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You Were Never Really Here – Você Nunca Esteve Realmente Aqui


Conhecemos os “monstros” apenas pelo que falam sobre eles. Mas dificilmente conhecemos as suas histórias, famílias, sacrifícios e “preparativos” para que eles consigam fazer o que fazem. You Were Never Really Here fala de mais de um tipo de monstro, mas sempre aproximando as câmeras (e, por consequência, os espectadores) por uma ótica com a qual não estamos acostumados. É um filme que faz pensar, inclusive sobre o que achamos dessa história, no final das contas. Eu gostei, mas é inevitável ficar com um certo “gosto amargo” no final.

A HISTÓRIA: Contagem regressiva e palavras de repressão. A necessidade de fazer melhor. Escuro e algumas pequenas luzes aqui e ali. Alguém respira com esforço com um saco plástico na cabeça. A lembrança de um garoto que diz que precisa fazer melhor. A foto de uma garota e a voz em um rádio. A foto é queimada e jogada em uma lata de lixo. Em seguida, ela é acompanhada por uma Bíblia.

Diversos preparativos, como o plástico no detector de fumaça, a limpeza do martelo ensanguentado e o papel com o sangue jogado no vaso sanitário. O quarto é limpo, e só depois Joe (Joaquin Phoenix) sai do local cuidando para não ser visto. Ele está envolvido com histórias de violência, mas só com o tempo vamos descobrir qual é o papel dele nesse contexto.

VOLTANDO À CRÍTICA (SPOILER – aviso aos navegantes que boa parte do texto à seguir conta momentos importantes do filme, por isso só recomendo que continue a ler quem já assistiu a You Were Never Really Here): Não sei para vocês, mas para mim este ano está passando de forma extremamente rápida. Eu não consegui ver a todos os filmes que eu queria, nem no cinema, nem em casa. Não consegui, por exemplo, voltar no tempo para ver os clássicos – mas pretendo fazer isso em breve.

Refletindo sobre os filmes que eu perdi em 2018, até o momento, resolvi dar uma olhada nas listas que diversos sites especializados – especialmente os estrangeiros – fazem sobre os melhores filme do ano “até aqui”. Cruzando essas listas, cheguei a alguns títulos que “me escaparam”. E foi aí que eu cheguei nesse You Were Never Really Here.

Não vou mentir para vocês. Esse filme é diferenciado. Pela forma, com uma narrativa pouco afeita à explicações e mais centrada em mostrar os fatos e os sentimentos dos personagens – assim como as suas lembranças -, e pelo conteúdo. O nosso protagonista não é nenhum herói. Não é um justiceiro. É um sujeito que está mais para sobrevivente do que para herói.

No final das contas, quem é o Joe que vemos em cena? (SPOILER – não leia esse trecho se você ainda não assistiu ao filme). Ele é o filho único (parece, ao menos) de uma senhora idosa, matador de aluguel especializado em localizar e resgatar garotas sequestradas e/ou desaparecidas e que, por tudo que é sugerido nessa história, também passou por abusos na infância. Ou seja, temos em cena um personagem complexo e que, geralmente, é encarado como um “monstro” pela frieza com que ele mata as pessoas.

Para fazer o que ele faz, Joe se prepara de forma constante. Treina para enfrentar a dor e a asfixia. Parece, mesmo nos momentos mais “calmos” e em casa, ter um certo “instinto” violento. Vide como ele lida com a mãe idosa e que tem as suas próprias dificuldades e dilemas para enfrentar. Achei muito interessante como a diretora e roteirista Lynne Ramsay encara esse personagem controverso.

Começamos a acompanhá-lo sem saber exatamente quem temos na nossa frente. O espectador de You Were Never Really Here fica um bom tempo perdido, apenas observando, até que a história se desenrola o suficiente para sabermos um pouco mais sobre aquele sujeito. E algo importante desse filme: Lynne Ramsay nos mostra apenas o necessário sobre o personagem. Ele não é dissecado ou explicado. E isso é uma das razões que fazem esse filme provocar um certo “desconforto”. Falarei mais sobre isso adiante.

