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Enchanted – Encantada


Realmente eu não tinha interesse em assistir a esse filme. Nada nele me atraia – até porque a única “razão” justificável para assistí-lo, ver ao ator Patrick Dempsey em cena, não era suficientemente forte. Explico: para ver esse bonitão atuando, vale mais a pena assistir a Grey’s Anatomy (ainda que a série não seja uma “Brastemp” mas, pelo menos, trata de dramas humanos e não de uma fantasia cor-de-rosa). Bem, mas acabei assistindo a Enchanted por “encomenda”, a pedido do editor de um site para o qual estou escrevendo alguns textos. Não digo que meu tempo foi totalmente jogado fora, mas este filme definitivamente é muito “Disney” para o meu gosto. Digo isso porque ele é carregado demais de uma “fantasia” já vencida, na minha opinião. Exceto para as crianças, claro. Para os “pequenos” ele deve ser interessante. Mas, diferente do anteriormente comentado Penelope – que eu tinha interesse de assistir porque gosto da Christina Ricci e tinha curiosidade de ver a James McAvoy em outro papel que não fosse em Atonement -, que trata também de transportar uma história de conto-de-fadas para a “vida real”, esse Enchanted me pareceu muito óbvio, um tanto arrastado e um bocado chato – pelo menos para os adultos. Espero ver um filme melhor em breve… quem sabe algo mais denso para compensar tanto açúcar – hehehehehehehehe.

A HISTÓRIA: Em um bosque encantado cheio de animais falantes, uma linda garota espera por seu príncipe encantado, que lhe dará um beijo de “amor eterno”. O filme começa como os antigos desenhos da Disney, até que a rainha e mãe do príncipe resolve se livrar da garota que irá se casar com ele. A rainha joga a garota em um poço encantado e ela surge em um bueiro em Nova York. Perdida na cidade, Giselle (Amy Adams) é encontrada pelo advogado Robert Philip (Patrick Dempsey) e sua filha Morgan (Rachel Covey). Mas o príncipe Edward (James Marsden) logo aparece no encalço de sua amada, trazendo para o mundo real vários outros personagens do conto-de-fadas.

VOLTANDO À CRÍTICA (SPOILER – aviso aos navegantes que boa parte do texto à seguir conta trechos importantes da história, por isso só recomendo que continue a ler quem já assistiu a Enchanted): Como eu dizia lá no princípio, o filme é por demais “Disney” antiga. Desde Roger Rabbit – que está completando 20 anos – a mistura de desenho animado com atores reais não é mais novidade – e evoluiu bastante, desde então. Ainda assim, em Enchanted a escolha do diretor Kevin Lima, um amante do mundo Disney, segue pelo caminho do tradicionalismo. Tanto que as inserções animadas no mundo real são bem limitadas e resgatam uma forma de “traços de desenhos” antiga da Disney – resgatando a animação 2D. Para crianças deve funcionar.

Como comentei lá no início também, o filme é muito, mas muito óbvio. Todos nós sabemos, logo que a atriz Amy Adams aparece no mundo real, o que irá acontecer entre ela e Patrick Dempsey. A partir daí e até o final não há surpresa alguma. E magia? Me desculpem os extremamente românticos, mas até a “sintonia” entre os dois não me convenceu. Dempsey faz as mesmas caras, bocas e esbanja aquele sorriso que faz muita gente suspirar por aí do seu personagem Dr. Derek Shepherd de Grey’s Anatomy. Igualzinho, sem colocar ou tirar nada. A única diferença é que em Enchanted ele é um pai que foi “deixado” por sua mulher e que cuida sozinho de uma menininha encantadora. Nada mais. Mas não senti com ele e a atriz principal do filme a sintonia ou o carismo que vi, por exemplo, entre Christina Ricci e James McAvoy no recentemente comentado Penelope.

