O grande dilema de um vilão guia este filme cheio de estilo: como ter uma vida privada quando o perigo ronda cada esquina, cada rua estreita? The American, uma produção cuidadosa e com cenas belíssimas e bem planejadas, coloca do mesmo lado o ótimo diretor Anton Corbijn e o ator-estrela George Clooney. No melhor estilo dos filmes de James Bond, aqui não faltam tiros, ternos alinhados, perseguições e belas mulheres. Para muitos apostadores, The American estará entre os principais indicados ao próximo Oscar. O filme tem qualidades para isto, mas não o suficiente para embolsar os principais prêmios.
A HISTÓRIA: Um cenário de paisagem gelada e, em meio a ela, uma cabana. A câmera se aproxima lentamente, a música começa a tocar e vemos que há luzes lá dentro. Ingrid (Irina Björklund) molha os dedos no whisky de Jack (George Clooney) e experimenta a bebida. Ela está completamente nua, na cama, e ele sentado, relaxado. Na manhã seguinte, o casal caminha pela neve com as mãos dadas. Até que Mathilde repara em pegadas e Jack puxa a mulher pela mão e começa a correr. Eles se protegem em uma pedra, ele saca a arma e encontra o atirador. Após matar os perseguidores, ele foge para a Itália e busca proteção de seu chefe. Iniciando uma fase neurótica de sobrevivência e de busca por uma saída.
VOLTANDO À CRÍTICA (SPOILER – aviso aos navegantes que boa parte do texto à seguir conta momentos importantes do filme, por isso só recomendo que continue a ler quem já assistiu a The American): O começo de The American é perfeito. Em cinco minutos, Anton Corbijn consegue resumir o estilo de vida de seu protagonista. Jack ou Edward, personagem com identidade múltipla interpretado por George Clooney, vive sob tensão. Especialista em armas, ele é perseguido por inimigos e não deve, em teoria, ter relações pessoais. Mulheres, para ele, são sempre sinônimo de perigo – pelo menos é isso o que o seu chefe, Pavel (Johan Leysen), sempre faz questão de frisar.
O interessante dos primeiros minutos de The American é que eles também resumem tudo o que o espectador verá na próxima uma hora e meia: sequencias contemplativas, muitas delas sem diálogos, que valorizam as paisagens; um roteiro tenso, com alguns trechos de puro “deleite dos momentos” contrastando com perseguições e estratégias de defesa/sobrevivência; e uma busca incansável por tornar os personagens mais profundos e complexos – especialmente o protagonista.
Como o título sugere, The American se centra no personagem principal. Tudo gira ao redor de Jack/Edward. Com uma fina ironia, o filme mostra o estranhamento constante do personagem – em um estilo de vida que serviu para pagar as suas contas, por muito tempo, que lhe fez ser destaque na “profissão” de especialista em armamentos mas que, ao mesmo tempo, lhe impediu de ter a tão sonhada e desejada “vida comum”, com amores e alegrias.
Exilado no interior da Itália, ele se aproxima do Padre Benedetto (Paolo Bonacelli) e percebe, através dele, que mesmo o homem “mais santo” sobre a terra não está salvo de cometer deslizes. A explicação para a relação que eles acabam desenvolvendo, para mim, é a busca de um fio de “esperança” por parte de Jack para o perdão de seus próprios “pecados”. Sem contar, claro, que o protagonista não poderia evitar a curiosidade do verdadeiro “xerife” do pedaço, Padre Benedetto, que buscava saber sobre tudo e sobre todos.
O pano de fundo do filme é algo especialmente curioso. O estilo de vida do interior da Itália, as ruelas estreitas e a paisagem com certo bucolismo tornam a produção ao mesmo tempo “familiar” e estranhamente perigosa. Junto com o protagonista, nos sentimos estranhos naquele meio em que todos sabem sobre a vida de todos. Uma bela paisagem pode ser ao mesmo tempo inspiradora ou assustadora – esta é uma brincadeira que o filme faz conosco o tempo todo.
O roteiro de Rowan Joffe, baseado no livro A Very Private Gentleman, de Martin Booth, permanentemente brinca com as ideias de familiaridade e busca pelo conforto, pelo afeto, versus a inquietude de uma vida perigosa, de mentiras e mistérios. Para alguns, a direção contemplativa de Anton Corbijn e a falta de diálogos do roteiro de Joffe podem levar a um certo “tédio”. Certamente este não é um filme clássico de espionagem ou perseguições. Mais que um filme de ação, The American é uma produção que se debruça sobre o comportamento de um homem que vive em permanente risco – real e/ou aparente.
