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The Book of Eli – O Livro de Eli


Para alguns filmes seria perfeito se não existissem histórias similares que os precedessem. Este é o caso de The Book of Eli, uma produção instigante visualmente que sofre com o fato de terem sido lançadas, anteriormente, produções como as de Mad Max, Children of Men, Planet of the Apes (o original), entre outras. Perto delas, The Book of Eli se revela uma tentativa frustrada de reativar um gênero ao explorar uma história simplista e um bocado vazia. As intenções do filme até podem ser boas, e conta a seu favor um elenco com grandes atores, mas nada disso salva The Book of Eli de ser comparado com filmes com qualidade muito superior.

A HISTÓRIA: Folhas secas caem interminantemente enquanto a câmera percorre um cenário composto por um revólver, um morto e um animal selvagem que se aproxima. A certa distância, um homem imóvel com uma máscara se prepara para atirar uma flecha mortífera. Este mesmo homem caminha por cenários pós-apocalípticos acumulando objetos que podem ser trocados por artigos difíceis de serem encontrados, como água. Eli (Denzel Washington) se acostumou a viver sozinho e de forma errante, caminhando sempre para o Oeste. Ele acredita ter uma missão e, em seu caminho, conhecerá um homem determinado a encontrar um livro raro, o ambicioso Carnegie (Gary Oldman). Por acaso, tal livro está no poder de Eli, que se recusa a entregá-lo.

VOLTANDO À CRÍTICA (SPOILER – aviso aos navegantes que boa parte do texto à seguir conta momentos importantes do filme, por isso recomendo que só continue a ler quem já assistiu a The Book of Eli): Certos filmes devem funcionar apenas para espectadores um tanto “desavisados”. Ou, em outras palavras, para aqueles que deixaram de assistir a filmes importantes. The Book of Eli é tão raso, fraco e cheio de referências mal empregadas que só mesmo quem perdeu várias produções anteriores para achá-lo algo criativo ou interessante.

Para começar, a sequência inicial do filme me fez lembrar, ao mesmo tempo, Antichrist e Nochnoy Dozor (ou mesmo The Matrix). O primeiro, pela sugestão do mal em uma floresta que parece ter saído de um sonho; o segundo/terceiro pela inevitável referência ao uso de câmera em slow motion para dar maior “plasticidade” a uma ação. Depois, quando Eli começa a andar por cenários de destruição, foi inevitável não lembrar dos bons tempos de Mad Max. O curioso é que todas estas referências poderiam ser desconsideradas com o tempo, na medida em que o filme com roteiro de Gary Whitta se mostrasse interessante e “sobrepusesse” todas as referências citadas. O problema de The Book of Eli é que isto não acontece.

A narrativa inicial mostrando nosso “herói solitário” é longa demais, para início da nossa conversa. Mesmo o momento “lírico” (e aqui estou sendo irônica) que lembra o filme Wall-E, em que Eli escuta uma música de “corações partidos”, não surte o efeito desejado. Ao invés de emocionar ou colocar o espectador em um clima propício para a história, ele parece apenas preencher um vazio narrativo. Mas ok, até o primeiro momento realmente Mad Max do filme você ainda espera que ele seja interessante. Afinal, a direção de fotografia de Don Burgess é maravilhosa e temos Denzel Washington no elenco! Normalmente isso significa algo.

O filme então passa por aquele momento de lutas encenadas – até que bem feitas e visualmente perfeitas – e de uma certa “reflexão” (mesmo?) sobre o “homem como lobo do homem”. Certo, as pessoas que sobraram após a destruição em massa da Humanidade são indivíduos desesperados, cheios de cobiça e com fome de sobrevivência. Mas isso tantos filmes já haviam mostrado… qual seria então a novidade de The Book of Eli? Logo mais falaremos disto. Antes, há uma cena que demonstra que o “herói” do filme não é nenhum kamikaze. Ele também está ocupado, basicamente, em sua sobrevivência – e não em salvar todo e qualquer pobre coitado em vias de ser massacrado.

Quando chega em uma cidadezinha em meio ao nada, Eli se encontra com um comerciante desconfiado – o sempre ótimo Tom Waits -, com o qual quer negociar a carga de um alimentador Phantom. Enquanto espera pelo serviço, Eli frequenta um bar aonde pede água (para levar) e acaba enfrentando Martz (Evan Jones), o líder de um bando de mercenários que seguem ordens de Carnegie (aqui alguém pode lembrar de Kill Bill). Agora sim, o filme coloca frente à frente o “bandidão” e o “herói” de sua história.

(SPOILER – não leia este e os próximos parágrafso se você não assistiu ao filme). Curioso que o “bandidão” Carnegie, que não pensa duas vezes em mandar um bando de mercenários para conseguir livros à qualquer custo por aí, atue de forma tão “educada” e precavida com Eli. Primeiro, ele oferece sua “hospitalidade” para que o forasteiro passe uma noite em sua casa, recebendo a visita educada de sua mulher, Claudia (Jennifer Beals), e depois da filha dela, Solara (Mila Kunis). A primeira oferece apenas comida para o forasteiro; a segunda, o próprio corpo.

Mesmo que o “bandidão” não quisesse mais um morto em sua casa aparentemente sem motivos, fica evidente que seu objeto de desejo supremo está nas mãos de Eli quando Solara explica como era o livro que ela viu entre seus pertences. E ao invés de matar o protagonista de maneira cruel e sorrateira, Carnegie lhe dá a oportunidade de escapar. Além do ritmo lento do filme até este momento – lento demais, diga-se -, esta falta de coerência no roteiro acaba incomodando. Sem contar toda a falta de criatividade na forma de narrar os acontecimentos até então – volto a dizer, nada que filmes anteriores já não tivessem mostrado, e melhor.

Mas ok, vamos mostrar um pouco de boa vontade e esperar para que Gary Whitta nos revele o “grande achado” de The Book of Eli. (SPOILER – não leia se você não assistiu ao filme). Com muita paciência para aguentar o filme até aqui, não demora muito para entendermos que tudo gira em torno da Bíblia Sagrada. Ela teria sido acusada por provocar a tragédia que dizimou grande parte da Humanidade e, por isso, foi proibida e destruída em fogueiras que retorceram os tempos da Inquisição. Mas Eli foi “chamado” para preservar uma destas Bíblias. Ele ouviu uma voz que disse que ele deveria preservá-la e encaminhá-la para um lugar em que a obra fosse importante. Para conseguir isso, ele seria “protegido”.

Claro que em certo momento esta crença de Eli é colocada à prova. (SPOILER – não leia… bem, você já sabe). E daí, para não dizer que o filme é um total desperdício, The Book of Eli faz um questionamento interessante: afinal, tudo aquilo que o protagonista acreditava era verdadeiro ou apenas uma “ilusão” de um homem que precisava se apegar em algo para continuar vivendo? Afinal, ele realmente tinha uma missão, um propósito, ou tudo aquilo não passava de um delírio? Pena que estes questionamentos são rapidamente respondidos pela interferência de Solara e o desfecho da história.

No fim das contas, The Book of Eli é apenas uma história sobre o poder da Bíblia – para o bem e para o mal. O filme dirigido pelos irmãos Albert e Allen Hughes mostra como este livro pode ser utilizado para unir ou destruir civilizações. Algo que já foi feito tantas vezes e de tantas formas na história da Humanidade que eu me pergunto para quê realmente projetar esta realidade para um cenário pós-apocalíptico. Ok, sempre existiram “defensores honrados” da Bíblia e pessoas que tentaram utilizá-la para benefício próprio. Então qual é mesmo o propósito do filme? Ah sim, contar uma história óbvia, sem nenhuma invenção, criatividade e que nos faz lembrar de tantos filmes melhores. Uma pena, realmente.

NOTA: 5,8.

OBS DE PÉ DE PÁGINA: Honestamente, se fosse avaliar apenas o roteiro deste filme, ele certamente ganharia uma nota ainda mais baixa. Mas não consigo desprezar a belíssima direção de fotografia e o trabalho do sempre adequado Denzel Washington. Estes dois pontos são os melhores do filme – e possivelmente o que lhe salva do total fracasso. Ainda assim, é pouco para fazer com que ele possa valer o ingresso. A direção dos Hughes tem alguns acertos, ainda que muitas vezes a insistência deles em sequências em câmera lenta me fizeram lembrar, basicamente, de cenas de comerciais – especialmente aquelas que mostram Eli e Solara caminhando pela estrada com seus óculos indefectíveis. 😉

Mesmo em um filme ruim, Denzel Washington consegue segurar o seu papel com dignidade. Aqui, mais uma vez, ele faz um bom trabalho. Gostei também da presença de Mila Kunis. Gary Oldman, coitado, está mais uma vez caricato – acho que ele, como outros veteranos de Hollywood, anda com preguiça de mostrar seu melhor trabalho e/ou está tendo azar de ser “premiado” apenas com papéis ruins. Fiquei com dó também de Jennifer Beals, subutilizada na história.

Além dos atores citados, outro que tem um certo papel de destaque nesta produção é o ator Ray Stevenson. Ele interpreta a Redridge, o “braço direito” do bandidão Carnegie. (SPOILER – não leia se você não assistiu ao filme). Com ele, mais uma vez, o filme cai no pecado de um argumento que não convence. Afinal, se ele era “apaixonado” por Solara, porque esperou justamente que ela fugisse para pedí-la como moeda de troca para Carnegie? Não era muito mais fácil ter conseguido ela antes? Por mais que Claudia protegesse a filha, Redridge já poderia ter algum caso com a garota. Sem contar que parece forçado o interesse dele por Solara – o filme não mostrou nenhum cortejo ou aproximação deles antes. Errinhos de narrativa que acabam incomodando. Faz uma ponta em The Book of Eli ainda Chris Browning como o líder dos ladrões rapidamente dizimados por Eli no início do filme.

Ah sim, ia esquecendo uma parte “engraçada” da história. (SPOILER – não leia… bem, você já sabe). O momento do  “comer miolos” que qualquer filme de terror (? e esse é um filme de terror?) pede. Achei totalmente hilária a inserção dos “desprezíveis” canibais interpretados pelo simpático casal George (Michael Gambon) e Martha (Frances de la Tour) no filme. Provavelmente o roteirista quis criar um momento de “suspense e tensão” em The Book of Eli mas, francamente, como os demais, me pareceu apenas artificial e sem eficácia.

Descontados todos esses “probleminhas” do filme, tenho que admitir que ele tem alguns toques irônicos bacanas e curiosos. Como por exemplo a inserção de The Da Vinci Code e do Oxford American Dictionary entre os livros desprezados por Carnegie; ou a citação de Johnny Cash por Eli em um momento em que ele tenta explicar “a força que lhe faz seguir adiante”. Muito bom! 😉 Uma das únicas ironias genuínas do filme. Além disso, The Book of Eli “homenageia” outras produções ao expor seus cartazes em algumas cenas. Entre os pôsteres que aparecem estão o de A Clockwork Orange, Baby Doll e Hell’s Angel.

Certamente algumas pessoas vão ficar com certas dúvidas com o final de The Book of Eli. Tentarei esclarecê-las. 🙂 (SPOILER – não leia se você ainda não assistiu ao filme). Claudia sabia ler em braille, mas ela se “vingou” de Carnegie ao reafirmar a sua “ignorância”/esquecimento (ignorância que o “vilão” tinha como fato em relação à mulher para poder subjugá-la). Depois, Eli não era cego. Como eu sei disso? Além do fato dele olhar em direção ao Sol sempre com óculos escuros, porque todas as vezes em que conseguimos ver seus olhos dá para perceber que eles não são olhos de um homem cego. Comento estes dois pontos porque acredito que algumas pessoas poderiam ter ficado em dúvida.

ATUALIZAÇÃO (26/03): Resolvi acrescentar este parágrafo porque notei que muitas pessoas se prenderam ao detalhe de se o personagem de Eli era cego ou não. Como respondi rapidamente nos comentários abaixo, acho essa pergunta sem importância para o filme. No fundo, é uma questão secundária, porque o centro da história e seus problemas são outros. Mas como a questão apareceu repetidas vezes, ali embaixo, resolvi buscar uma resposta mais concreta. E encontrei esta entrevista com o ator Denzel Washington. Ele também afirma que nunca responde se o personagem é cego ou não porque esta é uma questão que não é importante (bingo! eu também acho). Ainda assim, ele sugere que Eli não era cego e que por provicência Divina ele teria aprendido a ler em braille. Algo que eu também desconfiava, porque com isso sua história acaba sendo ainda mais “milagrosa”…

Em outra entrevista, achei engraçado quando o ator comenta sobre as pessoas que buscam “pequenas pistas” durante a história para defender a teoria de que ele é cego ou a de que ele não – recomendo a leitura. Ficou engraçado! Ah sim, e ele volta a afirmar que nem ele próprio, que deu vida ao personagem, pode responder com certeza se ele era cego ou não. Em outras palavras, cada um acredita no que quiser. Eu continuo achando que ele não era cego e que aprendeu o braille por outras razões – talvez até por “providência Divina”.

Da parte técnica do filme, vale citar o trabalho de Cindy Mollo na edição; o design de produção de Gae S. Buckley; a direção de arte de Christopher Burian-Mohr e o desempenho do trio Atticus Ross, Leopold Ross e Claudia Sarne com a trilha sonora. Todos trabalhos corretos, ainda que nenhum deles excepcional.

The Book of Eli consumiu importantes US$ 80 milhões. Mas para a sorte de seus produtores, o filme conseguiu pelo menos cobrir os seus gastos, arrecadando pouco mais de US$ 93,4 milhões nas bilheterias dos Estados Unidos até o dia 7 de março. Nada mal – especialmente pela qualidade do roteiro do filme.

As locações de The Book of Eli foram variadas. A equipe filmou em lugares emblemáticos como a desativada Prisão de Alcatraz, na Califórnia; até em diferentes cidades do Novo México que serviram de pano-de-fundo para os terrenos “desolados” e amplos mostrados pela história.

A atriz sensação do momento, Kristen Stewart, teve que recusar o papel que acabou sendo encarnado por Mila Kunis porque The Book of Eli entraria em conflito com as filmagens de New Moon. Sorte dela!

Outra curiosidade: os produtores fizeram questão de revelar que o ator Denzel Washington encenou realmente todas as cenas de luta do filme. Para isso, ele teria estudado técnicas marciais com o pupilo do lendário Bruce Lee, Dan Inosanto.

Como não poderia deixar de ser, existe um significado para a escolha do nome de Eli para o protagonista. Segundo as notas de produção do filme, em árabe, hebraico e aramaico, o nome Eli pode ser empregado como uma variedade do nome de Deus. O sufixo “i” indicaria o pronome possessivo da primeira pessoa no singular, ou seja, “meu El” ou “meu Deus”.

The Book of Eli conseguiu uma avaliação positiva entre o público. Os usuários do site IMDb conferiram a nota 7,1 para a produção. Os críticos de cinema, por sua vez, foram menos eufóricos. O site Rotten Tomatoes lista links para 85 críticas negativas e para 71 positivas para a produção, o que lhe garante uma aprovação de 46% (com nota média de 5,3). Nem preciso dizer que estou do lado dos críticos, não é mesmo? 😉 (mas isso não é sempre).

Não vou citar muitos críticos desta vez. Quero apenas divulgar rapidamente os textos de Rick Groen, do Globe and Mail, e o de Peter Howell do Toronto Star. O primeiro começa seu texto da seguinte forma: “Realmente, este é apenas mais um conto de profeta-no-deserto – não tão ruim quanto os trailers podem sugerir, mas também sem nenhum risco de sua alma ser iluminada”. Groen comenta que a história se passa 31 anos depois “do Flash” apocalíptico que dizimou grande parte da Humanidade. O crítico recomenda que o espectador coloque seu “cérebro em espera” porque, assim, será mais “fácil apreciar a ação cheia de sermões que está prestes a vir”. hahahahaha. Adorei!

Gostei do texto irônico de Groen. Bastante acertado para o filme. O crítico afirma, por exemplo, que o espectador deve seguir a “marcha do soldado cristão” chamado Eli até o momento em que o roteiro exige um problema em “grande escala”, como aqueles vistos nos filmes-B de western que The Book of Eli começa a imitar. 😉 Groen ainda afirma que fica difícil convencer com as referências bíblicas inseridas em meio à matança de forma humorada e com levada pop depois do trabalho de Samuel L. Jackson em Pulp Fiction. E ele está certo.

O crítico Peter Howell, por sua vez, escreveu em seu texto que se The Book of Eli tivesse sido lançado um ano antes, ele poderia até ser encarado como uma sátira da troca de poder em Washington (com Denzel fazendo o papel do democrata e Oldman o do republicano). Mas ao invés disso, ele não passa de uma oportunidade perdida. “Este Livro não ensina, inspira ou diverte”, resumiu. Depois, quando fala das ações sem sentido de Carnegie, Howell define o roteiro do novato Gary Whitta como “idiota”, simplesmente porque ele é negligente com os detalhes. Eu não poderia estar mais de acordo.

Howell lamenta que os diretores do anterior From Hell tenham desperdiçado a chance de fazer um The Book of Eli mais crível. Achei cômico quando ele comenta que o protagonista deve ter errado muito seu caminho para, depois de viajar por 30 anos, ainda não ter chegado ao seu destino – ele cita como exemplo o novo confronto de Eli com bandidos que el já havia enfrentado. hahahahahahaha. Howell ainda ironiza o fato de Carnegie mandar queimar um exemplar de The Da Vinci Code e uma revista da Oprah: “Todo mundo é um crítico, mesmo no fim do mundo”.

Uma última recomendação: se você ficou fascinado(a) com a direção de fotografia deste filme, recomendo que assistas a Uç Maymun (ou Three Monkeys, seu título para o mercado internacional, comentado aqui no blog). Eis aí um filme com uma direção de fotografia similar, de alta qualidade, e que além disso tem um roteiro e umas atuações exemplares. Muito melhor que este The Book of Eli.