Também tenho que admitir que me irritou um pouco o estilo “quase” musical do filme. Toda a parte da cantoria no parque, por exemplo, achei por demais brega. Ok, foi tudo muito bem filmado e coreografado. Lembrou algumas sequências de musicais urbanos feitos por Hollywood. Mas, de verdade? Dispensável. Assim como todo aquele final… depois do tão “esperado” e previsível beijo para salvar a Giselle, toda a transformação e “loucura” da Rainha Narissa (Susan Sarandon, coitada!), era totalmente passível de ser cortada, convenhamos. Não leva a lugar algum e não refresca em nada a história. Mas enfim…

Além dos atores já citados, vale citar a participação de Idina Menzel como a namorada de Robert, Nancy Tremaine; e de Timothy Spall como Nathaniel, o braço direito da Rainha má que, sem nenhuma lógica, vira a casaca no final. E não me venham dizer que ele foi influenciado pela televisão, porque nem isso me convence. hehehheheheheheheehehe. E duas curiosidades: a veterana atriz Julie Andrews participa do filme como narradora da história; enquanto o diretor Kevin Lima dá a voz ao esquilo Pip em sua passagem “muda” (melhor dizendo, falando através de grunhidos) em Nova York. E a filha dele, Emma Rose Lima, dá a voz para três personagens: o pássaro azul, o falcão e a Rapunzel.

Semi-musical, o filme foi indicado a três Oscar pelas canções Happy Working Song, So Close e That’s How You Know. Perdeu, na decisão, para Falling Slowly, uma linda composição de Glen Hansard e Makéta Irglová para o filme Once.

NOTA: 5.

OBS DE PÉ DE PÁGINA: Antes que alguém envie vírus para o meu computador como represália indignada, quero ressaltar que a nota acima leva em conta que eu já passei dos 10 anos de idade. O filme ganharia uma nota melhor, talvez um 8, se eu fosse indicá-lo para as crianças. Afinal, tem toda uma parte de “acreditar nos seus sonhos e no amor” e de ver a fantasia como algo tão paupável como um sorvete que se compra no parque que pode ser valorizada. Mas como escrevo, inicialmente, para adultos, acho que o filme realmente é previsível e arrastado demais. Por isso a nota 5.

O filme, que custou impressionantes US$ 85 milhões, se deu muito bem na bilheteria. Apenas nos Estados Unidos ele arrecadou pouco mais de US$ 127,7, milhões. A Disney mostra que ainda está podendo. E com um filme no estilo tradicional, deixando para trás as “inovações” narrativas e de estilo de várias histórias inspiradas em seus desenhos. Eu diria que é quase uma revanche que deu certo. Vamos ver agora se eles vão continuar com seu resgate do “velho jeito de fazer” animações e filmes…

No site IMDb o filme registra a nota 7,7 conferida por seus usuários, enquanto no Rotten Tomatoes Enchanted acumula impressionantes 133 críticas positivas e apenas nove negativas.

O filme foi indicado a outros 14 prêmios, além dos três Oscar já citados para canções, e saiu vencedor em duas premiações: como Melhor Filme para a Família dado pela crítica na premiação da Broadcast Film Critics Association (que reúne desde 1995 um total de 192 críticos de televisão, rádio e meios online do Canadá e dos Estados Unidos), e como Melhor Filme de Ação para a Família no prêmio da Sociedade de Críticos de Cinema de Phoenix. Nenhum dos dois prêmios é expressivo, mas pelo menos o filme ganhou algo…

CONCLUSÃO: Um filme à moda antiga da Disney, que resgata tanto sequencias de animação em duas dimensões – na parte inicial – quanto um roteiro tradicional sobre a busca do amor verdadeiro. Deve agradar às crianças, mas adultos um pouco exigentes devem sentir que falta algo na história. E realmente falta, praticamente tudo – desde um roteiro que não seja extremamente óbvio até atores com melhor sintonia.

Por Alessandra

Jornalista com doutorado pelo curso de Comunicación, Cambio Social y Desarrollo da Universidad Complutense de Madrid, sou uma apaixonada pelo cinema e "série maníaca". Em outras palavras, uma cinéfila inveterada e uma consumidora de séries voraz - quando o tempo me permite, é claro.

Também tenho Twitter, conta no Facebook, Polldaddy, YouTube, entre outros sites e recursos online. Tenho mais de 25 anos de experiência como jornalista. Trabalhei também com inbound marketing, professora universitária (cursos de graduação e pós-graduação) e, atualmente, atuo como empreendedora após criar a minha própria empresa na área da comunicação.

