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Prisoners – Os Suspeitos


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Filmes policiais nos provocam. Afinal, sobram histórias de crimes ao nosso redor. Desaparecimentos, sequestros, mistérios que nos afetam direta ou indiretamente. Quando um roteiro de filme do gênero é bem escrito, nos fascina pelo mistério. Não por acaso, Seven é um dos meus filmes favoritos do gênero e de sempre. Desde o excelente filme de David Fincher, uma produção do gênero não mexia tanto comigo como esta Prisoners. Envolvente, bem escrito, mas com alguns probleminhas aqui e ali, este é um filme que respeita o gênero policial e a nossa inteligência.

A HISTÓRIA: Cenário de árvores e neve. Keller Dover (Hugh Jackman) reza um Pai Nosso. Lentamente, um cervo começa a aparecer na cena. A câmera vai se afastando, e aparece à esquerda um rifle. O filho de Keller, Ralph (Dylan Minnette) dispara e acerta no alvo, sendo cumprimentado pelo pai. Na volta para casa, Keller explica para o filho o que a esposa lhe ensinou de mais valioso: estar sempre preparado. Ele diz que não importa o que aconteça, a família deles precisa estar preparada para enfrentar problemas. Por isso, ele mantém um estoque de suprimentos em casa. Mas nenhuma preparação vai impedir que a caçula da família, Anna (Erin Gerasimovich), e a filha de um casal de amigos, Joy Birch (Kyla Drew Simmons), desapareçam, tornando a vida de Keller e dos demais um verdadeiro purgatório.

VOLTANDO À CRÍTICA (SPOILER – aviso aos navegantes que boa parte do texto à seguir conta momentos importantes do filme, por isso recomendo que só continue a ler quem já assistiu a Prisoners): Algo que me chamou a atenção neste filme, desde o princípio, é como ele alimenta a nossa dúvida. Afinal, o que aconteceu com aquelas duas meninas? Será possível que aquele trailer detonado que parou na vizinhança pode não ter nada a ver com o sumiço delas? Pouco provável, não é mesmo? E o estranho Alex Jones (Paul Dano) de fato tem a maturidade de uma criança de 10 anos e não fez nada ou é um sujeito dissimulado?

Estas são apenas algumas das várias perguntas que alimentam o imaginário do espectador enquanto a ação de Prisoners vai se desenvolvendo. E claro, como pede um bom filme policial, o detetive Loki (Jake Gyllenhaal) vai seguindo várias pistas e o próprio instinto e lançando informações que parecem desconexas, sem muito sentido, na nossa frente. Enquanto o próprio detetive tenta ligar os pontos, o espectador é convidado a fazer o mesmo pelo roteiro de Aaron Guzikowski.

Diferente de outros filmes, como muitas produções de Alfred Hitchcock, em Prisoners não temos o privilégio de saber mais da história do que os personagens envolvidos. Sem uma posição privilegiada, nos resta seguir os passos da dupla de protagonistas, o detetive Loki e o pai Keller, para saber quem está mais próximo da verdade. Tendo o risco de nenhum deles estar avançando na direção certa. Esta dúvida constante, esta incerteza é o que torna Prisoners angustiante e atraente.

Não é por acaso que o roteiro fica centrado nas ações destes dois personagens, o detetive e o pai desesperado. No caso de um desaparecimento, quando a polícia funciona, são estes dois agentes, a polícia e a família, mais diretamente afetados pelo acontecimento. Gostei da forma com que Prisoners mostra estes dois elementos. Temos um detetive que parece dedicado ao trabalho, mas que cria dúvidas sobre a sua competência para o espectador na medida em que o tempo vai passando e ele não consegue nada de muito concreto sobre o caso; e temos o pai de família que funciona com a visão de mundo de que ele é o provedor e o protetor, a pessoa que deve garantir a segurança de todos e resolver o problema.

Interessante esta leitura feita pelo roteiro de Guzikowski porque, bem sabemos, em muitos locais – e não apenas nesta ficção ambientada nos Estados Unidos – as coisas funcionam com esta lógica. Percebo que grande parte da população, inclusive no Brasil, pensa bastante com a lógica de “fazer as coisas a sua maneira”. Ou, em um contexto como o mostrado pelo filme, em pensar que a justiça deve ser feita de qualquer forma, a qualquer custo, e que a solução dos problemas está na mão dos envolvidos.

(SPOILER – não leia se você não assistiu ao filme). Neste ponto Prisoners nos apresenta dúvida suficiente para pensar se as atitudes de Keller são exageradas ou estão indo na direção certa e necessária, ainda que não seja bonito ver alguém ser tão maltratado, agredido, torturado como Alex. E daí jogam um papel importante o casal Nancy (Viola Davis) e Franklin Birch (Terrence Howard), pais de Joy. Eles querem, evidentemente, que a filha seja resgatada com vida. Assim, tem o mesmo desejo essencial de Keller. Mas é evidente que Franklin não concorda com os métodos e com o grau de crueldade a que chega o amigo. Ainda assim, o que ele faz?

Ele divide o problema com a mulher. Não consegue carregar aquele “fardo” sozinho. E aí os Birch tomam a atitude de muita gente que legitima os absurdos cometidos na nossa e em tantas outras sociedade: eles lavam as próprias mãos. Nancy diz que não vai contribuir para que as torturas continuem, mas que eles também não devem fazer nada para impedir Keller. Esta ânsia por “justiça com as próprias mãos” está difundida e é muito perigosa, além de absurda.

Certo que alguém pode dizer que Keller poderia estar certo. Verdade. Mas de fato ele precisava fazer aquilo? A polícia não chegaria à verdade mais cedo ou mais tarde? A justificativa de Keller é que, quando isso acontecesse, poderia ser tarde demais para a filha dele e dos Birch. Bem, esse é o risco que se corre sempre que um crime é cometido. Mas nem por isso temos o direito de sair culpando pessoas e exigindo que elas paguem por algo que não temos certeza que ocorreu.

A sociedade existe com leis e regras justamente para não vivermos no caos. Imaginaram todos fazendo o que acham certo, sem seguir o que está estabelecido? Seria uma verdadeira loucura e, tenho certeza, muitas outras injustiças seriam cometidas. A Justiça é falha, verdade. Assim como a polícia nem sempre consegue resolver todos os crimes. Mas sem a confiança da sociedade nestas instituições tudo seria ainda pior. Viveríamos na barbárie.

Prisoners trata um pouco de tudo isso. Sobre este desejo das pessoas, especialmente dos “chefes de família”, de ter controle sobre tudo, de resolver os seus problemas sem ter a paciência ou a confiança necessárias nas instituições estabelecidas. Hugh Jackman convence muito bem como o pai desesperado e que segue a própria convicção tendo o resgate da filha e de sua amiga como seu único propósito. Mas quantas pessoas bacanas, corretas e com “fé” podem agir de forma equivocada e provocar absurdos tendo esta arrogância de saber o que é “melhor” a todo o momento?

As pessoas cheias de certezas são as mais perigosas que podem existir. A arrogância é um perigo, assim como a certeza de que temos o controle sobre tudo o que nos cerca. Isso é impossível. Interessante como a família Dover acredita nisto, que estão muito preparados para tudo – mantendo, inclusive, um grande estoque de mantimentos para qualquer catástrofe ou eventualidade que possa acontecer. Acreditando serem muito espertos, e preparados, eles não aceitam quando algo inesperado como o sumiço de Anna acontece. Difícil lidar com pessoas assim, e mais difícil ainda é perceber que há muita gente por aí com esta postura.

Não deixa de ser tragicamente cômico que este filme comece com um Pai Nosso. Porque tudo o que Keller e sua família parece carecer é de fé. Eles não acreditam na polícia. Não apenas Keller resolve fazer a “justiça com as próprias mãos” e resolver o problema sozinho, por não acreditar na eficiência de Loki, como a esposa dele, Grace (Maria Bello) não consegue sair da cama. Parece em depressão constante. Claro que dá para entendê-los. Afinal, o sumiço de uma filha deve ser algo horrível de enfrentar. Mas onde ficou a fé deles? Essa crise de valores, ou de ser coerente com o que se acredita e como se age, é uma leitura crítica interessante dos nosso tempo.

O outro protagonista desta história, o detetive Loki, por sua vez, demonstra uma fé aparentemente incansável no próprio trabalho. Ele segue todas as pistas que considera importantes e não perde a esperança de conseguir chegar a um bom resultado. E aí surge uma das razões principais para o roteiro de Guzikowski funcionar tão bem: o espectador passa a conhecer vários elementos que parecem não se encaixar com a história do sumiço de Anna e Joy.

Como por exemplo a história do padre Patrick Dunn (Len Cariou) e do homem que Loki encontra morto no porão dele. O que ela tem a ver com o caso que o detetive está investigando agora? E por que a senhora Milland (Sandra Ellis Lafferty) tem tanta certeza que a mesma pessoa que levou o filho dela, há 26 anos, cometeu o mesmo crime agora contra Anna e Joy? Puro chute? Ou estas histórias podem estar relacionadas? Não faz muito sentido, mas também seria estranho elas estarem no filme se fossem totalmente descoladas da trama.