CONCLUSÃO: Típico exemplo de um filme com grande potencial que acaba se mostrando, no final, muito abaixo do que poderia ter sido. The Book of Eli serve mais como lembrete de filmes marcantes do que como um resgate do gênero de filmes de ação ambientados em cenários pós-apocalípticos. Lento e arrastado em muitos momentos, o filme conta com um roteiro fraco que tenta fazer alguma reflexão sobre o “poder” da Bíblia para os propósitos da Humanidade, mas sem sucesso. A direção dos irmãos Albert e Allen Hughes tem alguns acertos, mas no geral se mostra nada inventiva – na verdade, eles parecem fazer um “apanhado geral” da obra de outros cineastas. O melhor do filme, sem dúvida, é a sua direção de fotografia e o trabalho seguro do sempre excelente Denzel Washington. Ainda assim, francamente, é difícil dizer que ele vale o dinheiro do ingresso. Recomendo outros filmes do gênero, como Mad Max, Planet of Apes, entre outros citados na crítica.

Por Alessandra

Jornalista com doutorado pelo curso de Comunicación, Cambio Social y Desarrollo da Universidad Complutense de Madrid, sou uma apaixonada pelo cinema e "série maníaca". Em outras palavras, uma cinéfila inveterada e uma consumidora de séries voraz - quando o tempo me permite, é claro.

Também tenho Twitter, conta no Facebook, Polldaddy, YouTube, entre outros sites e recursos online. Tenho mais de 25 anos de experiência como jornalista. Trabalhei também com inbound marketing, professora universitária (cursos de graduação e pós-graduação) e, atualmente, atuo como empreendedora após criar a minha própria empresa na área da comunicação.

166 respostas em “The Book of Eli – O Livro de Eli”

(SPOILERS)————–
Ótima crítica. Mas, após assistir o filme e ler essa crítica, ainda fiquei com uma dúvida. —- (SPOILERS)—– Pq no final aparece focalizado os olhos de eli, como se estivesse cego, se obviamente ele não era cego? Estava ele, durante o filme, ficando cego? O q o autor quis insinuar com isso e com o livro ser em brailer?

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Na realidade ele já era cego, como mostra nas primeiras cenas ele procurando um sapato na caveira no carro, e no cara enforcado, ele procura com o tato (mãos) e não olhando, geralmente cegos desenvolve melhor seu ofato, e audição, a dúvida é ele ficou cego durante o Apocalipise, ou antes, já que ele lia a Bíblia em braile…

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Oi DenisdiMelo!

Então, como eu falei em mais de uma ocasião, este filme acerta ao plantar a dúvida nos espectadores em vários momentos. E sem deixar uma única resposta como evidente.

Tanto que, nas duas cenas que citaste, há outra explicação bastante plausível: ele procura os objetos com o tato porque está em lugares bastante escuros.

Como comentei há pouco, o fato dele ler a Bíblia em braile pode ser explicada de várias formas também. Ele poderia ser professor para cegos ou ter algum familiar que lia em braile. Ou, simplesmente, ter “aprendido” a ler em braile depois que ficou da possa da última Bíblia publicada desta forma.

Vou agora para o teu último comentário. Mas queria, antes, te agradecer por tua visita e por tuas contribuições. E espero que voltes por aqui mais vezes, inclusive para falar de outros filmes.

Abraços!

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O roteirista provavelmente quis insinuar que ele era cego, como uma revelação final mas o roteiro não foi bem conseguido. Embora lute com o seu machete de uma forma instintiva, como um cego com os sentidos muito apurados, Eli dispara sempre com a arma em frente aos olhos para apontar, o que não seria necessário se ele fosse esse cego com os sentidos altamente apurados. Eli seria ainda mais rápido e livre com uma arma de fogo. Se a intenção era ele ser cego, foi mal explorada.

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Oi GuitarplayerRJ!

Obrigada por ter respondido ao Edmar. Como andei ausente do blog um tempão, fizeste muito bem em responder com rapidez.

Obrigada também por tua visita e por teu comentário. Apareça mais vezes!

Abraços.

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Quanto a critica do filme eu não concordo (ja vi os filmes citados la no começo mais gostei sim do filme), quanto a duvida sobre a Cláudia sebar ler em braile, acho dificil essa duvida ter surgido (achei meio obvio pela cara dela). Quanto a Eli ser cego: ele não era cego, mas tbm não via nada bem tanto que sua audição e olfato era muito bons (akela hora que ele mata o passáro que o diga) e no final mostra o olha dele com uma cor um pouco “leitosa”, sinal de problemas. E quanto a Redrige fica bem claro que ele “gosta” (quer dar uns pega), mas não poderia barganhar antes (no proprio dialogo é mostrado isso).

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Realmente meu nobre, sempre irá aver várias opiniões quando se critica ou compara filmes, Não existe comparações, o Filme é ÓTIMO, nota 10, entre tantas bobagens que lançam hoje em dia, esse realmente tinha um foco, uma direção, resgata a fé mesmo não sendo um filme religioso, tem algumas falhas como por exemplo, onde ele carregou o arco e flexa depois da primeira cena, rsrsrs, fora pequenos detalhes como esse que até os melhores filmes até citado pelo nobre crítico desde site comenta, o resto do foco totalmete contrario a opinião desta crítica… (Com todo respeito)

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Oi DenisdiMelo!

Justamente, para sorte da nossa civilização, há espaço para todos os tipos de opinião neste mundo.

Fico verdadeiramente feliz que você e tantas outras pessoas tenham adorado este filme. Da minha parte, não gostei tanto assim. Pelas razões todas que comentei na crítica acima.

Nossa sorte também que há coisas mais relevantes nesta vida do que concordar ou discordar sobre um filme. hahahahaha

Obrigada por teus comentários. Abraços!

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Comantário com (SPOILERS)— — — — –
Realmente Non Sense a critica. Acho que o filme vale a pena, não só pela excelente fotografia, mas por alguns outros pontos. eu daria uma nota um pouco melhor. Mas concordo que é paradão. (SPOILERS)— — — — – Apesar disso, gostaria de comentar o fato de que Eli pode ser cego sim. Ainda vou assistir mais uma vez o filme para confirmar, mas alguns detalhes são importantes para serem notados: 1) Cegos geralmente usam óculos de sol. E nem sempre tem olhos do mesmo jeito. 2) Ele não olha para o sol e sim o sente em sua face. 3) Ele não encherga que a bateria de seu iPod está acabando? pq fica batendo nele? 4) Vai para o escuro lutar com os primeiros bandidos. Uma tremenda vantagem para quem é cego. 5) Só atira qdo ouve de onde vem o tiro. Se ninguém atirar ele não revida. Pois bem, só assisti uma vez, mas vou confirmar isso tudo na segunda. Acho que é um filme interessante.

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Concordo plenamente com o que você citou, e no final quando a camêra fecha em seus olhos me parece um pouco vazado como se tivesse cegueira, isso me deixou bastante intrigado. Mas ainda fico na duvida se ele era cego ou não.

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Eli é cego. Todos os fatos que Klango citou confirmam isso, coisa que eu também percebi. Tem também a compaixão com a Claudia ao perceber que ela era cega, por ter falado para ele ir buscar a comida.
E não concordo com nada da crítica, hoje em dia se formos comparar filmes novos com antigos sempre iremos achar defeitos em coisas que tentaram repetir, afinal, ja foi descoberto que não existe mais nenhuma criação totalmente diferente e inovadora sempre tem que partir de algo, isso se chama teoria da modelagem.

O filme é bom.

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Olá Luucas!

Algo é fato: Eli está cego no final, quando dita a Bíblia de memória.

A questão debatida aqui e em outros espaços é: ele era cego antes? Eu acho que não. Muita gente acha que sim. Denzel Washington diz que isso pouco importa. Que ele não trabalhou com esta perspectiva…

Fica, pois, a escolha do espectador/freguês.

Obrigada por tua visita e teu comentário. Volte mais vezes!

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Olá Washington!

Te referes ao comentário do Klango? Na verdade ele não explica o filme, né? Apenas se junta ao grupo de espectadores que acredita que o protagonista sempre foi cego…

Obrigada pela tua visita e comentário. Espero que voltes por aqui outras vezes.

Abraços e inté!

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Eli pode ser cego sim.

1) Cegos geralmente usam óculos de sol, portanto o fato de todo mundo usar, esconde um pouco o fato de ele usar.
2) Nem todos os cegos tem olhos do mesmo jeito. Se ele não for completamente cego, ele é o suficiente para ter que aprender Braile
3) Ele não olha para o sol e sim o sente em sua face.
4) Ele não encherga que a bateria de seu iPod está acabando? pq fica batendo nele?
5) Vai para o escuro lutar com os primeiros bandidos. Uma tremenda vantagem para quem é cego. Técnica muito usada pelo super-herói Demolidor.
6) Só atira qdo ouve de onde vem o tiro. Se ninguém atirar ele não revida.
7) Ele mata um passaro pelo som. É forçado ele acertar tudo, mas isso é para deixar a gente confuso.
Pois bem, só assisti uma vez, mas vou confirmar isso tudo na segunda. Acho que é um filme interessante.

Minha percepção inicial do filme.

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acrescente-se a tudo isso o importantíssimo fato de q ele possui a visão e o olfato extremamente desenvolvidos, logo nos primeiros minutos ele detecta os animais pelo som e mais à frente uma gangue de bandidos que ele detecta pelo cheiro, ja quase no fim ele diz à Solara que ela tem sorte de ter estado numa caverna e protegida do sol que queimou tudo, ele eli ficou cego dessa forma, está maid do q claro só não ve quem é cego!

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Oi “the book of eli”!

Nossa, que honra ter o próprio livro fazendo um comentário elucidativo por aqui. hehehehehehe

Então, meu caro, estas conclusões tuas são questionáveis. Em nenhum momento fica claro, por exemplo, que ele “detecta” a gangue pelo cheiro. Ok sobre ele escutar as aves. Mas estes sentidos apurados não significam, exatamente que ele era cego. Podem ter várias outras explicações – algumas, inclusive, já dadas aqui por outras pessoas.

Quanto ao comentário dele para Solara, nada mais natural… ela sobreviveu, como todos os outros que restaram na face da Terra, porque estavam protegidos. Isso não quer dizer nada além do óbvio. Não dá indício algum da cegueira do personagem naquele momento. Até porque, para mim, ele só fica cego no final.

De qualquer forma, valeu pelo teu comentário. E, claro está, tens toda a liberdade de pensar diferente.

Volte mais vezes, inclusive para falar de outros filmes.

Abraços!

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e como ele sabe que o kr ado bar, é o mesmo que tinha matado o homem na estrada??? alem de cego era medium? chico xavier? lol

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Rapaz,

Juro que fiquei impressionado com sua observação sobre o filme.
Entrei no site para tirar dúvidas a respeito da deficiência de Eli e notei que a sua opnião sobre o filme foi a mais construtiva.

Meus parabéns e fique com Deus!!!!

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Oi Marcelo!

Antes de mais nada, seja bem-vindo por aqui.

Ainda que eu discorde do Josenildo, com quem concordas, fico feliz que tenhas encontrado neste espaço democrático uma opinião que tenha te deixado satisfeito.

Aliás, por mais que alguns não entendam, é justamente esta uma das propostas deste blog: criar um espaço para as pessoas debaterem o cinema e tirarem as conclusões que quiserem. Liberdade de expressão com respeito aos demais é o mote deste espaço.

Obrigada, aliás, por tua visita e pelo teu comentário. E fique com Deus também.

Abraços e volte mais vezes!

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Horrível…

sua resposta foi ridícula

em 1° lugar p q essa resposta nem sua é, está no yahoo resposta quem quiser pode pesquisar
em 2° lugar vc nao tem opinião própria
e em 3° eli nao é cego

eu ja assisti o filme, (logo no inicio do trailer do filme mostra o rosto dele bem perto e seu olho nao está branco como no final, indica q ele nao era cego)

um homem cego nunca faria o q ele fez nem em filme

gente gente, nem o demolidor fais o q ele fez ¬¬

eu nao acredito q ele seja cego pois ele participa de um tiroteio (caraca um tiroteio) ja ouviram a expressão “cego em tiroteio?” se ele realmente fosse cego nao teria matado todos os capangas do chefao la com 1 tiro cada um, nao enfrentaria 10 de uma so vez com cara de motoserra
vcs axam q um cego ia bate em 10? nem em filme cara… nem em filme

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Oi FeraH!!

Antes de mais nada, seja bem-vindo por aqui.

Acho que te referias ao que o Josenildo postou, certo?

Olha, se ele copiou de outra parte da internet, isso não seria exatamente uma novidade. Fizeram o mesmo, em outros textos, anteriormente.

Permito a publicação porque ela não era carregada de ofensas diretas. Agora, se a pessoa simplesmente está copiando outra, azar o dela. Lamentável, eu diria – especialmente quando não se cita a fonte original.

Como falei várias vezes antes, estou contigo. Eli não era cego.

Agora, entre o Eli e o Demolidor, ainda prefiro o primeiro – pelo menos na versão para o cinema. Na HQ o Demolidor é bacana, mas naquela versão horripilante de Hollywood… credo! Até me dá calafrios em lembrar. hehehehehe

Achei o máximo a tua ironia sobre “cego em tiroteio”. Muito bom!

Bacana. Curti. Espero que essa tua visita e comentário se repitam por aqui muitas vezes ainda, inclusive em textos sobre outros filmes.

Obrigada. E um grande abraço!

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Olá gente!!

Escrevo rapidinho só para dizer que vou demorar um pouco ainda para responder a todos e cada um. Estou mudando de cidade, de emprego, e o tempo acaba por ficar mais curto do que antes.

Só para dizer que eu acho, honestamente, que pouco importa se o Eli era cego ou não. Isso não muda, realmente, a lógica e a dinâmica do filme. The Book of Eli continua sendo, segundo meu ponto de vista, longo, chato e previsível demais. Um subproduto do gênero.

Depois comento cada ponto que vocês falaram. Abraços em todos e cada um e obrigada pela visita e comentários.

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Eu duvido que voce sempre soube ou em qualquer momento do filme penso que a Biblia fosse em Braile, o Filme é show de bola, e Eli é cego sim! O unico problema é que é um filme para pessoas espertas! Nossa e que fotografia desse filme em! que Foda!
eu daria Nota 8,7 para o Filme por que teve alguns momentos que poderiam ser melhores.

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Olá Gabriel!

Antes de qualquer outra coisa, seja bem-vindo por aqui.

Não, eu não suspeitava que a Bíblia era em braile… mas, e aí? Por essa “super surpresa” eu devo achar o filme fantástico? Esta pílula de novidade no final salva todo o restante da história que recompila filmes anteriores? Não acho… mas respeito a tua opinião por achares isso.

Filme indicado apenas para pessoas espertas? Por que? Todas as que discordam de ti são idiotas? Que pena, realmente, se você pensa assim.

Mas ok, “cada um com seu cada um”, como diria o sábio da esquina. E nisso estão incluídas as pessoas com visão estreita.

Abraços e obrigada pela visita. Espero que apareças mais vezes – inclusive para falar de outros filmes. Mas, por favor, respeitando as opiniões alheias – algo que não senti muito neste teu comentário.

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Olha sinceramente…adorei o filme!

Aqui ficam registardas as opiniões de cada um e nenhum filme do mundo agrada a todos podem ter certeza disso…

Mas vamos lá

Ele ao meu ver era cego mesmo pois estava escrito na mochila dele “está mochila pertence a Eli”

Algo que foi feito antes da guerra “santa”

Ele era cego ou quase cego já

Acho que a idéia do filme é boa o engraçado é que me lembrou muito um jogo de xbox 360 e PS3 chamado Fallout 3 a parte da destruição gerada por uma guerra nuclear

Não achei chato nem previsível, faz tempo que não assitia um filme pós apocalipse tão bom, o interessante é usar o escambo como foma de se obter os recursos não vi isso em alguns filmes não pelo que me lembre

Acho que a note poderia ser um pouco melhor também como disse ao meu ver!

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Oi Amaral!

Antes de mais nada, seja bem-vindo por aqui!

Tens razão. Nenhum filme agrada absolutamente a todos. Ainda bem! Seria muito, muito chato todos concordarem sempre, verdade?

A discussão sobre Eli ser cego ou não será longa, vai durar muito tempo e, francamente, não acho que nem um lado e nem outro da torcida estão certos ou errados. Realmente é o típico filme – como Inception e outros – que deixa a possibilidade de mais de uma leitura.

Sobre a mochila… na verdade, não sabemos quando ocorreu a guerra e muito menos a idade que Eli tinha. A mochila, por isso, pode ser da época em que ele ia para a escola e era criança. Muitos estudantes, dependendo da idade, tem sua mochila e demais ítens do material escolar identificados, como deves saber… pois a tal mochila podia ser dele desde a infância – ter ficado largada por um tempo, ou não. A verdade é que este detalhe – ainda que muito bem observado por ti – não é decisivo para afirmar que ele era cego. Aliás, esse argumento até poderia ser usado para comprovar que ele não era cego… porque do que adiantaria, para ele, ter o nome escrito na mochila se apenas os outros pudessem ler o que estava escrito?

Verdade sobre Fallout 3. O visual do filme lembra bastante o jogo.

Sim, talvez a nota poderia ter sido melhor… hoje, possivelmente, daria um 7 para o filme, ou algo do gênero. Especialmente por ele ter “mexido” com tanta gente. Isso é sempre um bom sinal.

Abraços e muito obrigada por tua visita e teu comentário. Espero que ambos se repitam muitas vezes ainda.

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Olá minha gente!!

Chegará o momento em que conseguirei responder a todos.

Só queria comentar que o próprio Denzel Washington, nesta entrevista (http://www.latinoreview.com/news/interview-denzel-washington-on-the-book-of-eli-8985), também disse que pouco importa se o personagem de Eli é cego ou não. Como eu tinha comentado antes.

Mesmo achando a questão sem importância, o ator sugere que Eli não fosse cego e que teria, por providência Divina, aprendido a ler em braille. Fica a dica! 😉

Abraços e até o momento em que eu consiga mais tempo.

