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Margot at the Wedding – Margot e o Casamento


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Eu tenho uma verdadeira admiração pelo trabalho de algumas atrizes. Dentre muitas delas, incluo na lista Nicole Kidman e Jennifer Jason Leigh. E foi por elas que eu assisti a Margot at the Wedding. Depois é que fiquei sabendo que se trata de um filme com direção e roteiro de Noah Baumbach, o homem que impressionou a muitos com o seu The Squid and the Whale (A Lula e a Baleia). Eu assisti ao filme com Jeff Daniels e Laura Linney e gostei do que vi. Quando soube que se tratava do mesmo cérebro por detrás dos dois filmes, entendi muita coisa. Afinal, Margot at the Wedding “sofre” com o mesmo “excesso” de realismo e de franqueza que se percebe em The Squid and the Whale. Mas, para mim, esse novo título é ainda melhor que o anterior. Ou, pelo menos, é diferente. Ainda que guarde várias semelhanças, é claro. Mas de fato gostei mais deste último, com um trabalho incrível das atrizes mencionadas e, para minha surpresa, do ator Jack Black – que prova que pode fazer um trabalho mais denso do que as comédias que estamos acostumados a ver, ainda que seu papel seja um pouco cômico.

A HISTÓRIA: Margot (Nicole Kidman) viaja com o filho Claude (Zane Pais) para o casamento da irmã Pauline (Jennifer Jason Leigh). As duas não se falam há algum tempo, mas Margot diz que é importante a presença dela e do filho para apoiá-la neste momento. Detalhe: Margot não entende, em nenhum momento, como Pauline irá se casar com um homem como Malcolm (Jack Black), um sujeito sem trabalho definido que já foi músico e que atualmente divide o tempo escrevendo cartas para jornais e revistas e pintando algumas obras. Chegando na casa de Pauline, Margot revela que terá em poucos dias um compromisso profissional, uma conversa em uma livraria com leitores de sua última obra. Aos poucos as diferenças familiares vão aflorando, assim como a relação conflituosa entre Margot e seu marido Jim (John Turturro) e a relação dúbia dela com o também escritor Dick Koosman (Ciarán Hinds).

VOLTANDO À CRÍTICA (SPOILER – aviso aos navegantes que parte do texto à seguir conta trechos importantes do filme, por isso recomendo que só continue a ler quem já assistiu a Margot at the Wedding): Noah Baumbach mostrou, com seu filme anterior, uma peculariedade: o talento para escrever roteiros muito, mas muito bons, e para sacar grandes interpretações de seus atores. Também demonstrou que tem uma mão certeira para “desvelar” os bastidores das famílias com um certo “nível cultural” nos Estados Unidos. E, claro, esta radiografia não se aplica apenas àquele país, mas acho que pode ser plausível em qualquer classe média ou média-alta com um certo “nível” de apreço pela cultura e/ou formada por gente com talento para as artes em qualquer parte do mundo – incluindo no Brasil.

Pois o diretor e roteirista sigue destilando a sua crítica ácida e realista deste tipo de família em Margot at the Wedding. Só que agora o foco sai um pouco do “casal e seus filhos”, ponto central de The Squid and the Whale, e se amplia para uma relação centrada em duas irmãs e suas respectivas famílias. Então aqui também se percebe de maneira muito forte a relação pais e filhos, assim como a decadência da instituição família com a presença sempre “ameaçadora” da infidelidade, mas o foco se amplia para a relação de intimidade, competição, amor e repulsa entre irmãs e, em paralelo, com a vizinhança.

Como no filme anterior de Baumbach, o carro-chefe aqui é realmente o roteiro. Ao invés de um casal de escritores com talento e com ego em conflito, visto em The Squid, aqui a personagem-título é uma escritora de talento que vive uma crise existencial sem se dar conta. Antes de ser confrontada com a realidade, ela se sente na posição de julgar a tudo e a todos. Critica a irmã, o futuro marido, os vizinhos deles, o próprio filho… A metralhadora giratória não poupa ninguém. Gosto de gente sincera, mas Margot chega a ser cruel. Ela não tem, muitas vezes, aquele senso crítico de saber quando ficar calada… não. Ela segue como uma criança que fala absolutamente tudo o que pensa, não importando o quanto isso pode machucar uma outra pessoa por nada, sem nenhuma razão prática ou sentido de “ajuda”. Mas claro, não apenas Margot é assim. O seu filho Claude, criado com o lema de “nada a esconder”, segue a mesma tendência. A verdade é que a maioria dos personagens do filme são assim. Não por acaso você espera, durante toda a história, que alguma merda aconteça a qualquer momento.

