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Amy


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Você já conhece essa história. Mas, provavelmente, não ela completa. E, com toda a certeza, não sob essa mesma ótica. Amy conta boa parte da trajetória de uma artista única e diferenciada que teve pouco tempo para mostrar todo o seu talento. Destruída por diversos fatores, todos eles muito bem explicados neste filme, Amy Winehouse é mais um exemplo de como a fama pode tornar uma trajetória complicada em um fim trágico se junto com a pressão não existe o apoio necessário para equilibrar o ônus do sucesso. Uma lição sobre o nosso tempo.

A HISTÓRIA: Começa com um vídeo caseiro feito por Lauren Gilbert no final de sua festa de aniversário em 1998 em Southgate, na região Norte de Londres. Ela mostra os últimos amigos que ficaram na festa: Alex Steele, Juliette Ashby e Amy Winehouse. Nos últimos segundos do vídeo, Amy solta a voz ao cantar uma parte da música Parabéns para Você. Corta. Aparecem algumas fotos da artista e, em seguida ela comentando que começou em uma bandinha de jazz. Fala sobre a sua paixão para o gênero e sobre os seus ídolos. Este filme conta a trajetória de Amy Winehouse desde o princípio, quando ela foi incentivada pelo amigo Nick Shymansky a mostrar o que ela sabia fazer, passando pela gravação do primeiro disco, a fama e o final trágico da artista.

VOLTANDO À CRÍTICA (SPOILER – aviso aos navegantes que boa parte do texto à seguir conta momentos importantes do filme, por isso recomendo que só continue a ler quem já assistiu a Amy): Lembro bem quando a Amy Winehouse morreu. Eu conhecia a música dela – e quem não? -, mas não era uma fã desde o início. Descobri ela um pouco tarde, inclusive – como a maior parte do público brasileiro, acredito. Bueno, quando ela morreu, todos já sabiam que ela um bocado “instável” e que era chegada na parte “drugs” da alquimia que normalmente cerca os artistas de sucesso.

Bem, esse é uma pequena parte da história. Como este filme dirigido por Asif Kapadia mostra bem, Amy Winehouse era bem mais que uma garota “instável” e que gostava de beber e de algumas vezes se drogar. Ela não era a “loucona” que parte do público pensava. Na verdade, ao assistir este filme, me lembrei bastante de Kurt Cobain. Me parece que os dois tinham em comum uma grande sensibilidade, problemas históricos da vida mal resolvidos e uma grande dificuldade de lidar com a fama e com toda a bobajada que advém dela desde que inventaram os paparazzi – e, antes deles, esta ânsia que uma fatia do público tem por cada milímetro de vida de seu “ídolo”.

O filme de Kapadia acerta na aposta de uma narrativa quase toda linear. Assim, partimos do momento em que Amy ainda não é conhecida, é apenas uma adolescente com talento em 1998 na casa de uma amiga, até a artista que grava o seu primeiro CD, estoura rapidamente e começa a ser cobrada para ser genial sempre. Um dos pontos mais interessantes do filme, para mim, foi a forma com que ele conta essa história.

Em momento algum a narrativa para, dando uma pausa nos vídeos caseiros, para entrar naquelas clássicas cenas de personagens importantes dando depoimentos para a câmera sobre a biografada. Não. O diretor utiliza vídeos caseiros, montagem de fotos, imagens dos locais aonde a história se passa, anotações de cadernos da artista, cenas de shows e de entrevistas que ela deu na TV para costurar toda a história. Os depoimentos estão lá, mas a exemplo das músicas de Amy eles aparecem como pano de fundo para contextualizar o que está sendo mostrado.

Francamente, achei brilhante. Desta forma a narrativa tem um ritmo adequado e sem quebras. A história flui o tempo inteiro e com contextualização e propriedade. Enquanto obra de cinema, é um trabalho irretocável. Além disso, achei interessante como Kapadia valoriza um dos pontos fortes da artista: as suas letras diferenciadas e bem pessoais. Em muitos momentos em que a música de Amy entra em cena, as letras são destacadas nas imagens de Kapadia. Bacana.