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Como disse o Amaral, o filme é MUITO Fallout!!!! portanto assistam! a cena q a menina joga a granada no carro…eu já imaginei ela usando o V.A.T.S.!!! igualzinho!
Personagens estilo “wastelanders” e o Eli é tipo um carma lvl 30, um messiah mesmo..
Claro q não tem mutantes no filme (mas tem uns “raiders”…hehe).
E os cenários são bem estilo Wasteland, muito bons!

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Oi Nostromo!

Bem-vindo por aqui.

Sim, The Book of Eli lembra muito o Fallout. Neste sentido, ele é bacana – na verdade, a direção de fotografia, para mim, é o que ele tem de melhor, ainda que não seja, exatamente, inovadora.

Agora, até poderia ter uns mutantes na história, hein? Talvez ela tivesse ficado mais divertida. Aliás, acho que se um dia filmarem o jogo, poderá render um belo, belo filme.

Abraços e obrigada pela visita e pelo comentário. Espero que apareças mais vezes – e para falar de outros filmes também.

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Dae..,
eu também fiquei na dúvida se o ELI era cego, mas acho que tinha apenas deficiência visual. Aí eu me pergunto tbm, se ele era cego, na hora em que ele e a guria vão orar pela comida, ele diz pra ela fechar os olhos…como que ele sabe disso? e porque que ele fecha os olhos tbm? devia ver, mas com dificuldade!
Bom, se alguem souber o porque?
Eu achei muito bom esse filme, pois incentiva a lermos a bíblia, e mostra o poder que ela tem, não apenas para liderar pessoas que precisam de uma esperança, mostrando que não é apenas um livro, mas um manual de instruções de como devemos viver, e mais, mostra que existe algo muito maior pelo qual vivemos!

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Oi Lucas!!

Então, concordo contigo. Ele até poderia ter alguma deficiência visual, mas não era cego no decorrer da história. Ainda assim, volto a dizer: no fim das contas, qualquer resposta estará certa, porque não é um filme com final fechado/único.

Agora, como sempre, serei um pouco a “advogada do diabo”. Ainda que eu ache que ele não era cego durante o filme, não acho que a cena da oração serve de prova. Porque, afinal, sabemos que normalmente as pessoas não fecham os olhos instintivamente para rezar. Ainda mais alguém que não tem o hábito – como era o caso. Então Eli poderia ter dito para ela fechar os olhos por saber que ela não faria isso normalmente – e ele mesmo fechou os dele como forma de devoção e/ou para que ela não soubesse que ele era cego.

Sem dúvida é um filme que mostra o poder da Bíblia – tanto para o bem quanto para o mal.

No mais, respeito todas as opiniões e crenças, assim como espero ter as minhas respeitadas.

Abraços e a paz! Espero que voltes por aqui mais vezes.

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Bom, assisti ao filme ontem na parte da tarde. E hoje de manhã e agora à noite procurei pelas críticas do filme no Google. Acabei achando vários blogs e li algumas críticas, inclusive a deste blog que pertence a Alessandra, eu acho. Logo depois de ver o filme eu já sabia que viria uma onda de opiniões sobre o enredo. Simplismente porque o filme toca em um dos assuntos que sempre gerará discussões, polêmicas, críticas, elogios e opiniões das pessoas: Deus. E não é qualquer Deus, mas o Deus revelado pela Bíblia. E como eu gostei deste blog e descobri que posso opinar, aqui vai o que penso do filme e do que escreveram algumas pessoas aqui. Ao contrário da maioria das críticas que li, gostei muito do filme. Concordo que em vários momentos eu lembrei de “Eu sou a lenda” e de outros filmes. Ok pra mim, afinal ser original nos dias de hoje requer muito mais do que trabalho duro. Qual o problema com uma idéia repetida? Assisto a muitos filmes todos os anos e sempre me deparo com idéias repetidas. Porém, em “O livro de Eli” há algo nada original, mas refrescantemente encorajador e verdadeiro. A mensagem é muito velha, mas o que me impressiona é ver ainda nos dias de hoje como a mensagem ainda move gente comum para um alvo muito simples: Deus. Isso sem falar nas surpresas que o filme guarda. Confesso que eu não imaginava que o livro era uma Bíblia! Podia até suspeitar, mas saber mesmo só depois que ele orou com Solara antes de jantarem. E, talvez, entendidos de cinema dirão que a fotografia e os efeitos utilizados são antiquados e “manjados”, que o filme é parado e lento e outras coisas técnicas. Mas, diante do caráter de Eli e da sua perseverança, das suas atitudes, da sua fé, da sua segurança de que Deus o estava guardando, e também da sua humanidade comum (principalmente revelada quando ele deixa que o casal de viajantes seja assaltado e morto), todos esses aspectos técnicos ficam menos relevantes. A história ganha valor e traz esperança, em dias de inúmeros “jogos mortais” e “avatares”. Eu não sei… tento enxergar o que há por trás do filme. Gostei do que vi! Bom pra mim não é? É.. é bom sim. Com certeza os produtores do filme mandaram muito bem! E quanto à tanto barulho em torno do filme escolher a Bíblia como esperança para a humanidade, gostaria de dizer algumas coisas. Não vejo tantos protestos quando outros filmes muito piores e com mensagens muito mais agressivas e inadequadas estréiam nos cinemas. Não vejo ninguém reclamar e criticar quando a Bíblia é ridicularizada e aqueles que crêem nela são humilhados e objeto de zombaria nos filmes. Além disso, antes de se fazer afirmações sobre a Bíblia ou sobre o Deus que ela revela, é bom conhecermos a fundo o que dizem as letras dessas escrituras.
É preciso pagar o preço e estudá-las, não somente em português, mas nas línguas originais em que foram escritas, para que achemos ou não erros. É preciso ser coerente ao interpretá-la, pois ela tem interpretação e não é subjetiva. Ela diz o que diz. É preciso estudar história e conhecer a vida dos homens que lutaram por uma reforma, e que protestaram e pagaram caro por lutarem contra os poderes que usavam a Palavra de Deus para o seu próprio benefício. E uma última coisa. Qual o problema de o filme apontar um norte-americano como o protagonista? O filme foi feito por americanos, no país deles, com a inteligência deles, com o esforço deles, com os recursos deles, com os atores deles… O filme é americano! O que esperar? Que eles escolham um protagonista de outra nação? Por que?

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Oi Beto!!

Antes de mais nada, seja bem-vindo por aqui!

Desculpe demorar tanto para responder, mas estive em uma temporada de muita correria e pouco tempo para atualizar o blog e responder a você e aos demais.

Sim, o blog é mantido por mim. 🙂

Concordo contigo: uma das razões principais deste filme suscitar tanto debate é, sem dúvida, a “cereja do bolo” da história, ou seja, a Bíblia. E ela significa religiões, crenças, a Palavra de Deus. Apenas por isso, renderia debate. E acrescente-se o fato da “dúvida” (que, realmente, não precisa ser respondida) se Eli era ou não cego, e pronto! Temos um dos filmes mais “comentados”, debatidos e “polêmicos” do ano.

Fico feliz que tenhas gostado do blog. E tenha certeza de algo: sempre poderás opinar por aqui. Seja concordando ou discordando do que eu escrevo. Porque este é um espaço democrático – e as poucas vezes que tive que apagar algum comentário é porque eles não tinham sentido algum (como pessoas mandando recado para o Luciano Huck) ou porque faltavam com o respeito com outros comentaristas.

Concordo contigo que histórias realmente originais, hoje em dia, são raras. Ainda assim, acho que velhos temas sempre podem ser recriados e ganhar um novo fôlego. Neste sentido, concordo também que a obstinação de Eli impressiona – e torna o filme um pouco mais interessante do que outros do gênero.

Não acho um problema a Bíblia ser o objeto que deve ser preservado frente a todas as ameaças. O que eu comentei é que acho um tanto irônico – e que faz pensar -, afinal, foi a mesma Bíblia que, em mãos erradas – e/ou interpretações equivocadas – causou a guerra que quase dizimou a humanidade no filme.

Agora, não sei os demais, mas eu me importo sim quando ridicularizam a Bíblia e humilham ou zombam das pessoas que acreditam nela. Porque defendo que todas as pessoas devem ser respeitadas, terem a sua dignidade preservada, devem ser escutadas e ter direito a opinar/manifestar a sua fé. Seja ela qual for.

Concordo contigo, também, que as pessoas devem estudar a Bíblia se quiserem falar dela – inclusive nos idiomas originais. Estudar, refletir, entender os diferentes contextos em que ela foi escrita. Concordo plenamente também com a tua sugestão para que as pessoas conheçam a história – inclusive das pessoas que pagaram um preço alto por lutar contra um uso equivocado da Bíblia.

Não vejo problemas com o protagonista ser estadunidense… ainda que isso não seja, digamos assim, muito explorado. Ainda que, francamente, esta é a típica história em que não faz falta colocar nacionalidade de heróis em jogo – porque há temas mais importantes sendo tratados pela produção.

Mais uma vez, Beto, obrigada por tua visita e comentário. Espero que ambos se repitam muitas vezes ainda. Abraços!

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…no fim tu falou muita coisa e não disse nada de concreto! Eu acho que os cristãos são bem embasados no que eles crêem! Crêem num Deus que dá paz, que não deixa em dúvida com relação ao que acreditam, que provam em suas vidas o amor de Deus e vivem com Deus! Não vivem uma religião, que como tu disse, é cheia de contradições, porque RELIGIÃO FOI ALGO CRIADO PELO HOMEM PARA CHEGAR A DEUS, aí quando o homem mete a mão, dá errado, por isso essas controvérsias e as diversas religiões para tentar alcançar a Deus. Mas como se diz, a testemunha vale mais que um argumento, te aconselho a procurar Deus, sério mesmo, na parceria! Chega na tua casa, fecha a porta do teu quarto e fala com Deus, pede assim: DEUS, EU QUERO TE CONHECER! SABER QUEM TU ÉS! EU ODEIO RELIGIÃO, MAS EU QUERO TER UM ENCONTRO REAL E VERDADEIRO CONTIGO, DEUS! e eu aposto que a tua opinião vai mudar!
Um grande abraço, e desculpe a franqueza!

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Oi Lucas!

Seja bem-vindo!

Então, meu blog não foi criado para discutir religião, a Bíblia ou Deus. Para isso existem outros espaços – como os diferentes templos, outros sites, publicações, enfim, infindáveis opções.

Este blog existe para falar sobre cinema, sobre filmes, diferentes escolas, diretores, atores e demais pessoas envolvidas em fazer cinema.

Obrigada por teus conselhos, mas tenho a minha fé e minha conduta muito claras. E estou feliz com os meus passos e minhas escolhas. Agora, sem dúvida, concordo contigo em algo: mais que palavras, o que interessam são atitudes – ou, como comentas, “testemunhos de vida”. Isso, sem dúvidas!

E para esclarecer, não odeio “religião” ou religiões. Pelo contrário, eu respeito todas as religiões e credos que existem. O que odeio são pessoas com mente estreita, cabeça e coração fechados, que abraçam os que concordam com elas e repudiam/ignoram/agridem todas as demais que não. Odeio gente mesquinha, que fica medindo os outros e se acha superior em qualquer sentido. Odeio pessoas que não respeitam as demais. Ainda assim, não agrido ou maltrato pessoas assim. E evito enfrentá-las ou pensar nelas para, consequentemente, evitar o ódio e a intolerância. Porque acho que mesmo as pessoas que fazem ou pensam o mal, devem ser perdoadas.

Como muitas pessoas que só visitam o meu blog e tiram conclusões apressadas a meu respeito, você não sabe nada de mim. Nem sobre o que penso, sinto ou acredito. Não sabes com o que eu trabalho, o que faço nas horas “vagas”, etc. Então, meu caro, por favor, não me diga o que fazer ou pensar – diferente do que faço ou penso porque, afinal, não sabes nada sobre isso.

E o desabafo anterior vale para TODOS os demais, especialmente os intrasingentes e rápidos em tirar conclusões equivocadas.

Dito isso, Lucas, te desejo também muita paz e que sigas no teu encontro real com o que achas importante.

Abraços!

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Bom lendo as críticas não pude deixar de tentar dar minha humilde opinião aqui também. Gostei do filme. Achei o roteiro interessante, por que para entendê-lo é preciso prestar muita atenção. O filme nos leva há um cenário em que aqueles que o veêm precisam tirar conclusões baseado na informações dele mesmo. Eli fala de guerra, e que nesta o ‘livro’ foi destruído. Por que destruiriam a bíblia em uma guerra? Será por que a guerra ocorreu entre uma potência econômica e uma potência religiosa? E que ao fim dela a religiosa acabou perdendo? é possível, e bem provável, e não distante da realidade. Depois o sol destruiu o mundo, este fato mais provável ainda! Esta parte é a crítica silenciosa mais inteligente do filme. O que a ação do homem na natureza pode acarretar? (…) Muitos dizem que não, mas a bíblia é sim um livro que modifica tudo no mundo. Muitas pessoas seguem suas doutrinas de amor e fé. São milhares levados pelas suas palavras, escritas a milhares de anos. Este livro realmente tem poder, para modificar a vida das pessoas. E nisto o filme também acerta.

Li a crítica sobre a Solara (mila kunis) oferecer o próprio corpo, quem vê o filme sabe que ela não oferece. Ela é obrigada a fazer isto pelo antagonista da trama, para que este não faça mal a sua mãe.

Sobre o fato de alguns atores ‘comerem carne humana’. Já ouviram falar em algum acidente aéreo em que os tripulantes para sobreviver precisaram comer a carne dos outros? Num cenário como o do filme, sem muita água e comida disponível, isto é bem adequado.

Se Eli era cego ou não, acredito que sim. Em nenhum momento ele ‘leu’ a bíblia, ele apenas recitava. Em certa parte do filme ele ouviu coisas que Solara não percebeu.
Apesar de muitas críticas por estes e outros motivos, achei o filme bem bolado, enigmático, e quem não gosta de pensar além do que o filme mostra com certeza não vai gostar. Pois ele estimula nosso pensamento.

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Oi Camila!

Bem-vinda por aqui!

Falando um pouco sobre as tuas dúvidas. Durante o filme, Eli revela que o livro – a Bíblia – foi destruída em massa durante e após a guerra. A razão para isso, ele mesmo nos dá: este mesmo livro teria motivado a guerra. Por isso o desejo das pessoas destruí-lo. Para mim ficou evidente que tal guerra foi motivada por uma interpretação equivocada da Bíblia – não deixa de ficar bastante “subentendido” a disputa que movimenta o mundo nos últimos tempos, entre cristãos e muçulmanos. Ainda que nenhuma sugestão fique exatamente explícita neste sentido. Mas fica um tanto que sugerido que a Bíblia acabou sendo o motivo da guerra que quase acabou com o mundo.

A questão do sol “destruir” o mundo é reflexo da guerra… uma guerra nuclear acabaria com as condições atuais de vida na terra – afetando, inclusive, nossa proteção atmosférica.

Agora, concordo contigo. O filme faz uma bela crítica a nossa capacidade de autodestruição – seja por guerras, conflitos ou destruindo a Natureza indiretamente/diretamente.

Concordo que a Bíblia tem um poder transformador tremendo. Que bom quando este poder é usado para o bem… ainda que já tenha sido – e algumas vezes continua sendo – utilizado para o mal. Se todos realmente levassem a sério os ensinamentos que a Bíblia traz, não haveria, para começar, tantos “julgamentos” entre as pessoas. Haveria mais compreensão, mais perdão, fraternidade.

Acho que fica evidente que a Solara se oferece obrigada… alguém disse o contrário?
A questão da carne humana não passa apenas pela necessidade, mas também pelo fato do filme deixar claro que existem duas “espécies” de humanos – aqueles que viraram canibais e aqueles que não. E os primeiros acabam sendo mal vistos pela maioria – segundo a história.

Como disse sempre antes, a questão do Eli ser cego ou não é do gosto do espectador. Fico feliz que tenhas gostado do filme. Mas guardo o meu direito de não ter achado ele nada demais. Sem contar que, pelo menos para mim, outros filmes são muito mais estimulantes do que este – e mais complexos também. Mas cada um com seus gostos, não é mesmo? Respeito o seu.

Abraços e obrigada pela visita e comentário. Espero que voltes mais vezes – inclusive para falar de outros filmes. Inté!

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Tem gente que defende o tal caminho sagrado e outros o repudiam. Eu fico feliz de ter um filme ‘meio lá no meio” do caminho, onde religão pode ser bom como pode não ser. Adorei o fato de levantar a idéia de que a biblia é instrumento de manipulação e assim pode ser usado. Eu daria dez ao filme pelo simples fato de trazer à tona esse debate.

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Olá Alberto!

Sim, tens razão que o filme tem, como seu principal mérito, levantar a ideia de que a Bíblia pode ser usada para o bem na mesma medida que para o mal.

Mas, infelizmente, pela levada “messiânica” da produção, especialmente pelo final, ela acaba reforçando ainda mais algumas atitudes extremistas, como se pode ver por muitos comentários que andam rolando pela internet – e inclusive por aqui. Achei que, ainda que o filme mostre como a Bíblia pode ser manipulada, ele ficou no meio do caminho nesta reflexão.

Ainda assim, fico feliz que tenhas gostado da produção. Talvez eu tenha sido um pouco dura demais com a nota… hoje, possivelmente, daria um nota um pouco maior. Mas, definitivamente, não daria um 10. Gostos são gostos…

De qualquer forma, obrigada por tua visita e por teu comentário. Espero que ambos se repitam mais vezes.

Abraços!

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Olá tody!

Seja bem-vindo por aqui!

Que bom que você gostou do filme. Você e muitos outros, como eu pude ver.

Da minha parte, prefiro outras produções que, para mim, são melhores em ação, no humor, na reflexão e em tantos outros aspectos. Mas ok, respeito aos admiradores deste filme.

Obrigada por teu comentário e visita. Apareça mais vezes. Abraços!