Quando o personagem de Bob Taylor (David Dastmalchian) aparece em cena, as dúvidas aumentam. Suspeitíssimo, ele cria tensão ao entrar nas casas dos Birch e dos Dover. O que ele foi fazer lá? Ele é o parceiro de crime de Alex? Sem dúvida o filme ganha com este personagem, enquanto o tempo passa e a pressão fica cada vez maior para que um desfecho aconteça. Você chega a pensar que tudo aquilo pode ser um grande engano, ou que as meninas nunca mais serão encontradas. Muitas dúvidas no ar.

O desafio de um roteiro de filme policial não é apenas envolver o espectador com tensão, cenas de ação e com pistas jogadas aqui e ali para tornar a história interessante. No final, tudo precisa se encaixar e fazer sentido. Cada fato relevante mostrado no filme precisa estar conectado e fazer sentido. E isso acontece em Prisoners. Todos os elementos se encaixam. Mas há pelo menos dois pontos que não se encaixam muito bem e que acabam incomodando e prejudicando o resultado final.

(SPOILER – não leia… bem, você já sabe). Para começar, se de fato Alex era inocente e tinha a mentalidade de uma criança de 10 anos, por que ele não reagiu antes falando a verdade para Keller? Impossível alguém acreditar que uma pessoa aguentaria tanta tortura e agressões apenas com medo de sofrer ainda mais ao dedurar a “tia” Holly Jones (Melissa Leo). Certamente ela e o marido educaram o garoto com medo, mas ainda assim é difícil acreditar que sob tanta tortura ele não falaria que deixou as meninas para a sequestradora. E o longo sequestro de Alex também justifica porque ele ficou com aquela mentalidade subdesenvolvida – afinal, ele não estudou e, certamente, foi bastante maltratado.

Outro ponto difícil de engolir tem a ver com o final. O detetive Loki faz barulho com o carro ao chegar, bate na porta e ainda chama a Holly. E, mesmo assim, a mulher segue com a rotina e não pensa em dispensar o policial ou se ver livre dele de outra maneira? Por que ela desistiria no final? Não faz sentido.

Esses dois pontos incomodam porque o restante do filme funciona muito bem. Além de questionar pontos importantes sobre a perda de fé, a loucura e as formas com que as pessoas lidam com a perda e o imprevisto, Prisoners amarra bem todas as pontas. Só não convence nos dois pontos citados, além de ser difícil de acreditar na resolução final para o drama de Keller. Por quanto tempo ele fez barulho? E como ninguém ouviu antes? O detetive Loki parece que é o único herói desta produção, que consegue envolver bem o espectador e que tem muitas qualidades, mas alguns probleminhas que poderiam ter sido evitados.

NOTA: 9,2.

OBS DE PÉ DE PÁGINA: Foi difícil chegar a uma nota para este filme. Inicialmente, cheguei a avaliá-lo até melhor. Movida pela tensão criada pela história logo depois que Prisoners terminou. Mas os dias foram passando e, quanto mais eu pensava nos pontos que não se encaixavam, mas eu achava que deveria diminuir a nota do filme. Cheguei na avaliação acima porque acho que Prisoners toca em pontos importantes e que precisam ser discutidos. Se não fosse assim, talvez as pequenas mas importantes falhas do roteiro fariam ele descer ainda mas na minha avaliação.

O diretor Denis Villeneuve faz um belo trabalho. Além de destacar a interpretação dos atores, e de colocá-los sempre em sequências bastante extremas, ele não economia nas cenas noturnas e de impacto. O filme tem ritmo e valoriza o bom roteiro de Guzikowski. Mais um belo trabalho do diretor canadense que já acumula 53 prêmios na carreira que tem apenas seis longas, quatro curtas, uma série de TV e a participação em outro longa com um segmento até agora.

O personagem de Bob Taylor acaba se revelando ainda mais interessante no final. Ele e Alex Jones ganham uma dimensão totalmente diferente. (SPOILER – não leia se você não assistiu ao filme ainda). Descobrimos que Bob foi o segundo garoto sequestrado pelo casal Jones e que, depois de fugir, nunca mais se recuperou. Ele descobriu o livro Finding the Invisible Man e resolveu recriar o roteiro de terror que viveu de uma forma bastante sinistra. E sem ser compreendido. O símbolo do labirinto, compartilhado por Bob e Alex, tinha origem no medalhão do marido de Holly, o mesmo homem que acaba sendo preso após confessar para o padre Patrick Dunn que havia matado a 16 crianças. Bob e Alex foram tão traumatizados que não conseguiram se livrar daquele terror, mas o detetive Loki acaba chegando à verdade.

Aliás, outro ponto interessante deste filme é a ironia do final. (SPOILER – não leia… bem, você já sabe). Desprezível a violência empregada por Keller contra Alex que, no fim das contas, foi a maior vítima de toda esta história. Mas se não fosse o cativeiro que ele provocou, o detetive Loki não teria ido até a casa de Holly para avisá-la do resgate de Alex e, consequentemente, não teria descoberto a verdade. Interessante esta provocação da história, após fazer toda aquele reflexão de que a justiça com as próprias mãos pode ser bastante injusta.

Os atores envolvidos nesta história fazem um belo trabalho. A ponto de convencer o espectador sobre o momento que cada um deles vive. O destaque, claro, fica para Jake Gyllenhaal e Hugh Jackman, que dominam a cena. Em papéis menores, mas igualmente convincentes, estão Viola Davis, Maria Bello e Terrence Howard. Mesmo aparecendo muito menos que os protagonistas, os suspeitos desta produção se saíram muito bem. Em papéis delicados, os atores Paul Dano e David Dastmalchian convencem pelo tanto que eles se revelam “desfuncionais”. Melissa Leo também está bem, se bem que eu acho que o excesso de maquiagem/caracterização atrapalha um pouco a atriz.

Da parte técnica do filme, vale destacar o ótimo trabalho do veterano diretor de fotografia Roger Deakins. Ele tem que lidar com várias cenas escuras e em penumbra e consegue um belo resultado final. Muito bom também o trabalho de edição da dupla Joel Cox e Gary Roach. A trilha sonora de Jóhann Johannsson é fundamental para o filme, ainda que não seja nada inovadora. Ela apenas segue o peso e o estilo de outros filmes de suspense policial.

Agora, algumas curiosidades sobre esta produção. Hugh Jackman entrou no projeto quando Antoine Fuqua era o diretor escalado para Prisoners. Depois, os dois saíram do projeto. Após vários anos de desenvolvimento para o filme sair do papel, Jackman acabou voltando.

Mark Wahlberg e Christian Bale chegaram a ser cogitados para estrelar o filme tendo Bryan Singer como diretor. Hummm… essa junção teria sido interessante também.

Prisoners estreou em agosto deste ano no Festival de Cinema de Telluride. Depois, ele passou pelos festivais de Toronto, San Sebastián e Zurique. Nesta trajetória, a produção ganhou dois prêmios: Melhor Ator Coadjuvante para Jake Gyllenhaal no Hollywood Film Festival e o terceiro lugar na escolha da audiência no Festival de Cinema de Toronto.

Aliás, gostei muito do nome original deste filme. Prisoners… o conceito de prisioneiros pode ser aplicado a vários personagens deste filme. Não apenas às vítimas diretas, as crianças, mas também aos familiares, que ficam aprisionados no drama da falta de respostas, e aos personagens Bob e Alex.

No Brasil, o filme acabou levando o nome de Os Suspeitos. Não é um nome equivocado, evidentemente. Mas acho que o original tinha mais força. Sem contar que já existe um filme com este nome no mercado nacional – tradução de The Usual Suspects, ótimo filme de 1995 dirigido por Bryan Singer.

Prisoners teria custado cerca de US$ 46 milhões. Nas bilheterias dos Estados Unidos, até ontem, dia 18, o filme faturou pouco mais de US$ 55,8 milhões. Nos demais mercados onde o filme já estreou, ele teria acumulado outros US$ 22,6 milhões. Ou seja, está dando lucro.

Esta produção foi filmada em três cidades do estado da Georgia, nos Estados Unidos: Porterdale, Conyers e Atlanta.

Os usuários do site IMDb deram a nota 8,1 para Prisoners. Uma excelente nota, levando em conta o padrão do site. Os críticos que tem os seus textos linkados no Rotten Tomatoes dedicaram 170 textos positivos e 39 negativos para Prisoners, o que lhe garante uma aprovação de 81% e uma nota média de 7,3.

A disputa entre os bonitões neste filme é dura. E os papéis que eles desempenham não favorecem muito para as fãs. 🙂 Mas apesar do cacoete com o olho, acho que eu votaria no Jake Gyllenhaal como o mais interessante do filme.

Esta é uma produção 100% dos Estados Unidos. Sendo assim, ela se soma a outras publicadas recentemente aqui no blog e que satisfazem a votação em que os EUA ganharam como alvo de uma série de críticas aqui no site. Espero que esteja sendo do agrado de vocês, caros leitores.

CONCLUSÃO: Crimes envolvendo crianças são mais cruéis. Mexem com qualquer pessoa, sendo ela mãe, pai, ou não tendo filhos. Prisoners pega o espectador pelo estômago quando duas meninas desaparecem e o tempo corre sem uma solução para o mistério. Um policial e um pai dividem a atenção na busca pela verdade. Busca essa que coloca a nossa apreensão e crença em uma solução em xeque. Normalmente, as pessoas querem que os bandidos se ferrem.

