, verdade? hahahahahahaha. Sempre acho engraçado quando as pessoas se confundem com a autoria deste blog – quando ela está tão clara em um texto de apresentação da página. Mas tudo bem, estes enganos acontecem. Meu nome é Alessandra, a propósito. 🙂

No mais, eu respeito até quem tenha gostado do filme… porque para gosto, existem as cores, já diz um dito em espanhol.

Um grande abraço, Esdra, e obrigada por tua visita e teu comentário. Volte por aqui mais vezes! Inté.

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Olá mr. freeze!

Que bom que você gostou do filme. Eu não. hahahahahahaha. Mas para “los gustos, los colores”, como bem afirma um dito espanhol.

Quanto a afirmar que um sistema desigual não sacrifica pessoas, mas que elas mesmas se “sacrificam por si só”… bem, eu diria que esta é uma visão um tanto quanto, vejamos, “inocente”. Mas ok, cada um acredita no que quiser.

Quanto à câmera Genesis, ela foi utilizada pelo diretor, Richard Kelly, para produzir este filme. Desta forma, ele conseguiu “resgatar” um pouco do estilo dos filmes dos anos 70 – quando este tipo de câmera era usada. Mais informações nos seguintes links (em inglês): http://www.dreadcentral.com/news/31126/update-richard-kellys-the-box
http://www.aintitcool.com/node/41449

Obrigada por tua visita e por teu comentário. Volte mais vezes.

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REALMENTE, UMA VIAGEM PRA LUGAR NENHUM!!!! QUE TINHAM NA CABEÇA O ROTEIRISTA E O PRODUTOR QUE COLOCOU DINHEIRO NESTA PORCARIA??? ESSE ENTROU PARA O HALL DOS PIORES FILMES QUE ASSISTI NA VIDA!!

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Oi Luiz Antônio!

Seja bem-vindo.

Pois é, uma pena este The Box. Dinheiro relativamente desperdiçado… digo isso porque é difícil dizer para um artista que o que ele fez é tão ruim que não merecia ser feito. Acho que as pessoas devem ter a capacidade de criarem, inclusive com o risco de errar. Como neste caso. Dito isso, comento que é difícil dizer que o filme não deveria ter existido… mas entendo a tua indignação. Também fiquei um tanto “revoltada” quando vi o tempo que perdi vendo esta porcaria.

Mas enfim, acontece… o que seria dos filmes bons se não existissem os ruins? Não teríamos base para comparação. Pensa por aí… hehehehehehe.

Obrigada por tua visita e pelo teu comentário. E volte mais vezes! Abraços.

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Olá, achei este site interessante e inteligente, por isso resolvi postar um comentário…
Vi com que honradez e respeito, são tratadas as diversas opiniões..
Os gostos para filmes variam muito, como em tudo…Existem pessoas que assistem apenas como um simples entretenimento buscando passar algum tempo agradável..Outros extraem das telas algo que possam acrescentar em suas vidas…
Minha opinião sobre o filme é que para a segunda categoria que citei, alguns possam chegar a conclusão que cheguei assistindo o filme…O seriado de 1986, eram apenas entretenimento pelo menos para mim na época que não tinha tanto entendimento e o clima de suspense já existia antes mesmo do filme começar…rsrs
“A caixa”, no entanto para mim hj é um filme que me fez pensar, entendi que a proposta do filme, talvez não clara (Para mim foi), sobre “CONFIANÇA” e “ESCOLHAS”.
A cena das taças de champagne, adorei,todo tempo fazemos escolhas, desde as mais simples as mais complicadas..
Tanto a confiança como as escolhas, são utilizadas por nós para obtenção de algo…(Tema amplo)..
Nos mostra como não ouvimos a nossa própria consciência para agir..
Agimos por impulso e tb movidos (Por diversas vezes), qdo há oportunidade, pelas opniões alheias…
No filem, houve a proposta, nada foi explicitamente explicado…E se fosse explicado, minimamente e detalhadamente?..É obvio que ningúem, ninguém mesmo, nem o pior dos bandidos, aceitariam tal proposta, sabendo que um filho ficaria sem ouvir e sem enxergar no final das contas…
Confiaram em alguém que nunca viram e fizeram o que foi determinado para obtenção de um bem…Como nas claúsulas contratuais de um contrato comum, se nada for explicado detalhadamente, qual é a orientação de qualquer leigo?..(Não assinem, peça orientação a um advogado )..Pensoque se não sabiam o preço que iriam pagar, não poderiam aceitar, antes de tudo estar esclarecido…mas confiaram…
Todos nós, fazemos algo movidos pelas opiniões alheias, pensemos as decisões que tomamos se de alguma forma já não temos modelo de tal situação?..
O triste é que muitas vezes falta ouvir as vozes internas, e só depois do ato consumado é que paramos para pensar, analisar, investigar e etc…
O que jamais paramos para pensar é que uma opinião, uma atitude seguida por confiança ou escolha, sem ser devidamente avaliada, mesmo que a princípio pareça ser uma brincadeira(Como para mim no início do filme, eu brinquei comigo mesmo, nossa eu teria apertado, por achar uma brincadeira absurda),(Agora reavaliei meu pensamento a esse respeito..rsrsrs)…Esses atos podem nos trazer sérias consequências…
Mas temos os mecanismos para morrer livres ou não…Creio que para mim o filme foi muito bom….e parei para pensar o quanto devo ouvir melhor a minha consciência, minha própria opinião…dessa forma acredito que possa ser verdadeiramente livre…(Apenas filosofando…rsrsrsr)…
Essa é minha opinião…de agora em diante vou adorar todos os que forem contrários a ela…Antes achava que as pessoas deveriam de certo modo sempre concordarem comigo…Não concordo com a frase…GOSTO NÃO SE DESCUTE, SE LAMENTA…Mas gostei da frase…Obrigada aos que lerem esse texto, estou aberta a ouvi-los sempre…Bom os amigos que tem o bom gosto de ler sites como esses e assistir filmes e adeptos de conhecimentos em geral…Ah!Enfim…existem cenas que eu não colocaria no filme…como das pessoas perseguindo o marido dentro da biblioteca, e as pessoas sobre simples comando…Mas depois entendi…bjs a todos

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Oi Silvia!