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Então segundo você todos os filmes que apresentarem uma doutrina ou uma filosofia, tem que dar chance para debate com as outras milhões existentes??
Na minha opinião isso é ser intrasigente. Se em algum filme se basea que viemos dos macacos ele tem que abrir espaço para as outras teorias se defenderem??
No filme não afirma que aconteceu o apocalypse por conta da bíblia e sim que pesnsaram que fosse por essa causa, e que na verdade não souberam seguir os ensinamentos. O filme também mostrou que sempre irá acontecer a mesma coisa pois, a sociedade sempre terá homens iguais ao Carnegie.

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Olá Samuel!

Escreveste bastante por aqui, hein? Sinal que o filme te deixou empolgado.

Acho que você me confundiu… ou confundiu a si próprio. Teu comentário sugere que um filme é “intransigente” (sic, filmes não são intransigentes, mas sim pessoas) quando apresenta uma filosofia/doutrina e abre o debate com ideias/filosofias/doutrinas existentes? Nossa, acho que não entendes muito bem o que quer dizer intransigente, hein? Recomendo que busques a definição em um dicionário… porque ser intransigente é justamente ter apenas uma opinião, uma ideia, e não aceitar o debate, não aceitar que existem outras verdades, outras ideias e opiniões possíveis.

Não acho que todos os filmes que “defendem” uma ideia devem abordar todas as demais… até porque isso é algo impossível. Ainda que um filme tivesse mil horas, não conseguiria tratar de todas as “filosofias/ideias/doutrinas” existentes.

O filme sugere sim que a guerra que acabou deixando o mundo um caos foi causada pela Bíblia. Não explica o que aconteceu, isso é fato, mas deixa a entender que o Livro Sagrado foi usado como “desculpa” para uma batalha catastrófica. Isso já ocorreu antes – basta conhecer um pouco da história da humanidade – e, possivelmente, irá acontecer novamente. Especialmente se as pessoas forem tão intransigentes quanto alguns por aqui parecem ser.

A sociedade só terá homens como Carnegie porque há muita ganância, “certezas” e pouca compaixão, pouco amor ao próximo. Menos “cegueira” e mais informação nunca fez mal para ninguém.

Abraços!

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Comparar o filme com Mad Max e outros filmes pós-apocalípticos é o que? Preguiça de pensar?
É apenas uma história sobre o poder da Bíblia – para o bem e para o mal????
A conclusão da história já mostra que o “crítico” que escreveu essa besteira está completamente equivocado.
O que dizer da Bíblia colocada junto ao Alcorão e ao Torah numa estante no final?
E a constatação de que o destino de Eli era apenas salvar mais uma peça fundamental da história cultural da humanidade, enquanto todo mundo esperava uma catedral, uma comunidade cristã, etc?
Você percebeu que o valor que Eli dava para a Bíblia se devia a dois fatores?
Primeiro: era uma peça única no mundo.
Segundo: era em braile, o que revelaria sua condição de cego – coisa que ele obviamente não demonstrava.
Quando ele diz que a Bíblia o ensinou a pensar mais nos outros do que em si mesmo somente 30 anos depois de encontrá-la, não ficou claro que, até então, ele só tinha buscado conforto para si próprio?
A propósito… Você percebeu que ele era cego? Pela sequência de equívocos nessa “crítica”, posto apostar que a resposta é “não”.
Parece que o pessoal hoje em dia não lê as entrelinhas, além de sempre pedir por originalidade sem estar preparado para recebê-la.
Enfim, assista ao filme novamente.

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Olá Luiz Gustavo!

Não, francamente não tenho preguiça de pensar. Se isso tivesse ocorrido – ou ocorresse – eu não teria escolhido a profissão que tenho, nem a minha trajetória profissional ou de estudo. Muito menos manteria um blog com críticas de filmes no qual eu aceito – e incentivo – a troca de opiniões. Não te parece?

De qualquer forma, deverias ter um pouco mais de atenção antes de escrever uma “anti-crítica” feroz como a que escreveste. Para começar, te informar sobre quem mantêm esta página. Não é um “crítico”, mas uma crítica – sou mulher, com muito gosto. Saberias disso se tiveste te dado ao trabalho de ler a seção “Sobre a autora”.

Obrigada por dizer que escrevo besteiras… não falarei o mesmo a teu respeito porque, para começar, respeito todas as opiniões. “… exceto as compradas, que desprezo”, como bem disse, certo dia, István Széchenyi.

Meu caro, não vou discutir o sexo dos anjos, digo, novamente (pela milionésima vez) se Eli era cego ou não – isso parece pior que a dúvida de Hamlet sobre “ser ou não ser”. Você acha que ele era cego o filme inteiro, eu acho que não e cada um fica na sua, beleza?

Desculpa, mas não tenho mais muita paciência para explicações redundantes e repetições de conclusões óbvias que já foram ditas antes.

Agradeço a tua sugestão mas, com certeza, não assistirei este filme novamente. Pelo simples fato que uma centena de filmes melhores – ou piores – me esperam. Só volto a assistir um filme, tempos depois, quando ele me pareceu excepcional. E não é o caso deste, definitivamente.

Obrigada, de qualquer forma, por tua visita e comentário. Abraços!

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Olá, depois de ler a crítica e os comentários e rever trechos do filme, tenho certeza que Eli era cego, e isso é muito importante no filme, tanto pelo desfecho da Bíblia em Braile e também por mostrar os olhos deles no final, enquanto dita a bíblia. Dizer que isso não é importante é tentar fugir do fato que você errou ao perceber que ele não era cego. Seria o mesmo que afirmar que no filme Sexto Sentido tanto faz se o personagem de Bruce Willis estava morto… rs… está de sacanagem né?

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Tanto faz se ele era cego ou não ???
ele atravessou meio mundo … matou varios … sobreviveu até o final .. e tudo isso cego …. e isso não importa ? ele estava sendo guiado por uma força maior e pela fé .
no meio do filme mostra ele sem oculos e com os olhos perfeitos , quando estava falando com solara .. isso intriga . mas no final ele tava cegueta e sem bengala .
exelente filme .. otimas lutas .. cenarios barbaros .. e ainda tinha um ipod .. legal .. talves ele tivesse a biblia narrada por cidi moreira … (hsuhsuhsu) quem sabe .
quem nao assistiu , assista .

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Olá andre!

Olha, não fui eu quem disse que tanto faz… desde o princípio eu entendi que ele não era cego. Teria ficado, mas no final. Quem disse que tanto faz foi o próprio Denzel Washington.

E, cá entre nós, concordo com ele. Afinal, o filme não deixa de ter ótimos efeitos especiais, uma fotografia bacana e, conforme o gosto de cada um, outras qualidades (ou não) porque o personagem é cego ou não, certo?

Agora, acho bacana tanta gente achar que ele era cego desde sempre e que tudo que ele fez foi guiado pela “mão de Deus”. Bacana. Da minha parte, acho que ele teve inspiração divina sim, mas não acho que ele fosse cego desde o princípio.

Mas respeito a tua opinião, claro. Como a dos demais.

No mais, obrigada por tua visita e por teu comentário. E volte mais vezes! Abraços.

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“Seria o mesmo que afirmar que no filme Sexto Sentido tanto faz se o personagem de Bruce Willis estava morto… rs… está de sacanagem né?”

Demais esta comparação!!

no início qd ele abre o armário ele se assusta, não pelo fato de ver o cadáver, mas por sentir o cheiro de decomposição!

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Oi daniel!

Pois é, não achei. Para mim, a comparação foi boba, inocente até. Afinal, só posso achar inocente/pueril uma comparação que avalia dois pesos e duas medidas e acha que se trata do mesmo.

Curioso também como cada pessoa conclui o que gostaria de cada detalhe do filme. Porque, cá entre nós, não tens uma base segura para afirmar isso sobre o “cheiro da decomposição”. Não tens o roteiro que deixa isto explícito. E se houvesse esta linha no roteiro, o próprio Denzel Washington não teria dúvidas sobre a cegueira do personagem.

Tudo isso para comentar, mais uma vez, que na mesma medida em que podes fazer esta leitura, eu posso afirmar sim que ele viu o tal cadáver. E nenhum de nós estaria errado.

Abraços.

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Olá Luiz!

Antes de mais nada, seja bem-vindo por aqui.

Discordo de ti. Não é o mesmo fazer uma leitura sobre o fato de Eli ser ou não cego e duvidar de algo óbvio como o fato do personagem do Bruce Willis ter morrido no filme do Shyamalan.

Não inventei de que The Book of Eli não deixa esta questão totalmente respondida. A prova disso é que o próprio protagonista, Denzel Washington, fez os comentários que fez a este respeito. Serve de prova também esta e tantas outras discussões abertas na internet. Não há consenso sobre este fato porque o filme, propositalmente, não responde a esta pergunta.

Você acha que ele era cego? Ok, é o seu direito. Assim como não estou errada em achar que ele não era cego. Vale para um lado e para o outro da moeda.

Respeite as opiniões alheias e, certamente, terás as tuas também respeitas. O princípio básico e óbvio do bom senso.

Abraços e obrigada pelo teu comentário. Espero que voltes por aqui mais vezes!

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Olá Fernanda!!

Olha, mil desculpas que demorei tanto para te responder. Mas nos últimos meses andei mudando tudo na minha vida, e sobrou pouco tempo para o blog.

Fico feliz que tenhas gostado da crítica. Foste uma das poucas. hahahahahahaha. Mas isso não importa, porque não escrevo para ser popular ou agradar a todos, mas para manifestar a minha opinião e fazer uma avaliação ponderada sobre os filmes. Os que não gostam ou respeitam isso, paciência.

Sobre a tua pergunta (SPOILER), eu acho o seguinte: o Eli não era cego, por grande parte do filme, mas estava se tornando. No final, a impressão que temos é que ele realmente estava cego. De qualquer forma, eu acho que o fato da Bíblia estar em braile tem uma justificativa muito clara: se ela fosse uma Bíblia comum, dificilmente teria sobrevivido a onda de destruição que os demais exemplares do Livro Sagrado sofreram. Aquela Bíblia que o Eli carregava só chegou a seu destino final porque muitas pessoas simplesmente não souberam que ela era uma Bíblia.

Esta é a minha leitura. E sobre ele ser cego ou não, o próprio Denzel Washington diz que isso pouco importa. E se ele, que é um “mestre” na interpretação e o protagonista do filme, fala isso, quem sou eu para dizer que esta questão é fundamental?

Um grande abraço, Fernanda, e obrigada por tua visita e comentário. Volte sempre!

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Veih eu escrevi um longo comentario aki dizendo que ele não era cego.
Mais vamo lá, o livro não era pra ser em Braille para que os que roubassem não podessem lêr, e sim por que só ele poderia ler mesmo. Ele realmente era cego guiado pelo sua missão de levar o livro a um certo lugar. Quando ele sente os bandidos, quando sente o urubu vindo, quando sente o cheiro do sal do mar e principalmente quando no final que ele começa a falar o livro para o velho lá, a camêra focaliza os olhos deles. Na minha opinião ele era CEGO! fica ae meu coments 😀

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Oi David!

Seja bem-vindo por aqui e obrigada pelo teu comentário.

Beleza. Uma opinião a mais para o “score” do Eli cego. hehehehehe
Como alguns já comentaram antes, como há partes em que faria sentido achar que ele era cego, em outras não faria sentido – como na cena em que ele “vê” ao longe pessoas sendo atacadas por bandidos e decidi não se intrometer.

De qualquer forma, respeito a tua opinião e acho que não é nenhum crime as pessoas divergirem. Da minha parte, continuo achando que ele foi ficando cego com o tempo, mas não era cego em grande parte da história.

Volte mais vezes! Abraços.

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“como na cena em que ele “vê” ao longe pessoas sendo atacadas por bandidos e decidi não se intrometer.”

me desculpe mas em nenhum momento se nota que ele vê as pessoas sendo atacadas e sim ele OUVE já que estão gritando não achas?!

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Olá Edmar!!

Segundo a história do filme, o ato de mostrar as mãos para desconhecidos era uma forma de “comprovar” (ou não) que aquela pessoa não era adepta do canibalismo.

Agora, a razão dos canibais terem as mãos trêmulas, eu não sei ao certo. É fato que o consumo de carne afeta a glândula tireóide que, por sua vez, pode desencadear – quando não está funcionando bem – o sintoma das mãos trêmulas. Mas, francamente, apenas alguém mais entendido do assunto poderia te explicar isso.

No filme, contudo, mãos trêmulas são indicativo de canibalismo – e, tudo indica, os canibais eram mal vistos naquela sociedade apocalíptica. 🙂

Obrigada por tua visita e por teu comentário. Volte mais vezes!

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Olá Igor!

Justamente. Se as mãos estivessem trêmulas, tratava-se de um canibal.

Curioso, não?

Obrigada por tua visita e por teu comentário. E volte mais vezes, inclusive para falar de outros filmes.

Abraços.

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Olá rafael!!

Estás totalmente no direito de discordar da crítica. Sem problemas. Aqui tenho um espaço democrático para todos os tipos de opinião – desde que cada um respeite aos demais.

Que bom que gostaste do filme. Sobre questões óbvias… bem, o que pode ser óbvio para você, pode não ser tão evidente para outra pessoa, não é mesmo? E o mesmo digo sobre o que eu acho “óbvio”.

Sobre o protagonista ser cego ou não. A grande verdade é que cada um tem o seu palpite ou suas “certezas”. Todos aqui fizeram as suas bolsas de apostas. Mas ninguém, nem mesmo o Denzel Washington, que interpretou a Eli, afirmam isso categoricamente. Então, para resumir, essa conclusão fica ao gosto de cada um.

Para mim, ele não era cego. Mas era fato que ele tinha “superpoderes” ou, para deixar de ser irônica, sentidos muito apurados. Quanto ao Redrige, não vejo muito o porquê dele não poder barganhar antes – até porque pegamos o “bonde andando” e não sabemos tudo que pode ter acontecido naquela realidade antes. Mas ok, sempre vale a pena achar respostas para as coisas – ainda que elas sejam um tanto quanto “chutadas”.

Obrigada por tua visita e por teu comentário. Espero que voltes mais vezes, inclusive para falar de outros filmes. Abraços!

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Olá Klango!!

Você achou “realmente non sense”, foi? Que coisa!

A minha questão com o filme não é pelo fato dele ser “paradão”. Até porque, quanto a isso, ele não é muita coisa não. Tenha certeza que vi filmes muito mais “paradões” que este e que eram, sem dúvida, muito melhores.

Quanto a velha história de “Eli era cego ou não, eis a questão”, vou ficar repetindo até o infinito que o próprio Denzel Washington, o grande ator que leu todas as linhas deste roteiro e interpretou o bendito Eli, disse que isso pouco importa. Então não sei, realmente, porque as pessoas discutem tanto por algo que não é, realmente, fundamental.

Quanto aos pontos que tu citou… 1) Muitíssima gente – inclusive no filme – usa óculos de sol. Isso jamais será indicativo certeiro para identificar se alguém é cego ou não. 2) O que você disse ocorre com muitas pessoas no filme. 3) Você nunca bateu em algo que está funcionando mal? Pois eu e metade da torcida do time que for, já. Ele bater no iPod não quer dizer que seja cego. 4) Ir para o escuro é uma forma de combate, sem dúvida, mas não apenas para pessoas cegas. 5) Acho que estás equivocado neste ponto, porque ele atira em ocasiões em que ninguém atirou primeiro.

Mas ok, quero ressaltar que tens todo o direito de adorar a este filme. Fico feliz que você e outros tenham gostado.

Obrigada pelo teu comentário e volte mais vezes. Abraços fraternos.

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Olá Josenildo!!

Por acaso você também usa o pseudônimo “Klango”?
Porque o teu recado e o dele são quase uma cópia. Achei curioso.

Bem, a mesma resposta que eu dei para o Klango, dou para ti. Vários destes pontos classificados como “indicativos” de que alguém é cego, podem ser usados para identificar quem não é.

Agora, boa a citação do Demolidor. Porque o filme dele é um verdadeiro lixo. E este The Book of Eli também não fica muito atrás… um bom paralelo estes dois. 🙂

Ah sim, o ponto 7… sim, ele é quase um super-homem. Escuta melhor que ninguém, tem uma super percepção de movimentos e tal. Mas isso vale para uma série de situações… para alguns, isso simplesmente pode significar que ele era um “predestinado”, ou que estava, mais que qualquer outro, aberto ao Espírito Santo. Cada um interpreta da sua maneira.

Ainda assim, achei o filme ruim. E ponto. Mas respeito a você e aos demais que gostaram.

Obrigada por teu comentário e por tua visita. Volte mais vezes. Abraços fraternos.

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Oi Victória!

Então, como podes ver por esta enxurrada de comentários, há opiniões divergentes.

Para mim, ele não era cego no início e nem no meio do filme. Foi perdendo a visão conforme a história foi de desenvolvendo e ficou cego, realmente, apenas depois de ter cumprido a sua “missão”. Talvez até fosse cego antes da guerra e do extermínio de pessoas, mas teria sido “curado” momentaneamente para conseguir chegar ao destino final. De qualquer forma, no tempo em que o vemos em ação, para mim, ele não era cego.

Abraços e beijos. E obrigada por teu comentário. Volte mais vezes!

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Achei legal o filme… Se levar em consideração “DEUS” ele poderia mesmo ser cego…Pra Ele não é impossivel…
Mas acho que não tomaram muito cuidado para demostrar ou mostrar a cegueira do nosso amigo Denzel.
Lembram o filme O SEXTO SENTIDO com Bruce Willis, voce chega no final e concorda mesmo que ele era morto… todas as cenas foram cuidadosamente feitas sem a “presença” do psicólogo infantil Malcolm Crowe (Bruce Willis)isso sim foi um filmaço…

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Oi Carlos!

Antes de mais nada, seja bem-vindo por aqui.

Diferente de outros, foste preciso. Sim, em O Sexto Sentido não há dúvidas sobre o final. Quem assistir ao filme novamente, não encontrará nenhum “furo” ou fio solto. A morte do personagem fica clara e não pode ser questionada. Diferente da “cegueira” de Denzel Washington que pode sim ser questionada.