Mas e quando não temos certeza sobre quem é o bandido? E mesmo tendo esta certeza… a melhor saída é realmente a vingança? Este filme vai bem, coloca muitas pistas no caminho e explica tudo no final de forma satisfatória. Mesmo assim, tem alguns probleminhas para convencer ao público nos detalhes, o que não permite que ele seja perfeito. Mas é bom e angustiante.

Por Alessandra

Jornalista com doutorado pelo curso de Comunicación, Cambio Social y Desarrollo da Universidad Complutense de Madrid, sou uma apaixonada pelo cinema e "série maníaca". Em outras palavras, uma cinéfila inveterada e uma consumidora de séries voraz - quando o tempo me permite, é claro.

Também tenho Twitter, conta no Facebook, Polldaddy, YouTube, entre outros sites e recursos online. Tenho mais de 25 anos de experiência como jornalista. Trabalhei também com inbound marketing, professora universitária (cursos de graduação e pós-graduação) e, atualmente, atuo como empreendedora após criar a minha própria empresa na área da comunicação.

98 respostas em “Prisoners – Os Suspeitos”

Gostei do filme! A discussão que ficou entre o pessoal que foi comigo assistir foi: Qdo a menina Joy diz no hospital que ele esteve no “cativeiro” e a amordaçavam… o pessoal do quarto entendeu que ele sabia onde era o local ou acharam que ele era suspeito? Pra mim, entendi a 1a. opção.
Qdo ele sai correndo do hospital e o policial vê e vai atrás, o policial acha que ele pode ter descoberto o paradeiro da filha ou acha que ele tem culpa no cartório e suspeita dele?

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Oi Elaine!

Antes de mais nada, obrigada pela tua visita e pelo teu comentário aqui no blog.

Realmente, esqueci de comentar sobre esta parte na crítica acima. E como o filme segue em cartaz, resolvi “furar a fila” de recados que preciso responder aqui no blog e comentar o que falaste acima.

Na cena do hospital que citas após o resgate de Joy estão apenas os pais das duas meninas e uma enfermeira. Pela expressão de espanto de todos, inclusive a de Keller, me pareceu que todos pensaram que ele poderia saber qual era o local do cativeiro. Mas acho que a dúvida também ficou propositalmente no ar… não me surpreenderia se a enfermeira ou alguém da polícia achasse que ele fosse suspeito também. Mas o que me pareceu mais evidente é a dúvida se ele teria passado pelo cativeiro sem perceber.

Sobre os policiais correrem atrás dele… sem dúvida o detetive Loki acha muito estranho Keller sair daquela maneira do hospital sem nem ao menos falar com ele. E sabes como os policiais acham esse tipo de atitude suspeita. Sem dúvida Loki acredita que Keller sabe algo importante naquele momento e tem medo do que ele possa fazer. Tendo achado muito suspeita aquela casa onde ele havia encontrado Keller “bêbado” antes, é direto para lá que ele vai. E daí o desfecho acaba se desencadeando a partir daí.

Mas perto do final, quando Grace fala para Loki que sente falta do marido e pergunta se ele acha que ele será preso, acredito que a dúvida dela está relacionada com a tortura e os abusos que o marido provocou contra Alex. Não seria o caso de um envolvimento dele com os sequestros de Anna e Joy – até porque, naquele momento, o mistério tinha sido revelado.

Espero ter te ajudado.

Obrigada, mais uma vez, pela tua visita e comentário. Espero que voltes por aqui mais vezes, inclusive para falar de outros filmes.

Abraços e inté!

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eu ainda não entendi porque a Joy disse no hospital que ele esteve no cativeiro e em seguida ocorrem vários flashback, mas muito difícil de entender. me parece que o keller fez parte do sequestro…

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ela disse aquilo porque o Keller tinha ido na casa da Sra. Jonnes depois que torturou o “sobrinho” dela Alex e ele disse que as meninas estavam no Labirinto….então ele foi até a Sra Jonnes para ver o que era o labirinto .. e foi nessa parte que a menina ouviu a voz dele e disse depois no hospital que ele estava lá.. quem amordaçou a menina foi o Taylor !!

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Eu também gostei do filme mas essa parte da Joy no hospital não ficou bem clara, pq ele correu e foi direto pra casa da Holly? pq ele correu e não questionou a menina? pq ela falou q ele estava no cativeiro?

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Olá Rafael!

Obrigada pela tua visita e pelo teu comentário. Fico feliz que tenhas encontrado o blog e espero que esta seja apenas a primeira de muitas visitas.

Então, quando Joy diz que ele “estava lá”, no local em que elas foram deixadas amordaçadas, Keller imediatamente pensa nos locais em que ele passou desde que tudo aconteceu. As meninas não poderiam estar na casa das duas famílias, porque eles tinham revistado cada canto. Também não poderiam estar na outra casa dele, onde Keller torturava Alex. Por eliminação, imediatamente ele pensou na residência dos Jones e, por isso, foi “intimar” Holly. Sem imaginar que ela daria aquela reviravolta.

Joy disse que ele estava no cativeiro porque, apesar das meninas ficarem amordaçadas e dopadas grande parte do tempo, sem dúvida havia algum momento em que elas estavam conscientes. E foi em um destes momentos em que ela escutou a voz de Keller. Por isso ela disse que ele tinha estado lá – no caso, na casa dos Jones.

Espero ter te ajudado a compreender melhor. Abraços e até a próxima!

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Não há dúvida alguma que Keller se deu conta no ato que Jones sequestrou as meninas e foi até a casa dela com o intuito de fazê-la falar. Levou toda aquelas ferramentas e com propósito de torturá-la se fosse o caso. Discordo que mais alguém poderia ter ouvido o Keller apitar ao final porque o filme não mostra a quanto tempo a equipe de policiais estva naquele local e como era uma equipe trabalhando havia muito barulho e incapacidade de ouvir um insignficante apitar. Ainda mais em se tratando de cena de crimes que não é possível a entrada e saída de quem não for autorizado. Quando tudo silenciou e se acalmou era Loki quem estava no local e então pode ouvir o apito e seguir o rastro do pedido de socorro. Discordo também do fato do Alex sofrer torturas e não falar nada até porque nem você e nem ninguém tem capacidade para dimensionar o peso do trauma, do medo psicológico incutido nele pelos seus captores somados ao grau de retardo mental que ele possui. O que você deveria apontar como defeito é o fato dele possuir uma carta de motorista e dirigir um trailer. Isso é um defeito ou uma crítica velada que a carta de motorista dele foi comprada com o suborno de autoridades. E onde ele foi registrado como filho do irmão do marido da senhora Jones? E porque o Loki não investigou o suposto falecimento dos pais fictícios do Alex? Ele tirou carta de motorista com documentos falsos ou simplesmente ele não é registrado como Alex em lugar algum?

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Outra coisa a se ressaltar é que o Loki é um maçon livre que usa o anel da maçonaria no dedo mindinho da mão esquerda. Ele é mais um entusiasta e um apreciador de estudos ocultistas e simbológicos mesmo sendo racional e organizado. Ele carrega a estrela de oito pontas da cultura pagã e do I Ching tatuada no seu dedo e vários signos do Zodíaco nos demais dedos (Zodíaco é por sinal um filme sobre um serial killer feito por David Fincher com Jake Gyllenhaal como o principal investigador do assassino dos signos e o prório Gyllenhall brinca com os signos do Zodíaco chinês no início do filme do Denis Villeneuve em uma cena inicial). Sem mencionar que Loki é o nome do deus pagão e que o detettive se escangalha de rir quando o padre diz que o marido da senhora Jones estava em uma batalha contra Deus. Isso mostra que o detetitve não engole o Cristianismo a seco e além de ser um racionalista está aberto para outras religiões e filosofias ocultistas.

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olá.. gostei mto da crítica do filme. Parabéns!
Um ponto que fiquei sem entender no filme, ja esclareci lendo os comentários.. sobre a Joy dizer que o Keller esteve no local..
Sobre o Alex não confessar o local, eu creio que é pq ele nao fala mto.. como a própria tia dele falou pro Keller.. sei la. acho que é isso.

(:

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Oi Regina!

Obrigada pela tua visita e pelo teu comentário.

Respeito a tua opinião. Mas queria saber: o que você não entendeu do filme?

Honestamente eu não achei ele confuso ou sem respostas. Na verdade, como comentei na crítica acima, gostei do roteiro porque ele deixa tudo bem amarrado. Claro que há alguns pontos que não funcionam tão bem mas, no geral, Prisoners amarra todas as pontas.

Quem sabe se comentares aqui o que você não entendeu eu não possa te ajudar?

Abraços e inté!

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Assisti hoje ao filme e não posso dizer que gostei. O cartaz dizia que o filme era de tirar o fôlego… Eu fiquei realmente esperando por isso. O filme dá voltas e voltas e deixa muita coisa sem explicação, pontas não amarradas. Afinal de contas, por que surgiu esse ritual do labirinto? Como funcionava esse ritual? Era possível sair do labirinto e, pelo visto, com grandes sequelas psicológicas. Mas o que era necessário para sair vivo desse labirinto? Não eram necessárias duas horas e um tanto mais de filme. muitas voltas desnecessárias. Estava na cara que “aquela pobre senhora” tinha culpa no cartório, foi até meio óbvio o final. Filme bem distante de um Hitchcock, mas bem distante mesmo. Apesar disso, respeito a opinião de quem gostou. Cada um tem seu próprio olhar. Eu devia ter visto algum filme da mostra de cinema. Arrependimento.