Antes de mais nada, seja bem-vinda por aqui. E obrigada por ter dedicado o teu tempo a escrever um comentário tão pertinente.

Concordo contigo. Existe gosto para tudo e cada um deles deve ser respeitado. Esta é uma premissa deste blog. Ainda assim, não me ausento de ter opiniões e de divulgá-las, cuidando, claro, em levar em conta a dos demais. Acho que é assim que formamos uma sociedade decente, em que podem – e devem – conviver pessoas com gostos e opiniões divergentes.

Verdade que o seriado da década de 80 tinha um caráter muito maior de entretenimento e que o filme The Box procura ser mais denso e profundo nestes temas “filosóficos”. Ainda assim, acho que o Richard Kelly não conseguiu tornar sua vontade uma realidade. Ficou no caminho.

Concordo que o filme trata de escolhas e confiança, temas que fazem parte do cotidiano de qualquer pessoa. Mas acho também que os protagonistas da história sabiam bem que a escolha deles pelo dinheiro causaria a morte de uma pessoa. Isso ficou claro. E eles teriam sido ainda mais egoístas se deixassem de aceitar a proposta se soubessem que ela afetaria o filho deles… afinal, deixas de fazer mal a alguém apenas no caso desta pessoa ser próxima? Um tanto absurdo, certo?

Atos pouco pensados normalmente levam a pequenos desastres. O filme explora isso, o que é interessante. Mas fico cada vez mais surpresa, devo dizer, com pessoas que dizem que não pensaram antes de fazer algo errado. Em pleno ano 2010 as pessoas, tão “informadas”, continuam fazendo absurdos por impulso? Acho incrível, mas sei que acontece.

Que bom, Silvia, que hoje estás percebendo a importância de opiniões diferentes. Com o tempo, gostamos cada vez mais delas. hehehehehe. E dos que concordam também, claro. Na verdade, gosto de todas as opiniões… exceto das “compradas”, como diria o filósofo. 😉

Fico feliz que tenhas gostado do blog. Quero que saibas que serás sempre bem-vinda por aqui, especialmente para dares tuas opiniões sobre os diferentes filmes que vou comentando.

Abraços e até mais!

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Nossa.. a-d-o-r-o o seu blog/site, e pra ser sincera: sempre procuro assistir os filmes que você faz críticas. Sobre este em particular, gostaria de fazer um comentário.

Assisti os vídeos do YouTube e, apesar de não ter gostado da interpretação dos atores, exageros daquela feita não me agradam, considero a sua forma sucinta bem mais agradável, mas creio que o propósito do filme é diferente.

Sobre o filme: concordo com vários pontos de sua crítica, mas me ocorreu um pensamento. Gostaria de relembrar alguns fatos: 1. Logo numa das primeiras cenas, a personagem de Cameron está dando uma aula e pergunta sobre um livro de Sartre, dizendo que nesse livro o inferno pra protagonista era que os outros a conhecessem como ela verdadeiramente era; 2. Quando o casal está decidindo se aperta ou não, o marido pergunta se ela conhece ele, e ela diz que o conhece melhor do que ele a si mesmo; 3. A personagem de Steward liga pra a de Cameron na festa anterior ao casamento e diz que o teste está em andamento até ser reprogramado, lembrando que ele tinha dito que após o teste alguém iria morrer.
Desse fatos, concluí que a temática principal do filme era uma espécie de metáfora acerca de nos matarmos por dinheiro. Fica claro, pelos momentos que citei, que a pessoa não conhecida que morrerá é a própria a apertar o botão, considerando que não nos conhecemos por completo. Não sei se tem muito sentido, mas isso me foi o transmitido. Acho imensamente dispensável a conotação extraterrestre-paranormal que foi dada, e extremamente previsível a reação das personagens, que em momento algum se anteciparam com as atitudes que tomariam, nem cogitaram sobre a continuação do teste. Ora, era previsível que algo iria acontecer a eles.
Ainda, o embate moral da decisão, mesmo que não seja sobre o próprio destino (como concluo ser ao final de contas), não foi muito bem abordada. Portanto, penso ser um filme com potencial engavetado.

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Oi Carol!

Nossa, que bacana. Fico feliz que gostes do que encontras por aqui. 😉

Estás certa em dizer que o propósito da história original, produzida para a TV, e aquele revelado pelo filme são diferentes. Para começar, o “curta” feito para a televisão era muito mais direto e tinha o propósito de questionar a cobiça de forma mais prática, com atores equilibrando o drama com o cômico de forma declarada. O filme, por outro lado, é bem mais ambicioso.

Sim, concordo contigo que o filme vai além da ideia original, da produção feita para a TV, ao inserir estes elementos de “conhece-te a ti mesmo”. Ou melhor, de que ninguém se conhece totalmente – por mais que acredite que sim. Como a vida é feita de escolhas, e fazemos dezenas delas todos os dias – das mais simples até as mais complexas -, está nas nossas mãos, literalmente, o nosso destino. Estas premissas são boas e parte do desenvolvimento do filme, neste sentido, também. Só não gostei do excesso de referências, a “salada mista” que acabam fazendo com tudo isso e uma certa superficialidade e confusão sobre as questões iniciais.

E estou contigo que foi uma bela “forçada” de barra tratar os personagens como, praticamente, uns descerebrados, incapazes de preverem qualquer fato que viria depois das primeiras decisões. Tudo isso, francamente, me decepcionou e irritou um pouquinho. Até porque esperava mais do diretor…

No mais, te agradeço pela visita e pelo comentário. E espero que me dês o prazer de ler mais comentários teus bacanas como este. Ou seja, volte sempre!

Abraços e inté!

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Não gostei do filme, assisti por causa de um trabalho de faculdade, foi forçado assisti-lo, pois tenho que fazer resume em cima deste, achei muito estranho, coisas que não tem nada haver com a humanidade, de repente não sabe o que realmente a pessoa é, lugares sem noção e outras……….
não recomendária esse filme para ninguém

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Oi ISMAEL!