21 respostas em “Enchanted – Encantada”

Olá, Alessandra! Quanto tempo, hein! Estou de volta!
Olha, já estava sentido falta de comentar aqui e ver as suas críticas. Mas aqui estou eu de novo.
Cara, assisti muitos filmes de um tempo pra cá, a maioria você já fez resenha aqui, parabéns! Eu vou comentar em todos quando tiver tempo, daqui a 1 semana já estarão todos devidamente comentados. Quanto a esse filme do post em questão (Encantada), eu tenho uma aversão à filmes desse nível (romântico-infantil), logo, não vi e não quero ver! 🙂 Brincando! Vou dar uma chance a ele mais pra frente. Inté!

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Olá novamente Ale
Pra mim Encantada não é isso tudo que foi falado, muitas indicações a premios e quase nada ganho, acho que foi mais pelo selo da Disney, que conta muito é claro. O filme é bonito e tal, previsivel, e tem muita cantoria, o que para a maioria dos adultos estragou o filme. Parece mais com High School Musical (brincadeira) rsrsrs. E realmente nota 5 para nós está de bom tamanho heheheh. Mas conseguiu agradar plateias de todas as idades do mundo inteiro.
Para quem não assistiu ainda vale a pena conferir. Mas tenho certeza que o seu filho vai adorar!! (bastante fantasia,musicas,brilho,animais e bruxa). Pois onde eu trabalho as crianças alugam,alugam e re-alugam, vai ficar para a história esse filme de conto de fadas para todas as idades.

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Oi Osmar!!

Que ótimo te ver aqui novamente… fazia tempo mesmo.
Desculpa a demora em responder, mas ando meio “enrolada”. Quero ver se logo consigo organizar a vida melhor para estar mais presente aqui no blog.

Que legal que tens tido tempo de ver muitos filmes… bem que eu gostaria de fazer isso com mais frequencia. Mas vou fazendo dentro do possível, claro. hehehehehehe

Fiquei feliz também que a maioria deles eu já comentei. Isso é bom porque logo podes começar a ir em cada um deles e dar tuas opiniões, né? Adoro quando falas das tuas impressões dos filmes.

Encantada realmente é um saco. Se tiveres algo melhor para ver no seu lugar – e opções não faltam – não tenha dúvidas… prefira o outro do que este. hehehehehe. Assisti, como eu falei, por “encomenda”. Seria o típico filme que eu ia ignorar solenemente. heheheheheehehe

Beijossssssssss, vários, e volte logo!

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Olá Elizeu!

Pois sim, Encantada é o típico filme que fará as crianças pedirem para os pais alugarem o DVD mil vezes na locadora. Tecnicamente falando, ele é bem feito. Afinal, tem o selo de qualidade da Disney. Mas, cá entre nós, repito que é chato e por demais previsível para os adultos.

E sobre ele ter sido um sucesso nos cinemas e provavelmente alugar muito nas locadoras… isso nunca foi sinal de qualidade, não é mesmo? Como já disse em outros textos, me interesso por filmes que são sucesso de público, mas mais pela curiosidade de ver o que tanta gente está assistindo, como fenômeno cultural e social, do que por achar que “grande audiência” significa “grande qualidade”. Alguns dos melhores filmes que eu já vi até hoje não foram assistidos por muita gente. Mas claro que existe de tudo… tem sim grandes sucessos de bilheteria que são, realmente, muito bons. Mas não recomendo a ninguém que leve esse critério de “audiência” como o principal na hora de escolher um filme para assistir.

Um abraço!

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Olá!