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Oi Anderson!

Seja bem-vindo por aqui!

Então, as expectativas sempre são perigosas. Da minha parte, achei o filme realmente envolvente. Agora, tirar o fôlego… difícil um filme conseguir fazer isso, especialmente se você tem uma boa bagagem de cinema.

Agora, vou tentar te ajudar com as tuas dúvidas sobre o filme. Na verdade, o enigma do labirinto apareceu apenas para confundir o detetive Loki e, de quebra, os espectadores. Pelo menos durante um período de tempo.

A história do labirinto surge com o desenho que Bob Taylor faz na delegacia, certo? Pois então, esse mesmo labirinto depois é citado por Alex. Por que os dois falam do labirinto? Quando Loki vai até a casa de Holly e pouco antes de descobrir a verdade, ele vê uma foto do marido dela, o morto no porão do padre, e vê que ele usa um medalhão com aquele labirinto. E essa é a explicação para o símbolo.

As crianças, e aí estão incluídos Bob e Alex, os únicos sobreviventes dos ataques do casal – o primeiro porque conseguiu fugir do cativeiro, como depois Joy faria, e o segundo porque foi “adotado” pelo casal -, ficam com aquela imagem do labirinto do medalhão na memória. Bob tenta reproduzir o que tinha encontrado naquela experiência traumática porque ele acredita também que pode ser um sequestrador e assassino – tanto que ele também mantém serpentes em casa e destrói manequins de crianças. Reproduz o que os algozes tinham feito com ele antes, mas sem matar crianças no processo.

Então, na verdade, não existe labirinto algum. Pelo menos não nesta história. O único labirinto é o símbolo do medalhão do bandido da história. No filme, há um momento em que um colega de Loki explica para ele que o símbolo tem relação àquele livro de mistério que eles encontram na casa de Bob. Daí veio o medalhão, que só descobriríamos, junto com Loki, depois.

Sobre o Hitchcock. De fato, ele é um mestre. Mas nem toda produção do diretor pode ser considerada brilhante. Mas isso é tema para outra conversa. hehehehehe

De qualquer forma, respeito a tua opinião também. Você tem o direito de não ter gostado. Mas espero que tenhas mais sorte de encontrar filmes do teu agrado em próximas vezes. E que voltes por aqui para falar deles também. Obrigada pela tua visita e pelo teu comentário.

Abraços e até a próxima.

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Assisti o filme ontem(24/10) e também gostei muito. Os pontos que você citou como meio que emblemáticos , concordei pois tive a mesma opinião e os pontos foram exatamente os mesmos, mas de uma maneira geral o filme agrada geral, pois os suspenses de uma forma geral quase sempre trazem em seu final um já esperado the end; Esse filme também me lembrou “Seven” com um final esclarecedor e convincente. Nota 9,8. Ah! é claro você foi brilhante em seus comentários inclusive tirando a dúvida da “Elaine” que também me intrigou. Um grande Abraço.

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Olá Wilson!

Antes de mais nada, seja bem-vindo por aqui.

Bacana que você gostou do filme e dos comentários que eu fiz a respeito dele.

De fato, acho que Prisoners funciona. Ele não chega a ser brilhante, mas cumpre bem o seu papel.

Seven é demais, não é mesmo? Me marcou muito, quando eu assisti. Assim como outros filmes que fazem parte da minha lista particular de “melhores de todos os tempos”.

Obrigada pela tua visita e pelo teu comentário. Espero que voltes por aqui mais vezes, inclusive para falar de outros filmes.

Um abraço e até a próxima!

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não vi no cinema, vi aqui em casa pela net imagem até que boa mas acredito que de cinema fiquei com uma duvida, não sei se que gravou cortou o final mas SPOILER para quem não viu o filme ainda kkkkkk!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! mas afinal o filme acaba com o policial ouvindo o apito? ou tem mais depois disso tipo ele abre o buraco e tira o cara de la ?

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Acaba assim mesmo… Ver filmes em má qualidade tira mais de metade da experiência e da emotividade. Aconselho sempre o cinema mas se quiserem ver em casa ao menos aguardem por melhor qualidade de som e imagem

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Olá Guilherme!

Obrigada pela tua visita e pelo teu comentário.

Como bem te respondeu o Hugo logo acima, o filme termina daquele jeito mesmo. Com Loki ouvindo o som do apito. O que vem depois fica subentendido, mas não é mostrado.

Volte por aqui mais vezes, inclusive para falar de outros filmes que tenha visto, beleza?

Abraços e até a próxima!

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Outra coisa, descobri este site hoje e gostei muito da crítica do filme. bem elaborada e bem escrita, está de parabéns.
Ficou nos favoritos. Um abraço de Portugal.

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Olá Hugo!

Antes de mais nada, obrigada por ter respondido tão rapidamente e de forma colaborativa à dúvida do Guilherme. Você foi muito gentil.

Fico feliz que tenhas gostado da crítica e que tenhas encontrado o blog. Por aqui você vai encontrar quase 400 críticas publicadas desde agosto de 2007. Será bacana se você continuar me acompanhando por aqui e se quiseres comentar sobre outros filmes.

Obrigada pela tua visita e pela tua colaboração. Abraços e até a próxima!

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Adorei seu site, super esclarecedor. Mas, por favor, tira duas dúvidas, por que das cobras que o Bob guardava? Sendo que foram encontradas tb algumas na casa da tia também. E o Alex tinha medo.
Outra: por que o Alex disse “eu esperei ele mas ele não veio” , ele quem?

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Olá Deise!

Puxa, que bacana que você gostou do blog. Espero que você se motive a voltar por aqui outras vezes, inclusive para falar de outros filmes.

Então, a dúvida sobre as cobras eu sei explicar. Bob foi a única criança que conseguiu escapar de Holly e do marido. Traumatizado, ele acabaria reproduzindo o terror que ele viveu, mas sem matar crianças. Assim, a polícia encontra no terreno dele manequins de crianças dilacerados e enterrados, reproduzindo o que o casal havia feito com outras vítimas. Ele desenha o labirinto que viu no colar do algoz, e encontra a explicação para ele naquele livro mostrado no filme.

Como cobras foram encontradas no jardim de Holly, acredito que eles tivessem uma criação delas – ou, talvez, que os répteis habitassem o terreno e eram enterrados depois de mortos, fazendo parte do terror particular de uma criança indefesa como era Bob. Por isso, adulto, ele passa a criá-las em casa, para enterrá-las depois, reproduzindo novamente o que havia vivido no cativeiro.

Agora, fiquei intrigada com a tua segunda dúvida… não lembro do momento em que Alex fala isso… podes me ajudar a lembrar? Em que parte do filme ele diz a frase, e para quem?

Obrigada pela tua visita e pelo teu comentário. Espero que voltes por aqui mais vezes. Abraços e até a próxima!

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Hey quase um ano depois e só assisti o filme agora ..rs mas enfim, antes tarde do que nunca, e consequentemente fiquei com algumas duvidas, a principal era de fato sobre a questão da Joy ter dito no hospital da presença do Keller no local do cativeiro, deu a entender que ele também fez parte do sequestro e a segunda, era justamente sobre essa frase do Alex.

Ele fala sobre isso para o Keller, enquanto esta sendo torturado, se não me engano, já na parte do chuveiro, além de ter comentado sobre (nas suas poucas palavras) “Não ser o Alex”, fico meio em aberto isso, teria alguma explicação pra isso? Enfim, parabéns pela critica, gostei muito do site, já adicionei aos favoritos, (:

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Alessandra, você acha que tem a possibilidade de uma sequência? Mostrando o resgate do Keller, o seu julgamento, mostrando os pontos que não foram fechados nesse primeiro filme.

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Oi Anderson!

Antes de mais nada, seja bem-vindo por aqui.

Olha, acho difícil o filme ter uma continuação. Até porque eu acho que ele terminou bem “fechado”, por assim dizer. Keller será resgatado e deve responder por sequestro e/ou cárcere privado, mas tendo atenuantes. Poderiam fazer uma sequência para explorar estes pontos, é verdade, mas acho que o novo filme teria menos impacto e interesse. Exceto se houvesse algum outro desdobramento, como novos sumiços, alguém querendo vingar a morte de Holly, e por aí vai.

Mas acho difícil algo sair daí. De qualquer forma, só o futuro nos dirá. Por enquanto não há nenhum indicativo de que isso vá acontecer. Não há rumores a respeito. Mas surpresas sempre podem vir de Hollywood. 🙂

Obrigada pela tua visita e pelo teu comentário. Espero que apareças por aqui mais vezes, inclusive para falar de outros filmes.

Abraços e até a próxima!

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Parabéns pelo blog e pela escrita… fiquei em duvida
em alguns pontos quando sai do cinema e lendo aqui seus comentarios
Tudo fez sentido…Amei o filme e quero ver de novo e amei seu blog e vou voltar tbm!!!

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ótimo filme ! e na minha opinião as maiores vitimas são , não as crianças , mas Bob Taylor e Alex Jones… foram vitimas duas vezes ..quando foras sequestrados por aqueles loucos e quando um da tortura e o outro quando foi preso e cometeu suicídio . Quanto a duvida da menina Joy penso q ele ouviu a voz do keller mas não estava 100% lucida pra ter noção real de alguma coisa . e quanto a Alex Jones ( pra mim o ponto chave do filme ) nem keller nem nós demos a devida atenção as poucas palavras q ele dizia . ele sempre falava sozinho como keller e deixou a entender q existia uma segunda pessoa e a unic apessoa q poderia informar mais sobre o próprio Taylor seria a tia , que foi pouco questionada. Mas valeu a pena ir ao cinema ..muito bom mesmo !