Este filme é, claramente, uma homenagem para Amy. Além de ser uma reflexão sobre o nosso tempo e os valores da nossa sociedade. O diretor não perde tempo. Ele rapidamente pula daquele vídeo caseiro de 1998 para janeiro de 2001, quando Amy aparece ao lado de Tyler James e de Nick Shymansky em um carro. Shymansky era amigo dela e um caçador de talentos do Nick Fuller. É ele que incentiva ela a mostrar o seu talento e é assim que ela assina o primeiro contrato e produz o primeiro disco.

A carreira dela foi meteórica. Em 2003 e 2004 ela começou a estourar, aparecendo em rádios e na TV. Em julho de 2004 ela ganha o primeiro prêmio no The Ivors. Pouco a pouco ela vai aparecendo mais. Neste início, em uma das entrevistas, ela diz que não queria fama e que não poderia suportar a fama. Ela estava certa. Realmente não aguentou o tranco, até porque ela tinha outros problemas “em casa” para resolver. E daí vem todo o contexto que o diretor Kapadia consegue nos apresentar.

Ele dá voz para todos os envolvidos na trajetória de Amy Winehouse, incluindo o pai e a mãe dela. Em alguns momentos do filme o diretor se dá ao direito de inserir vídeos caseiros mais antigos, como quando conta sobre a traição do pai dela e a separação dele da mãe de Amy quando ela era criança. Isso ele mostra na parte inicial da história para ajudar a contar um pouco da fragilidade e do “gênio” da artista.

Com a contextualização de Amy fica mais fácil entender as circunstâncias que cercaram algumas de suas principais músicas. É de arrepiar. Mesmo dando voz para todos os personagens, alguns fatos ficam evidentes. Por exemplo, depois que ela é largada por Blake Fielder, em 2005, que resolveu voltar para a namorada e deixar Amy, ela mergulha nas bebidas de forma agressiva e para na sarjeta. Alguns amigos dela resolvem intervir e recomendam que ela seja tratada, mas o pai dela não apoia essa ideia.

Mitch Winehouse parece claramente mais preocupado com a carreira e com a fama da filha do que com a saúde dela. Isso fica mais evidente depois, em outra sequência do filme na qual ele leva uma equipe de filmagens para a ilha aonde a filha tenta ter um pouco de privacidade. Aparentemente ele não está realmente preocupado com a filha, mas com ele próprio e com o dinheiro que ela pode ganhar.

O filme mostra isso com clareza e isso dói. Pensar que ela só precisava de cuidado e de alguém que ajudasse ela a fazer as escolhas certas e que ela não teve isso dos pais dela é triste. Enfim, os amigos dela resolvem intervir em novembro de 2005. Como o excelentíssimo senhor Mitch Winehouse acha que a filha não precisa de ajuda, no mês seguinte ela já está trabalhando no novo disco – esse que levaria ela a ganhar Grammy’s e a se tornar uma celebridade mundial. A partir daí, todos sabemos, foi só ladeira para baixo e tudo piorou.

Nesta parte, digamos, que eu passei a acompanhar a carreira dela. Um pouco tarde, verdade, inclusive para saber um pouco melhor sobre a história da artista. Por isso mesmo Amy surge para reparar esta visão distorcida que muitas pessoas poderiam ter dela. A garota era divertida, linda, sensível e muito simples, apesar de muito talentosa, mas foi jogada na cova dos leões da fama para ser trucidade. E sem apoio de quem ela mais confiava. Triste.

Aliás, Amy passou por aquela conjunção de fatores propícios para a desgraça. Primeiro, ela teve uma situação familiar nunca bem resolvida – o pai dela era o babaca que traiu a mãe, saiu de casa quando ela criança e que passou a ser sempre o “oráculo” dela sem ter moral para isso. A mãe, mesmo sabendo da bulimia da filha, não identificou que esse era um problema que precisava ser tratado. Quando ela gravou o primeiro disco e passou a morar sozinha, ela teve uma liberdade que antes não tinha e não soube frear os próprios impulsos.