No início da produção, cheguei a pensar que ele poderia ser um estuprador, pedófilo e/ou assassino comum. Um cara violento que tem “vida dupla”: cuida da mãe idosa, quando está em casa, mas viaja para dar vasão para os seus instintos sexuais e violentos. Essa foi a dúvida inicial desta produção. Mas, conforme a história avança, entendemos qual é o papel verdadeiro do personagem.

No final das contas, ele é apenas o “peão” de John McCleary (John Doman), um sujeito que é procurado pelas pessoas que tem dinheiro – muito delas, poderosas – e que precisam de alguém que as ajude a recuperar as suas filhas ou filhos sequestrados, fujões e toda a diversidade de variáveis entre esses dois extremos. Joe se especializou em procurar essas pessoas e em acabar com os envolvidos nesses “desvios” dos filhos de alguém que pode pagar pelo resgate.

Ele próprio é filho, e viu a mãe sofrer nas mãos do pai. Agora, ele procura os filhos de outras pessoas para resgatá-los. Ele mesmo, talvez, precisasse ter sido resgatado. Mas ninguém fez isso por ele. You Were Never Really Here cria angústia porque nos mostra o dia a dia desse “monstro”. Acompanhamos as suas angústias, a sua forma de encarar o cotidiano e, dentro disso, os seus preparativos para enfrentar a dor – como passar por sessões de asfixia. Também acompanhamos as suas lembranças fragmentadas. Nada ali é simples, ou fácil. Existe dor e existe angústia.

Por tudo isso, não vou mentir para vocês: fiquei um bom tempo pensando sobre o que eu tinha achado sobre esse filme. You Were Never Really Here não é uma produção simples. Por ser complexa e por nos fazer pensar em muitos pontos e sentir um bocado de angústia, essa produção não é simples de analisar. Mas, talvez por tudo isso, ela seja tão interessante. Inicialmente, eu não a colocaria entre as melhores do ano. Mas pela proposta diferenciada que ela apresenta, talvez ela até esteja nessa lista, realmente.

Por jogar luzes nos tipos de personagens diferenciados focados nessa produção, pela narrativa fragmentada – que mistura linearidade e também fragmentos de memória e sentimentos -, pela ótima atuação de Joaquin Phoenix e por detalhes como a excelente trilha sonora, You Were Never Really Here revela-se uma produção diferenciada. Não é nada comum encontrar um filme que foca pela perspectiva do personagem um sujeito “maldito” como Joe.

Como eu disse lá no princípio, sabemos que pessoas extremamente machucadas e violentas como o protagonista deste filme existem, mas poucas vezes paramos para pensar em como é o dia a dia dessas pessoas. You Were Never Really Here também ajuda a desmontar um pouco a ideia que temos do “monstro” – afinal, pelo que ele passou para chegar até ali? Que elementos fizeram ele se moldar e construir daquela forma? A que “propósito” ele serve e que tipo de papéis ele desempenha? Ele é apenas um monstro ou também alguém capaz de bons gestos?

Tudo isso é muito complexo, e essa complexidade vemos em cena nesse filme. Tanto é verdade que o caso central dessa história, o resgate da filha do senador Albert Votto (Alex Manette), também se revela mais complexo do que inicialmente ele parecia ser. (SPOILER – não leia se você não assistiu ao filme). Nada fica totalmente explicitado, mas tudo indica, pela narrativa de Lynne Ramsay, que o pai “concordou” – até um certo momento – na garota ser explorada sexualmente por diversas pessoas poderosas (do governador Williams, interpretado por Alessandro Nivola, até outros homens).

O quanto o pai da garota estava envolvido nos abusos que ela sofreu, nunca saberemos – o filme sugere muitos elementos, mas não deixa todos os pormenores claros. Mas algo é fato: o senador não era um pai apenas “preocupado” com a filha e inocente na história. Existiam muitos interesses envolvidos no “sequestro” de Nina Votto (Ekaterina Samsonov).

Tanto é verdade que Joe passa a ser perseguido, inclusive por agentes corruptos. Ele consegue, por todo o preparo que tinha, escapar vivo, e ainda manter Nina a salvo mesmo não tendo mais o “compromisso” – ao menos do contratante – para fazer isso. Para ele, a resolução daquele caso passa a ser uma questão de honra porque ele reconhece a si mesmo na garota. Ambos passaram por abusos e por violência ainda muito jovens. São inocentes que nunca mais serão os mesmos porque tiveram essa inocência roubada.