Pois então, gostos são gostos. É o que eu sempre digo.

Ainda que eu assista todos os tipos de filme, sem preconceitos, claro que tenho as minhas preferências. No blog, comento as produções conforme a minha percepção, fazendo análise de contexto, ponderando outras produções do gênero, mas nunca chego a dizer que um filme não deve ser assistido.

De qualquer forma, respeito a tua opinião. A verdade é que também achei The Box bastante ruim… hehehehehe.

Bem, espero que tenhas conseguido uma boa nota no teu trabalho de faculdade. Pelo menos isso, não é? 😉

Obrigada por tua visita e pelo teu comentário. Espero que voltes por aqui mais vezes. Abraços e inté!

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Olá,

Eu gostei do filme, mas acho que ele deixou muito a desejar. A proposta foi realmente muito melhor do que o resultado final.

Tb fiquei pensativa sobre essa questão da mulher, que certamente não foi uma coincidência.

Abraço!

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Oi Mandy!!

Então, não dá para dizer que ele é um completo lixo. Tem os seus acertos… mas poderia ser tão, mas tão melhor. Especialmente pelo ótimo diretor que ele tinha à frente. Talvez o ego dele tenha atrapalhado.

Obrigada, mais uma vez, pela tua visita e comentário. E volte sempre!

Abraços!

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Oi Vanderlei!

Pois sim, este é o exemplo clássico de um filme com um bom argumento, uma boa ideia inicial mas que, infelizmente, não consegue desenvolvê-la a contento.

Concordo contigo. The Box parece um avião que, depois de conseguir decolar, só ruma em linha reta para baixo, em um mergulho direto para a colisão, cada vez pior.

Uma pena.

Obrigada, mais uma vez, por teus comentários. E até a próxima. Abraços!

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olá!
Odeio desenterrar posts e comentários, mas gostei do blog e gostaria de contribuir.
Vi o The Box nesse fds e infelizmente me decepcionei com o resultado dele, acho que ele deixa muita coisa no ar, deixando que o telespectador – alem de perdido – especule demais, sem dizer o que o diretor quis transmitir. Gosto de filmes do gênero, em que, depois dos créditos deixa algumas incógnitas na cabeça de quem assistiu e por vezes, até o incentiva a ver o filme de novo – como foi em Fight Club, meu filme favorito, confesso – o que seria ótimo para a imagem do filme, porem, esse eu acho que já erra antes mesmo de começar a ser transmitido na telona. Me senti enganado depois do filme ao lembrar do trailer, que mais parecia um suspense à lá Jogos Mortais, tanto que, a musica do trailer remetia e muito – se não a mesma – a musica da serie Jogos Mortais, enfim, uma decepção. Filme parado e que como disse anteriormente, deixa muita coisa no ar, coisas sem sentido e que sinceramente, como foi citado em outro comentário, que eu não colocaria em um filme, como por exemplo a cena do exercito de “funcionários” do Sr que entrega a Caixa.
Procurei em diversos sites sobre analises desse filme, assim como em comunidades do Orkut, fóruns e etc, mas depois de le-los, vi que neles existem mais especulações do que fatos apresentados no filme. A historia do The Box, me fez lembrar e muito o Presságio quanto a essa coisa de extermínio, de extra-terrestres (apesar de não saber a natureza dos executantes dos testes, mas como o Sr. da Caixa, que não me lembro o nome, “ressuscitou” depois de um raio, me deixou na duvida se ele seria um ser humano desde então), desse sentimento de sacrifício em prol de algo melhor para o filho e etc.
Enfim, um filme que vai agradar a algumas pessoas, mas que a mim, sinceramente, não deu pra engolir, me arrisco a dizer que veria de novo, mas pra sanar algumas duvidas que eventualmente passam.

Gostei da sua critica e procurarei outras por aqui.
Só uma coisa que eu, mero leitor diria é que se atentasse a alguns termos aqui nos comentários – entendo que, sendo comentário, é uma coisa menos formal, não é uma represália, apenas um toque – como alguns termos pejorativos, em que sinceramente, não me lembro a palavra que vc usou, desculpe.

Mas continue com esse estilo de critico (ou seria critica mesmo? rs) com senso-critico.
Abraço!

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Olá 21veroes!!

Imagina. Não estás desenterrando nada… no blog tenho mais de 200 críticas sobre filmes e todas continuam atuais. hehehehehe. Talvez algumas não continuem atuais mas, para mim, todas são válidas de debate. Aliás, esta é uma das principais razões deste espaço.

Pois então, estou contigo que o filme é decepcionante. Especialmente porque o diretor tinha feito Donnie Darko, um filme tão, mas tão melhor… e agora este produto mal acabado e perdido chamado The Box.

Não assisti ao trailer, então não posso dizer que fui “enganada” como você… mas isso não me impediu de ficar decepcionada também. Uma coisa é um filme criar dúvidas no espectador e deixar o final aberto, outra bem diferente é fazer uma salada mista de ideias confusas e que não chegam muito a lugar algum – caso deste filme.

Fico feliz que tenhas gostado da crítica. E espero mesmo que voltes mais vezes, inclusive para falar de outros filmes.

Realmente, nas respostas eu tendo a ser ainda mais informal. Mas se usei algum termo que possa ter te ofendido ou possa ofender à outras pessoas, peço desculpas. Não era a intenção.

Obrigada por teu comentário e por tua visita. E inté mais! Abraços.