Além disso, ela teve algumas perdas importantes e que abalaram as suas estruturas. Primeiro, o babaca do Blake Fielder, que tinha uma namorada e que ficou com Amy por um tempo, até terminar com ela e levá-la a primeira grande crise com as bebidas. Depois, a morte da avó dela, que ajudou a criá-la. Finalmente, depois que ela atinge um sucesso global, o mesmo babaca do Blake Fielder volta para ela – com certeza querendo surfar nos holofotes. Ele é o amor bandido, aquela desgraça que não ajuda ela a ser melhor, mas a afundá-la até o limite do impossível.

Claro, ela não tinha força para resistir àquilo e nem para escolher o que era melhor para ela. Chega a ser chocante ver as imagens dela antes do sucesso, com um corpo normal, e bem depois, quando ela já estourou com o disco Back to Black e se casa com Blake Fielder. Incrível. O marido dela coloca drogas mais pesadas na vida de Amy e ela só afunda cada vez mais. Com o problema da bulimia, aliado às drogas e ao álcool, a receita era de uma tragédia.

A bola estava cantada. (SPOILER – não leia se você não assistiu ao filme). Os amigos mais chegados de Amy acabam desaparecendo de cena porque não aguentam ver ela tão mal. Os pais dela, aparentemente, não conseguem fazer nada para ajudá-la a tempo. Ela fica com Blake Fielder em abril de 2007 e em julho ela não consegue se apresentar direito em um show. A reação dela no palco é chocante, claramente de alguém que está viciada em crack. Depois, vendo uma entrevista dela desconexa, o espectar lembra das entrevistas dela em 2003 e 2004. Quanta diferença!

Mas não foram um ou dois avisos, foram vários. Especialmente chocante quando ela tem uma overdose, em 2007, quase morre, e ao invés de passar um tempo internada e passar por um tratamento, o pai dela chega a cogitar dela fazer uma turnê nos Estados Unidos. Ela acaba não indo, mas faz o tratamento junto com Blake Fielder que, claramente, não estava com vontade de parar com as drogas e parecia não se importar com o que poderia acontecer com a Amy. Blake Fielder era um babaca, e isso fica evidente em um vídeo que ele faz de Amy na reabilitação na Ilha Osea tirando sarro dela.

Mesmo depois, quando Blake Fielder não faz mais parte da vida dela, o estrago já foi feito. Ela não consegue voltar a ter saúde a tempo. E o final todos nós conhecemos. Uma pessoa frágil, talentosa, com muitos problemas na vida pessoal e que não teve as pessoas certas ao lado dela para ajudá-la a seguir em frente. Em determinado momento Tonny Bennet comenta que se pudesse falar para ela algo a tempo, diria para ela esperar, porque a vida nos ensina, com o tempo, a vivê-la. Ou seja, a aguentar as merdas que existem e que acontecem e a seguir em frente fazendo o nosso melhor. Infelizmente ela não teve tempo para isso.

Muito bem construído, este filme faz uma boa reflexão sobre pessoas talentosas e abandonadas como ela. De quebra, reflete sobre a crueldade do nosso tempo, quando as pessoas preferem julgar do que ajudar. Amy Winehouse e Kurt Cobain são vítimas destas situações. Talentos únicos e que tiveram uma carreira meteórica e trágica. Deveríamos refletir e aprender algo sobre isso. Tenho esperança que isso possa acontecer, especialmente se mais gente assistir a Amy. O filme deixa um gosto amargo, mas espero que seja para o bem e que possa mover algumas rodas para o lado correto desta vez. Apenas para variar.

NOTA: 9,6.

