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Pa Negre – Black Bread – Pão Negro


Uma Espanha para sentir-se envergonhado. Onde as pessoas andam com medo. Um país de poderosos e onde os mais “fortes”, claramente, subjugam os mais “fracos”. Onde se ensina preconceitos na escola. Pa Negre trata desta Espanha de uma forma romântica e ao mesmo tempo contundente. Sob a ótica – adivinhem? – de um menino. Certo, este é um recurso bastante conhecido e batido. Quase caindo de maduro. Mas não parece deslocado nesta produção dirigida por Agustí Villaronga. Escolhido pela Academia de Cinema espanhola para representar o país no próximo Oscar, Pa Negre é uma produção interessante – e que deve mexer, em especial, com os sentimentos de quem ainda vive os resquícios e ecos daquele tempo, para o bem, e para o mal.

A HISTÓRIA: Um homem puxa um cavalo e caminha à frente dele em um bosque. A roda da carroça puxada pelo animal fica presa em umas pedras. Quando tenta soltá-las, o homem escuta um barulho entre as folhas secas. Assustado, ele busca a fonte do ruído, mas não encontra ninguém. Ele pega um canivete, mas acaba sendo atacado por alguém encapuzado, por trás. Dentro da carroça, o filho dele vê o pai ser morto. Depois, o encapuzado puxa a carroça, mata o cavalo e faz eles caírem de um penhasco. Outro menino corre, após ouvir o barulho, e vê o cavalo estraçalhado. Em seguida, encontra o menino que estava dentro da carroça, e o reconhece: é Culet (Miquel Borràs). O menino, todo ferido e com os olhos arregalados, repete o nome de Pitorliua. O menino, Andreu (Francesc Colomer) então corre para avisar a mãe do menino ferido. Em seguida, aparece o pai do garoto, Farriol (Roger Casamajor). A partir daquelas mortes, Andreu vai conhecendo a verdade sobre a própria história, da família e das pessoas que o cercam.

VOLTANDO À CRÍTICA (SPOILER – aviso aos navegantes que boa parte do texto à seguir conta momentos importantes do filme, por isso eu só recomendo que continue a ler quem já assistiu a Pa Negre): A sequência inicial de Pa Negre é a mais contundente da história. E dá a ideia de que veremos um filme assim, direto, duro, sem “papas na língua”. Mas pouco a pouco vamos vendo que não é bem assim. O filme suaviza, ainda que nunca perca a direção.

Como tantas outras produções em que um garoto centraliza as atenções do roteiro, em Pa Negre o espectador é convidado a ir descobrindo o que está acontecendo na mesma levada que o protagonista. (SPOILER – não leia se você não assistiu ao filme). Pouco a pouco, Andreu percebe que vive em uma sociedade desigual, violenta e cheia de mentiras e fingimento. Parece que todos estão contaminados por aquela realidade de contrastes alimentados com a miséria alheia. A questão política é citada várias vezes, especialmente pelos pais de Andreu, mas a questão dos “comunistas” perde espaço para o preconceito contra os homossexuais. A “lenda” de Pitorliua é apenas um dos elementos que transpassa todo o filme e que toca neste ponto.

Importante saber de que época estamos falando. E mais para o final do filme, quando a câmera do diretor Villaronga percorre o cenário de uma prisão, está na parede a resposta para esta dúvida: 1944. Um ano considerado marcante para a Espanha. A Guerra Civil Espanhola tinha terminado, o general Franco estava no poder e a Europa estava mergulhada ainda na Segunda Guerra Mundial. Eram tempos de violência, extremismo e privações. Mas havia algo de errado além dos generais e daquele grupo de homens que tomavam decisões equivocadas. Havia hipocrisia, corrupção e violência no coração das sociedades – incluindo a espanhola.