Bem eu assisti a esse filme encantada que apesar de ser esse filme sem essencia como muitos estão dizendo eu achei muito bem feito vamos combinar que ates de ser lançado ficou bem claro que seria o mais novo CONTO DE FADAS da Disney não é? Então é natural que haja toda essa fantasia no filme. Muitos adultos que ja vi comentaram que o filme era muito “meloso”, porém muitos outros ja elogiaram bastante, principalmente aqueles que viram os comentarios que ha no próprio DVD e acompanharam no “por trás de encantada” a dedicação e a diverção que se teve ao fazer o filme, uma coisa legal que se observa no “por trás de encantada” é que apesar daquela magia que foi apresentada no filme pronto era ficticia e já quando se estava construindo as cenas o próprio telespectador ao assistir sente uma magia especial que é a magia da alegria do trabalho em equipe. Por isso que acho que quando se pega um filme para assisti não se deve ficar somente no filme e deve-se explorar muito bem explorado o menu só assim você será capaz de compreender a obra.

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Olá Daniela!

Seja bem-vinda por aqui. Obrigada pelo teu comentário.

Sim, concordo PLENAMENTE contigo que as pessoas tem que levar em conta o tipo de filme que vão assistir… afinal, nada pior do que estar querendo assistir a um filme de horror ou sobre guerra e acabar se deparando com um dramalhão sobre mãe que não se entende com a filha, para dar um exemplo.

Verdade que estava na cara que este era o NOVO conto de fadas da Disney. Só pelo fato de ser Disney, já se sabe mais ou menos o que vem pela frente… e digo isso sem ironia, porque gosto do estilo Disney. Acho que é um dos poucos estúdios que manteve uma lógica de criação em todo esse tempo. E acho sim bacana continuar cultivando os contos fantasiosos, especialmente para as crianças e os jovens – quem dera que os adolescentes fossem mais sonhadores e menos consumistas hoje em dia.

Só o que eu acho, Daniela, é que o filme acaba repetindo umas fórmulas antigas, querendo fazer uma “releitura” de recursos já bastante usados anteriormentes e que, cá entre nós, eu acho mais interessante se tivessem conseguido um resultado mais original do que o que eles conseguiram. Ainda assim, jamais diria que o filme é totalmente ruim… só que pouco antes assisti a Penélope, como comentei no texto, e achei aquele filme bem mais original e com “sintonia” entre os protagonistas do que este Encantada. Mas, claro, não precisas concordar comigo. Agora, de verdade, achei o outro melhor.

Mas isso mesmo… acho que a maioria dos “extras” que os DVDs trazem são interessantes e importantes para que as pessoas conheçam mais sobre o processo de se fazer um filme e sobre o trabalho de atores, diretores, roteiristas e demais pessoas da equipe técnica. Só acho que alguns extras acabam sendo meio repetitivos e maçantes… mas só alguns, a maioria não.

Espero que você volte aqui mais vezes, para comentar sobre outros filmes também. Um abraço!

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Desculpa por desenterrar posts tão antigos heehhehe.. Eu sempre freqüento o blog e resolvi comentar os filmes que já vi.
Sobre o Encantada, na verdade nem tenho muito o que comentar. Acho que se eu fosse criança talvez eu gostasse, já que eu gostava dos desenhos clássicos da Disney, com as princesas. Hoje em dia só consigo pensar que ele perpetua padrões de feminilidade que já deveriam estar extintos, mas a Disney não consegue deixar passar (com exceção da Mulan).
A feminista que mora em mim teve acessos de alergia ao adrão “boa-menina-inocente-delicada-que-conquista-coração-do-bonitão” já que ele não quer mais uma “mulher-moderna-profissional-bem-sucedida”. O engraçado é que o mesmo não ocorre com o sexo oposto. O príncipe encantado galanteador e valente é ridicularizado em boa parte da trama. Vai entender… hehehehe

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Oi Isa!

Desculpas nada! Que ótimo que você comentou vários filmes de uma vez só… estavas em um dia inspirado, não? hehehehehehehe

Que bom! Espero que dias assim se repitam várias vezes.