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Alguns pontos que não entendi, pq a Sra. Jones e seu marido tinham tanta obsessão em fazer as pessoas perderem a fé em Deus, o q aconteceu para eles iniciarem essa “guerra contra Deus”. E o marido dela, se odiava a Deus, pq foi se confessar com o padre? E as cobras?? Não entendi o significado delas.

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Gostei do filme sim, mas achei bem previsível assim que uma senhora disse que o filho tinha sido levado há 26 anos pelas mesmas pessoas, pois se lembrava de um “RV” perto da casa, e nisso aparece ela vendo o filho quando criança, que dá pra ver que é bem parecido com o Alex. Na hora matei que o menino não era sobrinho de Holly e sim o menino sequestrado, e que ela era a real sequestradora, desconfiei rapidamente que o homem encontrado na casa do padre era o marido dela. Só não conseguia realmente ligar o outro suspeito com o e crime e fiquei aguardando o desfecho. Uma cena interessante é quando Alex vai assinar seu nome ao sair da prisão, a forma como a “tia” o convence de seu nome. Se eu não sou policial e já tava desconfiada disso, imagine um policial experiente, mesmo cometendo erros, seria um pouco mais fácil de desvendar o caso. Quando vi o cara desenhando o labirinto no papel, tava na cara que era o medalhão, de novo, se não sou policial e me toquei disso, imagine ele que tinha visto o cara morto com o medalhão no pescoço. O filme é bom, mas não é tão difícil de ser desvendado.

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Oi, Alessandra. Parabéns pelo Blog. Adorei. Quantas vezes a gente não sai de um filme louco para debatê-lo, esclarecer os pontos obscuros ou ver a percepção que outras pessoas tiveram sobre o mesmo.. Esse seu espaço é perfeito para isso.Bom, vi o filme ontem e achei muito bom, com um rítimo que nos prende prende do inicio ao fim, apesar de algumas deduções quase que obvias e pontos que não fecham muito bem.
Em relação à participação do Bob Taylor, entendi que ele não teve nada a ver com o sequestro das meninas. Como era uma pessoa atormentada pelo trauma que havia passado e meio que recriava o que tinha passado, ele foi às casas das meninas apenas coletar “souvinirs” – como as roupas que foram encontradas com ele. Não sei se alguém pensou igual a mim ou se a maioria pensa que ele tinha alguma relação com o Alex, especialmente porque ele, Alex, fala que “ficou esperando ele e ele não veio” (fala isso qdo está no carcere do banheiro). Mas parece que eles realmente não tinham relação porque qdo se revela, a “tia Holly” afirma que nem se lembrava mais desse menino Bob, ou Bobby..

Quanto aos labirintos, salvo engano, quando passam os flashbacks da fuga da Joy, aparece ela deitada resolvendo um labirinto, não? eu entendi que os sequestradores (Holly e o marido) obrigavam as crianças sequestradas a resolver jogos de labirinto e por isso Alex e Bob ficaram com os labirintos tão enraizados em suas cabeças. Aliás, uma coisa que apareceu é que o Bob era aficionado por resolver labirintos.

Outra coisa interessante é que o Alex, qdo estava no cativeiro, fazia pequenas revelações qdo ouvia Dover rezando, o que mostra uma ligação religiosa dele, pelo menos essa foi uma percepção que eu tive.

As deduções óbvias são as mesmas já mencionadas nos outros comentários, de que o Alex era o menino desaparecido 26 anos atras e de que a tia estava por trás de tudo.

O que ficou muito mal explicado é como a tia, naquela idade, colocava e retirava as crianças do buraco que era muito fundo, o que se percebeu qdo o Dover se jogou lá de cima… e como é possível, no final, a policia estar escavando o terreno e sequer ter tido a iniciativa de movimentar o carro de lugar..
E o pior ponto mal explicado é o já comentado de por que a tia, qdo viu o policial chegando na casa, não tentou dissimular nada e seguiu agindo para matar a menina…

Outra coisa que ficou mal explicada é como a policia científica, mesmo depois de fazer uma busca minuciosa, não encontrou nenhum vestígio das meninas no RV, nem uma digital, um fio de cabelo, nada, sendo que no final se revelou que elas foram transportadas naquele veículo pelo Alex para a casa da tia.

Enfim, gostei muito do filme, um dos melhores policiais que vi nos últimos tempos, mas esses “furos” me frustaram um pouco. Pretendo assistir novamente para talvez ter outras percepções.

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Parabéns pela sua crítica, acompanho o blog há mais de um ano e gosto muito de lê-la após ver os filmes e comparar a sua análise com as minhas.

Sempre sou pego desprevenido com algo que foi passado pela análise que infelizmente não pensei ou notei. Por isso quero agradecer pela sua visão crítica, iluminando a compreensão aos filmes.

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Olá, Alessandra!
Assisti ao filme há uns dias, resolvi procurar uma crítica e que felicidade a minha de encontrar a que você fez! Minha dúvida foi esclarecida aqui com maestria e sua redação é extremamente agradável! Não quis deixar passar a oportunidade de te parabenizar. Espero que encontre sempre motivação e que não falte incentivos para que você continue escrevendo ! O blog já está salvo nos “favoritos” !

Sucesso!
Tudo de bom!

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Estava com algumas dúvidas sobre este filme Os Suspeitos e fiquei vasculhando a internet para esclarece-las mas…. não achei nada tão explicado quanto aqui em seu blog.
Parabéns e com certeza voltarei porque eu assisto muitos filmes e de vez em quando fica umas brechas que queremos entender. 🙂

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Sem dúvida, um filme intrigante e com excelente atmosfera de suspense. Um dos melhores de 2013 e um dos melhores do gênero há anos, lembrando, como você bem disse, filmes como Silêncio dos Inocentes, Seven e Zodíaco. Quem não entendeu as principais questões do filme é porque não prestou a devida atenção e recomendo assisti-lo novamente.
Sobre os pontos levantados por você eu penso o seguinte:
1 – Talvez Ale não tenha entregado a verdade pelo fato de simplesmente não compreendê-la. Assim como foi submetido a perguntas diante do polígrafo e sequer conseguia responder, não conseguiu responder as perguntas de Keller devido às drogas e sofrimentos sofridos durante toda vida. Talvez as sequelas de sua vida tenham gerado medo de revelar a verdade, mesmo sob tortura. Ainda, pode ter tido medo de perder a companhia das meninas com quem brincava. Outra coisa interessante, é que todas as vezes que Alex disse alguma coisa foi diante de momentos em que Keller rezava, o que nos leva a pensar que Alex temia a Deus ou que sabia fazer parte de uma “guerra contra Deus”. Acho que essas são possibilidades bem válidas para explicar o porquê dele não ter falado nada antes.
2 – Sobre a velha ter desistido no final e não ter despistado o policial talvez seja porque ela acha que cumpriu seu papel na “guerra contra Deus”, ao dizer que a intenção dela e do marido era fazer as pessoas perderem a fé e, assim, criar demônios como Keller. Naquela momento ela não está preocupada com mais nada, inclusive diz, enquanto drogava/envenenava a menina, que preferia ser cremada. Talvez também por saber sobre a morte do marido que fora desvendada e que, até então, ele havia apenas sumido após uma discussão.
Espero que tenha ajudado a esclarecer algumas coisas.
Enfim, esse filme é genial e merece boas premiações no próximo Oscar. Ah, parabéns pelo blog. Sempre o acompanho e gosto muito das suas críticas, apesar de eu nunca ter comentado por aqui.

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Gostaria primeiramente de agradecer aos seus comentários Alessandra, pois estava com algumas dúvidas e foram bem esclarecidas. Pensei num primeiro momento quando vi as bonecas, no caso das bonecas humanas, que é algo existente e comentado na deepweb, ainda bem que não tinha nada a ver. Fiquei com pena do Hugh Jackman no final, pois ficou algo imprevisível, e sempre penso no pior dos casos, logo, morto, esquecido. Parti direto para os comentários, já que a discussão sobre o filme está interessante. Não verei novamente o filme pois dificilmente o faço, e creio que aqui terminará meus palpites e opiniões a respeito. Um grande filme, não serei se lembrarei do mesmo daqui a alguns anos, quiçá lembranças. Mas posso dizer que foi um filme marcante. Continue com o trabalho! E um feliz final de ano para todos.

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Olá, curti sua crítica, bem como do filme.
Os comentários do pessoal estão bem bacanas também!
Quanto aos dois pontos que você diz dificil de engolir: concordo no primeiro, realmente Alex por mais problematico ou deficiente que fosse, em nenhum momento nega o sequestro diante de seções de tortura, nas quais se confessaria até o que não fez.
Quanto ao segundo ponto, acredito que Holly percebeu que as coisas fugiram de seu controle e assassinar a filha de Keller, seria o segundo passo após “sepultar o próprio, o terceiro e último passo seria matar Loki.

Grande abraço!

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Alessandra, parabéns pelo blog! Devo dizer que sua crítica está muito melhor do que as que costumo ler em sites muito mais famosos. Você escreve muito bem! Eu não costumo comentar em sites, mas faço questão de te dar meus parabéns.