Para mim, o holandês Corbijn acertou em não abrir mão de seu próprio estilo como diretor. Mestre das imagens bem planejadas e do visual predominando sobre os demais elementos de uma narrativa fílmica, Corbijn planeja cada elemento que entra no foco de suas lentes. Nada sobra e nada falta para as mensagens que ele quer passar. Há sequências verdadeiramente impecáveis nesta produção – ainda que, uma ou outra vez, o diretor realmente exagera na repetição de ideias e na marcha lenta de parte da narrativa – como algumas cenas de perseguições nas ruelas da cidade italiana Castel del Monte e nos momentos em que o protagonista mostra a sua aptidão para as armas.
O roteiro de The American tem dois ou três momentos surpreendentes. Mas o texto de Rowan Joffe escapa de ser perfeito por apostar em um jogo de “desconfiança” um tanto fajuto envolvendo Jack/Edward, Clara (a bela Violante Placido) e o Padre Benedetto. (SPOILER – não leia se você não assistiu ao filme). Certo que o protagonista se sente permanentemente ameaçado e acuado – o que o torna um bocado neurótico. Mas a forma com que a tensão entre ele, a nova namorada e o padre é engendrada, torna esta desconfiança um bocado “falsa” ou forçada. A dúvida é se o problema reside no roteiro de Joffe ou na interpretação dos atores. A borboleta que voa no final é um toque “poético” de despedida mas que, como os pontos anteriores, pareceu um tanto deslocada do restante da narrativa. Ainda assim, toda a sequencia final é algo brilhante. Como o início. Pena que no meio o filme perca um pouco deste ritmo interessante.
NOTA: 9,2.
OBS DE PÉ DE PÁGINA: Como era de se esperar em um filme que tem o George Clooney interpretando um James Bond “realista” e com os pés no chão – além de neurótico – The American é uma produção com estilo. Visual, principalmente. E o mérito para isto, além do bom gosto do ator e também produtor, sem dúvida se deve ao diretor Anton Corbijn (que dirigiu, anteriormente, a Control e uma série de documentários musicais para U2 e Depeche Mode, além de clipes para estas duas bandas e mais o Metallica) e ao diretor de fotografia Martin Ruhe. Com eu disse anteriormente, Corbijn tem um apuro visual típico de um diretor que soube forjar a sua marca própria em produtos “pop” como foram videoclipes de U2, Metallica e Depeche Mode. Ele sabe o que faz.
A fotografia de The American é um deleite. Um prato cheio, tenho certeza, pelos fãs e os curiosos pelas paisagens e a forma de vida do interior da Itália.
O roteiro de Rowan Joffe é preciso e conciso. Há muitos silêncios e diálogos pontuais – justamente o oposto do recentemente comentado The Social Network. E a trilha sonora de Herbert Grönemeyer caminha no mesmo sentido. Não há exageros. As músicas aparecem para embalar momentos específicos, de forma bastante específica, diferente da maioria das produções de Hollywood.
O trabalho não é acelerado. E nem muito evidente. Mas a edição de The American, geralmente suave, acabou sendo vital para que o diretor conseguisse a lógica matemática perfeita de seu trabalho com momentos bastante simbólicos – como na sequência do túnel. Por isso, é necessário citar o nome do editor, Andrew Hulme.
Ok, eu sou obrigada a admitir. Corbijn é o diretor de três dos meus clipes favoritos do U2. Vale citar: One, Electrical Storm e Please. O que todos eles tem em comum? Além de um estilo bastante cinematográfico, uma direção de fotografia impecável. O cara sabe o que faz.
The American estreou no dia 1º de setembro no Canadá, nos Estados Unidos e no Cazaquistão. Participou, até agora, de dois festivais: o desconhecido Sea Film Festival, na Holanda – terra do diretor – e no festival do Rio. Na Argentina, ganhou o curioso título de El Ocaso de un Asesino.
Até o dia 31 de outubro, o filme tinha acumulado uma bilheteria de US$ 35,6 milhões nos Estados Unidos. Pouco, levando em conta o chamariz que é um filme estrelado por George Clooney. Sem contar que o cartaz dele, no melhor estilo James Bond, deveria atrair mais pessoas para o cinema. O fato da produção não ter decolado como poderia pode afetar o seu desempenho no próximo Oscar.