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Ola… Como cheguei até esse site? Bom, através do tão citado filme acima… Nossa, o último comentario, foi ha alguns meses ja… Nunca tinha ouvido falar sobre o filme, gosto muito de cinema, pesquisando encontrei na filmografia da Cameron Diaz este… Assisti essa noite, fiquei penetrado na história tentando absorver algo, e repetidamente isso já dito, o autor, quis falar sobre moralismo do ser humano e tal. Olha, o filme quando estava nos 30 minutos, já começou ficar enrolado… Por que o Velho do rosto desfigurado , tinha que revelar o que aconteceria se apertasse o botão? Isso, já deu uma mornada no filme… Nada a ver, A babá… Tentaram explicar a origem da amizade” dela e de Norma, acho que só complicou, o porque dela usar identidade falsa, aff, sem comentarios… O filho do casal INSUPORTÁVEL, aquela criança… Buscava tanta verdade no filme, não descobriu foi nada, acabou sendo castigado, até onde também achei que distorceu toda a história… Claro, que cada um vai entender o filme A Caixa, de um jeito… Eu vejo no Velho que leva a caixa pra la e pra ca, como se ele fosse realmente um funcionario do Diabo”… Tentando trazer privilégios para as pessoas, mais querendo algo em troca… tipo, ele dá a fortuna mais tira algo de muito valioso na vida de alguem… Bom, o filme é muito confuso… Mistura mesmo Muita informação, Achei que em algum momento do filme ia aparecer a NAZARÉH DE SENHORA DO DESTINO, Lá no trabalho da personagem Arthur…
Gostei da historia, o que nao gostei mesmo foi do meio pro final! A Cameron Diaz tava mais apagada do que todos do filme… Nunca vi ela tão séria em filme… Tão acostumado ver ela em comédia… E outra, Foi o fim a morte dela na historia… Gente, nada a ver… Ela teve que pagar algo, que ela não merecia… Claro, que ela errou em apertar o botão. Quem nao apertaria, mais é isso, é pra todos refletirem sobre seus atos, sobre certo e errado, que o autor se baseou em tanta coisa… Meu Deus… Se vc assistir esse filme 15 vezes serão um zilhão de perguntas que vc terá de se fazer : pq tanta informação? pq tantas trocas de cena, sem fundamento? Daria nota 5 pro filme, só porque tem a Cameron uma atriz que gosto muito…

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Oi Sérgio!

São interessantes os caminhos tortuosos que nos levam até alguns lugares, não é mesmo? Também não sei como você chegou aqui, mas que bom que você chegou. 🙂

Tudo bem você ter comentado sobre este filme meses depois da opinião anterior… apesar de ser um blog que, teoricamente, teria textos datados, este espaço não sofre com este problema de “tempo”. Os textos aqui podem ser discutidos anos depois de terem sido publicados, sem problemas. Até porque eu também demoro para responder… hehehehe.

hahahahaha. Gostei muito do teu comentário. Bastante ácido. Curti e concordo com ele. Entre outras coisas, que o filho do casal era insuportável. 🙂

E sim, o diretor fez uma salada mista para tentar fisgar o espectador e só fez trapalhada. Não precisava de tanta “pegadinha” e segredos espalhados por aqui e por ali. Ficou sem sentido. Talvez a nota que dei, 3,5, foi um pouco dura demais… mas acho que o filme mereceu, pela “soberba” do diretor.

Sérgio, obrigada pela tua visita e pelo teu comentário. Espero que voltes por aqui mais vezes, inclusive para falar de outros filmes. Quero ver se na próxima vez eu não demoro tanto tempo para te responder.

Abraços e inté!

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Gostei de sua crítica, porém, mesmo assim não consegui ter uma opinião a respeito do filme.O que sei é que havia muito tempo que um filme não me fazia buscar informações na net, então penso que ou ele é muito bom ou muito ruim. Não entendi muitas partes dele, mas o que me intrigou foi por que notícias sobre a exploração de Marte ecoavam por toda a trama e qual a importância daquelas lentes (vikings) em que o marido estava trabalhando? A conclusão a qual cheguei no final da trama foi que, tudo se tratava de uma experiência, conduzida pela NASA e outras agências para a exploração dos recursos humanos do planeta, que definiria a partir dos testes qual seria a relevância da humanidade para atingir os objetivos do “patrão” do Sr. Steward, o qual, acredito que tenha a ver com a questão da vida em Marte. Acredito que o raio que o atingiu foi mandando de Marte, e quando isso aconteceu, ele recebeu capacidades extraterrestres e a missão que desempenhara. Outro ponto interessante é que os testes deveriam ser realizados com casais, até 40 anos e com um filho, e por que em 2 dos casais os maridos trabalhavam para a NASA? Já a parte sobrenatural, me pareceu ter envolvimento de elementos extraterrestres de Marte, que conseguiram colonizar grupos de humanos, através de algum tipo de explicada naquele manual que Arthur lê no carro. No mais, concordo com todas as discussões morais e demais aspectos que foram apresentados, mas ainda tenho dúvidas sobre algumas questões.

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Oi Cecília!

Você tem razão. É um filme que deixa muitas dúvidas e abre muitos questionamentos. E poucos deles tem uma resposta definitiva – ou clara.

Gostei da tua explicação sobre o envolvimento dos experimentos com a exploração de Marte. Certamente essas questões estavam relacionadas. E interessante a tua interpretação a este respeito.

Mas fica muito confusa a explicação científica, paranormal ou extraterrestre. Não fica claro o que vem e de onde.

Agora, aproveito para abrir outras dúvidas dentro do que comentaste: afinal, quem era o Sr. Stewart? Por que ele tinha tanto poder?

Acredito que os casais ligados à Nasa poderiam estar relacionados com algum controle ou “vingança” mesmo – por eles saberem demais, por exemplo, ou terem repassado alguma informação sigilosa pra frente.

Muito obrigada pela tua visita e pelo teu comentário. Espero que voltes por aqui mais vezes.

Abraços e inté!

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Me decepcionei bastante com o filme, principalmente por achar que seria uma releitura do livro O Mandarim de Eça de Queiroz, que por sinal, é excelente.

Assisti ao filme com o pensamento no roteiro do livro, achando que o Sr. Stewart fosse o Diabo, porém, nessa linha de raciocínio, o filme faria menos sentido ainda!

Sua crítica foi perfeita! Não tenho absolutamente nada a acrescentar.

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Olá FranciiFarias!

Antes de mais nada, seja bem-vinda por aqui.