Tanto que há muita gente que, como eu, defendendo a ideia de que ele não era cego. Mas, óbvio, nada é impossível. Nem para Deus, nem para Hollywood. hahahahaha. Então ele poderia ser cego, como não poderia. Eu acho que não era… que foi ficando.

De qualquer forma, sem dúvida, acho O Sexto Sentido infinitamente melhor que este The Book of Eli.

Obrigada por tua visita e comentário. E volte por aqui mais vezes! Abraços.

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Oi rene!

Então, que o Eli ficou cego, isso ninguém questiona.
Nos últimos minutos do filme, quando a câmera mostra os olhos dele, não há dúvidas que ele está cego.
A grande questão é se ele era cego antes ou não. Para mim, ele ficou cego no final, depois de ter chegado ao local em que deveria. Outros acham que ele sempre foi cego… Cada um com a sua interpretação.

Obrigada por tua visita e pelo teu comentário. Espero que voltes por aqui mais vezes. Abraços!

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Gente, é óbvio que ele estava cego, os sinais estao mais do que claros no filme, talvez o proprio denzel diz que isso nao tem importancia, mas para maioria dos espectadores fez diferença sim. Isso mostra que o filme tem um atrativo a mais pra gente refletir. Por que ele nunca deixou a menina ver o livro, por que assim ela poderia descobrir que ele era cego, ele descobre que chegou perto do mar quando sente o cheiro, ele mata o passaro por que sente cheiro. Ele esbarra a mao no gato sem querer, por que nao viu. Por que sera que vamos dizer que por motivo divino, ele do nada começou a ler em braile, só fazer a matematica.

Eu nao acho que ele tenha matado de graça um monte gente, o filme mostra bem claro que é questao de matar ou morrer, se ele nao matasse niguem , fato é, ele nunca chegaria ao seu objetivo. Eu acho o filme muito interessante, gostei muito e acho que como na maioria das vezes , Denzel foi otimo. Gostei da ideia que o ser humano precisa sim ter fé, acreditar que algo pode ser melhor e em uma terra onde nao existe fé , que tem uma biblia é Rei.

Eu nao sou super credula 100% na palavra da biblia, mas acho que em momentos que nao temos esperanca, podemos ter uma palavra , uma inspiração, uma ajuda.
Entao discordo da critica principal, mas enfim .. cada um tem sua opiniao.

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Oi Juliana!

Antes de mais nada, seja bem-vinda por aqui.

Então, não acho tão “óbvio” que ele fosse cego desde o início do filme… tanto não é óbvio que tanta gente pensa diferente. E que o próprio ator não bate o martelo nesta questão.

Qualquer questão que você e os outros levantaram para “demonstrar” que ele era cego pode ser respondida de outra maneira. Por exemplo a questão do protagonista não ter mostrado o livro para a Solara. Primeiro, porque ela não poderia ler o seu conteúdo. Depois, porque ele sabia da importância do livro e o quanto ele era cobiçado pelo “lado do Mal”. Ele estava protegendo o que precisava proteger, nada mais, nada menos.

Como você sabe que ele só descobre que chegou perto do mar porque sentiu o cheiro e não porque viu, efetivamente, o mar? Não há nenhuma legenda dizendo que “Eli sentiu o cheiro do mar”. 😉 O mesmo sobre o pássaro, o gato, etc.

Por que ele sabia ler em braile? Existem muitas explicações para isto. Ele poderia ser professor antes e ter dado aulas para alunos cegos. Poderia ter alguém em casa que lia em braile. Ou poderia, realmente, ter aprendido a ler em braile por ter ficado com a última Bíblia da Humanidade. Há ainda a explicação do milagre que não deve ser descartada. Enfim, várias explicações possíveis para cada ponto que levantaste.

Em algumas situações ele matou pessoas para se defender. Em outras, poderia ter evitado o assassinato. Isto fica claro no filme.

Agora, em algo estamos de acordo: cada um tem a sua opinião que deve ser respeitada. Para isso, bato palmas!

No mais, obrigada por tua visita e comentário. Espero que voltes por aqui mais vezes. Abraços!

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Olá Alessandra!

Gostei do seu review, que apesar de bem raivoso e de eu ter gostado bastante do filme, foi muito bem detalhado e com certeza envolveu muita pesquisa. Parabéns!

Certamente não vi tantos nem entendo de filmes como você. No entanto discordo da sua opinião em alguns pontos:

(SPOILER) ———
O primeiro é a sua definição final de “apenas uma história sobre o poder da Bíblia”. Acho que o tema principal é outro e está estampado na narrativa inteira: a fé. O Eli acredita que vai chegar lá no Oeste e entregar a Bíblia sã e salva e é isso que acontece! Simples, cru, sem graça. Mas ele faz isso num mundo completamente destruído e sem esperança. Acho que é aí que reside a graça do filme (pra mim pelo menos): em acreditar, seja no que for, pra conseguir chegar num objetivo.

O segundo é sobre a coerência da narrativa. Tive interesse em ver o filme duas vezes e pude notar alguns detalhes como o fato de Carnegie tratar Eli com cordialidade ser devido ao seu interesse em tê-lo como seu empregado VIP, já que sabia ler e era quase um RAMBO a la Tarantino. E após descobrir sobre a posse do livro, não tinha como matar cruel e sorrateiramente o Eli porque ele já tinha fugido oras!
Já no caso do Redrige, dá pra notar que ele era medroso (ia usar cagão mas achei impróprio :X), senão ele seria o vilão, não o braço direito. Tanto que nem tentou atirar direito no Denzel Rambo Washintgon e já desistiu, deixando-o escapar! Então ele só pediu a troca pela Solara quando viu que era certeza que ia dar certo.

Finalmente, quanto a ele ser cego ou não, também concordo que não influencia na narrativa de maneira geral; só foi colocado no final pra você querer assistir mais uma vez, como eu fiz. Mas não resisto e vou conspirar aqui que Eli já era cego antes da guerra (e do filme) e por isso sabia ler em braile e tinha audição, tato e olfato aguçados. Porém ele voltou (ou começou) a enxergar por intervenção divina, pra conseguir cumprir sua missão, e no final, como não precisava mais, ficou cego de novo. Meus motivos são: o fato dele ser acordado com um raio de sol na cara; o de olhar pro sol algumas vezes; e principalmente o de se comunicar com os olhos, olhando na cara e transmitindo sentimento às pessoas com quem conversava, o que já não fazia no final, quando estava ditando a Bíblia. Fica aqui minha teoria.

Enfim, desculpe por ter escrito horrores, mas gostaria que você e todos lessem para compartilhar essa visão que tenho do filme. Valeu!

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Oi Eric!

Verdade que achaste a minha crítica raivosa? Puxa, jamais eu teria classificado ela assim. Simplesmente não achei o filme aquela maravilha e argumentei quais foram as minhas razões. Mas de forma alguma eu quis demonstrar raiva ou qualquer sentimento do gênero. Até porque sou totalmente da paz! 🙂

Não acho que eu entenda muito de filmes. Verdade que já assisti a muitos. E que tenho um conhecimento bastante amplo de várias áreas, porque me interesso por praticamente todos os assuntos e ciências, mas isso não me coloca em posição privilegiada não. A tua opinião é tão válida quanto a minha ou a de qualquer outra pessoa.

Talvez eu não tenha sido totalmente clara com “apenas uma história sobre o poder da Bíblia”. De fato o filme fala de fé, de obstinação… mas também trata sobre o poder da Bíblia e da fé para que líderes façam o bem, inspirem para os verdadeiros sentidos do que o Livro Sagrado trata, da mesma forma com que serve para outros utilizarem mal aquelas Palavras. Sobre isto eu quis dizer com a frase entre aspas.

Não acho sem graça a determinação do protagonista. O que eu acho sem graça é o contexto, a forma com que os diretores escolheram para contar esta história – escolhendo uma estética manjada e que recriava de forma descarada outras produções ao invés de buscar um pouco de originalidade. É sobre isso que falo no texto acima.

Claro que o bandido do filme trata Eli de forma cordial… porque está tentando descobrir como aquele “forasteiro” chegou ali. O que ele pode ganhar através de Eli… uma tática normal, eu diria. Redrige era um coitado, sem mais.

A tua leitura sobre a cegueira do Eli é válida. Acho uma forma bacana de encarar o filme. Ainda assim, continuo achando que ele não era cego. E toda a argumentação sobre isto usei nas respostas aos outros comentários. Realmente não acho que ele fosse cego antes do filme começar.

Achei o teu comentário longo excelente. E fiquei muito feliz com ele.

Quero que te sintas bem-vindo por aqui e que voltes mais vezes. Inclusive para comentar sobre outros filmes.

Obrigada e um abraço!

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Oi Marcus!

Seja bem-vindo por aqui!

Então, você se junta a tantos outros que acham isso. Beleza. A interpretação é livre. Por isso o cinema é uma indústria artística. Porque, justamente, permite várias leituras de uma mesma obra.

Da minha parte, continuo achando que ele não era cego, mas ficou cego. Como tantos outros também acham. E beleza. Aí está a graça do filme. The Book of Eli, sem dúvida, é mais interessante fora do cinema do que dentro. hehehehehe

Abraços e obrigada por tua visita e comentário. E volte por aqui mais vezes. Inté!

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Acho q os roteiristas tbm tiveram essa duvida entao optaram por deixar q cada um achasse suas proprias respostas, assim inseriram cenas e aspectos q podem levar as duas conclusoes, e assim trazer o real assunto do filme q se perde em alguns momentos a biblia, sendo ele um iluminado seguindo um proposito maior nao teria proteção divina, o q fisesse ele mesmo cego conseguir alcançar o objetivo e a biblia na verdade era uma isca pq na verdade ele ja havia decorado a biblia toda tanto q ele qm ditou-a para a impressao no final do filme, e carnegie tao culto como se mostrava achava q as palavras da biblia o fazeriam um messias, convenhamos ele continuaria sendo um ditador leria uma passagem em publico e qm nao aceitasse ele mandaria matar como ja fazia, entao eu acho q a mensagem do filme se resume ou se expande conforme a crença de cada um, exatamente como a biblia aonde possibilita mais de uma interpretação, os de bons coraçoes seguiram fazendo o bem

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Oi ronaldo!!

Certamente. Colocar dúvidas na cabeça do público foi algo totalmente intencional por parte dos produtores e roteiristas. Criar este “debate” todo fora das telas é uma jogada de marketing bem feita. Ainda que, como o ator Denzel Washington comentou, pouco importa. hahahahahaha

Aliás, isso é algo engraçado… como as pessoas sempre tem que achar uma lógica “única” e determinada para tudo. Querem encontrar “a verdade” sem admitir que, muitas vezes, não existe uma resposta certa para tudo e cada coisa. Aprender isso talvez seja o grande desafio para que as pessoas adquiram um pouco mais de sabedoria. Quem sabe?

Só não acho que a Bíblia fosse apenas uma “isca”, como comentas. O Livro Sagrado tinha sido usado para a destruição e poderia ser utilizado desta forma novamente. O vilão da história queria tanto este último exemplar para poder dominar aos demais como um novo “messias”. Isso fica muito claro na história. Então ela não era apenas uma isca, mas uma peça-chave na trama.

Agora, concordo totalmente contigo que o filme, assim como a própria Bíblia, permitem várias interpretações. Algumas bem equivocadas, devemos dizer, mas ainda assim, várias interpretações. E amém para as tuas palavras… que cada vez mais pessoas entendam a verdadeira mensagem e sigam praticando o bem, a caridade e o amor. Ah, se isso realmente se tornasse realidade… o mundo já estaria muito melhor.

No mais, obrigada por tua visita e pelo teu comentário. Abraços e volte mais vezes!

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Sim. Eli era cego. Depois que ele luta com os primeiros bandidos ( que ele reconheceu pelo cheiro ), ele sai vagando e chega na beira de uma ponte destruida, e quase cai. Se ele nao fosse cego, veria que a ponte estava destruida. Lembra no começo do filme quando acaba a bateria do MP3 dele ? Mesmo sem bateria, ele continua a apertar o botão do aparelho.

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Olá Leandro!!

Antes de mais nada, seja bem-vindo por aqui.

Olha, como eu sempre digo, respeito as conclusões alheias. Mas para cada ponto que comentaste, há outra explicação plausível.

Os primeiros bandidos ele não reconheceu apenas pelo cheiro, mas por todos os outros sentidos. Na ponte, desculpe, mas não acho que ele quase tenha caído. Quanto ao MP3, ele continua insistindo porque acha que a bateria pode seguir mais um tempo… enfim, há outras versões.

Mas tudo bem se achas que ele era cego. 🙂

Obrigada pela tua visita e pelo teu comentário. E volte por aqui outras vezes. Abraços!

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Se Ely era mesmo cego, eu vou ter que criticar a atuação do ator maravilhoso Denzel. Não acredito que ele atuaria tão mal assim, eu vi o filme 1 vez e parei pra ver alguns detalhes do filme várias vezes. O que me deu a certeza de que ele nao era cego. Será que o Denzel Washington nao conseguiria fazer papel de cego, sultilmente, mas que, ao fazermos rever o filme teríamos a certeza de que Ely relmente nao enchergava? Eu sou uma leiga mas vi muitas falhas nesse filme. Pra mim, um filme daquele nipe poderia ter terminado muito melhor…Que pena! Tania

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Oi Tania!!

Pois é, estou contigo. Se era para ele ser cego, a atuação seria outra. E ainda que os produtores quisessem criar uma certa “dúvida” na cabeça de algumas pessoas, os mais atentos, como você, logo veriam, seja pela atuação do Denzel Washington ou por esses vários detalhes, qual era a resposta mais correta.

Estou contigo. Ele não era cego. Foi ficando cego, na melhor das hipóteses – ou ficou cego no fim e ponto.

Também não achei o filme excepcional, como tantos outros. Mas respeito a opinião de todos e cada um, claro.

Obrigada por tua visita e pelo teu comentário. E volte mais vezes!

Um grande abraço e inté!

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Alexandra, não é uma questão de “opinião”, “para mim é cego, para mim não”, é uma questão de FATOS.

O ator não confirmou? Sabe porque? MARKETING, ele não confirmou para que as pessoas comentassem o filme, marketin “boca a boca”, “ele é cego ou não? hein, VOU VER O FILME, TAMBÉM VOU, NOVAMENTE”. É isso.

Não adianta tentar procurar comentário do elenco, porque eles continuaram dizendo que “não sabem”. MARKETING.

Entendeu a estratégia de marketing? Simples. Ele era cego e isso importa muito, Dando mais valor a missão que Deus confiou a ele.

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A prova desse marketing, são as pessoas solicitando nessa página informação sobre a cegueira do personagem, sendo que o filme estréio no inicio do ano, e continua vivo, muito por conta desse detalhe que para você, “não importa”, coisa que provei estar errado.

Quantos aqui não assistiram novamente ao filme, SOMENTE para saber se o personagem é cego ou não? Quantos não indicaram esse filme a outros, e dando a ênfase a cegueira do personagem? Marketing Total.

E muito bom por sinal. Importa ou não, sobre a cegueira do personagem? Isso ajudou nos lucros do filme.

E cativou a muitos.

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“Se o ator não confirma, quem é você para confirmar?”

Provavelmente alguém que não entende ou aceita certas estratégias de marketing.
Tudo é influencia, e o também marketing o é.

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Olá Diego!

Vou responder teus três comentários de uma vez só, ok?

Primeiro, preste atenção nos detalhes… como que o meu nome é Alessandra, não Alexandra. hahahaha. A piada é para comentar que cada pessoa tem o seu grau de atenção aos detalhes. E para dizer que não existe uma única leitura possível dos “fatos”, como você disse. Se assim fosse, não haveria tanta gente discordando de você (e de mim).

Para cada “fato” exposto há pelo menos duas leituras. Qual é a certa? Como o diretor, roteirista e mesmo o ator não nos esclarecem de forma definitiva – o que, para mim, está certo -, fica ao gosto do “cliente”.

Se conheces um pouco a carreira do ótimo Denzel Washington, deves saber que ele não falaria o que falou apenas por marketing, para seguir o que o estúdio ou os produtores falaram para ele fazer. Ele é um dos grandes atores dos Estados Unidos, um cara ético, sério, talentoso. Ele falou o que falou porque acredita naquilo. E estou com ele. Pouco importa se o personagem era ou não cego. Só você e mais um punhado de pessoas acha isso tão fundamental. Seguem, claro, a ideia da maioria das pessoas de que só pode existir uma verdade ou uma leitura para todas as coisas. Uma pena.

Você provou? Sério mesmo? Não percebi a tal prova. E não adianta me “converter” para achar que ele era cego ou não seja algo fundamental. Cá entre nós, há verdades maiores para converter as pessoas – e não a cegueira de um personagem FICTÍCIO em um filme blockbuster de Hollywood.

Bem, cansei. Ainda bem que faltam poucos recados para responder. Porque os comentários se repetem, repetem, repetem… ad infinitum.

Abraços e obrigada pelos comentários. Inté!

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Acredito que ele era cego , durante o filme da algumas indicações do fato, a surpresa de eu acreditar que ele era cego no filme foi o que salvou . Acredito que suas percepções eram aguçadas divinamente . Se não fosse essa duvida se era cego ou não, seria só mais um filme mediocre . O critico é fraco!

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Oi Neto!

Pois então… beleza. Todos podem acreditar no que quiserem, não é mesmo? Até em absurdos. hehehehehe

Não que seja o caso deste filme. Acho que ele até poderia ser cego… mas nada, na história, me convence disso. Para mim, todos os elementos que você e os demais citaram podem ser explicados de outra forma, na qual o personagem não era cego.

Mas beleza. Todo o teu direito achar que ele era cego.

Aliás, para mim, o filme é medíocre. Mesmo com esta “dúvida” que muitos alimentaram – e eu não alimentei, curioso.

Ah, um detalhe: não é “o crítico”, mas “a crítica”. Se você percebesse detalhes, como a autoria dos textos, saberia que eles são meus. De uma garota, pois. 🙂
E curioso você me achar “fraco” apenas por ter discordado de um texto, hein? Julgamento rápido curioso, eu diria. Mas ok, tudo está valendo. hahahaha

De qualquer forma, obrigada por tua visita e pelo teu comentário. Abraços!