Sobre o filme, eu gostei muito! Será que seria demais pedir pra você me indicar alguns no mesmo estilo? Eu já assisti tantos suspenses que tá ficando cada dia mais difícil encontrar um bom pra ver.

Abraços!

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Muito bom este site, muitas duvidas foram esclarecidas aqui. (Adicionado aos favoritos)
Alguns questionamentos/suposições para incrementar nossos esclarecimentos:

sobre a personalidade do Alex, se ele realmente tinha um QI de uma criança de 10 anos pq ele teve as seguintes atitudes?
-quando Keller ficou sabendo que ele estava sendo liberado da cadeia e foi la e bateu nele na frente dos policiais e impresa pq o Alexa disse: “não choraram, não até eu deixá-los”(00:35 de filme).
-E outra parte que mostra o Alex maltratando o cachorro da sua tia suspensendo ele pela coleira.(00:43 de filme).
Será que era apenas para colocá-lo como principal suspeito no filme naquele momento ou tem algo a mais?
Pq depois disso basicamente ele só ficou apanhando e deu a pista do labirinto…Mas no final sua tia comentou quando estava com a arma apontada para Keller que o Alex só queria passear com as meninas e que a ideia de ficar com as meninas foi dela.

Bob Taylor estava roubando a roupas das meninas depois que eles ja haviam sido sequestradas, então porque será que no reconhecimento das fotos a familia ficou chocada, sera que eles não se lembravam das roupas que as meninas estavam no dia do sequentro e será que pela situação que se encontravam não pensaram nisso que aquelas fotos era de roupas que foram desaparecidas após o sequestro?

Quem é a pessoa que deixou a menina Joy escapar (02:00 de filme), o Alex não pode ter sido pq ele estava preso pelo Keller. Sera que foi simplesmente a tia, ou uma teoria mais mirabolante como o Keller quando tomou o chá “batizado” pela tia?

Quando a tia apontou a arma pro Keller na cozinha porque ele jogou o celular no ralo e depois ainda fez questão de empurrá-lo pra dentro do cano, será que ele estava pensando em deixar alguma prova caso ele morresse ali como por exemplo deixar o celular no viva voz captando a conversa dele com a tia que poderia ser investigado depois pela policia, ou se a policia chegasse em um curto espaço de tempo e investigasse a casa e descobrindo o celular dele saberia que ele esteve ali ou estaria por perto mesmo se viessem a encontra-lo no futuro enterrado?

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A parte em que o Alex fala “não choraram até eu deixá-las” foi por que ele as pegou e levou para sua tia, e enquanto elas estavam com ele elas não choraram pois ele só queria brincar, só começaram a chorar a partir do momento que foram deixadas com Holly.

E Keller foi obrigado a jogar o celular no triturador, Holly fala que se ele não jogasse ela iria atirar.

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Parabéns p/ este blog
Será que os prisioneiros são as crianças?

O cartaz do filme mostra os 02 protagonistas separados Prisoners com o labirinto na letra O.

Keller Dover é um prisioneiro de sua própria justiça e fé, assim como o seu passado. Um homem emocionalmente comprometido a acreditar que a Instituição não funciona. Sua esposa Sra. Dover o indaga …”Por que você não faz ela voltar para casa. Você nos disse que poderia proteger-nos de qualquer coisa”…

Detetive Loki é um prisioneiro do sistema de justiça: é a representação da Instituição. É cético, não acredita em “Guerra com Deus”. Ele é o responsável por tudo de ruim que acontece, seja por parte de seu chefe, ou pelos parentes das vítimas, mas na verdade ele está fazendo o que pode e que está a seu alcance. Ele também promete para Sra. Dover “vou encontrar sua filha”…

Holly Jones e o marido tornaram-se prisioneiros de sua dor, mudaram a concepção de ver o mundo por conta da morte do filho, transformando-os em maníacos psicopatas. “Sumir com crianças foi nossa guerra que travamos com Deus. Fazer com que as pessoas percam a fé, transformando-as em demônios como você, Sr. Dover. …

Concordo que as maiores vítimas foram Alex e Bob, que caíram nas mãos destas pessoas (do Sr. Dover, Sr. Loki e o Casal Jones quando crianças) obcecadas em levar seus ideais e métodos adiante custe o que custar.

O sr. Dover vai ser encontrado julgado, condenado e preso, porque ele sequestrou um homem deficiente mental com cicatrizes profundas a partir de anos, por abuso emocional, mental e físico. Dover decidiu que este homem era culpado, deu-lhe tantas porradas e o escaldou como um frango pelado, quando na verdade ele era tão delirante e alterado mentalmente tal qual o casal que torturou um menino de 10 anos que não tem a capacidade de entender o que está acontecendo ou por que ele está “sonegando de informações”, apesar de apresentar alguns “tiques” de aparente reconhecimento de sua situação, demonstrado em algumas pequenas e patéticas ações, como estrangular o cão, ou revelar pistas valiosas sobre o cárcere. O trauma infligido sobre ele, o fez encolher-se em um estado infantil. O que será que o Sr. Dover pensou quando a Sra. Holly lhe revelou: …” deve saber de uma coisa: Alex nunca tocou naquelas crianças, só queria levá-las para passear” …

O Sr.Loki empenhado em colecionar mais um caso, prende o Sr.Bob Taylor que na verdade também não fez nada. Bob vivenciou todo aquele trauma, mas conseguiu fugir. Loki machucou o rapaz em sua própria casa, e sob custódia entrou na sala de interrogatório armado e o torturaram. Depois, num tom de arrogância disseram que “Ele explicou isto antes de comer a bala” … Faltou paciência e inteligência ao detetive.

A Sra. Holly talvez foi a “grande vencedora”. “Fiquei devagar depois q meu marido se foi, mas faço o que posso”…

O labirinto é a solução do problema, resolvam todos os labirintos e podem ir para casa… O labirinto está presente em muitas cenas, seja na parede da casa do Bob, no pingente do Sr.Jones, na revelação de Alex no cativeiro, no depoimento do Bob e também no livro “Finding The Invisible Man” Porém o último labirinto era insolúvel.

Legal o som / música em algumas cenas. A introdução natural de booms de graves baixos, especialmente quando Loki estava no porão da igreja.

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Excelente análise! Quase todos os personagens foram prisioneiros de alguma forma. Estava imaginando aqui sobre a notícia que Loki lia certo momento sobre a morte de Willian Dover, pai de Keller. Pode ser que o fato explique em partes a personalidade distorcida de Keller, revelada ao torturar Alex de forma tão brutal.

Só um adendo, a frase “Ele explicou isto antes de comer a bala” acho que na verdade foi uma pergunta que o superior de Loki fez a ele, na hora em que aquele estava com o “mapa” de Taylor nas mãos e Loki estava sentando perplexo diante de sua “burrice” que acabou no suicídio de Bob. Tipo, o chefe dele o pergunta a Loki: “Ele (Bob) explicou isso (com o mapa nas mãos) antes de comer a bala?”

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Um comentário anterior disse algo muito interessante. Como a Joy escapou?

Será que o Keller ajudou de alguma forma estando sedado pelo chá, e não se lembrava de nada até que a menina dá a dica de que ele estava la? Muito interessante esta parte…

Parabéns pelo blog!!!

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Eu acho que o fim do filme foi vago.
Eu compreendi completamente o filme, mas, achei improvável que o pai da Anna estivesse vivo depois de todo aquele tempo, e contando o frio que estava e o tiro na perna.
E quanto ao fim, o detetive acha ele mesmo ou ignora ao barulho do apito? E pelo o que deu a entender sobre o fim, por que ele não soou o apito antes, no começo da escavação que estavam fazendo?
Adorei o filme, mas, achei o fim vago.

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Mas o pai da Anna não ficou tanto tempo assim naquele buraco e além disso, justamente por esta em um buraco, talvez a não exposição direta ao frio permitiu que ele ficasse menos debilitado.

Quanto ao apito, comentaram mais abaixo, que os peritos escutavam música em alto volume e apenas após irem embora, ficando Loki sozinho e em silêncio, foi possível ouvir o apito.

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tenho 3 dúvidas, quem matou o marido da senhora la, foi o padre mesmo? na cena do flashback das meninas escapando, quem pega a filha do Keller? e a ultima, o que de fato quer dizer aquele bilhete sobre o labirinto? pelo que eu entendi, as crianças seriam liberadas caso fizessem os labirintos, mas como elas estavam drogadas, nunca conseguiam..

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Gostei do filme, mas achei que ficou vago a fuga da Joy, poderia ter uma explicação e visto que a palavra e o desenho do labirinto foi tão destacado , uma peça chave para o desfecho da trama , esperava para o final uma sequência de perseguição dentro de um labirinto que levaria até o cativeiro onde estaria a Anna , fiquei um pouco decepcionada com o Keller que depois de tanta demonstração de bravura e coragem , se rendeu tão frágil diante de uma idosa, obedecendo prontamente ao se algemar, jogar o celular ,etc, parecia mais de sua natureza se defender, atacar e ele próprio salvar a filha. Mas , ainda assim gostei.