Claro, alguém vai dizer: “Mas nada justifica o que Joe faz. Matar tantas pessoas com sangue frio e violência”. Não estou justificando o que ele faz, mas apenas observando o que a narrativa de You Were Never Really Here nos apresenta. Pessoas submetidas a determinadas situações na vida não podem sair incólumes de tudo aquilo. Marcas, cicatrizes, feridas que nunca cicatrizam… tudo isso cobrará um preço e terá as suas consequências. Apesar disso, as pessoas não são apenas um personagem. Ninguém é liso como uma tábua. Somos mais complexos do que gostaríamos de admitir, muitas vezes.

A beleza desse filme é justamente essa. Nos mostrar que a vida é mais complexa do que parece. Até procuramos simplificá-la, muitas vezes. Mas sim, a complexidade faz parte do dia a dia. Esse filme é duro. Mostra pessoas e cenários que nem sempre estamos dispostos a encarar. Mas, justamente por focar isso de forma tão franca, You Were Never Really Here se revela diferenciado e interessante. Não é fácil, não é simples, e cria um bocado de desconforto. Mas é uma experiência interessante de cinema.

NOTA: 9.

OBS DE PÉ DE PÁGINA: Admito que eu não estou bem certa, ainda, sobre o que eu penso sobre esse filme e sobre tudo o que eu escrevi por aqui. E esse indicador já mostra como You Were Never Really Here é interessante. Normalmente, um filme me faz pensar de forma clara depois que ele termina e/ou me faz experimentar determinados sentimentos enquanto eu o estou assistindo. Mas nada disso se revela tão complexo, no final das contas.

Não foi isso que aconteceu com esta produção. Ela é complexa sim, e bem acima da média nesse quesito. O que é interessante e exige mais do espectador. Exigiu mais de mim. Até agora estou na dúvida sobre o que eu vi, senti e pensei. Poucos filmes me provocaram isso.

Com You Were Never Really Here eu começo a focar na lista de produções que muitos críticos e publicações relacionaram como as melhores do ano até julho. Esse filme apareceu em várias listas, por isso comecei com ele. Mas vou focar em outros também – e vou sinalizando sempre quais são essas produções bem elogiadas pelos especialistas na área.

Algo que me chamou a atenção nesse filme logo no início: a excelente e importantíssima trilha sonora de Jonny Greenwood. O trabalho dele é um dos diferenciais e um dos personagens de You Were Never Really Here. A trilha sonora do filme, bastante pontual, ajuda a criar os sentimentos e o incômodo que esse filme desperta.

Além da trilha sonora, merece aplausos a direção de fotografia de Thomas Townend. Outro elemento feito com esmero e que casa muito bem com as exigências da detalhista diretora Lynne Ramsay. O roteiro dela, bastante focado no protagonista, suas ideias, sentimentos e cotidiano, também merece aplausos. Algo que You Were Never Really Here apresenta é uma narrativa diferenciada, nada preocupada com a expectativa do público acostumado com narrativas simplistas dos “blockbusters”.

Lynne Ramsay nos apresenta um filme com uma marca própria e com muita personalidade. Apesar de muito violento, You Were Never Really Here também é belo. Mais uma “contradição” que reforça como este filme aborda a complexidade da vida, dos fatos e do ser humano. Vale lembrar que Lynne Ramsay escreveu esse roteiro baseada no livro de Jonatham Ames – fiquei curiosa, aliás, para ler essa obra. Deve ser muito interessante.

Como diretora, Lynne Ramsay tem apenas oito trabalhos, sendo três deles curtas. Ela estrou na direção de longas em 1999, com Ratcatcher. Depois, lembro dela ter ficado conhecida por We Need to Talk About Kevin, de 2011. Muitos falaram daquele filme, mas eu acabei “perdendo” ele em meio às outras produções lançadas naquele ano. Depois de We Need to Talk About Kevin, You Were Never Really Here é o primeiro longa da diretora. Gostei do que eu vi aqui, ainda que eu achei o filme um tanto “hermético” demais para o meu gosto. Mas ele é bom.