O filme trata de muitos temas, mas um me chamou a atenção em especial: de como podemos ser, ao mesmo tempo, tão próximos e tão estranhos de pessoas que amamos. No caso de Margot e da irmã Pauline, elas dividem uma série de vivências, segredos e mantêm um elo de ligação que apenas podemos nutrir com irmãos ou com amigos com quem crescemos juntos. É uma espécie de comunicação e de “sentir” que não precisa de palavras. Mas, ao mesmo tempo, elas viveram histórias e passaram por situações diferentes e que não foram compartilhadas entre as duas. O resultado é que estas experiências e sensações diferentes as separam, porque ajudaram a formá-las de maneira distinta, da mesma forma que as situações que elas compartilharam e que criaram o elo que as une. O interessante deste tema é que o mesmo acontece com todas as pessoas deste mundo, incluindo eu e você. Temos pessoas que amamos muito e com quem compartilhos uma intimidade e uma “sintonia” incrível e, ainda assim, somos estranhos em vários sentidos para estas mesmas pessoas. Isso porque compatilhamos muitas coisas, mas outras não. Outras são impossíveis de compartilhar, praticamente. E neste espaço sem compartir é que pode ser criado uma série de sentimentos de descompasso. Como no caso de Margot e de Pauline, em que não sabemos até que ponto existe a vontade de proteger ou de competir, até onde vai o amor ou o ódio, a verdade ou a mentira.

Uma das primeiras – de muitas – cenas fortes e interessantes do filme é quando Claude caminha até a parte que separa os vagões do trem em que viaja com a mãe e começa a gritar. Essa vontade de gritar, de extravasar uma angústia reprimida, poderá ser sentida depois em quase todos os personagens. Pelo menos nos centrais: Margot, Pauline e Malcolm. É a velha história da briga entre a sinceridade e o jogo social de manter-se controlado. Todos são muito sinceros no filme, chegando, como eu disse antes, até ao ponto de serem algumas vezes cruéis – especialmente Margot. Mas, ao mesmo tempo, aos poucos vamos vendo como todos também dissimulam o que sentem, disfarçam, jogam “o jogo” que se espera que as pessoas joguem na sociedade.

Outro tema importante no filme é a dificuldade das pessoas em manter relações de dependência ou “para a vida inteira”. Margot sofre com isso, intensamente. E vamos percebendo aos poucos, especialmente com a pergunta de Dick na livraria. No final, ela gostaria de fazer o que vimos antes em The Hours… O bacana é que o filme não cai no óbvio, mesmo aí, e nos mostra que uma coisa é certa: sempre, sempre mesmo, nós temos escolhas.

NOTA: 8.

OBS DE PÉ DE PÁGINA: Como comentei lá no início, me impressionou com a interpretação de Jack Black. Para muitos ele talvez esteja fazendo o de sempre: o papel de um “loser” (perdedor) um pouco cômico. Mas para mim ele atingiu um outro nível de interpretação neste filme. Achei que ele sim mantêm o estilo loser-paranóico-engraçado que já fez antes, mas com uma dose maior de inconstância e de realismo, sem ser tão estereotipado como em outros filmes. Gostei.

Nicole Kidman e Jennifer Jason Leigh estão escandalosamente naturais e perfeitas em seus papéis. Acho que são duas grandes intepretações, merecedoras de prêmios. Falando nisso, até agora Margot at the Wedding foi indicado a seis prêmios, mas não ganhou nenhum. Duas indicações foram para o filme. As outra quatro para o elenco – sendo duas para Jennifer Jason Leigh, uma para Nicole Kidman e a outra para todo o grupo de atores.

Margot at the Wedding custou US$ 10 milhões e arrecadou, até 31 de janeiro, apenas nos Estados Unidos, pouco mais de US$ 1,9 milhões. Algo baixo, muito baixo, especialmente pelos atores conhecidos que fazem parte do elenco e pelo diretor, que ficou meio que “queridinho” no meio depois de The Squid.

Para quem, como eu, gosta de saber das locações dos filmes, comento que Margot foi todo filmado no Estado de Nova York, em diferentes locais, como o Bronx e Long Island.

Gostei muito da direção de fotografia assinada pelo nova-iorquino Harris Savides.