Para os curiosos de plantão, The American foi realmente filmado nos locais em que a história se desenvolve. Ou seja: nas cidades de Castel del Monte, Roma e Sulmona, na Itália, e em Östersund, na Suécia.
Uma curiosidade sobre a produção: ela não apenas tem a aura de James Bond, mas também “faz uma homenagem” a sequência de filmes do espião inglês ao fazer com que o seu protagonista utilize a mesma arma que Bond, ou seja, uma pistola Walther PPK.
Outra curiosidade: a população do vilarejo Castel del Monte, com 129 habitantes, mais do que duplicou com a chegada do elenco e da equipe de produção do filme.
Achei bastante curiosa – e interessante – a citação e/ou homenagem que The American faz para o clássico dos faroestes C’era Una Volta Il West, dirigido pelo italiano Sergio Leone em 1968 – e estrelado pelo indefectível Henry Fonda.
Os usuários do site IMDb deram uma nota relativamente baixa para a produção: 6,6. Curioso que os críticos que tem textos linkados no Rotten Tomatoes seguiram esta tendência, dedicando 126 críticas positivas e 68 negativas para a produção – o que lhe garante uma aprovação de 65%.
Os marmanjos devem ficar felizes, pelo menos, com as beldades que desfilam nesta produção. Para começar, Irina Björklund. Mesmo que a atriz sueca apareça pouco na produção, sua presença é de fazer as pessoas babarem. Depois, surge a figura misteriosa e, principalmente, calculista de Mathilde, interpretada pela holandesa Thekla Reuten – que, também, convenhamos, é muito bonita. E, para fechar o quadro que não faria nenhum filme de James Bond ficar com inveja, a bela e “caliente” italiana Violante Placido interpretando Clara.
CONCLUSÃO: Um filme que mergulha nos dilemas de um especialista em armas. Equilibrando ação e romance, The American aposta na densidade de seu personagem principal e na tensão de seus conflitos – com ameaças reais, físicas, e outras psicológicas, provocadas pelo conflito de desejos e lembranças amargas. No lugar de saraivadas constantes de balas e perseguições sem fim, o espectador encontrará nesta produção a tentativa de um vilão em buscar uma alternativa para a sua vida. Neurótico, o protagonista sente-se permanentemente ameaçado – e ele tem motivos para isto. Com uma direção inspirada do holandês Anton Corbijn, The American tem a alma de um filme europeu, e os trajes (ou aparência) de uma produção de espionagem made in United States of America. Deve agradar ao público que gosta de um texto conciso, apurado, com algumas boas surpresas no caminho – méritos do roteirista Rowan Joffe -, e que aprecia, ao mesmo tempo, o casamento perfeito entre trilha sonora (pontual e também concisa) e direção de fotografia. Uma bela produção, que começa e termina muito bem, mas que perde muita força no meio do caminho. Poderia ser melhor mas, pelo menos, tem estilo.
PALPITE PARA O OSCAR 2011: The American está sendo apontado como um dos favoritos para o próximo prêmio da Academia. E a verdade é que o filme tem grandes trunfos para chegar bem na disputa. Primeiro, porque ele é realmente bom. Depois, porque tem um astro de peso como protagonista e como produtor: George Clooney. Não será de admirar se ele for indicado, mais uma vez, na categoria de Melhor Ator. A força de Clooney, assim como a qualidade do filme, provavelmente colocarão The American entre os 10 concorrentes na categoria principal.
Além destas duas – Melhor Filme e Ator -, The American tem boas chances ainda na disputa de Melhor Diretor (Corbijn merece), Roteiro Adaptado e Direção de Fotografia. Quer dizer, boas chances de receber indicações. Porque quanto a ganhar… para opinar sobre possíveis êxitos ou fracassos, preciso assistir aos demais concorrentes que lideram as bolsas de apostas. Em breve, outras críticas por aqui. 🙂
6 respostas em “The American – Um Homem Misterioso”
Lembra que comentei ha mais ou menos um mes? Ja imaginava que cairia em suas gracas. Na epoca vi a versao R5 em ingles.
CurtirCurtir
Oi Reinaldo!!