O ano de 1944, como eu disse antes, foi marcante para aquela época. Como bem explica esta reportagem do jornal El País (em espanhol), aquele ano foi marcado pela Operação Reconquista de Espanha, que envolveu 4 mil homens motivados a derrubar o general Franco. A ideia deles era “invadir” o próprio país através da fronteira com a França e tirar do poder o ditador. A operação deu errado. Mas aqueles tempos “negros” – e justamente o ano de 1944, considerado do “fim da esperança” por esta operação, que deixou claro que não seria possível mudar o que estava posto – também serviram de pano de fundo para outro filme: El Laberinto de Fauno, dirigido e escrito por Guillermo del Toro – e, francamente, muito melhor que este Pa Negre.

O curioso é que mesmo falando tanto em política, Pa Negre não deixa claro quem são os “vermelhos” (rojos) e quem são os fascistas. (SPOILER – não leia se você não assistiu ao filme). Quer dizer, há vários indícios e dicas, jogados aqui e ali. Mas acho que acabou sendo proposital, da parte do diretor e roteirista Agustí Villaronga, que se baseou na obra de Emili Teixidor, deixar os lados pouco definidos. A ideia que o filme nos dá, desta forma, é que era difícil distinguir entre uns e outros. E que nem sempre o discurso de “esquerdistas” como o pai de Andreu poderiam ser levados à sério. Afinal, no fim das contas, o que eles precisavam era sobreviver. E para conseguir isso, em épocas especialmente complicadas, muitas vezes os convictos se vêem obrigados a largar mão de seus ideais e convicções. E ao fazer isso, eles se tornam iguais, exatamente, àqueles que eles gostariam tanto de combater.

Como bem explica este texto interessante e completo de Paulo Roberto de Almeida no site Hispanista, “a crise econômica mundial e o período de recessão que atinge toda a Europa, trazendo desequilíbrios econômicos igualmente para a Espanha” tornam difícil “o prosseguimento da política reformista” no início da década de 1930. O resultado é que a direita ganha as novas eleições e, entre 1934 e 1935, “o governo instalado persegue uma política de anulação pura e simples das conquistas sociais e regionais alcançadas no período anterior”. De acordo com Almeida, citando Jackson, o que a Espanha viveu naqueles anos “não se tratava de uma simples guerra civil, no sentido em que as partes em luta se digladiavam por questões meramente locais ou se dividiam em função de querelas políticas nacionais. A Espanha dos anos trinta foi um grande laboratório político e militar de todas as rupturas ideológicas deste século, em particular a luta entre a democracia, o fascismo e o comunismo”.

Neste cenário, jogou um papel importante a Igreja Católica na Espanha, defendendo os princípios de família, propriedade e combatendo os “vermelhos”. (SPOILER – não leia se você não assistiu ao filme). Não por acaso toda a repressão e “ojeriza” das pessoas, especialmente dos homens, com figuras como Pitorliua (Joan Carles Suau). O exemplo dele, que acaba percorrendo todo o filme para imprimir-lhe um pouco de “mistério”, revela também a hipocrisia daquela sociedade – e de tantas outras, inclusive nos dias atuais. Afinal, muitos homens “se divertiam” com Pitorliua. Mas eles jamais admitiriam isso.

E a poderosa família Manubens, que nesta produção “incorpora” todo o tradicionalismo da sociedade espanhola de “posses” da época, não poderia suportar aquele tipo de “afronta” aos bons costumes. (SPOILER – não leia… bem, você já sabe). Pela perseguição e brutalidade sofrida por Pitorliua, pelo caminho equivocado que Farriol foi obrigado (será?) a percorrer, pelos ensinamentos absurdos das escolas representadas pela aula do professor Escolapis (Jordi Esteva) e por tantas mentiras escondidas pelo autoritarismo disfarçado em várias famílias do filme, aquela era uma Espanha para ter vergonha. E os ecos daquele tempo continuam ecoando por lá. Seja para que alguns destes erros não se repitam mais, seja para reforçar algumas ideias equivocadas em algumas “rincões” daquele país. Pa Negre, por toda a discussão que ele pode suscitar, merece aplausos. Nem tanto pela qualidade fenomenal da produção, que tem alguns erros aqui e ali, mas por resgatar aquelas histórias, seus panos de fundo, e retomar discussões muitas vezes deixadas de lado. Ter memória histórica é fundamental. E a Espanha sabe disso. Espero que, um dia, o Brasil e outros países também.