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Com relação a cegueira fica evidente que ele não é cego na cena que ele esta fugindo da cidade e nesta ocasião acerta varios tiros em alvos dificeis.
Acredito tambem que ele tenha aprendido a ler em Braille por providencia Divina. E mais, acredito que dentro do contexto do filme a questão do Braille tambem é um afronta ao vilão do filme que tanto perseguiu a biblia por motivos gananciosos.

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Olá William!!

Antes de mais nada, seja bem-vindo por aqui!

Pois então, estou contigo. Acho que na sequência que você citou e em tantas outras fica comprovado que ele não é cego.

Alguns defendem a ideia que ele estava sendo guiado pela “mão de Deus” e que por isso foi capaz de ações impossíveis, muito além da imaginação. Quem quiser acreditar nisso, pois bem… eu diria que é uma questão de fé, de crença em algo que se quer acreditar e que não pode ser comprovado. O que é a base da fé mesma – por isso a minha comparação.

Agora, se formos práticos e analisarmos apenas os fatos, Eli não era cego.

Ele pode ter aprendido a ler em braile de várias formas… até pode ter sido por “providência divina”, como falaste. Ou ele poderia ter um irmão e/ou amigo que era cego e que, graças a esta pessoa, ele aprendeu a ler. Ou podia ser um professor que ensinava braile. Ou ainda, depois de década caminhando com aquele livro, ele aprendeu a decifrá-lo… Enfim, há muitas respostas possíveis para isto.

Bacana teu comentário. Te agradeço por ele e por tua visita. E desejo que ambos se repitam outras vezes, inclusive para falar de outros filmes.

Abraços!

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As pessoas esqueceram de outro detalhe sobre se
Eli era cego ou não. Quando ele chega na casa do casal de velhos ele bate com o pé no primeiro degrau da escada. Para mim, esse detalhe é mais do que suficiente para atestar a sua cegueira. Outro detalhe, quando Solara vai pegar a
Biblia na sacola de Eli, a mesma está identificada com o nome “O livro de Eli” e quando a mesma cai nas mãos de Carnegie ela contém uma trava que não aparecia quando Eli pegava para ler.

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Oi Valdemir!

Seja bem-vindo por aqui.

Olha, a questão dele bater com o pé na soleira, quando assisti o filme, me pareceu mais uma precaução do personagem. Ou seja, ele estava testando se não havia alguma armadilha para eles. Porque ele estava desconfiado e, como foi mostrado depois, haviam armadilhas e locais escondidos sob o solo. Não vejo, como você, que isso mostre que ele era cego – ainda que, naquele momento, ele poderia estar se tornando cego, isso é algo que não ficou totalmente claro no filme.

Sim, a Bíblia estava identificada como sendo do Eli. Mas isso não quer dizer muita coisa… poderiam ter colocado o nome dele ali quando o personagem era criança. Ou ele próprio podia ter outro nome e ter adotado o de Eli após ter achado a Bíblia. Há muitas respostas possíveis para esta questão. Sobre a trava… não tenho certeza se ela não estava lá antes (este é um detalhe do qual realmente não me lembro).

No mais, obrigada por tua visita e pelo teu comentário. E volte por aqui mais vezes. Abraços!

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Nina Carvalho :

A grandeza do filme está na simplicidade preciosa de sua essência, que não pode ser notada por intelectuais que olham mas não enxergam, pois sua espiritualidade é totalmente cega. Somente os que em sua simplicidade aguçada e profunda, mesmo que sendo fisicamente cegos, podem enxergar o que a intelectualidade vazia não percebe, e é justamente este um dos pontos que ofilme em seu ápice mostra. O que não era cego fisicamente, tomou posse do livro mas não pode conhecer seu conteúdo. Enquanto o que era fisicamente cego, já havia no decorrer de sua existência incorporado não só o conteúdo do livro, mas a essência do mesmo, que era o amor à vida e ao próximo, tanto que pode abrir mão do livro em favor da vida de Solara. da mesma forma a essência do filme só pode ser compreendida pela visão da espiritualidade do Evangelho, e não pela intelectualidade fria e cega.

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Oi Nina!

Antes de mais nada, seja bem-vinda por aqui.

Bastante poético o teu comentário… mas também um bocado preconceituoso. Quer dizer que toda e qualquer pessoa que não gostar de The Book of Eli é um “intelectual” com visão restrita que não enxerga as coisas? Que só as pessoas com “simplicidade aguçada e profunda” podem entender a história?

Acho essa leitura bastante “partidária”, restrita e um pouco preconceituosa. Da minha parte, não sou nenhuma intelectual. E sou uma pessoa de fé. Mas não tenho que provar nem uma coisa nem outra, nem para você, nem para ninguém. O que eu posso dizer é que, mesmo sem ser intelectual e sendo uma pessoa de fé, não gostei do filme. Por todas as razões que já cansei de dizer anteriormente.

Respeito o fato de você e tantos outros terem adorado essa produção. E só peço para respeitarem a minha opinião também. Como manda as boas regras de civilidade, é claro.

Sobre o Eli ser cego ou não, eis a questão… falei muito a respeito. Até agora ninguém me convenceu, com argumentos factíveis, que ele fosse. Então, para mim, ele não era – e para tantas outras pessoas também.

Agora, francamente, dizer que o Eli seguia piamente o que a Bíblia diz… para começar, se ele realmente vivesse o “amar ao próximo”, ele não mataria ninguém. E se fosse protegido o tempo todo por Deus, não precisaria fazer isso. As balas não lhe acertariam. Os vilões não o enxegariam. E um longo etcétera.

Mas ok, você tem o direito de acreditar no que você quiser. Como todos os demais, aliás. Só insisto em algo: não tente converter ninguém e convencer as pessoas diminuindo as que discordam de ti. Isso não é muito cristão.

Obrigada pelo teu comentário e tua visita. E volte mais vezes.

Abraços!

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Olá,

Tenho a seguinte interpretação da “história” do filme…

Uma guerra “santa”, destruiu nosso planeta. Culparam a biblia e mandaram eliminar todos os exemplares da terra…Aliás quem após aquela destruição teria essa força de mandar ou convencer aos sobreviventes a eliminar a biblia da face da terra?
Quando assistido pela segunda vez, você percebe os dons aguçados de Eli, mais nada que comprove que ele é verdadeiramente cego. Olhando pelo o lado espiritual do filme, o mesmo Deus que falou com Noé para a construção de uma arca na qual durou 40 anos, falou com Eli e o escolheu para essa missão que durou 30 anos. Elí não era cego, podendo sim ter problemas de visão a ponto de ter que aprender braile (estratégia de Deus). Mas quando chegou a hora de revelar a Biblia, Deus permitiu que ficasse “cego” naquele momento do “foco” da câmara, para que ele pudesse terminar sua missão sem que nada o atrapalhasse, pára então recolhe-lo para a glória.

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Olá Coronato!!

Desculpe a demora em responder, mas andei em uma fase de correria. Agora estou colocando os recados em dia.

Concordo contigo. Também acho que uma “guerra santa” foi a causadora do caos no planeta que vemos no filme. Por isso mesmo a Bíblia teria sido perseguida – os homens nunca admitem que eles próprios são os causadores de sua própria desgraça, e não a Palavra.

Acho que ninguém precisou convencer as pessoas a destruírem a Bíblia. Os sobreviventes, acreditando que a Bíblia foi a culpada pela guerra, preferiram destruí-la e, assim, “impedir” que uma nova “guerra santa” um dia pudesse voltar a acontecer. Pura ignorância, é claro. Porque a Bíblia não causa guerras ou perseguições. E sim alguns homens que a utilizam de forma totalmente equivocada.

Concordo contigo que Eli não era cego. Aliás, foste o único – ou um dos únicos – que escreveram por aqui com uma leitura bastante acertada do filme. Resumiste muito tem o teor de “graça” da produção. Parabéns!

Aliás, te convido a aparecer por aqui mais vezes. E também te agradecer por esta visita e pelos teus comentários.

Volte sempre! Abraços.

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O que faz alguém criticar um filme que teve tantos espectadores que saíram extasiados com a história e a forma como foi se desenrolando a trama. E O fato de você se achar uma uma pessoa totalmente adequada a dar criticas de forma tão pesada a um filme, lhe faço uma proposta, escreva um roteiro e tente ter como autor o Denzel.

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Oi Carlos.!

O que faz alguém criticar este filme? Simples: opinião própria.
Não acho que toda grande bilheteria deva ser ovacionada e que todas as pessoas devem gostar de laranja. Cada um pensa por si mesmo – ou deveria, pelo menos – e chega a suas próprias conclusões. Trajetória pessoal, conhecimento de culturas, de vida, e tantas outras variantes fazem as pessoas sentirem e pensarem de forma diferente. Ainda bem!

Sendo assim, tenho o mesmo direito de que você de gostar ou não deste filme. Não acho ele horrível, mas também não acho tudo aquilo que muitas pessoas acharam. Como eu comentei na minha crítica, vejo esta produção como algo mediano, que poderia ter sido melhor, sem tanto “repeteco” de filmes anteriores.

Mas tens todo o direito de discordares de mim.

Agora, meu caro, não tenho a mínima pretensão de escrever um roteiro e ter o Denzel Washington (ao qual admiro muito) como ator. Não é essa a minha profissão e nem tenho isso como objetivo. Cada um na sua praia. A minha é a de assistir a filmes e escrever sobre eles, você gostando ou não.

Obrigada pela tua visita e teu comentário. Abraços!

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Alem da fé que tinha o Eli, pra mim a importancia desse filme foi que relata muito bem a falta de agua, como o Eli comenta com a moça que nós jogamos fora coisas que futuramente será motivo de guerra…

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Oi Su!!

Sim, é fato que The Book of Eli trata de temas importantes. A fé e a capacidade do homem em se auto-destruir são dois pontos importantes.

A questão da água se explica porque houve um extermínio mundial. Provavelmente guerras alimentadas por bombas atômicas. Questões que ficam subentendidas na história.

Obrigada por tua visita e pelo teu comentário. Espero que voltes por aqui mais vezes. Abraços!

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Oi Bruno!

Pois é, cada um com o seu cada um, como já diriam por aí.

Você gostou do filme. Eu não achei ele tudo isso. E, assim sendo, dei a nota acima. A diferença entre nós é que eu não acho um absurdo teres gostado da produção. E espero, como uma pessoa “inocente” que sou, que os demais também respeitem a minha opinião. Engraçado, verdade?

De qualquer forma, obrigada por tua visita e comentário. Abraços!

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Oi Lidi!

Francamente? Não acho. Ele deliberadamente olha em direção aos homens que estão assaltando e brigando. Não acho que ele apenas escutou “gritos” e olhou naquela direção. Cá entre nós, acho um pouco forçar a barra ter esta leitura daquele episódio.

Mas ok, cada um acredita no que quer. 🙂

Obrigada por tua visita e pelo teu comentário. Espero que apareças por aqui mais vezes, inclusive para falar de outras produções.

Abraços.

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Oi Bruno!

Eu acho que cada um pode ter seu ponto de vista em relação ao filme e temos que respeitar né?

Acredito que o mais importanteno que no filme retrata a fé e até onde nós podemos chegar se acreditarmos realmente em Deus. Eu não tenho religião mais sou uma Cristã e tenho muita fé.

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Oi Suelen!

Concordo contigo. O filme permite mais de uma interpretação e ele deve ser “sentido” e compreendido pelas pessoas como elas bem entenderem/quiserem. O importante, no final das contas, é o respeito às opiniões alheias.

Como cristã, concordo também que ele é um exemplo do poder da fé e de Deus.

Obrigada pela tua visita e pelo teu comentário. Espero que voltes por aqui mais vezes. Abraços!

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Bem, como cristão eu acredito que Eli era cego de nascença porém, em se tratando de uma missão cujo objetivo seria a propagação da palavra de Deus, este fez com que Eli recuperasse a visão até que sua missão fosse cumprida, tanto que desde o início do filme mostra claramente que Eli tinha visão, mas no final do filme, mostrou que Eli se tornou cego, pois não mostrou os olhos dele claros e sim se tornando claros.

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Oi Rogério!

Antes de mais nada, seja bem-vindo por aqui!

Olha, essa tua leitura é interessante. Primeiro, porque é lógica. Não ignora o inevitável, de que o Eli não era cego durante o filme. E traz uma das explicações possíveis por ele ter ficado cego “tão repentinamente” no final.

Para mim, tem lógica sim que ele tenha se curado para cumprir a missão que tinha e que, depois disto, ele tenha voltado a condição original. Ainda que, se pensarmos em todas as pessoas curadas por Jesus, nunca soubemos que nenhuma delas voltou a ficar doente depois de ser perdoada, certo? Então não seria um pouco estranho, depois dele cumprir a missão dele, Deus ter permitido que ele voltasse a ser cego?

De qualquer forma, concordo que a tua leitura é interessante.

Obrigada, aliás, pela visita e pelo comentário. E volte por aqui mais vezes! Abraços.

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Alessandra, em primeiro lugar PARABÉNS pela crítica rica, mas discordo quanto ao que disse sobre o roteiro, não sei se já falaram o que vou dizer pq nao li comentário algum (essa discussão se era cego não tem sentido), mas, o filme se passa em um cenário pós-apocaliptico, não existe muitas variações pra um cenário desse (a menos que seja um apocalipse zumbi) então é claro que vai lembrar filmes tbm com este tema, e ter slow motion não é razão suficiente pra dizer que se assemelha com Matrix, óbvio que Matrix pegou a marca registrada por esse efeito, mas não é errado usar slow motion por essa causa (e o filme nem abusa disso), mas enfim, o foco da história é a Biblia (já que o próprio nome do filme é O Livro de Eli, que é a Biblia) e tanto as caracteristicas do personagem principal (ser cego ou não) como o ocorrido com o planeta (o apocalipse) apenas figuram um plano de fundo muito bem construido para a questão principal: o poder da Biblia.
E sim, ela tem poder, não “poder” (quotado) como utilizou na crítica, hoje em dia existem pessoas que a utilizam por fé e outras que só utilizam para ter poder sobre os necessitados, e o filme mostra isso explicitamente com um conflito real.
Faz sentido que aqueles que não se importam com a Biblia não gostem do filme e fiquem descontando em detalhes técnicos, mas não existe filme perfeito (salvo Donnie Darko *-*).
Bom, pra resumir, O Livro de Eli é sobre fé, é praticamente um filme religioso, o foco é na Biblia, não aborda tudo o que aconteceu, eles deixam isso pra nossa imaginação, o que é ótimo! Tem uma fotografia excelente, e uma bela direção das cenas de ação/tiro, o tema já é meio batido mas não ficou massante, é um filme muito bom sim, mesmo que não concorde, o simples fato das opiniões se dividirem tanto mostra que alguns enxergam o que outros não veem, as vezes é bom tentar ver um filme com outros olhos (ou em braile :D).

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Oi Alex!

Primeiro, obrigada pela tua visita e pelo teu comentário. Espero que voltes por aqui mais vezes.

Então, eu não sou contra a Bíblia. Muito pelo contrário. Digo isso porque deixaste a entender que só pode escrever uma crítica contra The Book of Eli quem “não se importa coma Bíblia”. Discordo de ti.

Como eu disse em um dos comentários que você não leu, este blog não foi criado para falar de religião. Nem sobre a minha crença. Ele existe para falar sobre cinema, sobre os filmes e seus detalhes técnicos e essência. Sempre estou falando sobre todos os aspectos das produções, do roteiro até os “detalhes técnicos” que, aparentemente, você acha menos importantes.

Encaro os filmes como produtos completos, tentando analisar os vários aspectos que os compõe. Apenas isso.

As opiniões divergentes são mais que bem-vindas. Mas nunca vou deixar de ver um filme com todos os seus aspectos apenas porque ele reafirma algo em que eu acredito. Se eu fizesse isso, não estaria respeitando o preceito básico da crítica de cinema.

Mas enfim, sua opinião é mais que respeitada. É muito bem-vinda.

Abraços e volte por aqui mais vezes!

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Oi Alessandra!
O que eu quis dizer não é que só vai criticar quem não se importa com a Bíblia, mas quem não se importa com a Bíblia provavelmente não vai gostar do filme pq o filme é sobre a Bíblia, do mesmo jeito que já vi pessoas falando mal de “Sinais” só por causa do tema do filme, mas é claro que outras pessoas também podem não gostar do filme e dar uma crítica técnica bem analisada e tudo mais…

Todo o meu comentário foi apenas discordando da nota e da justificativa para esta nota, o roteiro mostrou o que precisava mostrar e se desenvolveu com este mesmo foco, já as comparações com outros filmes são muito superficiais pq no fundo eles não tem nada a ver um com o outro (por exemplo comparar Game of Thrones com Senhor dos Anéis).

Eu também respeito sua opinião, só não concordo com muitos dos motivos apresentados, e desculpe a forma que me expressei, se pareceu ofensivo não era a intenção.
Abraços!

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O filme e otimo, uma verdadeira historia que mostra a ambição do homem pelo poder.Mesmo diante de tanta dificuldade ele conseguiu levar adiante a historia mais impressionante do mundo!!!

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Oi Wagner!

Concordo que é um filme interessante sobre ambição e cobiça pelo poder. Também é impressionante a força que move Eli adiante para que ele cumpra a sua missão.

Nisso estou de acordo contigo.

Obrigada pela tua visita e pelo teu comentário. Um grande abraço, e volte mais vezes!

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Alex, concordo com vc mas, acredito que a discussão sobre ele ser cego ou não é muito válida pois acredito que isso mostra a aplicação da fé, não somente pelo o fato de ele enxergar ou não mas como ele conseguiu passar por tudo aquilo sem temer e com convicção de que chegaria ao seu destino “passou pelo vale da sombra da morte sem temer, pois Deus estava com ele”, isso é muito forte o impacto que causou em minha vida foi muito profundo se analisarmos bem isso é uma fé verdadeira.
Fé é acreditar algo que não conseguimos ver!
Ele acreditava que chegaria ao seu destino poderia vir quem fosse ele enfrentaria pois tinha fé.
“Disse-lhes ele: Por causa da vossa pouca fé; pois em verdade vos digo que, se tiverdes fé como um grão de mostarda direis a este monte: Passa daqui para acolá, e ele há de passar; e nada vos será impossível.” Matheus 17:20.