Pois então, achei The Box bem complicadinho também. Por mais que eu não tivesse feito um paralelo do filme com outra obra antes de assisti-lo, achei ele frustrante, confuso, tudo aquilo que comentei antes.

Achei interessante a tua referência da obra O Mandarim. Alguém havia te comentado que The Box seria inspirado nele?

Agora, de fato, a produção acabou sendo bem desconexa.

Que bom que você achou o blog e gostou da crítica. Obrigada pela tua visita e pelo teu comentário, e volte por aqui mais vezes.

Abraços e inté!

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NO EPISÓDIO DEPOIS QUE A MULHER PEGA A CAIXA DO LIXO E CONSERTA ELA FALA PRO MARIDO QUE O CARA FALOU QUE AS UNIDADES SÃO REPROGRAMADAS E REUTILIZADAS.. É IGUALZINHO AO FILME.

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Olá Ploma!

Então, uma coisa é o episódio da série, outra é o filme. Por mais que eles tenham muitas semelhanças, são diferentes – inevitável ser assim já que cada um é uma obra isolada.

No filme, eles recebem a caixa e, depois, a explicação de duas regras: de que se eles apertarem o botão duas pessoas que eles não conhecem em alguma parte do mundo vão morrer; e de que se fizerem isso, eles vão receber uma certa quantia em dinheiro. E isso é tudo. Eles não sabem que a caixa vai ser repassada e que eles podem ser as próximas vítimas.

De qualquer forma, agradeço pela tua visita e por teres te interessado tanto no tema a ponto de responder a mais de um recado por aqui. Espero que apareças outras vezes.

Abraços e até mais!