NOTA: 8.

OBS DE PÉ DE PÁGINA: Algo que Pa Negre tem de bom é o trabalho dos atores. Experientes, eles dão conta do recado e despertam a emoção devida. Vestem a camisa, convencem. Ainda que todos estejam bem, merecem destaque Nora Navas como Florència, mãe de Andreu; Roger Casamajor como o pai do garoto, Farriol; Laia Marull como Pauleta, mulher de Dionís (que é morto no início do filme e interpretado por Andrés Herrera); e Marina Comas como a menina Núria, que encanta e assusta o protagonista. O garoto que interpreta a Andreu, Francesc Colomer, também está bem. Ainda que ele irrite um pouco, em alguns momentos, pela visível falta de experiência e insegurança em certas cenas. Mas no geral, o menino está muito bem.

Na parte técnica do filme, fazem um bom trabalho o diretor de fotografia Antonio Riestra e o editor Raúl Román. A trilha sonora de José Manuel Pagán praticamente inexiste, mas quem ficou curioso para saber quem assinou a parte musical do filme, eis o seu responsável. Falando em som, achei ruim o trabalho feito neste filme. Tanto que ele acabou rendendo “retrabalho”, ou seja, a regravação de vários diálogos depois, na pós-produção.

Pa Negre foi todo rodado na Cataluña. Em localidades próximas de Barcelona, em Lleida e em Girona.

Esse filme pode ser considerado uma grande produção, porque custou aproximadamente 6 milhões de euros. Uma quantidade bem acima do padrão de gastos do cinema espanhol. Segundo o site IMDb, no entanto, o filme não foi muito bem nos cinemas da Espanha. Ele arrecadou pouco mais de 839 mil euros depois de dois meses de exibição nos cinemas.

Pa Negre estreou no dia 21 de setembro de 2010 no Festival de Cinema de San Sebastián. Depois ele passou por outros cinco festivais. Nesta trajetória, ele ganhou impressionantes 26 prêmios, e foi indicado a outros nove. A produção ganhou nada mais, nada menos que 13 prêmios no Gaudí Awards – entre outros, os de melhor filme falado em catalão, melhor diretor, melhor direção de fotografia, melhor roteiro, melhor ator coadjuvante, melhor atriz e melhor atriz coadjuvante. Ele ganhou também nove prêmios no Goya Awards, incluindo melhor filme, melhor diretor, melhor roteiro, melhor atriz, melhor atriz coadjuvante e melhores nova atriz e novo ator.

Os usuários do site IMDb deram a nota 7,1 para Pa Negre. Uma boa nota, para os padrões do site. O Rotten Tomatoes apresenta apenas uma crítica para o filme. E positiva, assinada por Fernando F. Croce, do House Next Door. Mas essa falta de críticas e a quantidade de prêmios que o filme recebeu se restringirem, basicamente, à Espanha, revelam o quanto esta produção está longe de ser conhecida – pelo menos o suficiente para chegar com alguma força ao Oscar.

Mesmo que o filme não trate deste tema, acho interessante falar sobre “os meninos roubados pelo franquismo”. Foram chamados assim os garotos que, durante a Guerra Civil Espanhola, foram levados das casas de suas famílias republicanas depois que suas mães foram mortas ou presas. Vale começar a leitura por este artigo da Wikipédia. Para quem quiser saber um pouco mais sobra a Guerra Civil Espanhola, também recomendo estes textos de Voltaire Schilling.