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Oi Rogério!

Concordo contigo que esta citação da Bíblia resume bastante da determinação de Eli. É impressionante a maneira com que ele enfrenta tudo e todos pela fé que tinha em sua missão. E, sem dúvida, os passos dele foram muito bem guiados.

Por esta parte, o filme se mostra bastante interessante. Mas não vou negar que outros aspectos me irritaram um pouco. Mas já falei demais disso. Não comentei, contudo, que a determinação do personagem é contagiante.

Abraços e muito obrigada por mais este comentário. Inté!

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Não necessariamente Rogério, durante o filme nós nem pensamos se ele é ou não cego, e percebemos que ele é um homem de muita fé, guiado pela fé…
Cara, ele ficou 30 anos nessa busca pelo lugar ideal pro livro, 30 ANOS!!!
Não vi em nenhum ponto o fato dele ser ou não cego influenciar a fé dele ou a forma como ela foi mostrada, a menos que esteja achando que foi uma metáfora sobre o ‘acreditar “sem ver”‘, mas mesmo assim seria algo desnecessário…
Eu acredito que a cegueira foi algo pra se ficar na duvida, e se foi pra ficar na dúvida (assim como outros pontos não revelados na história) não seria uma metáfora de algo essencial no filme, esse é meu ponto de vista.
Mas é muito bom que o filme te tocou, teve uma frase que me fez pensar tbm, é ótimo quando um filme mexe com as pessoas!

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Oi Alex!

Realmente, só refletimos sobre todos estes pontos – dele ser cego ou não, da fé incansável que ele tinha no objetivo final – quando chega o final do filme e fica clara qual era a meta que ele queria alcançar. Até lá, não temos informações suficientes para analisar o que está acontecendo.

Pelo comentário do próprio Denzel Washington, realmente a cegueira do personagem é um dos pontos menos importantes da história. Há outros elementos que são fundamentais, como estes que comentaste.

Concordo também que é importante quando o cinema mexe com as pessoas. E mesmo que esse filme não seja “aquilo tudo”, para mim, ele merece aplausos apenas pelo fato de ter despertado tantos comentários, reflexão e “paixão” de tanta gente.

Abraços e muito obrigada pelo teu comentário. Volte mais vezes!

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Concordo com o que dizes sobre cada um ter sua opinião!!
por isso cá estou!!
Jã assisti este filme faz tempo, sem ter me apegado ao fato dele ser ou não cego, mas outro dia em companhia de amigos, esta questão virou discussão, tornei a assisti-lo com este questionamento, e a parte que me convenceu de que ele nao era realmente, cego,
foi quando claudia vai ao seu quarto na hospedagem, e ela diz pra Eli que é cega, ele balança sua corrente, pra “VER” sua reação, notavelmente ele não era cego, agora se era enviado de Deus! se foi antes do acontecido ou ficou posteriormente a leitura da Biblia, cego! pode ser! mas durante a trama não.
Esse blá blá blá sobre sua critica é legal… senão não seria classificado “critica” que por outro lado tambem recebe “criticas” isto prova que cada um pode ter sua própria conclusão de tudo que é publicado…
com isto posto!!! uma boa tarde!!!

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Oi francieli!

Antes de mais nada, seja bem vinda por aqui.

Que bom que você entendeu sobre a liberdade de expressão e que aqui há espaço para todas as opiniões, desde que elas respeitem aos demais.

Concordo contigo que durante o filme ele não é cego. Mas sobre ele ser antes ou as razões para ficar depois, isso sim, depende da interpretação das pessoas.

Apesar de alguns comentários aqui terem desvirtuado deste caminho da boa crítica, eu também gostei da grande quantidade de comentários sobre o filme e o que escrevi sobre ele. Sinal que muita gente ficou empolgada e se sentiu estimulada para falar sobre o filme. Bacana isso.

Muito obrigada, Francieli, pela tua visita e pelo teu comentário. Espero que voltes por aqui mais vezes, inclusive para falar sobre outros filmes. Abraços e inté mais!

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Normalmente quando a critica é ruim eu amo o filme, foi o caso deste. Comprei o original e sempre que posso vejo, ele me dá um sensação maravilhosa da presença de Deus, Denzel deu o charme que faltava, não consigo imaginar outro ator fazendo o personagem. A história é linda, o fato dele ser cego ou não não muda a essencia do mesmo. Critica é critica sempre reclamando e mostrando pontos negativos ou positivos de um ser humano que por ser humano tambem tem um monte de falhas.

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Olá Solange!

Curiosa essa falta de sintonia entre as críticas e o teu gosto pessoal, não é mesmo? Mas isso acontece.

Agora, cá entre nós, crítica é uma forma de análise. Ela não precisa ser negativa, e nem positiva. Precisa ser honesta.
Como você defende este filme, outras pessoas podem atacá-lo. Faz parte da paixão pelo cinema. E ninguém está certo ou errado.

Cinema é uma forma de arte e, como tal, desperta leituras diferentes das pessoas. Nada mais, nada menos.

Mas respeitar as opiniões alheias é sempre de bom tom, não achas? Eu respeito a sua, e gostaria que respeitastes a minha e a dos demais.

Que bom, e digo isso com toda a franqueza, que você tenha gostado tanto do filme e que ele sirva de “estimulante” para sentires a “presença” de Deus. Eu tenho a mesma sensação, mas vendo o sorriso no rosto das pessoas, a beleza da Natureza, a generosidade que algumas vezes as pessoas são capazes… cada um vê Deus onde pode.

Não analisei esse filme pelo olhar religioso, ou com a necessidade de ver um significado divino. Vi o filme como uma obra de cinema. E acima, falei tudo o que achei sobre esse fato – de como ele era previsível, cheio de lugares-comum, etc.

No mais, sorte pra você. E tente ler opiniões diferentes da sua com um pouco mais de “generosidade” e paciência. Isso sempre faz bem.

Obrigada, de qualquer maneira, pela tua visita e comentário. Espero que voltes mais vezes, inclusive para comentar sobre outros filmes.

Abraços e inté!

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Bom, se fosse para ele ser cego, foi uma péssima atuação do Denzel.
Na cena do quarto, por exemplo, ele olha para a menina enquanto conversa, quando ele pega a bandeja encima da mesa, as mãos dele vai direto na alça na bandeja e outros detalhes que quando você assiste pela segunda vez, consegue notar com mais clareza.

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Oi Gustavo!

Justamente! Há muitas cenas do filme que deixam claro que ele enxergava.

Mas enfim, como quase tudo na vida – inclusive a respeito de religião, que não era o tema principal desta página, mas acabou se convertendo em uma discussão do gênero pelas pessoas que foram comentando por aqui -, esta questão de cegueira ou não acabou se convertendo em algo de crença. As pessoas acreditam no que elas quiserem… no fim das contas, é assim. Por mais argumentos lógicos que outras pessoas apresentem.

Não acho que o Denzel foi mal. Acho sim que o personagem dele enxergava e, no final, ficou cego. Nada mais, nada menos.

Obrigada pela tua visita e pelo teu comentário. Espero que apareças por aqui outras vezes.

Abraços e inté!

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1º Obviamente Eli não era cego, mandou a menina observar as mãos dos velhinhos como prova de que eram canibais, nenhuma audição seria perfeita o suficiente para ouvir uma mão tremendo. Fora outra série de ações que são prórpias de quem enxerga. Dá pra fazer uma lista com pelo menos dez;

2º A bíblia é braile é uma licença poética, talvez pudéssemos fantasiar que fosse apenas um dos 32 volumes de uma bíblia assim;

3ª O filme é uma exaltação da importância de haver um código moral acima de todas as outras coisas, algo que não possa ser questionado de forma pragmática.

É um bom filme se você não for muito chato para ficar implicando com a questão Realidade x Filme

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Oi Carcarah!

Gostei da tua objetividade. E dos três pontos fundamentais que citaste.

Concordo com todos eles. Sim, há vários pontos do filme que mostram que Eli não era cego. Verdade que a Bíblia em braile pode significar muitas coisas, conforme a “crença” de cada um. Francamente? Acho que foi só mais uma pitada dos diretores para fazer as pessoas falarem sobre a produção – sem muita “problematização” além disso. E, finalmente, o filme é mesmo uma reflexão sobre a importância de existir um código moral acima de suspeitas e de interpretações.

Olha, achei ele um bom filme. Mas ele me deixou um pouco impaciente pela falta de criatividade. Achei muito óbvio, uma vasta “releitura” de tantas coisas feitas antes… mas enfim, esta foi apenas a minha leitura sobre ele. Todas as demais, suas e dos outros que comentaram aqui, são igualmente válidas.

Obrigada pela tua visita e pelo teu comentário. Espero que voltes aqui mais vezes. Até porque gostei da tua maneira de argumentar. 🙂

Abraços e inté!

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Oi Alessandra

Quero primeiramente parabenizá-la sobre o artigo desse filme. Muito bem explicado e tem bastante coerência com o que eu pensava sobre o filme.

Alguns pontos como a relação de filmes pós apocalipticos é uma delas, mas o diretor de fotografia mandou bem, tenho que admitir.

Já entrei em muita discussão na faculdade e entre rodas de amigos sobre ele ser cego ou não e realmente, tem coisas que é difícil as pessoas engolir.

Um outro ponto que acho interessante é ele se interessar no começo do filme pela deficiêcia visual da mãe de Solara, mostra ai um ponto que ele vê, logo não é cego. Agora sobre ele saber braile pode ter inúmeros outras questões para o personagem ter aprendido ( parentes / filho(a) / trabalhar em instituições que lidam com esse tipo de deficiência, etc) e realmente, até por providência divina ( para dar um ar mais positivo e intrigante a religiosidade que é abordada no filme ).

Alguns pontos interessantes, mas nada muito novo.

Sò parabenizando denovo o post e vlw!

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Oi Pinguinera!

Opa, muito obrigada pelo teu comentário. Como pudeste ver, foste um dos poucos que gostou do meu texto. 🙂

Mas tudo bem. Sei que a maioria das pessoas que comentou antes discordou porque interpretou mal o que eu escrevi. Não quero defender ou atacar a Bíblia ou qualquer religião ou crença, mas apenas comentar sobre um filme que não me convenceu como produto da indústria do cinema.

No fim das contas, o objetivo das pessoas que estavam por trás de The Book of Eli não era converter ninguém, mas faturar com um filme que convencesse como tal. Nada mais, nada menos. Este não é um filme artístico, mas comercial.

Agora, claro, o diretor de fotografia fez um belíssimo trabalho. Sem dúvidas.

Eu desisti de discutir sobre ele ser cego ou não. Cada um vai acreditar, no final das contas, no que quiser. Com ou sem “provas”, por assim dizer.

Obrigada, mais uma vez, pela tua visita e pelo teu comentário. E apareça mais vezes, combinado?

Abraços e inté!

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Todo crítico deveria dar sempre duas opiniões sobre qualquer tema, uma opinião acerca de pessoas mais seletas no assunto, outra sobre qual a repercussão que o conteúdo citado terá ao público.

Por exemplo: no Talent da Austrália, na final de talentos, foram 2 jovens, um estilo Jutsin Bieber e outro, Chooka Parker, fazendo milagres no teclado, escalas tipo Mozart.

Quem foi o melhor? Críticos: o tecladista, povo: Bieber cover.

Resumo dos fatos: Bieber Cover venceu. Danem-se os críticos do tecladista.

Se o Cover venceu, não adianta você perder tanto tempo afirmando categoricamente, dizendo que é grande crítico, que entende do assunto…

Um grande crítico deveria saber as finalidades duplas das coisas, quantos filmes desconhecidos nacionais são nota dez em crítica? Muitos, mas zero de grana.

Você deveria olhar as coisas sempre com 2 pontos. O conteúdo técnico, com o qual você tem feito e o conteúdo prático, do impacto RELEVANTE que aquele conteúdo visa alcançar.

Os críticos deveriam simplificar as coisas e pensar da seguinte forma:

Bom senso: o filme foi ruim para mim, motivos técnicos.
Senso comum: o filme foi excelente para o público comum, isso aparece em alguns milhões de vistas, e as falhas não são leigamente perceptíveis.

Infelismente você se manifesta de forma crítica apenas com seu bom senso, e o seu bom senso não acaba servindo como uma opinião adequada ao público, porque a meta do crítico é ter uma visão confiável, onde os telespectadores possam ler seus textos e confiar neles! Isso não acontece com os que aqui vêm, potanto, por causa disso você acaba por não ser uma “boa crítica”.

Analisou o filme com seu bom senso, parabéns pelas informações técnicas.
Porém, em relação ao senso comum, e de como o filme tocaria ao público, seu bom senso acabou por te tornar “mentirosa”.

Nunca entenda o senso comum como idiotice, mas como uma ferramenta digna de ser analisada por um crítico, é o bom senso que elege um presidente? não. Então não é uma tola ferramenta.

Estou CONSTRUTIVAMENTE te criticando pela falta de teor analítico nesse filme em relação ao senso comum, e aplaudindo em relação ao bom. Seja uma crítica completa, parabéns pelo seu esforço, espero ter ajudado, visto que esse ponto talvez seja o centro dos problemas aqui, tão visível a mim, despercebido por todos os postados.

O objetivo das pessoas procurarem a um crítico é de elas terem certeza de que o filme é bom ou não, garanta essa certeza.

Abraços.

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Oi Alan!

Antes de mais nada, seja bem-vindo por aqui!

Olha, te agradeço pela tua boa vontade. No teu longo comentário, percebi a tua vontade de “me ajudar”.

Mas deixa eu te explicar uma coisa: um crítico não deve preocupar-se em agradar a maioria. Do contrário, ele desprezaria os conhecimentos e percepções que ele tem. Desprezaria a própria leitura legítima da obra vista.

Honestamente, se eu fosse manter um blog para “cair no gosto” do grande público, eu não teria um blog.
Como jornalista, daí sim, eu devo ter o cuidado de mostrar “os dois lados da moeda”. Na verdade, devo buscar o maior número de pontos de vista possível, interpretar os fatos, explicar o que aconteceu e contextualizar as informações. Como jornalista, faço isso todos os dias. Mas este espaço não é para escrever como jornalista, mas como uma pessoa que gosta de cinema e o acompanha há muito tempo.

Não tenho nenhuma pretensão de ser considerada “crítica” ou algo do gênero. Apenas sou uma blogueira que escreve sobre cinema. Nada mais. Não quero e não vou agradar a todos. Algumas vezes, até pode ser que a maioria concorde comigo. Em outras, isso não vai acontecer. Mas eis algo que não me preocupa.

Discordo de ti que as pessoas consideram um bom crítico aquele que escreve o que elas querem ler. Acho que as pessoas buscam credibilidade. E ela é conquistada por bons argumentos, não por coincidência constante de opiniões.

Acho que as pessoas vão amadurecendo aos poucos sobre este assunto. Quanto mais elas lerem, quanto mais cultura elas “consumirem”, mais elas vão perceber que os demais não precisam estar de acordo com elas sempre. Pelo contrário, aliás.

Mesmo discordando de você, te agradeço pela tua visita e pelo teu comentário. E volte por aqui mais vezes, para falar de outros filmes, independente se nós concordamos ou não sobre eles.

Abraços e inté!

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Caros internautas!
Desejo chamar a atenção para a importancia informativa deste filme:o conteúdo da Bìblia Sagrada ! Aqueles que creem nas palavras de DEUS escritas,ou melhor,contidas na Bíblia Sagrada entendem a importncia do filme para o contexto da fé,mencionada inúmeras vezes no diálogo deste filme excelente. ” Li estes versículos todos os dias da minha vida, e me preocupei em preservá-lo,esquecendo-me de PRATICAR o que nele é ensinado!” DIZ O ANDARILHO CEGO,PORQUE A PALAVRA DE DEUS É LUZ PARA OS MEUS PÉS está escrito emSalmos,” FAZER O MELHOR PARA O MEU PRÓXIMO MAIS DO QUE A MIM!”
Ainda, ” Combati o bom combate e exerci a minha fé” esta é acitação de Paulo o evangelista referindo-se à fé em Cristo Jesus reconhecido como DEUS vivo e único caminho para a Salvação terrena e espiritual. E DEUS AMOU O MUNDO DE TAL MANEIRA QUE DEUS ofertou sEU ÚNICO FILHO PARA A SALVAÇÃO DO HOMEM !
Leiam a Bíblia Sagrada e descubram soluções para as suas crises financeiras,emocionais, familiares….JESUS CRISTO SALVA !!!!!!
Grato.

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Oi augusto!

Então, compreendo a tua mensagem. Para algumas pessoas, este filme é um marco para reforçar a própria fé e difundí-la. Respeito isso.

Da minha parte, acho que ele é uma produção de Hollywood que tem estas mensagens de fundo mas que tem, como seu objetivo principal, o lucro. E não a conversão.

Muitas pessoas trataram esta produção como você. Respeito isso. Só discordo sobre toda esta intenção que você citou. Não acho que os que dirigiram e produziram este filme tiveram toda essa “boa fé”. Mas ok, tua opinião está registrada.

Obrigada pela tua visita e pelo teu comentário. Espero que voltes por aqui mais vezes, inclusive para falar de outros filmes.

Abraços e inté!