O garoto que interpreta Claude, Zane Pais, faz aqui a sua estréia nos cinemas. E o faz muito bem! Ainda que em um papel muito menor, está bem a atriz Flora Cross como Ingrid, a filha de Pauline que anda em uma fase de descoberta sexual e de curiosidade por possíveis gays que a rodeiam. Merece citação também Halley Feiffer como Maisy Koosman, a filha de Dick que trabalha como babá esperádica de Ingrid na casa de Pauline e Malcolm. Interessante como toda vez que ela aparece no filme ela literalmente rouba a cena.

Uma curiosidade: o diretor Baumbach é casado com a atriz Jennifer Jason Leigh. Eu não sabia disso até ver uma foto deles com as mãos dadas na divulgação do filme. hahahahahahahahaha. Os dois se casaram em setembro de 2005, mas estavam juntos há quatro anos antes da cerimônia oficial.

No site IMDb o filme registra a baixa nota 6,4, enquanto no Rotten Tomatoes ele acumula 79 críticas positivas e 74 positivas. Parece que realmente é um filme que agrada as pessoas na mesma medida que as desagrada. hahahahahahaha

Outro tema que eu achei interessante do filme (NÃO LEIA se você não assistiu a Margot ainda): como pessoas talentosas como Margot, muito seguras de si, que buscam a sinceridade e a transparência constantemente, podem ser tão cínicas e tão inconstantes. Ao mesmo tempo em que ela critica a irmã por não contar a filha e ao noivo que ela está grávida, ela é incapaz de falar para o filho que está prestes a deixar o marido para ficar com o amante. Como alguém pode ser tão hipócrita. E, ao mesmo tempo, eu diria, tão humana? Afinal, ela é a prova de quem somos cada um de nós para apontar para o outro e criticá-lo, já que temos os mesmos defeitos ou, se não os mesmos, outros distintos. Ela é ótima para apontar os defeitos alheios, mas age muito mal quando tem que aceitar os seus próprios. Interessante. Para refletir. Outro ponto que achei interessante foi o que ela se cobra muito e cobra dos demais também, assim como o fato dela ter a consciência de que está perdendo a sua humanidade, algumas vezes – como na sequência do cão atropelado. Mas, no fundo, ela não sabe o que fazer com tudo isso, porque está dividida, está perdida. Uma interessante crônica sobre algumas crises que afetam a tantas pessoas na nossa sociedade atual.

Levando em conta as notas no IMDb e no Rotten Tomatoes eu acho que será o típico filme que não irá agradar, MESMO, a gregos e troianos. Pelo contrário. Parece que será o típico filme do “ame ou deixe-o”. No meu caso, estou para o lado dos que gostaram.

Ainda assim, tenho que admitir que o filme tem algumas cenas infames. Por isso dei a nota que dei para ele… entre elas, menciono a de Malcolm analisando os seus órgãos genitais e fazendo comentários deles na frente do espelho e o momento em que Pauline faz cocô nas calças… realmente são duas cenas e algumas frases no roteiro que eu achei por demais escatológicas.

CONCLUSÃO: Filme potente e que alguns podem considerar muito cínico ou forte sobre algumas questões muito comuns na nossa sociedade pós-moderna, como a difícil relação entre pais e filhos, entre dependência emocional/afetiva e a busca da independência, entre a prática do “jogo social” e o que alguns buscam praticar como “sinceridade extrema”. Bem dirigido e com um roteiro interessante, tem grandes interpretações do seu elenco, em especial de Nicole Kidman e Jennifer Jason Leigh.

Por Alessandra

Jornalista com doutorado pelo curso de Comunicación, Cambio Social y Desarrollo da Universidad Complutense de Madrid, sou uma apaixonada pelo cinema e "série maníaca". Em outras palavras, uma cinéfila inveterada e uma consumidora de séries voraz - quando o tempo me permite, é claro.

Também tenho Twitter, conta no Facebook, Polldaddy, YouTube, entre outros sites e recursos online. Tenho mais de 20 anos de experiência como jornalista. Trabalhei também com inbound marketing e, atualmente, atuo como professora do curso de Jornalismo da FURB (Universidade Regional de Blumenau).

25 respostas em “Margot at the Wedding – Margot e o Casamento”

Primeira vez que visito teu espaço e confesso que curti as análises. Concordo com boa parte das coisas que você citou. Até mesmo as cenas escatológicas, achei-as coerente com o que o roteiro vinha apresentando até então. Ainda não vi A LULA E A BALEIA, mas já tornei-me fã do Noah e seus roteiros honestos… Abraço!

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Oi Francisco!!

Antes de mais nada, seja muito bem-vindo por aqui!

