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Good Luck Chuck – Maldita Sorte


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Comédia romântica não é o meu forte mas, às vezes, assisto para dar umas risadas. E esse Good Luck Chuck é um bom passatempo, no fim das contas. Eu não tinha ouvido nada falar do filme mas quis vê-lo porque nele está Jessica Alba que, querendo ou não, é um dos nomes fortes hoje em Hollywood quando se trata da “garota da vez”. Ela até agora não mostrou ainda nenhum grande desempenho – até porque só fez filmes de menos “densidade” na dramaturgia, por assim dizer – mas, ainda assim, tem grande carisma. E comprova isso mais uma vez neste Good Luck Chuck.

A HISTÓRIA – O filme começa em 1985, quando o jovem Charlie (Connor Price) participa de uma festa com vários pré-adolescentes. Eles estão na sala, brincando com um jogo da garrafa em que os “escolhidos” devem ficar no armário trancados por sete minutos. O melhor amigo de Charlie, Stu (interpretado quando jovem por Troy Gentile e, adulto, por Dan Fogler), lhe ensina o que deve fazer com a garota com quem ele vai entrar no armário. Ao invés de entrar com a garota que lhe interessa, Charlie entra com uma garota gótica super esquisita. Quando ele a rejeita, ela lhe almadiçoa. Segundo essa maldição, ele nunca dará certo com nenhuma garota e as mulheres com que ele tiver algo vão terminar com ele para, em seguida, casarem-se com o primeiro que encontrarem. Depois a história passa para o tempo atual, quando Charlie (Dane Cook) vive vendo os seus relacionamentos terminando e suas ex se casando com o primeiro que aparece. Isso até o dia em que ele conhece Cam Wexler (Jessica Alba) no casamento de uma de suas ex. Ela é uma atrapalhada atendente do Aqua World que não se relaciona com ninguém há muito tempo.

VOLTANDO À CRÍTICA (SPOILER – o comentário a seguir traz partes importantes do filme, por isso recomendo que só continue a ler quem já assistiu a Good Luck Chuck): O início do filme é realmente muito bom. A festa em que participam Charlie e Stu é muito realista e cômica, assim como a maldição que a garota gótica coloca no menino que a rejeita. A frase em que Stu pergunta se a maldição dela não é uma música do Phil Collins é ótima. hehehhehehehe

O filme tem outras tiradas ótimas, mas também esbarra no humor fácil algumas vezes, como a mulher com quem ninguém ficaria e que passa a ser a “prova definitiva” para Charlie ou a história das “três tetas”. Cá entre nós, são duas partes da história que eram totalmente dispensáveis. Também ficou meio “repetitiva” a história de que Stu se masturbava com tudo, desde torta até frutas – porque isso já foi visto antes, inclusive em American Pie. Mas enfim… o filme não é perfeito mesmo.

O ator Dane Cook começa meio devagar no seu papel mas, depois, quanto mais o roteiro vai evoluindo, ele vai se destacando. Realmente ele está bem no personagem, ainda que achei meio desnecessário da parte dos roteiristas “santificar” a Charlie. Digo isso porque não conheço nenhum homem que não se aproveitaria daquela “penca” de mulheres caindo no seu colo. Por mais que alguém queria um relacionamento sério e que dê certo, duvido muito que um homem realmente não se aproveitaria da situação. Pelo menos por um tempo.

Mas enfim, fora os lugares-comum e uma ou outra parte desnecessária, Good Luck Chuck é um filme divertido. Dá para passar uns bons momentos. A direção de Mark Helfrich está ok, ainda que não tenha nada demais. Depois é que descobri que é a estréia dele como diretor. Helfrich é conhecido por seu trabalho de editor, tendo no currículo filmes como A Hora do Rush 3 e a terceira parte de X-Men.

NOTA: 7.

OBS DE PÉ DE PÁGINA: O filme ganhou a nota 5 no site IMDb. É uma nota bem baixa. Acho que não é para tanto. É um filme dispensável mas, ao mesmo tempo, é uma comédia romântica que faz rir. Sem maiores pretensões.

Para quem gosta de corpos o filme tem várias e várias cenas dos atores principais praticamente sem roupa alguma.

A parte final, quando Stu descobre um vídeo caseiro de Charlie, é muito boa, especialmente porque sacaneia os “voyers” de plantão. hehehhehehehehe

Como a maioria das comédias, Good Luck Chuck se deu bem nas bilheterias norte-americanas. O filme estreou em 23 de setembro e até o dia 7 de outubro já tinha arrecadado US$ 29,2 milhões. Não está nada mal, especialmente se levamos em conta que vários filmes melhores não conseguem isso em tão pouco tempo.

O irmão de Cam, também conhecida como Murphy (muito bom!) está bem na história. Ele é interpretado por Lonny Ross.

O cartaz que eu estou publicando aqui não é o mais conhecido do filme… tem outros dois principais, mas gostei mais deste. Mais ousado.

Ah, a trilha sonora é bacaninha.

Por Alessandra

Jornalista com doutorado pelo curso de Comunicación, Cambio Social y Desarrollo da Universidad Complutense de Madrid, sou uma apaixonada pelo cinema e "série maníaca". Em outras palavras, uma cinéfila inveterada e uma consumidora de séries voraz - quando o tempo me permite, é claro.

Também tenho Twitter, conta no Facebook, Polldaddy, YouTube, entre outros sites e recursos online. Tenho mais de 20 anos de experiência como jornalista. Trabalhei também com inbound marketing e, atualmente, atuo como professora do curso de Jornalismo da FURB (Universidade Regional de Blumenau).

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