Os grandes destaques técnicos desta produção são a trilha sonora, a direção e a direção de fotografia, todas já mencionadas. Mas vale destacar, ainda, o ótimo trabalho feito pelos 23 profissionais envolvidos com o Departamento de Som – outro elemento bastante importante para o filme; a ótima edição de Joe Bini; e o design de produção de Tim Grimes; a direção de arte de Eric Dean e a decoração de set de Kendall Anderson.

You Were Never Really Here estreou no Festival de Cinema de Cannes em maio de 2017. Depois, o filme participou de outros 18 festivais em diversos países. Nessa trajetória, o filme ganhou cinco prêmios e foi indicado a outros nove. You Were Never Really Here ganhou os prêmios de Melhor Ator para Joaquim Phoenix e de Melhor Roteiro para Lynne Ramsay no Festival de Cinema de Cannes; o de Melhor Ator para Joaquim Phoenix no Film Club’s The Lost Weekend; o de Melhor Filme não lançado em 2017 e o de Melhor Diretora para Lynne Ramsay no International Cinephile Society Awards.

Agora, algumas curiosidades sobre esta produção. You Were Never Really Here foi inscrito no Festival de Cannes quando ainda não estava finalizado. A produção foi concluída apenas alguns dias antes do festival estrear, e a diretora Lynne Ramsay disse que ele foi exibido no evento em uma versão inacabada. Mesmo assim, ele venceu em duas categorias. Interessante.

Em uma entrevista para a Rolling Stone, Joaquim Phoenix disse que a diretora Lynne Ramsay deu para ele ouvir um áudio que misturava fogos de artifício com tiros para exemplificar para o ator o que se passava na cabeça de Joe.

Na obra que originou esse filme, o personagem Joe utiliza muitos “adereços”, como luvas de látex e gadgets. A diretora Lynne Ramsay revelou que foi o ator Joaquim Phoenix quem sugeriu que eles se livrassem desses “adereços” para que o personagem parecesse mais autêntico.

Na estreia em Cannes, You Were Never Really Here chegou a ser aplaudido durante sete minutos após a sua exibição.

O título do filme é explicado no livro original pelas habilidades de Joe. Ele emprega as habilidades adquiridas em sua experiência anterior no FBI e como militar para nunca deixar vestígios nas suas “novas missões”. Entre outras estratégias, ele utiliza identidades falsas, luvas cirúrgicas e esconde o rosto das câmeras para simular essa ideia de que ele “nunca esteve” em um determinado local.

Falando no personagem de Joaquim Phoenix, sem dúvida alguma o ator é o centro das atenções e um dos destaques desta produção. E não poderia ser para menos, já que toda a história orbita em torno de seu personagem. Phoenix faz um trabalho excepcional – quem sabe, digno de uma indicação ao Oscar? Ainda é cedo para saber, porque falta assistir a muita gente ainda. Mas ele está, de fato, muito bem nesse filme.

Além dele, vale contar outros trabalhos secundários, como Ekaterina Samsonov como Nina Votto; John Doman como John McCleary; Frank Pando como Angel, um dos pontos de “pagamento” dos trabalhos de Joe; Judith Roberts ótima como a mãe de Joe; Vinicius Damasceno em uma super ponta como Moises, o filho de Angel que acaba vendo Joe em um local em que ele não deveria e que coloca fim na “parceria” de Joe com Angel; Dante Pereira-Olson como Joe quando criança; Alex Manette em uma ponta também como o senador Albert Votto; Scott Price como o matador de aluguel que morre na cozinha de Joe; e Alessandro Nivola em uma super ponta como o senador Williams – ele literalmente entra mudo e sai calado do filme.

Mudou um pouco a minha leitura sobre esse filme depois que escrevi a crítica acima e fui procurar mais informações sobre You Were Never Really Here. (SPOILER – não leia se você não assistiu ao filme). Como eu não li a obra que deu origem a esse filme, só lendo a respeito da produção é que fiquei sabendo que Joe era um veterano de guerra – a cena que vemos de um garoto sendo morto foi no Afeganistão – e que ele chegou a trabalhar no FBI. Ou seja, possivelmente fatos traumáticos dele como veterano pesaram mais para a formação da personalidade dele do que o pai abusivo. Também fiquei na dúvida a respeito dele ter sido abusado sexualmente – talvez as cicatrizes dele tivessem mais a ver com torturas, preparativos para a guerra e tudo o mais do que para a questão de abuso sexual. Isso realmente dá uma outra perspectiva para o filme.