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esse flashback que a joy tem no hospital após falar que o keller estava la tambem..depois de rever algumas vezes apenas o flashback aqui, me parece que..
as duas fogem da casa tanto ela quanto quanto a anna, porem a anna é pega e a joy consegui fugir, pela jaqueta e a largura da a impressão de que é o keller, mas isso não tem como saber ja q só aparece de costas e duvido muito que tenha sido o alexx, porém, agora vem a melhor parte =D…. quando a joy atravessa a floresta e chega na rodovia uma mulher segura ela, claro uma senhora daquelas não iria conseguir alcançar uma criança em uma corrida poreeeemmm… se vcs pausarem a imagem iram conseguir ver que não é a velha doida que segura ela e sim a mãe da anna.
e tenho certeza absoluta disso, hipoteses, 1- os pais da anna estão sim de alguma forma envolvidos, 2- o filme realmente deixa muitas brechas, mas muitas mesmo só prestarem atenção e 3- acho que terá uma sequencia, se realmente for a mãe da anna que segurou a joy na rodovia o que tenho certeza absoluta ja que vi e revi a cena varias vezes e pausei e comparei e tudo mais, entao sim terá uma sequencia, caso contrario so posso dizer que eles mudaram o roteiro do filme emcima da hora.
queria que vcs observassem tambem esse flashback para ver se concordam ou não comigo
fuiz \o

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Sobre não terem escutado o apito no final do filme, voces podem notar que eles estavam ouvindo musica enquanto faziam as escavações, deve ser por isso que só depois que foram embora, desligando o radio é que naquele silencio o detetive escutou o apito. parabens pelo site, forte abraço

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Exatamente isso! Provavelmente Keller esteve o tempo todo tentando pedir ajudar por meio do apito, mesmo debilitado. E fica claro que o a música escutada em alto volume pelos peritos impediu que ouvissem o apito antes. Não é “justamente” na hora que Loki estava lá que Keller apitou, é simplesmente porque ficou um silêncio neste momento.

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Os pais de anna (dover) estavam envolvidos, vcs nao prestaram atencao ao apito. Pois no inicio a filha procura e nao acha,e no final ele encontra o apito no buraco que ele cai (labirinto quer vcs queiram). e no hospital no final a mar de anna fala que comprou um apito para ela e que ela teimava em dizer que havia encontrado no cativeiro com joy. Os pais estavam envolvidos (ou pelo menos eles quiseram deixar isso no ar para tirarmos conclusoes),e concordo que na hora q joy foge o casaco e e igual a do pai de anna e a mulher que pega parece a mae de anna! E tambem quando ele chega bebado em casa apos o encontro com detetive, a esposa nao esta e nao falam nada sobre isso…o bom do filme e isso deixar no ar,cada q assistir tera seu final!

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Nao gostei do final de kaller, ele naquele buraco, o detetive ouviu mas não o tirou de la, será terá uma continuação? Gostei da historia mas no final nao, ou o roterista deixou ele la por causa das crueldades com Alex? Gostaria se saber

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Olá Alessandra!
Seus parabéns pelo blog e tudo o mais, estou adorando.
Enfim..
Gostaria se possivel que tu falaste mais sobre essa possível teoria de que o Keller (Jackman) e sua esposa de alguma forma participaram dos jogos da ”véia” como bem colocou o nosso amigo Jose Neto. Muito grato! (:

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Algumas questões que me deixaram em dúvida! Por favor, se alguém tem uma sugestão, responda. =D

1. O cacoete de piscar fortemente os olhos, além das inúmeras tatuagens peculiares do detetive Loki eram simplesmente para compor uma idéia da personalidade dele ou queriam dizer algo mais?

2. Por que razão o padre, após ouvir a confissão do marido de Holly, há muitos anos atrás, resolveu “fazer justiça com as próprias mãos”? Por que não entregá-lo à polícia, a fim de investigarem o casal, o “sobrinho” Alex, enfim, os moradores daquela casa?

3. E sobre o pai de Keller, qual a influência no filme ou no personagem de Keller, aquela notícia sobre o pai dele ter cometido suicídio? Seria somente para justificar as atitudes mais descontroladas ou a preocupação de “estar sempre preparado” do personagem?

Obrigado!!!

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4. Esqueci de mais uma coisa! Qual a razão daquela cena em que Alex aparece suspendendo o cachorro, num tom de maldade sádica do personagem? Será que era apenas induzir o espectador a ter um motivo para compreender as atitudes de Keller ou só pra mostar que a mentalidade era realmente de uma criança de 10 anos, que muitas vezes não tem noção clara do que é bom ou mal para outros seres vivos?

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Ola! Acabei de assistir o filme e procurei tentar entender alguns pontos que voce esclareceu.
Porém, gostaria de lhe perguntar algo que até agora nao entendi.

Na hora que a Joy é encontrada e esta no hospital com os pais e o Keller chega e fica fazendo perguntas…a menina olha para um que esta lá. …e quando olha pra Keller ela meio que se desespera e pergunta ou diz, não lembro. mais ela diz: – estava lá. colocou fita nas nossas boca. e uma cena o ato é mostrada. as meninas fugindo e um homem agarrando a Anna enquanto a Joy é resgatada.

A Joy fica desesperada quando vê o pai de Anne.
E porque ele saiu correndo????

Nessa hora eu achei que fosse o Keller o criminoso.

Você saberia dizer?????

obrigada desde já.

bjs

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Para o primeiro ponto que lhe incomodou, não me incomodou, porque a mentalidade infantil, pelo que percebi era derivada de um dano que as drogas que ela injetava gerava no cérebro, sendo irrecuperável, pois todos os sequestrados que escaparam vivos ficariam com algum dano, e como criança ele só verbalizava algo completo por temos a Deus: seja quando o pai pede naquela coletiva de imprensa, pelo amor de Deus, seja nos dois momentos durante a tortura, quando ele reza o Pai Nosso. Ademais quanto ao seu outro incômodo, ao ver o filme também foi o meu, de que ela não reagisse na entrada do policial, mas logo depois me lembrei dela olhando a arma na bolsa do pai, assim sua falta de reação era derivada daquele momento em que se sabe que será pego mais cedo ou mais tarde, pois pelo que percebi eles (ela e o marido) cometiam esses crimes por muitos anos e nunca foram suspeitos e nesse caso ela recebeu várias visitas (de policiais ao revistarem a casa, do pai duas vezes e do detetive responsável pelo caso duas vezes) e quando viu a arma na bolsa do pai, percebeu que eles já estavam sabendo quem era a verdadeira sequestradora.

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Os Suspeitos (2013). Filme estupendo. Grande drama policial. Tem gente que não entendeu nada. Assisti duas vezes e aí comprendi. Mas merece mais atenção ainda. Grande roteiro, ótima fotografia, Paul Dano estupendo. Um dos melhores filmes do ano ! Imperdível !!!

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Para mim faltou o reencontro do Pai com a filha , e saber se o Alex sobreviveu ?
e há uma parte que diz saia do labirinto e volte para casa que também poderia ter sido explicada. com isto o filme seria nota 10
Abraços e Gostei muito de seu comentários

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Olá! Descobri seu blog agora pesquisando por esse filme…adorei a crítica!!!
O que mais me deixou confusa foi essa cena da Joy, no hospital, que já esclareci, em parte, nos comentários. Agora, lendo, percebi que deve ter sido mesmo isso, do Keller relembrar dos lugares que passou por causa do comentário da Joy de ter visto ele. Mas na hora ficou nítida a suspeita de que ele fazia parte do crime, pq ela disse que o Keller tinha amordaçado elas e não apenas esteve no local. Será isso uma falha na legenda? Ou uma confusão na cabeça da menina, que viu ele e achou que fosse ele amordaçando, quando era outra pessoa… Essa, pra mim, foi a grande lacuna do filme. De resto, perfeito!

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Oi! Acabei de conhecer o blog pesquisando por esse filme e a-d-o-r-e-i a crítica! E cheguei aqui justamente pesquisando sobre a cena da Joy no hospital, que esclareci parcialmente pelos comentários. Pra mim, ficou claro que Keller estava envolvido no sequestro, porque a Joy não falou simplesmente que o viu no local do cativeiro, mas que ele a tinha amordaçado! Ou seria a legenda mal interpretada? Mas os flashbacks mostram essa cena da fita, do cara que segurou a Anna – muito parecido com o Keller e, como descobri aqui nos comentários, a mulher na beira da estrada ser muito parecida com a mãe da Anna… WTH? Fiquei ainda mais envolvida por esse filme e aguardando ansiosamente uma continuação…será que vai ter? 😉

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Muito bom o filme, gostei muito sobre o desfecho que faz o filme passar de arrastado e sem sentido para um filme bem pensado e elaborado. Conheci hoje o site e vou sempre acompanhá-los pois é interessante e de grande valor para o leitor conhecer uma crítica tão bem feita , com profissionalismo , coerência e dedicação, esmiuçando detalhes que as vezes passam desapercebidos pelo espectador e que também nos fazem refletir sobre diversos temas atrelados ao nosso cotidiano. Tenho uma dúvida: O detetive Loki ,no hospital, se recuperando do tiro que levou de raspão, observa que a menina recuperou o apito (vermelho) e a mãe diz que a filha insiste que sua amiga ajudou-a a recuperar o apito no dia da ação de graças antes de serem raptadas. Agora, como que o Keller estava naquele buraco utilizando o apito, embora parecessem ser de cores distintas, na intenção de alguém resgata-lo? Tem alguma relação isso? Não entendi.