Ah sim, e um comentário importante sobre o final de Pa Negre (SPOILER – não leia se você não assistiu ao filme): tenho certeza que muita gente ficará meio “indignada” com o desprezo com que o protagonista trata a própria mãe, na parte final. Mas eis que, neste momento, a história deixa claro a vergonha que algumas gerações futuras sentiram de seus próprios pais, do que eles foram capazes de fazer – mesmo que isso fosse em nome deles, dos filhos, e mesmo que fosse para sobreviver. No final, o diretor e o roteirista deixam claro a mensagem de que nada justifica atos hediondos. Mais tarde, no futuro, até é possível que Andreu desculpe a mãe e o pai. Mas certamente ele tentará ao máximo evitar os erros que eles cometeram. O irônico, contudo, é que a vida melhorada que ele tiver, no final das contas, ele deve justamente para as pessoas que ele desprezou um dia.

Pa Negre é uma co-produção da Espanha e da França.

CONCLUSÃO: Conhecer a história de um país é, também, destrinchar os comportamentos de sua gente. Aquilo que eles escondem, ou do que se orgulham. Pa Negre trata de um tempo difícil mas, mais que isso, do complicado que pode ser descobrir a verdade sobre a sua própria família – em uma clara alusão à própria nação. Bem dirigido, com um ritmo que busca acompanhar, com calma, os sentimentos e as descobertas do protagonista, mas sem “enrolações”, este filme mostra a maturidade do cinema de releitura histórica espanhol. O roteiro também se revela bastante equilibrado entre o drama – a essência da história -, algumas pitadas de comédia, romance (normalmente com certa sordidez) e memória histórica. O que incomoda um pouco, na parte técnica, é a dublagem dos atores feitas após as filmagens – algo que fica nítido em outras produções espanholas e brasileiras. Mas fora este pequeno detalhe, que realmente é pequeno, é um filme bom. Ele começa visceral, depois vai diminuindo a força, e não termina de uma maneira muito surpreendente. Ainda assim, mantêm a crítica do roteiro até o final, o que é um ponto positivo. Deve interessar a maioria do público, especialmente àqueles que gostam de conhecer um pouco a história de momentos de ruptura social de países como a Espanha.

PALPITE PARA O OSCAR 2012: Eis um filme com vários elementos que podem agradar aos jurados da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood. Primeiro, Pan Negre tem um menino no centro da história. Depois, ele é bem filmado, tem um elenco competente de atores e trata de um momento histórico importante – para a Espanha e para o mundo. Pela história e pela qualidade técnica do filme (exceto pelo som, que apresenta várias falhas), ele se mostra um bom concorrente. Mas é preciso ver aos demais filmes que estão na disputa para mensurar se Pa Negre poderia chegar entre os cinco finalistas.

De fato, falta um pouco mais de ousadia e criatividade nesta produção. Diferente do que outro filme que se passa em 1944 na Espanha fez: El Laberinto del Fauno. Pa Negre é uma produção cheia de boas intenções. Bem produzida, mas lhe falta um pouco mais de “energia”, de encanto e/ou de invenção. Ele não deixa de ser um filme interessante, mas lhe falta um pouco mais de tempero para surpreender o espectador. Talvez, para os votantes da Academia, baste as qualidades deste filme. Para indicá-lo entre os cinco. Mas não vejo que ele tenha méritos suficientes para levar a estatueta. Não é conhecido e nem badalado o suficiente para isso. E francamente, acho que não terá forças nem para ficar entre os cinco finalistas.

Por Alessandra

Jornalista com doutorado pelo curso de Comunicación, Cambio Social y Desarrollo da Universidad Complutense de Madrid, sou uma apaixonada pelo cinema e "série maníaca". Em outras palavras, uma cinéfila inveterada e uma consumidora de séries voraz - quando o tempo me permite, é claro.

Também tenho Twitter, conta no Facebook, Polldaddy, YouTube, entre outros sites e recursos online. Tenho mais de 25 anos de experiência como jornalista. Trabalhei também com inbound marketing, professora universitária (cursos de graduação e pós-graduação) e, atualmente, atuo como empreendedora após criar a minha própria empresa na área da comunicação.