Olha, na verdade o filme é bacana ao respeitar a “tradição” Disney. E, para ser franca, até hoje eu gosto dos desenhos deles – ainda que eu ache que eles perderam muito terreno com outras produtoras fazendo filmes mais bacanas para nós, pessoas que já estamos “crescidinhas”. 🙂

Realmente, no que se refere às mulheres, os filmes da Disney normalmente são bem machistas – se formos olhar com uma lupa para eles… o que nem vale a pena. hehehehehehehehehe. Sobre o príncipe ser ridicularizado em boa parte do filme, acho que esse foi o elemento para agradar a parte “feminista” de quem fosse vê-lo. 😉

Beijosssssss

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estava aki visitando o site e vi varios filmes q ja vi…
Mas nenhum deu tanta vontade de comentar igual esse…
pq ultra discordei da critica… nao só por eu ser uma fanatica por filmes agua com açucar rsrs, mas é pq eu realmente fiquei encantada com o filme (ooops desculpa o trocadilho rs). Eu q tive minha infância totalmente embalada pelos clássicos disney me senti completamente envolvida pelo filme… foi tipo uma união de todos os filmes em um, tipo desde o comecinho qdo aparece o castelo e aquela velha e conhecida musiquinha do logo da disney… nostalgia total. E eu acho q o publico alvo, esses adultos q cresceram assistindo os classicos, foi atingido, tem todo um histórico pra se gostar do filme. Eu amei tudo, musicais, clichezinhos romanticos, toda aquela magia dos bichinhos falantes e do verdadeiro amor e blablabla rsrsr… é bem infantil isso, mas é lindo poder recordar tbm. Se fosse dar uma nota seria 10… 10 pq sei o todo q esta envolvido no filme.
E como disse sou doente por filmes de comedia romantica e um q eu daria 5 e q tbm tah postado aki no blog é o “vestida pra casar” mas só p comentar msm
E eu comentei aqui um tempo atras no “In Bruges”… e como prometido aqui estou de novo…. gradei mt do blog!!!! (apesar da critica ao meu queridoo filme encantadaaaaa rs)

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Oi Carol!!

Que bom ver você aqui outra vez. Obrigada pelo comentário.

Então… entendo que as pessoas que “cresceram” com os filmes clássicos da Disney devem achar este Encantada o máximo. Afinal, ele “traz” para os dias atuais alguns dos principais elementos daquelas histórias que fizeram daquele estúdio o principal da animação mundo afora por tanto tempo. E realmente o filme é muito bem produzido e acabado… ainda assim, volto a dizer, achei ele previsível demais. Também me irritou um pouco aquele tom de musical por tanto tempo… ah, sei lá, acho que não tenho mais paciência para isso. Desculpa aí… 😉

Que bom que você gostou do filme a ponto de dar um 10 para ele. Acho que a maioria das pessoas gostou dele, mas eu não… uma pena. hehehehehehehehehehe
Mas entendo o lance da nostalgia… comentei isso agorinha com o André no texto do Speed Racer. Esse sentimento é poderoso e pode, realmente, fazer alguns gostarem (e outros não) do que estão vendo.

Como eu disse antes, legal receber uma nova visita e comentário teu por aqui. Volte mais vezes.

Um grande abraço!

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Olá..
primeiramente, desculpe-me ressucitar esse tópico tão antigo.
Venho também fazer novas argumentações sobre sua crítica.
Pra mim, Encantada foi um filme ímpar da Disney. Isso porque a Disney amadureceu e aprendeu a ter senso de humos o suficiente pra zombar de si mesma. O filme é uma crítica constante ao que é passado pra gente nos velhos clássicos “mamão com açúcar”. E o roteiro nos mostra isto o tempo todo: Uma Giselle acreditando num amor infundado, acreditando numa pureza natural e trazendo consigo a bagagem dos clássicos Disney. Do outro lado vem os representantes da sua classe: os crescidinhos demais para toda essa baboseira, que contestam toda a filosofia dos contos de fada. E está aí a graça do filme.
O diretor consegue brincar com vários clássicos Disney em mínimos detalhes (note para a música “Part Of Your World”, tema da Pequena Sereia tocando ao fundo na cena em que Giselle olha o aquário no escritório).
Um outro ponto que tenho obrigatoriedade de discordar é o do toque musical do filme: os momentos musicais, TODOS, soam como círtica ao contexto Disney. Note que ao Giselle interpretar “How Do You Know” o próprio Robert questiona a necessidade de cantarolar e fica intrigado com o fato de todos ali conhecerem a canção. “Happy Work Song” foi magestral ao tentar desnudar a grande diferença entre o mundo de Giselle e o mundo real.
No máximo, concordo com você com relação ao final: exagerou-se por demais e eu teria optado por algo mais simples.
Mas impossível não dar crédito à imagem inocente e a interpretação de Amy Adams. Muitas atrizes já tentaram ( note nos musicais inspirados nos clássicos Disney) mas acho que só a Amy conseguiu trazer para o nosso mundo a personificação de uma princesa Disney. E claro, com muita leveza e humor.
Um conselho que lhe dou: assista novamente o filme, encarando-o como uma crítica a tudo que você disse que ele é e entenderá de verdade o intuito do roteiro. Um roteiro inteligente diga-se de passagem, porque soa como círtica aos adultos e soa como “mais do mesmo” para as crianças que aprovam. E dá-lhe Disney!
Um abraço!