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A crítica acima enfoca um ponto importante e desconhecido. Há muito da família Kelly no filme e o diretor criou um filme mais complexo que Donnie Darko. Uma premissa visceral e estarrecedora que incorpora a filosofia de Jean-Paul Sartre, o gnosticismo maçônico, o esoterismo e os dilemas éticos e morais. Explora com sutileza e maestria os limites da subjetividade. Abaixo uma interpretação do enredo.
CURIOSIDADE
Há uma cena que exibe abertamente a carteira de cigarros MARLBORO e reza a lenda que existem 5 símbolos maçônicos ocultos na mesma.
O filme Agentes do Destino (The Adjustment Bureau) versa sobre partes do mesmo tema (governo oculto). É baseado no conto Adjustment Team de Philip K. Dick cujo autor Richard Kelly demonstra ter influências e utilizado diversos conceitos para seus filmes.
ENREDO
A história se passa em 1976, onde Arthur e sua esposa Norma acabam de adquirir uma casa nova. Eles são a típica família de classe média suburbana, retratada de forma medíocre. No início, há um informativo de que Arlington Steward foi ressuscitado e liberado da unidade de queimados. Numa manhã, Arlington chega num Lincoln preto, como um “homem de preto” e misteriosamente deixa uma caixa na porta da casa do casal. Arthur dirige-se para a NASA e dedica-se a construir um pé protético para Norma e seu pé mutilado. Norma descobre que a caixa contém um botão vermelho, enquanto isso, Arthur é rejeitado como astronauta, um objetivo pessoal de longa data e o financiamento para a casa nova e as prestações do carro. Norma ensina Inglês numa escola católica privada local e estuda o ensaio “Sem Saída” de Jean-Paul Sartre. Um aluno intrometido tenta constranger Norma, pedindo que mostre a classe o pé e revele porque manca. Norma aceita e mostra. Puxando o fio do novelo filosófico de Sartre, ou seja, à medida que amadurecemos, nos escondemos atrás de “máscaras” ao mesmo tempo que somos livres e os únicos responsáveis por nossos atos. O pé defeituoso de Norma é uma imperfeição a esconder, um lembrete de que a bela aparência mascara a fachada do pé mutilado. Se Norma aceitasse o defeito, ela realmente seria livre dos estigmas que as imperfeições produzem em nossa psique. Norma comenta em sala de aula a famosa citação, “o inferno são os outros”, pois, os outros “conhecem nossos defeitos.” Observa-se que o filho do casal não acredita em Papai Noel quando o assunto vem à tona na cozinha, pois Arthur sendo um cientista, transferiu inconscientemente isto ao menino (na visão de Sartre). O cientificismo é outra máscara para Sartre ao afirmar que os cientistas se escondem atrás da máscara da racionalidade e quando surge um mistério inexplicável pela ciência, evitam uma conclusão temerária. Porém, Arthur e Norma estão prestes a descobrirem algo que nunca poderiam imaginar. Na manhã seguinte, há uma conferência de imprensa na NASA sobre o lançamento da próxima Sonda exploratória em Marte, curiosamente o porta-voz efetua declarações sobre a descoberta de “vida” e “antigas civilizações alienígenas.” No entanto, A Caixa vai dar-nos uma pista velada de como os “alienígenas” realmente são. Durante a conferência, uma repórter pergunta por que a NASA está trabalhando com a NSA e fica sem resposta. Além disso, Norma perde o subsídio para os estudos do filho, percebendo que o nariz do diretor sangra quando a informa. Mais tarde, Arlington chega oferecendo um milhão de dólares se o casal apertar o dispositivo-botão que resultará na morte de alguém que não conhecem. Eles têm 24 horas para tomar uma decisão e, não aceitando a oferta, A Caixa será levada e reprogramada. Steward deixa uma nota de cem dólares com Norma (despertando a dúvida e a tentação na consciência humana). O casal se encontra num dilema ético e moral. Na próxima seqüência, vemos a imagem de uma câmera de vigilância da NASA direcionada aos trabalhadores e um homem estranho de terno olhando pra câmera. Esta figura é uma pista que só aparece no filme um par de vezes (olhando propositalmente do fundo). Ele é outro “homem de preto” que representa o “governo oculto”, o controle da NSA e da NASA. Não se sabe sua identidade, além de que é o “patrão” de Steward e um representante ou o próprio empregador. Norma decide apertar o botão, depois de tentar persuadir Arthur ainda duvidoso sobre a forma de obtenção deste dinheiro. O casal vai assistir a peça “Sem Saída” do mesmo ensaio que Norma abordou em sala de aula. No ensaio de Sartre, três pessoas descobrem que foram escoltados ao inferno por um condutor-demônio, assim como, no filme ocorre algo parecido com o casal e o filho, onde o tormento acaba sendo um ao outro. Começamos a perceber que Arthur, Norma e o filho estão sendo escoltados até o seu “inferno pessoal”. Aprisionados em suas vidas de desejos escondidos e segredos não revelados (o filho do casal é sempre o último a “não” saber). No fim da peça novamente aparece o “homem de preto” passando ao fundo do palco e, a seguir, a câmera foca um homem idoso como se estivesse hipnotizado (agindo de forma robótica como o Papai Noel que “provoca” uma colisão entre o carro em que se encontra Arthur e um caminhão. Assim como, os “empregados” de Steward). Nota-se que ao longo do filme a televisão está sempre ligada na casa do casal, mostrando brevemente o que é relevante num nível esotérico. O casal vai a uma festa de Natal com os colegas de trabalho onde as coisas começam a ficar estranhas. Certas pessoas observam o casal com olhares de reprovação, ao mesmo tempo em que fazem a brincadeira de escolha aleatória dos presentes sob a árvore. Um garçom (que é o aluno intrometido de Norma) faz um sinal de paz (dois dedos formando um V) e Arthur pega uma caixa com uma foto borrada de Arlington como presente. Enquanto isso, a babá que está cuidando do filho do casal, percebe que os dois estão sendo observados por um estranho através da janela. Os dois vão até o porão após uma discussão de histórias em quadrinhos, e numa das capas das revistas de Arthur há um alienígena, um caixão flutuando no espaço e um crânio ultrapassando um portal (o pilar gnóstico-cabalístico e os símbolos ritualísticos de iniciação?). A babá olha uma gravura fixa na parede e pergunta do que se trata. O filho do casal afirma que é a “terceira lei” de Arthur C. Clarke e que seu pai o conhece. A frase é uma pista de um conhecimento esotérico, ou seja, “qualquer tecnologia suficientemente avançada é indistinguível de magia”. E Arthur irá vivenciar eventos que a ciência não explica. De volta a festa de Natal, o garçom e aluno de Norma provoca Arthur, rindo do episódio em que a humilhou devido ao pé defeituoso. Outro garçom avisa Norma que há um telefonema para ela, então esquece o que estava fazendo e seu nariz começa a sangrar. Arlington sabe que Arthur tentou rastreá-lo e adverte Norma de que eles fizeram um acordo que não pode ser quebrado. Arthur esmurra o aluno de Norma que ri e faz o sinal de paz. Os dois abandonam a festa e o cara que estaciona os veículos faz o sinal de paz, enquanto o casal dá a partida no carro. No gelo do pára-brisa do carro está escrito “Sem Saída” (o ensaio de Sartre novamente). Arthur descobre por intermédio do pai de Norma e policial que o carro de Arlington está registrado em nome da NSA. Arthur percebe que sua família está sendo constantemente vigiada. A seguir, uma cena bizarra aparece na televisão da família, ou seja, as Torres Gêmeas estão fora do lugar onde foram construídas. Não estão no terreno em Lower Manhattan e congelando a imagem se percebe pelos prédios vizinhos e pela bacia oceânica. (O que faz um galeão espanhol dos séculos passados cruzando na frente das torres?). Duas torres e dois pilares “em queda” são relevantes para a cabala e para a maçonaria (as duas portas Jaquim e Boaz). Lembrando que em 