Que bom que tu curtiu o espaço… por mim, eu escreveria diariamente ou a cada dois dias por aqui, mas a correria cotidiana não me deixa. hehehehehee. Quem sabe um dia?

Realmente, Noah Baumbach consegue o que poucos roteirista hoje em dia estão conseguindo: o tom exato. Gosto muito do humor dele, assim como de seu olhar crítico e texto afiado. Recomendo A Lula e a Baleia, ainda que se trate de um filme um bocado diferente deste Margot e o Casamento. Depois que você o assistir, volte aqui para comentar…

Ah, e volte sempre! Para falar dos filmes que assistiu e dos que recomenda e que não estão aqui. Um grande abraço e obrigada pela visita!

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Não consegui ver tudo isso que você disse sobre o filme. Até que me esforcei para assisti-lo mas não deu. Achei o filme enfadonho.
Não assisti A lula e a baleia ainda, mas acho que você gostou muito do filme e virou fã do diretor, por isso gostou tanto do filme.
Eu sou fã do Paul Thomas Anderson e tudo o que ele faz eu acho ótimo.
Um abraço!!!
Vou assistir a Lula e a Baleia..depois deixo um recado pra ver se mudei de idéia sobre Margot e o casamento.

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Oi Maykon!!

Pois é… ainda bem que nem todos gostam do mesmo, não é mesmo? Seria muito chato se fosse assim. 😉

Realmente, admito que eu gostei do primeiro filme e que passei a olhar para o que o diretor faz com mais atenção. Mas acho, sinceramente, que se você não gostou de Margot e o Casamento, dificilmente vai gostar do anterior… bem, logo vais comentar por aqui.

Sobre o P.T. Anderson… adorei Magnólia, mas realmente acho que ele andou fazendo filmes “chatinhos” depois dele, até que acertou a mão novamente com There Will Be Blood. Mas enfim… realmente o cinema é percepção, gostos, momentos em que estamos em nossas vidas, bagagem cultural, várias coisas. Todas as opiniões são válidas.

Um grande abraço e obrigada pela visita. Espero que voltes muitas vezes!!

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Oi Beto!

Sério mesmo? Que bacana!

Realmente, o filme é muito bom, mas pessoalmente eu continuo achando o roteiro e a densidade da história de As Horas melhores. Se fosse para escolher entre um deles, escolheria o segundo. Se bem que eu acho que eles são tão diferentes na estrutura, na história e na essência que não precisamos abrir mão de um ou de outro. hehehehehe

Muito obrigada por teu comentário, por tua visita e, sinceramente, espero que ela se repita ainda muitas vezes. Um abraço.

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Oi Marcelo!!!

Seja muito bem-vindo por aqui, viu? Puxa, justo tua primeira visita no blog motivada justamente por um filme que tu não curtiu? Que pena.

Espero que tenhas melhor sorte da próxima vez – para ver um filme, me refiro.

Como percebeste, eu gostei de Margot, mas sabe cumé… gosto é gosto. hehehehehehehehehehehe

Um grande abraço e volte mais vezes!

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Oi Alessandra,

no fundo no fundo foi bom, porque descobri o teu espaço. Eu estava procurando a capa do dvd no Google e te achei. Tenho mania de documentar o que vejo, mas não escrevo sobre os filmes, só coloco a ficha técnica, as capas ou posters e a minha cotação (estrelinhas, o jeito do Multiply).
E tambem, estou ficando velho, a memória já não é a mesma e não quero ver filme repetido ano que vem…rs

Gosto é gosto…que grande verdade. Odiei a Lula e a baleia…eheheheheh. Acho este cara muito pretensioso, não vejo este conteúdo todo.

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Alê, faz tempo que não apareço, não??
Acho que antes gostaria de agradecer pela ótima resenha, como sempre bem detalhada e uma delícia de ler.
Então, assisti aos dois: “Margot…” e “The squid…”.
E, como disse o Francisco, também me tornei um fã dos roteiros do Noah.
Os dois são francos e falam sobre família a partir de um ponto de vista que ainda não tinha visto em outros filmes. Todos os personagens são mostrados com as suas fraquezas, sem nenhuma maquiagem e mostram como é complicado a convivência humana.
Não sei de qual gostei mais, acho que os dois são diferentes e únicos, porém gostei mais das atuações presentes em “The squid…”.

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Oi Marcelo!!