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Oi Juninho!

Antes de mais nada, seja bem-vindo por aqui.

Imagina. Neste blog não existem tópicos antigos. Todos são atuais. Assim como os filmes, que não tem data de vencimento – os bons, cá entre nós. 🙂

Concordo contigo que a Disney amadureceu e aprendeu a zombar de si mesma. Até porque outros estúdios começaram a fazer isso com a animação, como o Pixar, por exemplo, e daí a Disney, digamos assim, teve que se “atualizar”. Exigência do próprio mercado.

Talvez tenhas razão e eu não tenha conseguido “pescar” todos esses momentos de sátira que você falou. É bem possível. E estou contigo que a Amy Adams foi muito bem no papel – tanto que, podemos dizer, que ela estourou depois deste filme.

Olha, agradeço muito o teu comentário. Sem dúvida observaste outros detalhes que eu não percebi. Quem sabe, um dia, volte a assistir ao filme. Mas não tenho nenhuma previsão para isso, até porque, nos últimos meses, apenas cresceu a lista de produções que eu ainda não assisti. E elas sempre terão prioridade frente a um “repeteco”.

Mas bacana. E obrigada, mais uma vez, por esta tua contribuição.

Espero que voltes por aqui mais vezes, inclusive para falar de outros filmes. Abraços e até mais!

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Olá “viória”!

Obrigada pela tua visita e pelo teu comentário.
Só não entendi muito bem para quem foi a tua mensagem… seria para a personagem de Enchanted, para a atriz Amy Adams, ou para quem?

Volte por aqui mais vezes, inclusive para falar de outros filmes que tenhas gostado, beleza?

Abraços e até a próxima!

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Oi luciana!

Antes de mais nada, seja bem-vinda por aqui.

Não entendi a tua pergunta. Os comentários foram feitos por adultos? Acredito que sim. Ninguém aqui disse a própria idade.

Agora, perguntas sobre a avaliação do filme? Bem, não sei se você percebeu, mas antes destes comentários existe uma crítica sobre Enchanted. Ali, não apenas tens uma nota de avaliação, como também toda a argumentação do que me motivou a dar esta nota.

Acredito que se você voltar um pouco nesta página, terás a avaliação que rendeu todo este debate. E fica à vontade para concordar ou discordar.

Obrigada pela tua visita e pelos teus comentários. Espero que voltes por aqui mais vezes, inclusive para falar de outros filmes.

Abraços e até a próxima.

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crítica mas sem noção que eu já vi. as músicas perderem o oscar foi uma injustiça na minha opnião. você deve ser uma pessoa amarga e mal amada para dizer que um filme é ruim por passar a menssagem de que devemos acreditar nos nossos sonhos e no amor. um musical digno de ser um clássico dos tempos modernos receber uma crítica dessa com nota 5? e como justificativa dizer que é por que já passou dos 10 anos de idade. sério? você tem problemas.

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desculpe me expressei mal. mas fiquei indignado com uma péssima crítica em relação a um filme que mostra uma evolução na personagem de contos de fadas gisele (amy adams) indo para o mundo real. e mesmo se tornando mais realista sempre continua a passar a menssagem que devemos acreditar nos nossos sonhos e no amor mesmo com momentos ruins. sendo asim uma pessoa ótimista mas com pé no chão e bom senso e bom ânimo. resumindo . Encantada é para mim, um clássico moderno.

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