9/11 três torres caíram, e não apenas duas. No ocultismo, o pilar do meio significa equilíbrio entre os dois pilares laterais de misericórdia e gravidade, bem como, o “pilar de iniciação e integração.” É o equilíbrio entre o yin e o yang, o macho e a fêmea e etc.. . O filho pode ser o pilar do meio, neste caso, o equilíbrio entre Arthur e Norma. O pilar do meio se refere ao cubo de seis lados do espaço (com todas direções), o cubo perfeito. E um cubo perfeito é uma caixa. A destruição das torres gêmeas, intrinsecamente, sugerem uma nova ordem das idades e, grande parte das teorias de iniciação incluem a morte da essência espiritual anterior (velha) e a ressurreição da próxima (nova). Eis o que se aproxima de Arthur. Voltando ao enredo, Arthur leva a babá para casa e ela percebe que há sangue nas mãos do mesmo (sangue em suas mãos como idéia de culpa?). A babá diz para Arthur olhar para a “luz” como solução para os problemas que ele enfrenta e que a “luz” o cegará. Então o nariz da babá começa a sangrar e há uma constante alusão à sangue no filme, e sangue é vermelho. Por sua vez, Arthur está trabalhando numa missão a Marte, o “Planeta Vermelho” e, também considerado o “deus da guerra” e o capeta para quem aprecia sua companhia. Outra pista lançada no enredo. Arthur descobre que a babá usa um falso nome ao pegar sua carteira de identidade (ela deixa cair). Na cena seguinte, é revelado que Arlington está construindo uma espécie de portal nas instalações da NASA e que esta é obrigada a colaborar com a NSA. Uma notícia televisiva informa que “a águia pousou” e a missão a Marte vai revelar definitivamente que há “vida em outros planetas.” (seria um meio de desviar a atenção para o que se passa na Terra?) Então, a NSA está vinculada com a NASA e os “empregados” de Arlington sofrem uma lavagem cerebral para serem usados como “cobaias” em seu portal tecnológico “de luz.” Neste momento é revelado como Arlington morreu, ou seja, atingido por um raio 5 vezes superior a temperatura solar. Quando “ressuscitou” era uma “entidade” diferente com fins de servir a um “empregador”. Superficialmente, o enredo dá a entender que sua consciência foi dominada por uma inteligência alienígena (os empregadores de Arlington). Porém, o raio é “luz”, a “luz” de iniciação do gnosticismo maçônico que afasta a premissa de dominação extraterrena. Na seqüência, Arthur (por meio de uma fotografia de Arlington contendo o endereço da biblioteca) e Norma (por meio do aviso da jornalista que não teve sua pergunta respondida na conferência da NASA) são levados até a biblioteca pública.
A biblioteca é uma casa de conhecimento (gnose significa conhecimento) e é lá que Arthur tem seu ritual de iniciação maçônico particular. Arthur é levado numa procissão litúrgica pelos “santos da biblioteca” (na verdade uma igreja ocultista) até uma porta em que aparece a esposa de Steward e lhe é concedido uma “bênção” litúrgica ocultista” (os braços da Sra. Steward estão, claramente posicionados como o sinal-bênção maçônico) Há uma grande pintura exposta acima da entrada da porta mostrando um santo cuja a forma é similar a posição de iniciação de um mago gnóstico. Arthur compreende agora que ciência e magia são indistinguíveis (a terceira lei de Arthur C. Clarke na gravura fixada no porão da casa deles). Ao adentrar a sala, a esposa de Arlington revela-se como Clymene (uma referência à deusa de Klymenos ou Hades?), sendo mostrado a ele três pilares de água. Ele deve escolher apenas um para obter descanso em “danação eterna”. Arthur recorda que vários “empregados” fizeram o sinal de paz, levantando dois dedos. Então, ele escolhe o “pilar do meio” (do equilíbrio e da harmonia). Ele é levado para a “luz”, descrevendo mais tarde como o “céu” e ausência de angústias interiores. No mesmo momento, Norma está sendo iniciada em outra parte da “biblioteca”, numa forma ritualística diferente e, por Arlington Steward. Ela afirma que sentiu “amor” quando viu o Sr. Steward pela primeira vez e Arlington diz para ela pegar sua mão. Percebe-se uma sutil referência ao casamento esotérico e uma conjugação holística. Norma desperta em sua cama. Há um imenso cubo flutuando sobre sua cabeça. Arthur desperta no interior do cubo que se desfaz em torrentes de água e despenca na cama ao lado de Norma. Arthur passou pelo seu batismo, dentro de uma “caixa” aquática e renasceu. Lembrando que caveiras, caixões e morte são, simbolicamente, utilizados em cerimônias de iniciação religiosa. O filme mostra através de Arthur como Steward faz a experiência e a experiência é realizada de forma maciça pelo “governo oculto” que são os empregadores do mesmo. Porém, não se trata de um “governo oculto” local. Há uma referência estarrecedora sobre o domínio do “governo oculto”, no momento em que a câmera foca uma tela enorme e vários quadrados azuis se alternam e formam um mapa do globo terrestre. Trata-se dos primeiros mapas criados pelo Google com a disposição real de domínio do “governo oculto”. Dando seguimento, um subalterno de Stewart na NSA questiona porque está sendo realizada a experiência e Arlington responde que a experiência é para decidir se a humanidade permanecerá viva ou será exterminada. A experiência envolve dinheiro com notas do Federal Reserve e o dilema ético e moral de satisfazer seus desejos pessoais, condenando outro ser humano à morte ou manter o bem maior, o altruísmo humanitário. Arlington não faz o pagamento por meio de imóveis, ações ou barras de ouro. Utiliza-se do papel-moeda que é uma das formas de controle da população pelo “governo oculto”, ou seja, através do controle da emissão de moeda (e, por isso, livre de impostos como afirma). Voltando ao filme, O subalterno pergunta o que ocorrerá quando o teste da caixa terminar, respondendo Steward que passará à próxima experiência. O próximo passo é alinhar grupos de pessoas da população mundial secretamente e enviá-los ao portal que servirá para os testes subsequentes e realiza uma espécie de lavagem cerebral coletiva (uma segunda chance antes do extermínio?). Dando a entender que a proposta com A Caixa e o disposito-botão falharam, pois Steward afirma que a maioria apertou o botão e optou por satisfazer o desejo de ganância. A iniciação de Arthur não está terminada e, tanto ele quanto seu filho são capturados pelos homens de preto. O filho é batizado numa piscina pela esposa de Arlington e seus “empregados” enquanto Arthur deixa um hangar da NASA sob intensa luminosidade. Pelas imagens anteriores, verifica-se que o hangar é o mesmo em que Steward construiu o imenso portal de pretensa lavagem cerebral (a câmera mostra raios sob o hangar antes da saída de Arthur e seu encontro com agentes da NASA e NSA). Seus sentidos são alterados, pois ele estava fora do tempo e do espaço no éter da iniciação, e emergiu na Terra (agora Arthur fora atingido por raios como Steward). Porém, sua purgação não terminou, pois deve sacrificar Norma ou seu filho para manter o planejamento dos empregadores de Steward. Há uma simulação de escolha e de livre arbítrio para Arthur, pois foi Norma que apertou o botão. Mesmo que seu desejo seja condenar o filho à cegueira e à surdez, a depuração mental e espiritual foram pré-determinadas. E a última referência a Sartre é feita por Arthur, quando afirma que a Terra é o purgatório e que Stewart está ali para levá-los ao inferno (o enredo de “Sem Saída” ). Acaba matando Norma para que o filho volte a enxergar e a ouvir. Arthur não é preso pelos policiais e os homens de preto intentam tomar conta do mesmo, pois se trata de um iniciado que sacrificou seus desejos pessoais em benefício da coletividade. Seu filho permanece sob os cuidados do “governo oculto” e, simbolicamente, o valor de um milhão de dólares será empregado nas despesas do garoto até que atinja a maioridade.