Fico feliz que um filme que não tenhas gostado te trouxe até aqui. 😉
Como diz aquele dito popular… “há males que vem para bem”. hehehehehehehehehe

Sabe que eu já fiz o que você está fazendo muitas vezes na vida? Antigamente, bem antigamente, eu escrevia em um caderninho todos os filmes que eu ia assistindo. Depois, ia colecionando “fichas dos filmes”… até que, há pouco mais de dois anos, consegui um programa que fazia isso, armazenava a ficha técnica e tal… só que continuava sendo pouco… afinal, mesmo vendo a ficha técnica, muitas vezes eu não lembrava de detalhes da história ou da minha impressão sobre os filmes. Como você, eu tenho um problema SÉRIO de memória… então por isso (também) resolvi criar este blog. Foi uma maneira de preservar minhas memórias sobre os filmes e, ao mesmo tempo, compartilhar elas com pessoas bacanas… 😉

Que pena que não gostaste dos dois filmes do Mr. Baumbach… tudo bem que ele é pretensioso, mas pelo menos ele é bom. Escreve bem. Diferente de outros por aí que só são pretensiosos (ou seja, não são bons). hehehehehehe. Mas essa é só minha opinião, claro. Totalmente passível de crítica.

Um grande abraço e até logo…

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Oi Caio!!!

Realmente, fazia um tempinho que você não aparecia… imagino que estavas bem atarefado, não? 😉

Que bom que você gostou do texto… sabes que para mim é uma satisfação e um incentivo ouvir um comentário positivo como o seu.

Realmente, o diretor e roteirista é ótimo. Concordo contigo que ele aborda a questão familiar e, mais, a classe “intelectual” de uma maneira pouco convencional… e bem ácida, eu diria. O que eu acho ótimo.

Ainda que eu tenha um pouco de preferência por um mais do que pelo outro, devo concordar contigo que os dois filmes são únicos e bacanas. Se eu não tivesse assistido a nenhum deles, gostaria que alguém me indicasse os dois. 😉

Um grande abraço e você já sabe… éres bem-vindo por aqui sempre. Até a próxima!

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Alessandra, vi este filme ontem e fiquei tocada. E quando isso acontece, em especial quando o filme não é óbvio, eu procuro críticas na net. E achei a sua. Fiquei emocionada com suas palavras, sua análise sensível e profunda do que realmente o filme trata. Obrigada…

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Oi Claudia!!

Seja bem-vinda por aqui, em primeiríssimo lugar!

Eu também comecei a ler mais sobre cinema exatamente assim, ficando tocada e/ou incomodada com alguns filmes, normalmente não-óbvios, e indo atrás de mais informações sobre eles. Isso é ótimo, não é mesmo?

Que bom que você chegou até este blog… espero que esta tua primeira visita seja apenas a primeira de muitas. Um dos sentidos de manter ele funcionando é justamente essa troca de idéias. Estás convidada, desde já, para voltar!

E obrigada você por teu comentário. Um grande abraço!

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Acabei de ver o filme há uns minutos e adorei completamente. Todo o filme é extremamente envolvente e absorvente. é tão humano que chega a impressionar. é curioso como este tipo de filmes nos faz sentir tão expostos e talvez seja por isso que tantas pessoas detestaram o filme. Dou os parabéns à actriz Nicole Kidman que apesar de ser a actriz que é não tem medo de arriscar e trabalhar em produções de baixo orçamento. É de todo um filme maravilhoso e muito substimado.

Faz me lembrar o The Hours mas gostei mais do The Hours.

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Olá Spaceman!!

Antes de mais nada, seja muito bem-vindo por aqui.

Margot at the Wedding é exatamente isso que você disse, extremamente humano. Ou “humano, demasiado humano”, como aquele título de uma das obras de Nietzsche.

Concordo contigo que alguns – não sei se muitos – dos que detestaram este filme podem ter reprovado, na verdade, o reflexo do “espelho” que Margot at the Wedding provoca em muitos casos. É possível…

Gosto também desta característica da Nicole Kidman em se arriscar em muitos papéis. Acho que isso faz dela uma intérprete mais interessante que a média. E sim, eu também gosto mais de The Hours, ainda que eu ache que os dois são muito diferentes e, exceto pela presença de Nicole Kidman, dificilmente podem ser comparados.

Obrigada, Spaceman, por esta tua visita e pelo teu comentário. Espero que ambos se repitam muitas vezes ainda.

Um abraço!

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Tambem descobri esse site por acaso, buscando criticas sobre esse filme (Margot).
Achei chato, sem graça, sem grandes amoções, paradinho demais. Mas gostei da forma que você escreve.
Parabéns!