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Achei muito boa tua (Alessandra) resenha deste filme e, lendo os comentários pude perceber que o filme provoca muitas paixões principalmente porque traz a personagem ”Biblia Sagrada” e todas as discussões a cerca de milagres e santidade, enfim, tudo o que os religiosos querem de ver e debater. Considero que você está falando deste filme como um mero espectador (diga-se especializado em filmes) eu assisti também não com olhos de um religioso apaixonado. Compreendo e gosto da tua opinião, gostei do filme, mas só depois de ler teu texto percebi as falhas que citaste (entenda, desconheço os detalhes tecnicos e nem me preocupo em comparar filmes) só vejo filmes com o ”coraçao” (se me entendes). Entendo tua preocupação com os leitores e em responde-los, mas percebo que muitos aqui preocupam-se mais em discutir religião e dogmas e nisso parece que são bem insistentes, querem trazer o filme a corroborar as discussões religiosas, muitas vezes preconceituosas e destruidoras como mostra o filme. Bom, não sei se me fiz entender. Parece a mim que quando deste uma opinião de que o filme é médio, muitos vem te condenar como incredula e que esse deus vem te julgar e te jogar ao inferno, foi assim que eu vi, as pessoas não entendem uma simples obra de ficção, acreditam que o filme seja uma mensagem divina e enfim…. Exageram, né? Boa sorte ai.

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Oi maria!

Muito obrigada pelo teu comentário. Foi muito obrigado e, até porque não dizer, consolador. Até porque ele contrasta com tantos outros de “incompreensão”, por assim dizer. hehehehehe

Você entendeu perfeitamente qual é o objetivo deste espaço: falar de filmes. Nada mais, nada menos. Não trato de religião, de política, ou da crença qualquer que divida gregos e troianos. Não é este o meu foco.

Sim, assisti ao filme como alguém que gosta e fala de cinema. Deixei de lado as minhas convicções religiosas e tudo o mais, até porque esse espaço não é para debater sobre isso.

Entendo sim quando você fala que assistiu ao filme com o coração, sem se preocupar com os detalhes técnicos. Isso é maravilhoso. Há tempos eu não consigo ver um filme apenas assim… mas lembro de quando eu conseguia. 🙂

Estás certa… eu tenho como uma das minhas metas responder a todos os leitores do blog. Mesmo quando eles não entendem o que eu escrevi, ou são brutos, ou alimentam a discórdia. Faço questão de responder a todos. E sim, muitos que apareceram neste post, em especial, não repararam que a sua forma de argumentar e pensar repete, exatamente, o uso equivocado da Bíblia retratado pelo filme. Ironias da vida – e da falta de autocrítica e visão mais abrangente das coisas.

heheheheehehehe. E sim, muitos não percebem que por trás deste filme só havia um grande objetivo: lucrar. Fazer dinheiro. Pagar aos produtores que bancaram as filmagens. Mas ok, as pessoas, no fim das contas, acreditam nos unicórnios que elas quiserem.

Mega entendi o que você escreveu. E é um alento, devo dizer, que mais alguém tenha entendido essas discussões intermináveis e, muitas vezes, desnecessárias.

Muito obrigada, mais uma vez, pela tua visita e pelo teu comentário. Espero que voltes por aqui mais vezes, inclusive para falar de outros filmes.

Abraços e inté!

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Oi Alex!

Bem mais “leve” esse teu novo comentário, hein? Te agradeço por ele.

Então, tudo bem que a Bíblia tem uma importância fundamental – e que só descobrimos no final – nesta história. Mas discordo de ti que este é um filme sobre a Bíblia. Ele fala de uma era pós-apocalíptica, de como a Humanidade chegou até ali e de como continua errando. A parte disso, ela fala sobre a Bíblia… mas enfim, respeito a tua opinião, volto a dizer.

Tudo bem que você achou as minhas comparações superficiais. Entendo isso. Mas discordo. Especialmente pelo fato que comentei antes: vejo esse filme como uma história pós-apocalíptica e não como uma história sobre a Bíblia. Até porque o filme não fala quase nada sobre a essência da Bíblia. É um filme mais amplo do que restrito – ou monotemático.

No fim, concordamos em discordar, certo. 🙂
Obrigada por ter voltado aqui e por ter assinalado com a bandeira branca. hehehehe. Espero que voltes neste espaço outra vezes. Quem sabe, em uma próxima, não concordamos com a análise de outro filme?

Abraços e inté!

Alex de Siqueira :

Oi Alessandra!
O que eu quis dizer não é que só vai criticar quem não se importa com a Bíblia, mas quem não se importa com a Bíblia provavelmente não vai gostar do filme pq o filme é sobre a Bíblia, do mesmo jeito que já vi pessoas falando mal de “Sinais” só por causa do tema do filme, mas é claro que outras pessoas também podem não gostar do filme e dar uma crítica técnica bem analisada e tudo mais…

Todo o meu comentário foi apenas discordando da nota e da justificativa para esta nota, o roteiro mostrou o que precisava mostrar e se desenvolveu com este mesmo foco, já as comparações com outros filmes são muito superficiais pq no fundo eles não tem nada a ver um com o outro (por exemplo comparar Game of Thrones com Senhor dos Anéis).

Eu também respeito sua opinião, só não concordo com muitos dos motivos apresentados, e desculpe a forma que me expressei, se pareceu ofensivo não era a intenção.
Abraços!

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Critica interessante.
Pelo visto vc nao conhece muito sobre fé (nao digo que vc tenha de ser um “crente”. Rs).
E vc também nao deve gostar do tema pós apocalíptico.
Algumas citações suas foram corretas, outras nao.
Nao vou (tentar) corrigir os pontos errôneos da critica, apenas vou salientar uma afirmação errada que vc fez.
Vc disse que Eli nao era cego, ok.
Porém há grandes momentos do filme em que fica claro que ele é, da mesma forma em que em outros parece que nao.
Logo é uma incógnita.

Ex: No primeiro combate dele com o grupo de saqueadores, ele sente que há sombra sob o viaduto (talvez pela temperatura mais amena, quando ele passou). Ele consuma o combate lá por saber que haveria menor visibilidade para os inimigos (de óculos). Boa tática para um cego, nao acha?

Outra:
Quando Carnegie ordena Redrige para atirar nele, e ele erra, e em seguida o sentinela em cima da loja também erra (benção divina, sei lá! Rs), só aí ele comeca a atirar, guiado pelo som dos disparos, e em seguida pelos gritos enfurecidos de Carnegie.

São pontos importantes para avaliar.
De qualquer forma gostei do post!
Abraços!

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Oi João!

Não, você não entendeu. Vou te explicar:

1) Eu não escrevo sobre fé. Ou religião. Este espaço trata de filmes, do cinema, de obras boas e ruins feitas neste contexto. Para isso que este blog existe. Não quero e não vou catequisar ninguém por aqui.
2) Gosto de filmes bons. Não importa o gênero. Já assisti a vários filmes apocalípticos e/ou pós-apocalípticos, que é o mais comum e o caso deste. E gostei de muitos deles. O que eu não gosto é de filmes que “copiam” outros e fazem pior que os originais.

Dito isso, que resume toda a minha crítica, posso te dizer: não existem leituras certas ou erradas sobre este ou outros filmes. São opiniões. Você mesmo citou um ponto que pode render duas interpretações distintas: Eli ser cego ou não.

Para mim, é muito mais lógico ele não ser cego, e sim ficar cego no final. É a minha leitura. Tens todo o direito de ter outra. Mas nem a minha, nem a sua leitura podem ser consideradas incorretas. Cada um acredita no que quiser. E ficou evidente, como eu disse acima, que os realizadores não matam a charada. O que só reforça a possibilidade de leituras múltiplas.

Não acho que as cenas que você citou confirmem que ele é cego. Desculpe. Não concordo. No primeiro caso, alguém que enxerga teria a mesma técnica – procurar o escuro para lutar. No segundo caso, ele demora um pouco para reagir, como em qualquer emboscada, simplesmente porque foi pego de surpresa. Nada mais. Há zilhões de filmes de faroeste e/ou ação que tem a mesma lógica.

Mas obrigada pela tua visita e pelo teu comentário. Espero que voltes por aqui mais vezes, inclusive para falar de outros filmes.

Abraços e inté!

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Desde o inicio do filme(que achei ótimo)fica inquestionávelmente claro que ele NÃO É CEGO,ele mira no gato e o acerta da primeira vez,nenhum cego faz isso por olfato ou aldição…e assa o bichano e corta olhando cada pedaço,inclusive o que dá pro ratinho comer o qual ele encara e conversa,seus olhos teem pupilas normais,castanhos escuros,ele dorme e qdo acorda o ambiente externo e vislumbra o sol,o filme inteiro ele demostra que vê e vê muito bem,ele observa qdo a “cega” entra em seu quarto percebendo assim q ela é cega mesmo antes dela o dizer,ele puxa cadeira para Solara,estende as mãos e ora com ela…enfim,quem achar que esse cara é cego não viu o filme direito.

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Oi Maria!

Antes de mais nada, seja bem-vinda por aqui.

Pois então, estou contigo. Estes exemplos que você citou e tantos outros comprovam exatamente isso, de que ele não era cego.

Mas tem gente que insiste, não é mesmo? Que quer acreditar naquilo que quer acreditar, independente de todas as provas ao contrário. Vai ver que, por isso, essas mesmas pessoas confundam esse filme com um manifesto de fé.

Obrigada pela tua visita e pelo teu comentário. E volte por aqui mais vezes!

Abraços e inté!

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Pode ser que não mesmo, mas ainda acho que ele era cego. Ele comenta em certa hora que depois da guerra, houve uma explosao, e a luz cegou mta gente(tem tempo que vi, nao lembro ao certo) e acredito que foi o que aconteceu com ele.
Ele pode ter percebido que o casal de velhos era canibal porque qndo a mulher trouxe a bandeja de chá veio tremendo e fazendo um barulho mto claro do que acontecia.
E com certeza sua audiçao e percepçao eram exageradamente apuradas, até com alguma “ligaçao divina”, nao sei. Em certa hora ele para e fica falando, “voce ouviu isso” para a solara, e depois atira uma flecha do nada e mata um passaro, é estranho pensar que ele “nao viu” e sim “ouviu” o passaro.
Enfim, vc falou que era engraçado pensar nos pequenos detalhes que as pessoas prestavam atençao pra provar que ele era cego.. realmente é, mas nao tenho como deixar de prestar:) acho que foi feito pra deixar em duvida msm.. nada do que falei prova algo, mas pra mim ele ainda era cego rs
abraço

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Olá “gustavo”!

Então, de fato as pessoas encontram as provas que querem para manter a sua própria teoria. Vi recentemente um filme que brinca exatamente com este conceito – o argentino Tesis sobre un Homicidio. Vale assistir.

Todos estes pontos que você aborda podem ser contestados. Ele falar que a explosão cegou muita gente não quer dizer que ele seja uma destas pessoas. Ele ter uma audição aguçada e um sentido de sobrevivência maior é facilmente explicável pela longa jornada que ele está fazendo sozinho – quem já viveu uma situação limite desta forma sabe que melhoramos nossos sentidos de sobrevivência. Além disso, alguém pode justificar estes sentidos aguçados como um “dom divino”. Acho mais plausível do que ele ser cego.

Mas, claro, ninguém vai conseguir te convencer de que ele não era cego. Cada espectador acredita no que achar mais adequado.

Obrigada pela tua visita e pelo teu comentário. Espero que voltes por aqui mais vezes. Abraços e até a próxima!

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Acho também que ninguém vai conseguir te convencer que ele era cego… rs
Enfim, parabéns por responder todos os comentários e pelas críticas, o importante mesmo é argumentar. =)

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Sabe o porquê de tanta dúvida sobre a possível cegueira do personagem? Pura falha de roteiro ruim. Quando o filme ficou pronto e viram as diversas incongruências e clichês, apelaram ao isso-não-é-fundamental-para-o-entendimento-do-filme. Aliás, foram essas falhas que me mantiveram ligada até o filme, pois me fizeram rir o tempo todo. Que filme RUIM!

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Olá Rossana!

hehehehehehehe. Achei o teu comentário divertido.

Pois então… sabe que para mim é um mistério certas discussões gigantes que acontecem aqui no blog? Da minha parte, não tive dúvida alguma sobre o personagem, e me surpreendi com tanta gente achando que ele pudesses estar cego o tempo todo.

Honestamente, não acho que seja uma falha do roteiro. Mas como toda obra, The Book of Eli está aberto à interpretações. E há cada teoria que surge e ganha força neste mundo. Vai entender… eu, muitas vezes, não entendo. Ainda assim, sigo o debate. 🙂

Não achei o filme tão ruim quanto você achou, mas respeito a tua opinião. Deves ter achado ele tão ruim porque, aposto, tinhas ouvido muitos comentários – provavelmente todos positivos – antes, não? Essa expectativa é sempre ruim.

Obrigada pela tua visita e pelo teu comentário. Obrigada por eles, e volte mais vezes por aqui.

Abraços e inté!

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Olá Marcio!

Antes de mais nada, obrigada pela tua visita e pelo teu comentário.

Então, realmente tem vários elementos e dicas durante o filme que apontam para o fato dele ser cego. Como estes “esbarrões” que você citou. Sobre a Bíblia, realmente eu vi que a versão em braile tem 28 volumes… então, talvez, ele estivesse com apenas um deles? Ou foi uma falha do roteiro mesmo e ninguém se deu conta deste detalhe. Vai saber…

Espero que você apareça por aqui mais vezes, inclusive para comentar sobre outros filmes. Abraços e até mais!

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Gostei sim do filme… ( concordo q teve lá suas falhas né), mas msm assim gostei da mensagem q passou..O q me prendeu a esse filme foi, o PODER q esse LIVRO tem e mtos n tem a se quer noção disso, nós sempre nos deparamos com uma Bíblia e esquecemos o q ela representa, e falar q o filme começa meio q…. The Walking Dead, faltando só os zumbis, mas aquele clima lá pós apocalíptico n iremos nos esquecer q isso é bíblico! E sim, ele era cego sim, o filme foi mostrando vários detalhes q confirmam isso.
Mas aí está! Além de mostrar o valor da Bíblia, só idiota pra n entender que esse filme quis mostrar é a FÉ de homem, mto pq ela move montanhas, (tá ele n era perfeito, nem tem como né? td mundo sabe quem foi o ÚNICO perfeito na terra), mas me arrepiei ao ver q ele tinha Fé no q fazia e q Deus o guiava (afinal ele era cego)… Agora quem n acredita em Deus n veja o filme, caso ao contrário, veja por esse angulo.. deixe só um pouquinho de lado os errinhos (hehehehe), e veja assim, o q vc faria se Deus te desse uma missão…
( Não sou cristã, mas acredito em Deus! só isso!)

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Apesar de todos os argumentos contra minha opinião eu afirmo: o Eli não era cego. Vi e revi o filme, na verdade, tem muitos sãos que não querem ver. Mas, compartilho o pensamento da maioria em afirmar que este ponto vem em segundo plano. Então vamos ao ponto central, o poder de um livro, que pode ser usado tanto para o bem quanto para o mal, na figura de Eli, que busca um local seguro para o livro, onde o mesmo será compartilhado com todo o restante do mundo, sempre em prol do bem, da verdade, da honestidade. E a figura do Carnegie, um homem inescrupuloso que quer usar o livro para dominação, em todos os sentidos contra a humanidade, usando de falsas interpretações tiradas do livro. Pois bem, em outrora, como o próprio Carnegie disse ” o livro é uma arma, apontada diretamente em direção dos corações e mentes dos fracos e desesperados, vai nos dar controle sobre eles…isso já aconteceu e vai acontecer de novo “. Aí fica a questão, será que vale a pena seguir tudo que está escrito em um livro? Mesmo que isso for causar a sua própria morte e de outras pessoas inocentes? será que vale a pena fazer uma guerra? Bom, com as palavras de Carnegie ‘isso já aconteceu’, foi o apocalipse. Não vou entrar no mérito de tão parco roteiro, e tão pouco do final inesperado e quase incompreensível. Isso é só opinião. Mas uma coisa tenho certeza, este filme pode gerar centenas de explicações e nem uma será certa, e tão pouca errada. O que basta é ter a mente aberta, diga-se de passagem, para ver o filme, e para acatar e respeitar como legítimas todas as visões acerca dele.

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O que achei forçado no filme foi o tamanho da Bíblia em Braile. Sou bibliotecário e sei que naquele volume mal poderiam caber os Evangelhos, quanto mais todo o livro sagrado…

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Depois de ver o filme e ler alguns comentários cheguei a seguinte conclusão:
Ele realmente apresentava sinais de que era cego, porém em algumas cenas ele faz coisas que seria impossível de se fazer sendo realmente cego. Conclusão, ele era cego, e Deus lhe deu a visão em forma de milagre para que pudesse cumprir sua missão. Por isso ele tem jeito de cego, mais não estava cego durante o filme.

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O filme realmente traz varias interpretações, a minha após ter assistido o filme umas 6 vezes é a mesma do Alexandre de Mello. Ele era cego, por isso os sentidos aguçados e recebeu a visão como milagre divino para poder cumprir sua missão, não só a visão, como o dom de lutar, atirar, ler braile.. etc… Ah e eu assisti o filme umas 6 vezes não só para tirar duvidas e conclusões, é porque eu gostei e gosto desse filme. Mas isso é gosto, sou um colecionador de filmes e tenho em minha coleção mais de 1000 filmes.

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Ae cara fala sério suas críticas foram muito ilogicas tem alguns erros de ortografia ai esse filme foi emocionante para muitas pessoas mas cada um tem seu gosto e o seu nao é muito bom… Mas eu queria saber por que canibais tremem ?? Pode mi dizer??

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Desculpe a franqueza, mas tua crítica é tão bosta que você não citou nem mesmo a presença de Malcolm McDowell no filme, apesar de notar a referência (não por acaso) de Laranja Mecânica. Criticazinha meia-boca, provavelmente escrita (muito bem por sinal – pelo menos isso!) por algum “metido-à-sebo” que se acha cinéfilo e que compara cenas de ruínas pós-apocalípticas ao que NÃO aparece em Mad Max, sendo que tirando o primeiro, onde a civilização ainda existe como conhecemos, o outros dois não mostram ruínas e sim, muita areia.
Me desculpe, mas o fato de ter IGNORADO Malcolm McDowell , jogou tudo o que escreveu no lixo, que aliás, foi o que achei dessa resenha.

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