OBS DE PÉ DE PÁGINA: Belo trabalho do senhor Asif Kapadia na direção. Ele acerta nas escolhas e consegue dar o ritmo certo para o filme, que vai crescendo pouco a pouco e com a contextualização adequada. Como eu disse antes, ele acerta ao não colocar as pessoas para darem aqueles depoimentos clássicos para as câmeras e que, no fim das contas, apenas quebram o ritmo da narrativa. O inglês Kapadia tem 15 filmes no currículo como diretor. Entre outros ele dirigiu as ficções The Warrior e The Return e o documentário Senna. Não assisti a nenhum outro filme dele, mas fiquei curiosa para conferir o seu trabalho. Especialmente ao filme do Senna.

Essa produção tem diversos acertos técnicos. Para começar, a ótima edição de Chris King e a trilha sonora acertada e geralmente discreta de Antonio Pinto. Em alguns momentos o compositor coloca um estilo de suspense na produção. Ajuda a contar a história, sem dúvida.

Gostei, em especial, quando ele coloca programas de TV tirando “sarro” de Amy Winehouse. Na sequência, aparecem fotos dela visivelmente destruída fisicamente. Lembro bem que muita gente fazia piada sobre a “loucuragem” da Amy antes dela morrer. Realmente algo que deveria fazer as pessoas pensarem – quem sabe Amy ajude nisso?

Amy estreou no Festival de Cinema de Cannes em maio de 2015. Depois o filme participaria, ainda, de outros 11 festivais de cinema. Nesta trajetória a produção colecionou 31 prêmios e foi indicado a outros 37, incluindo a indicação a Melhor Documentário no Oscar 2016. Entre os prêmios que recebeu, destaque para o National Board of Review como o Melhor Documentário do ano e para outros 25 prêmios como Melhor Documentário. Bela trajetória até aqui.

Este documentário faturou, apenas nos Estados Unidos, pouco mais de US$ 8,4 milhões. É uma boa bilheteria para um documentário, tipo de produção que atrai a um público mais limitado, mas o filme tem potencial para fazer muito mais ainda.

Além das cenas históricas gravadas por diferentes fontes, estilos e momentos, o filme teve cenas rodadas em Camden, em Londres, e em outras partes da cidade.

Agora, algumas curiosidades sobre a produção: Amy inicialmente foi apoiado pela família de Amy Winehouse, especialmente após o diretor ter conseguido sucesso com o filme Senna. A família da artista cedeu diversas horas de filmagens do arquivo pessoal deles e de Amy e também concordou em dar entrevista para Asif Kapadia. Mas aos poucos a família, em especial Mitch Winehouse, percebeu que o filme não traria uma imagem muito positiva dele e trataria bastante dos aspectos “negativos” da trajetória da artista.

O (não darei um nome para ele, mas vocês podem imaginar do que eu gostaria de xingá-lo) Mitch Winehouse “recomendou” que os fãs prestem atenção nas cenas raras e inéditas do arquivo pessoal de Amy mas que não levem em conta o “retrato geral” que o filme faz dela porque, segundo ele, este retrato é “absurdo”. Mesmo depois que o filme foi indicado ao Oscar, Mitch Winehouse escreveu no Twitter que “Ainda odeio o filme apesar de tudo”.

Os usuários do site IMDb deram a nota 7,9 para esta produção. Achei uma boa avaliação, mas acho que o filme merecia mais. Talvez não tenha conseguido porque ele incomode tanto ao mexer em diversas feridas. Os críticos que tem os seus textos linkados no Rotten Tomatoes dedicaram 163 críticas positivas e apenas seis negativas para a produção, o que lhe garantiu 96% de aprovação e uma nota média de 8,5. Este nível de avaliação sim eu achei mais ajustado.

Esta é uma coprodução dos Estados Unidos e do Reino Unido.