9 respostas em “Pa Negre – Black Bread – Pão Negro”

Antes da minha lista pessoal, que sai no final do ano, fiz também uma votação dos melhores de 2011 com os visitantes de meu humilde Cinema é Magia. Os 20 finalistas estão sendo votados numa segunda e última fase, agradeço se vocês votarem lá até 30 de dezembro:

http://cinemagia.wordpress.com/2011/12/26/melhores-filmes-de-2011-segundo-os-leitores-do-cinema-e-magia-fase-final-de-votacao/

Um abraço
Tommy Beresford
http://cinemagia.wordpress.com/

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Oi Tommy!

Obrigada pela visita.
Ainda que ela tenha sido, aparentemente, apenas para divulgar a tua votação. 🙂

Em uma próxima, tente comentar um pouco o filme do qual estamos falando, beleza?

Abraços e sucesso com o teu blog. Inté!

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Alessandra,
Quanto tempo!!!
Não escrevo pq não tenho assistido muitos filmes e assim não tenho lido seu blog!!!
MAs ontem assisti um e logo pensei em ver o que vc teria dito sobre ele!
Como fico perdido aqui não consegui achar se vc jah fez sua análise… então se jah fez por favor me diga como achar… se não fez… fica a dica!
One Day!
Putz… Muito bom mesmo!!!
Abraços!!!
Paulo Utida

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Oi Paulo!

Verdade, fazia muito tempo que não nos falávamos!
Mas faz parte, né? Eu também não estou tendo tempo de assistir a todos os filmes que eu gostaria.

Anotei a tua sugestão. Ainda não assisti a One Day. Mas quando o fizer, tenha certeza, vou citar a tua dica. Muito obrigada, desde já!

Obrigada por mais esta visita e comentário. E volte por aqui sempre, ok?

Abraços e inté!

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Oi Mangabeira!

Um Feliz Ano Novo pra ti também! Tudo de bom! Especialmente grandes filmes pra gente este ano, não é?

Então, já assistiu a Pa Negre? Volta aqui pra falar dele, do que achaste…

Estou tentando deixar os recados em dia… mas respondendo sempre no mês seguinte – tentarei fazer isso, a partir de agora, porque ano passado, pelo excesso de trabalho, acabei me perdendo e respondendo o pessoal muito tempo depois.

Sendo assim, estou te respondendo este recado só agora… daí que vi a tua recomendação de The Tree of Life. Vi que já viste a minha crítica dele e, claro, não gostaste. hehehehehe. Ficou claro porque não comentaste nada do que eu escrevi, apenas indicaste uma crítica que fala algo bem diferente do que eu falei.

Faz parte. Isso vai acontecer outras vezes. De discordarmos sobre um filme. E ainda bem. Seria péssimo as pessoas sempre concordarem em tudo.

Abraços e tudo de bom pra ti. Inté!

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Desculpe Ale. rsss. Juro que não é nenhuma provocação. Respeito sua opinião, claro.
Mas é que a crítica do Pablo resumiu muito bem o que achei do filme. Portanto, faço minhas as palavras dele. São diferentes pontos de vista entre dois críticos e um mero apreciador de bons filmes. he he ..E quando você diz que isso “vai acontecer outras vezes” só me dá a certeza de estar acompanhando um excelente blog de críticas, que não esta aqui pra agradar nem A nem B, mas para ser autêntico. Isso é bacana.
bjão.

p.s
Mas concordo contigo que um oscar para ‘The Tree of Life’ é realmente muito difícil.

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Oi Mangabeira!

Claro, eu sei que não foi nenhuma provocação. Não terias porque fazer algo assim, e nem acho que é do teu gênero.

Só achei curiosa a forma com que você colocou.

Respeito todos os críticos, sejam eles profissionais ou não. Sempre lembro daquela frase: “Respeito todas as opiniões, exceto as compradas, que desprezo”. É por aí.

Sim, este espaço, desde que foi criado e até o seu inevitável final, sempre seguira a lógica de expor as leituras que eu tenho, independente delas agradarem um e desagradarem a outros. Porque isto é inevitável.

The Tree of Life não ganhou nenhum Oscar. O que, obviamente, achei muito justo. hehehehehehe

Mas como sabes, e como sempre, respeito a tua opinião.

Abraços e inté!

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