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Olá! Na minha opinião, elas realmente acharam o apito antes do rapto, mas também ficaram naquele buraco e o apito foi deixado lá. Mas é tudo muito duvidoso…rs.

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O filme é um festival de pistas incoerentes e esquisitas. Deixa todo mundo (como percebi neste site) com um monte de dúvidas. Assim me senti no final: Não entendi nada. Revi várias cenas para entender. Mal feito, mal adaptado, só vai agradas aos amantes de cinema ruim Claro que a atuação dos personagens e a fotografia são perfeitos, mas os equívocos e as confusões superam qualquer acerto. Assista, mas é ruim!

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Olá, achei muito legal a sua critica, esta de parabens.Devo discordar no entanto, de um dos 2 problemas que vc encontra no filme,No final, ao ver o detetive pode-se facilmente prezumir que a sequestradora tendo em vista que ate o pai desesperado(hugh jackman), teria a descoberto ela, ja previu que a policia ali estaria para prende-la, alem disso havia muitas pistas em sua casa que podiam levar ao descobrimento de sua verdadeira identidade, assim resolveu levar as ultimas consequencias.E sobre o alex, acredito q ele era mto burro mesmo, e quando ele fala pro hugh jackman no começo (que as garotas teriam ficado tristes quando ele saiu)ate pensamos q seria uma provocação, mas acho q ele estava tentando ajudar de certa forma, e como o filme todo é baseado na premissa q ele nao conta, acho que nao cabe muito questionar isso,De resto esta de parabens sua critica, gostei muito do filme.

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Reposta para Ana Leite. A menina não reconhece o pai da outra, ele diz “o senhor esteve la” ” e colocaram mordaças na nossa boca”, ela ouviu o pai da outra na casa conversando com a velha quando ele foi la a primeira vez fingir pedir desculpas pelo Alex. A cena do hospital é pra dar a entender que ele é o sequestrador, mas ela nunca acusou ele. Tive a mesma linha de raciocínio do Alan, no final a sequestradora presume que o policial veio para prende-la o que é bastante factível àquela altura dos acontecimentos e resolve matar a menina.

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Olá! assisti ao filme e adorei. Este é o tipo de filme que que nos deixa vidrado na tv. Gostei muito porque no desenrolar da história as pistas aparecem e eu fiquei me sentindo uma detetive. rsrsrsr. Como por exemplo no momento em que os pais das meninas vêm as fotos das roupas e confirmam que é das meninas. Na hora deu para perceber que ele havia roubado as roupas já que havia entrado nas duas casas. O momento em que Joe disse se para o pai de Ana que ele estava lá (local do cativeiro), deu para perceber na hora que o cativeiro era na casa da tia do Alex. Pois ele havia ido lá conversar com ela Provavelmente ele já estava suspeitando dela. Mais no início, quando a tia de Alex vai buscar ele na cadeia é visível que ele fazia o que ela mandava. Ela dizia tudo o que era para ele fazer como: “assine aqui” ” agora pegue suas coisas que vamos embora” ” não ligue ara o que as pessoas lá fora vai dizer e não diga nada”. Neste momento percebi que ela era suspeita.
Outro momento importante foi na hora que o detetive foi a casa da tia de Alex interrogar ela (bem no inicio), ela acha um trailer em miniatura. E quando vai falar com a mulher que teve o filho desaparecido há 26 anos, ela disse que seu filho também havia entrado em um trailer. Deu para perceber a ligação entre a tia de Alex e os seguestros. Gostei muito do blog. Parabéns!

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Tô vindo meio tarde comentar pq só hj vi o filme
Mas acredito q o Alex não contou pq tinha medo das cobras.. Ele deveria sofrer mais com a velha do q com on pai da menina.. Rss
O filme é mto bom mas o final é ridículo.. Odeio final de filme q não aparece a cena completa!

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Olás,
Assisti hoje ao filme e adorei. 2h30 de puro suspense e me prendeu do começo ao fim. Só não entendi pq a Joy diz no hospital que Keller esteve lá, mas aqui pelos comentários já pude confirmar o que achava: q elas devem ter ouvido a voz dele quando foi lá falar com a tia hahaha.
No final, o detetive ouve o apito e, apesar de não falar no filme a quantos dias ele já está no buraco (com um tiro no joelho), acho que o detetive o resgata e fim hehe
Gostei muito do filme.
Abs

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A única coisa que não entendi é: Como o ex-detetive que não conseguiu resolver os casos de sequestro, sabia a respeito do medalhão (ou labirinto, como queira chamar), porque segundo aquele cara da perícia que encontrou o livro, todos os labirintos, incluindo o do medalhão, estavam presentes no livro. Isso não é explicado, como é que o ex-detetive sabia dos labirintos?

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acho que a resposta para as dúvida dos pontos difíceis de engolir do final em que o detetive Loki faz barulho com o carro ao chegar, bate na porta e ainda chama a Holly. E, mesmo assim, a mulher segue com a rotina e não pensa em dispensar o policial ou se ver livre dele de outra maneira e desiste no final…. é que, como estava sendo frequente a visita de Keller e mais tarde apareceu o detetive, Holly pensava que o detetive sabia onde Keller havia ido mas não voltou. Para ela o detetive já suspeitava e ela não teria como escapar. O melhor foi acabar com tudo.

Sobre o apito vermelho dentro do buraco, acho que Keller tinha certeza que ela passou realmente pelo buraco, já que Holly havia dito pra ele que elas estariam lá embaixo. No fim das contas, podemos considerar os dois lados: Elas foram para casa e pegaram o apito (a mãe de Ana disse que comprou um novo quando Ana está na cadeira de rodas) foram sequestradas e depois Holly jogou o apito no buraco, deixando as meninas dentro de casa… ou havia um apito no buraco e coincidentemente ele era vermelho. Ficou com a 1° opção.

No filme fica claro o tempo do resgate de Keller através do apito. Keller fica preso na noite em que o detetive leva um tiro e resgata Ana. Na manhã seguinte, aparentemente ele
tem alta, está conversando com a família de Ana e se levantando da cama. Já é noite quando ele vai até a casa de Holly para acompanhar a perícia. Bate exatamente com o que a Holly diz a keller depois dela dar um tiro na perna dele: “vai durar 24 horas se você precintar o ferimento”

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Passei pela metade do filme, mas já havia deduzido parte do que vou comentar. Estou em 1h43min de filme

Possível SPOILER:
SPOILER
SPOILER
SPOILER

A tia de Alex, na verdade, sequestrou os principais suspeitos anos atrás e os utiliza como seus cúmplices para realizar novos sequestros. Eles são mentalmente debilitados devido a tortura psicológica que sofreram em cativeiro.
O cadáver no porão do padre era o marido dessa tia e co-executor dos sequestros.
Se “todos são suspeitos”, por que diabos essa velha sequer foi cogitada?

SPOILER
SPOILER
SPOILER
Fim do possível spoiler

Jake Gyllenhall demora tempo demais para juntar as peças ou bolar teorias. Ele só segue pistas, não parece pensar. Também parece estar sozinho nessa PORRA de investigação que não acaba. Se ele resolveu todos os casos com que se deparou, foi por sorte ou porque eram fáceis de resolver.

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Oi, tudo bem? Amei tuas colocações, fizestes ótimas observações e me ajudou a entender melhor o filme.
A única coisa que não entendi, depois de ler todos os comentários, foi que, como ou quem amordaçou a menina quando o pai de Anna esteve na casa. Pois a Tia de Alex falou que já havia esquecido do menino que se suicidou, ou seja, como poderia ser ele?
Obrigada!

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Muito bacana a análise do filme, acho que muitas questões levantadas são mais o “eu” tentando encontrar ligações com a sociedade do que a proposta do autor, mas fazemos mesmo muito isso e não tem nada demais.

Definitivamente é coerente não entender muito bem como Alex resistiu tanto à tortura sem denunciar os fatos a Keller. Não ficou muito claro porque ele teve essa rara capacidade. Acho que deveriam ter desenvolvido um pouquinho mais esse aspecto para que tivesse se tornado mais plausível.

Quanto a mãe “adotiva” de Alex ter desistido é porque, como deves saber, ela não fazia ideia de que o detetive teria voltado somente para avisá-la sobre a descoberta do paradeiro de Alex. Ela imaginava que provavelmente a polícia já tinha notícia do que ela fazia e que ela estaria com a menina. Não havia muito sentido continuar. Para onde iria? Como recomeçaria? Ela simplesmente desistiu, deu-se por satisfeita. Acho coerente e plausível.

Uma coisa que gostaria de acrescentar é que a mensagem do filme sobre não agir sob emoção quando a razão é eficaz, mas acho que tem alguns pontos que não ficam muito claros:

a) A tortura de Keller teve efeito. Não direto, mas teve. Graças a ela que o detetive foi obrigado a voltar a casa de Alex para avisar a sua mãe adotiva que ele teria sido encontrado. Uma dose de sorte, mas foi assim. A tortura, em si, não ajudou muita coisa na busca.

b) E o lado bacana que muitos acabaram não percebendo. O detetive negligenciara informações e protocolo o tempo inteiro, agindo com emoção. Foi responsável direto por um suicídio, não levou a serio a informação da mãe da menina sobre em determinado momento, não pediu buscas na casa de Alex logo no início da trama, entre outras coisas. Ou seja, faltou agir com razão.

Então é isso, valeu pela crítica, adorei!!

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