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Oi Luana!!

Puxa, levei um susto… achei que tinhas achado “chato, sem graça, sem grandes emoções, paradinho demais” o blog… hehehehehe. Que alívio saber que você gostou do texto. 😉

Então não curtiste muito o filme? Bem, ele realmente é meio “paradinho demais”. Cheio de diálogos e de pouca ação, certo? Bem, digamos que ele segue o estilo de seu diretor e roteirista, o Noah Baumbach. Há quem goste, há quem não goste – e, graças a Deus, há gosto para tudo. Espero que no blog encontres a outros filmes que caiam melhor no teu gosto.

Aliás, obrigada por tua visita e por teu comentário, viu? Espero que voltes por aqui mais vezes.

Um grande abraço e inté!

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Eu acabei de assistir ao filme. Ter encontrado a sua crítica fez com que eu gostasse ainda mais do que assisti. Minha única ressalva é em relação à transição das cenas. Achei tudo meio cortado do nada. De qualquer forma, fica a recomendação pra quem leu e se interessou em assistir.
Linkei você pra acompanhar o blog. Adorei seus textos!

Abraços!

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Oi Flor de Romã!

Puxa, que bom que você gostou do blog. E muito, muito obrigada pelo teu link direcionando para cá.

Sim, Margot at the Wedding tem uns cortes curiosos… mais um elemento que tenta diferenciá-lo do “balaio” de produções mais comuns no mercado. Isto e a levada “naturalista” fazem com que ele trilhe um caminho diferenciado. Como o roteiro e as atuações são boas e casam bem com o “espírito” da produção, o filme acaba se revelando uma peça de qualidade e diferenciada.

Espero que tenhas voltado por aqui mais vezes. Te incentivo a isso, viu?
E obrigada pela tua visita e comentário.

Abraços e inté!

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Eu não vou chover no molhado falando da humanidade do filme que foi o que mais me encantou.Com toda certeza sou do grupo do ame-o.
Adorei a critica,muito profunda e sincera.Voce não colocou o filme num altar,citou os pontos fortes e os fracos.Vi bastante comentários em alguns sites de pessoas que o odiaram,não acho um filme digno de ódio.O amei muito e fui dormir com um contentamento estranho.
Enfim,retornarei aqui para te ler.
Um beijo

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Oi Jo!!

Que bacana. Fico feliz que tenhas gostado do texto e do blog.
Acertaste. Tento sempre fazer isso, ter uma visão mais abrangente dos filmes, sem partir para o ringue e tentar atacá-los ou defendê-los como se estivéssemos falando de uma luta de boxe.

Quase todas as produções cinematográficas merecem um comentário ponderado, que analise pontos positivos e negativos. Digo quase todas porque, cá entre nós, há algumas produções que são, realmente, um lixo. E daí fica difícil procurar alguma qualidade… mas estas são raras, na minha opinião.

Sim, Margot tem um tipo de humanidade incrível. Bastante realista, observadora, algo que não é exatamente comum no cinemão. Por isso gostei dele também. E não acho que seja um produto de altar e nem de fogueira. Ele é o que é e, por ser imperfeito – como nós mesmos – ele se torna tão interessante.

Obrigada por tua visita e pelo teu comentário. E espero mesmo que voltes por aqui mais vezes, inclusive para falar de outros filmes.

Beijos e abraços e inté!

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Estava procurando informações sobre este filme antes de assisti-lo, e encontrei sua página. Adorei a forma como você comenta sobre um filme, e gostaria de estar sempre atualizada sobre sua visão de filmes, atores e diretores.
Também tenho um caderninho de filmes que assisti, mas a maioria a gente realmente vai esquecendo.
Parabéns pelo seu blog, é maravilhoso!
Abraços, Poliana

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Oi Poliana!

Antes de mais nada, seja bem-vinda por aqui!

Puxa, que comentário bacana, incentivador e generoso. Obrigada!

Fico feliz que tenhas gostado do blog. Tenho conseguido atualizar ele bastante, acima da minha média, por causa do Oscar. Tomara que eu consiga manter esse ritmo depois.

Quando quiseres, dê algumas sugestões de bons filmes por aqui. Eu gosto de recomendações. Tenho uma lista de dicas dadas por leitores aqui do blog. Só tenho que retomá-la, quando for possível.

Muito obrigada pela tua visita e comentário. Espero que voltes por aqui muitas vezes ainda, inclusive para falarmos de outros filmes.

Abraços e inté!

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