CONCLUSÃO: Todos sabem como a história de Amy Winehouse terminou, mas pouco conhecem os destalhes da trajetória dela até chegar naquele momento. A artista talentosa e “louca” é de domínio público, praticamente, mas as outras facetas dela nem tanto. Este filme tem o grande mérito de mostrar a artista antes da fama e, principalmente, os bastidores de tudo que aconteceu com ela desde o momento em que ela foi descoberta e até quando ela precisava de ajuda e ninguém estava lá para realmente fazer diferença na vida dela para o bem.

Francamente, achei um filme bem feito, mas difícil de ser assistido pela mensagem que ele nos deixa. Fiquei triste depois de terminar de ver a Amy. Um grande talento que não precisava ter ido embora tão cedo se houvesse alguém perto que pudesse ter ajudado ela antes – inclusive da fama. Mais uma história de sucesso que consome uma pessoa sensível. Filme interessante, bem construído e com algumas ideias diferentes de produções do gênero. Vale conferir.

PALPITE PARA O OSCAR 2016: Até o início de janeiro, parecia que o filme The Look of Silence era o favoritíssimo na categoria Melhor Documentário no prêmio da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood. Mas nas últimas semanas Amy ganhou prêmios importantes. Por isso, parece, a decisão está entre estas duas produções. Difícil escolher entre uma delas, porque a proposta, a forma e a mensagem de cada um dos filmes são bem diferentes umas das outras.

Amy é um filme importante como documento e como reflexão sobre o que a cultura atual faz com grandes artistas. E de como é importante uma pessoa preparar-se e estar bem apoiada para enfrentar a fama. Essa mesma história é a de vários outros artistas. Além disso, esse é um filme que faz um tributo muito correto para uma artista que morreu muito jovem e de forma brutal. Não é um filme fácil por isso, mas ele garante boa música para os ouvidos. The Look of Silence (comentado aqui) é um documentário muito importante e que também faz pensar sobre uma realidade absurda.

Francamente, pelo meu gosto pessoal, prefiro a coragem e a importância social e política de The Look of Silence, além da reflexão que ele provoca. Percebemos como o mundo funciona e como absurdos acontecem com a conivência de diversas nações. Além disso, o filme faz pensar sobre o perdão e a capacidade das pessoas viverem com os próprios absurdos que elas provocaram. Ainda que eu ame música e seja bacana ver a história de uma artista consumida pelo estilo de sociedade egocêntrica e consumista atual, prefiro ainda ao debate e reflexão provocados por The Look of Silence. Ainda assim, acho que os dois tem chances de levar a estatueta. Logo mais veremos quem leva a melhor.

Por Alessandra

Jornalista com doutorado pelo curso de Comunicación, Cambio Social y Desarrollo da Universidad Complutense de Madrid, sou uma apaixonada pelo cinema e "série maníaca". Em outras palavras, uma cinéfila inveterada e uma consumidora de séries voraz - quando o tempo me permite, é claro.

Também tenho Twitter, conta no Facebook, Polldaddy, YouTube, entre outros sites e recursos online. Tenho mais de 25 anos de experiência como jornalista. Trabalhei também com inbound marketing, professora universitária (cursos de graduação e pós-graduação) e, atualmente, atuo como empreendedora após criar a minha própria empresa na área da comunicação.

7 respostas em “Amy”

[…] Francamente, pelo tema e pela ousadia de muitas cenas gravadas por Matthew Heineman, este é um dos grandes documentários do ano. Como eu disse antes, merece estar entre os finalistas do Oscar. Apesar disso, vejo que ele tem uma parada dura para vencer, especialmente contra The Look of Silence (comentado aqui), um trabalho muito autoral e também corajoso de Joshua Oppenheimer. Outro filme que pode surpreender é Amy (com crítica neste link). […]

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Gostei muito da forma como o documentário foi planejado, principalmente pelo fato de ter sido dado o devido destaque às letras, fato que você destacou muito bem. O segundo Álbum dela, “Back to Black” é muito bom, mas é no primeiro (fase ainda semi-saudável), “FranK”, que está a maravilhosa canção jazz-blues “Stronger than me”. Ótima postagem (como sempre). Abs Kovacs

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