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CURIOSIDADE
Há uma cena que exibe abertamente a carteira de cigarros Marlboro e reza a lenda que existem 5 símbolos maçônicos ocultos na mesma. Arlington Steward foi atingido por um raio 5 vezes mais quente que o solar e a estrela de 5 pontas ou o pentagrama exotérico é muito importante no ocultismo.

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Olá Daniel!

Antes de mais nada, obrigada pela tua visita e pelo teu comentário. Seja bem-vindo por aqui.

Uau, você produziu um baita texto sobre The Box. Gostei.

De fato eu ignorava todas estas alusões da maçonaria. Tinha percebido mais, apenas, as questões éticas, morais e as referências extraterrestres.

Gostei também que você fez um link atento à obra de Sartre – que, de fato, pelo que explicaste, ajuda a conduzir e explicar toda a história.

Li todo o teu texto e acho que ele agrega muitas informações sobre o filme que eu não tinha citado. Obrigado por isso!

Espero que voltes por aqui mais vezes, inclusive para falar sobre as tuas impressões de outros filmes.

Abraços e inté!

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Ploma :

Acabei de ver o episódio e eles foram informados sim senhor

Olá Ploma (ou seria Paloma?).

Como eu disse, eles são informados… mas só depois de apertar ao botão.

E comentaste que assiste ao “episódio”… você estava vendo a série ou o filme? Porque esta crítica e os comentários subsequentes são sobre o filme e não sobre o episódio original da série. Só para esclarecer.

Obrigada pela tua visita e pelo teu comentário. E apareça mais vezes, inclusive para falar de outros filmes que tenhas gostado.

Abraços e inté!

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vo6 naum entenderam nda. a caixa eh 1 filme q fas referença a televisao e trata se d 1 filme 100% illuminati. mostra o ocultismo maligno da elite illuminati q comanda o planeta. quem estuda teoria da conspiracao sabe q os maias eram seres extraterrestres. eram evoluidos demais para a epoca 800 A.C. os maias eram descendentes do anjo caido. lucifer quando foi expulso por Deus na rebeliao dos Céus caiu na terra e teve relacoes com mulheres pra desagradar a Deus e desta relacao nasceram primogenitos extraterrestres chamados nefilins. os maias sao esses seres reptilianos nefilins e a elite maligna oculta que comanda a terra e a maçonaria atualmente sao os que possuem essa linhagem sanguinea e sao eles q preparam a vinda do anti cristo a terra. eles tem acesso a uma outra dimensão denominada dimensao negativa que eh mostrada no filma a caixa atraves de portais. o filme a caixa mostra a sociedade como um produto. é um filme illuminati.

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Antes de mais nada, respeito sua visão. Entretanto, acho Donnie Darko um filme muito superestimado (assim como Trainspotting, que é legal mas não acrescenta em nada) e, David Lynch, que com exceção de Cidade dos Sonhos, me dá sono (Veludo Azul eu não gostei e até Twin Peaks eu parei de ver no meio do caminho por 2x porque achei um saco).

Gostei de “A Caixa” pela proposta (embora eu tenha descoberto aqui que a história é uma readaptação, e agradeço a vc por ter compartilhado os episódios de Twilight Zone, série que adoro) e pelas inúmeras referências morais e até bíblicas que a estória apresenta. De fato, é uma estória que poderia ser contada em 20 min, como foi mostrado em TZ, mas o filme de 2h e pouca, no meu entendimento, adicionou um tempero que me fez questionar mais ainda as coisas, algo que TZ não fez.

Mas enfim, parabéns pela crítica e voltarei aqui mais vezes!

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Gostaria de dizer que concordo plenamente com a sua opinião na comparação entre The Box e Donnie Darko. Realmente não daria nem para colocá-los na mesma lista. Entretanto, concordo com Fabricio Barbosa, também acho que Donnie Darko não é nada excepcional. Nada mesmo. É apenas um bom filme.
Com relação às suas conclusões; Realmente, muita raiva e desprezo pra pouco argumento. Não concordo, em absoluto, com o fato do filme ser ruim porque mistura argumentação política, científica, religiosa e filosófica. Qualquer pessoa que esteja acostumada a assistir filmes não-mainstream seria capaz de citar 3 bons filmes que o fazem.
Quanto ao fato de Kelly ter perdido a “direção” na carreira, também acho bastante abstrato… Existem tantos ótimos diretores que nunca se prenderam a um estilo, mesmo assim fazendo filmes ótimos, completamente dissímis.
A pior parte é pressupor que o filme “…deveria ser tenso e cheio de suspense…”. Acho que essa afirmação só poderia sair da boca do próprio escritor e/ou roteirista do filme, que no caso, é exatamente o Kelly…
Por exemplo: Como eu poderia julgar (Alice no país… de Tim Burton) relacionando ele com a obra de Lewis Carrol (da qual ele foge completamente) ou com o filme da Disney de 51, se ele trabalha justamente uma releitura do livro. Ele deve ser dissociado de qualquer outra obra antes de ser analisado. Analisarei-o como uma obra sui generis.

Na minha opinião, o que faz do filme um filme nota 5 é o fato dele não ter encontrado uma solução para preencher a lacuna deixada ao transformar a história em um longa. Faltou habilidade no enredo. Poderia ter focado mais em uma teoria, ou algumas, mas de forma a deixá-las mais conectadas, sem, de forma alguma, tentar explicar o filme. Não quando ele não tem um final “publicamente” aceitável (feliz em termos de hollywood).
Nesse estilo de filme, assim como Lynch, von Trier e Bergman, se trabalha arduamente o caminho percorrido pelos personagens, que normalmente acaba em uma encruzilhada, ou logo após o personagem escolher qual direção irá tomar. A ideia é justamente essa, você queimar massa cinzenta tentando descobrir qual direção o personagem escolheu ou, porque ele escolheu aquela direção ou descobrir a direção por causa das consequências que ele enfrentou. Ou seja, tirar suas próprias conclusões.
Em The Box ele ameaça começar a explicação umas 3 vezes, cada uma de um jeito, mas te deixa no vácuo, de forma a te deixar sem saco para questionar qualquer solução após o filme. Qualquer coisa que você pense é plausível… ele não direcionou os esforços…
Pode ser Deus… Marcianos… O Governo…
acho que ele pensou em algo tipo… Os marcianos encorporaram James Stewart, eles fazem testes/experiências com os humanos para saber se eles merecem a Terra (plágio do conto de Harry Bates), o governo sabe de tudo mas está perdendo o controle da situação.

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