Os usuários do site IMDb deram a nota 6,9 para esta produção, enquanto que os críticos que tem os seus textos linkados no Rotten Tomatoes dedicaram 171 críticas positivas e 25 negativas para o filme – o que lhe garante uma aprovação de 87% e uma nota média de 8,1. Especialmente a opinião dos críticos chama a atenção – não é fácil um filme receber uma nota tão alta no Rotten Tomatoes.

O mesmo podemos falar sobre a avaliação de You Were Never Really Here no site Metacritic. O filme apresenta o “metascore” 84 e o selo de “Must-see”, ou seja, a recomendação de que ele deve ser visto. Esse metascore é fruto de 38 críticas positivas e de três medianas. Alguns críticos de sites conhecidos, como Variety, RogerEbert.com e Time deram a nota máxima para o filme.

De acordo com o site Box Office Mojo, You Were Never Really Here faturou US$ 2,53 milhões nos Estados Unidos. Um resultado baixo, o que demonstra como esse filme repercutiu mais nos festivais e entre os críticos do que entre o público. É um filme alternativo e de “nicho”, certamente.

You Were Never Really Here é uma coprodução do Reino Unido, da França e dos Estados Unidos.

CONCLUSÃO: Difícil pensar nessa produção e não lembrar do título “Os Brutos Também Amam”. Nem tanto pelas produções serem próximas, mas porque este You Were Never Really Here tem um protagonista que pode ser considerado “bruto”, mas não insensível. Pessoas machucadas, feridas e traumatizadas podem se encontrar e se ajudar nas mais diferentes (e inusitadas) situações.

A beleza desse filme talvez seja colocar luz sobre essas histórias e mostrar, mesmo em meio à tanta violência e dor, que há sim uma saída para todos. Um filme com uma narrativa diferenciada e bons atores, que só peca um pouco por nos “requentar” uma história conhecida. A novidade está realmente na ótica da narrativa, que passa para o lado de um personagem um tanto “maldito” e pouco retratado no cinema. Interessante, provocador e um tanto incômodo. Nem tanto pela forma, neste caso, mas mais pelo conteúdo mesmo. Vale ser visto, mas eu não o colocaria na lista dos grandes filmes deste ano.

Por Alessandra

Jornalista com doutorado pelo curso de Comunicación, Cambio Social y Desarrollo da Universidad Complutense de Madrid, sou uma apaixonada pelo cinema e "série maníaca". Em outras palavras, uma cinéfila inveterada e uma consumidora de séries voraz - quando o tempo me permite, é claro.

Também tenho Twitter, conta no Facebook, Polldaddy, YouTube, entre outros sites e recursos online. Tenho mais de 25 anos de experiência como jornalista. Trabalhei também com inbound marketing, professora universitária (cursos de graduação e pós-graduação) e, atualmente, atuo como empreendedora após criar a minha própria empresa na área da comunicação.

4 respostas em “You Were Never Really Here – Você Nunca Esteve Realmente Aqui”

Grande Mangabeira!

Que prazer te “reencontrar” por aqui. Muito bom que segues visitando esse humilde blog, apesar da minha ausência nas respostas para você e os demais que frequentam esse espaço. Mas ainda vou colocar essa tarefa em dia. 😉

Bacana que segues por aqui e que você gostou da crítica! Obrigada por tua presença. Abraços grandes e tudo de bom!

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Acabei de ver o filme, costumo gostar de filmes complicados…Não sei pq, mas tive a impressão no final que os dois estavam mortos…ou ele estava morrendo e “viajando” que tinha resgatado ela…ela diz: tá na hora de ir embora, ele finaliza o milk shake e sai…a mesa aparece com 3 milk shakes inacabados…e continua igual até o final…Bom, talvez eu esteja viajando…Help me…hauhsuahsuhahu

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