Puxa, como te falei pelo Twitter, esse é o problema de indicarem filmes para mim por lá… eu nunca marco as sugestões e elas acabam se perdendo. Para ser franca, não lembro de teres comentado… mas com certeza fizeste isso. Sinto muito por não ter anotado.
Por estas é que eu sugiro que sempre indiques filmes por aqui, porque daí consigo ter um controle melhor e não cometo injustiças.
O filme caiu nas minhas graças porque é um dos pré-indicados ao Oscar. E como comecei a temporada de ver filmes que vão estar na disputa, ele entrou na lista.
Obrigada por tua visita e comentário. Abraços!
CurtirCurtir
pelo cartaz, a gente acaba apostando ser mais um que repete as fórmulas Hollywoodianas do cinema de ação. Mas como você tascou um 9,2, então eu tive que conferir e gostei. To curtindo muito esses filmes mais contemplativos. Um que abusa disso é BAL. você já viu ?
bjão
CurtirCurtir
Oi Mangabeira!!
Pois sim, o cartaz dá aquela ideia de “refilmagem de um clássico de James Bond”, não é mesmo? E o filme não deixa de beber desta fonte mas, claro, a ultrapassa com velocidade e estilo.
Que bom que gostaste da produção. Eu também curti, ainda que vi alguma coisa, aqui e ali, que achei que poderia ser melhor.
Comentei há pouco sobre Bal e citei você, como já viste. hehehehehe
Obrigada, mais uma vez, por teus comentários. Abraços e beijos!!
CurtirCurtir
O que mais me chamou a atenção no filme foi o carro Fiat Tempra usado por Cloney. Na minha opinião é o carro mais “classudo” que já ví. Imponente, bonito e muito estável. Fiquei ligado neste carro durante o filme todo. Na minha adolescencia ele foi meu sonho de consumo e ainda hoje, se pudesse teria um.
Também me soou ironico o personagem de Clooney, familiarizado com “máquinas” usar um Tempra já que este veículo é para quem conhece de mecânica mesmo, pois o danado é um imã para problemas.
Mas, voltando ao filme, achei um dos melhores de Clooney nos últimos anos. Ganhando até de “Up in the air”. Ultimamente seus filmes tem sido muito chatos, como aquele do “homem que encarava cabras”, Siriana, e tantos outros recentes.
Gosto do Ator por sua versatilidade e elegância nata. Sai-se bem num suspense, num thriller de espionagem, de comédia romântica, etc.
Discordo quanto a sua visão da Borboleta (mesmo porque o personagem foi diversas vezes tratado como sr. borboleta durante o filme) para corroborar minha discordância, sugiro que dê uma olhada no “Dicionário de Símbolos” (http://goo.gl/iCDRo) e veja que, logo de cara se é dito sobre a “Farfalla”:
“A borboleta é considerada um símbolo de ligeireza e de inconstância, de transformação e de um novo começo.”
Realmente, no início do filme pareceu que o protagonista estava cansado da vida levada até então e queria “recomeçar” o que se repetiu no final quando ele planejava vida nova com Chiara. Também quando a borboleta branca “pousou” no braço de Mathilda, clooney comentou que, além de bonita ela era perigosa, tal e qual a própria Mathilda, chegaste a reparar nisto?
Talvez por ser, além de contador, um apaixonado por história e letras, estudei uma disciplina chamada “Análise de discurso”, conhece? Para mim é útil, principalmente para poder ler e escrever o que realmente quero dizer nas “entrelinhas” e o diretor claramente é um detalhista que evidenciou diversas mensagens no filme e, acredito, o fato de o protagonista usar um carro “datado” em contraste com outros personagens que usavam carros atuais, também tenha seu motivo. Quando descobrir, volto e comento. Só sei que o Tempra não está ali por acaso.
Quanto as “beldades” não achei tão beldades assim. Aqueles cabelos “revoltos” me lembrou os anos 80, já que, atualmente a moda são os lisos e comportados, além de que, o nu frontal de chiara me lembrou também de detalhes femininos adotados até a década de 90, que atualmente não se encontra (daí o motivo que querer um período sabático no casamento, pois com uma só mulher há 5 anos e fiel, ficamos um pouco “desatualizados”). Também leve-se em conta que mulheres “retas” não fazem a cabeça do brasileiro e, acredito, para Americanos e Europeus é “prata da casa”, o básico mesmo. Elas estavam mais para modelos que para “gostosas”, com o perdão da palavra.
Uma garota de programa que não se depila (questão de higiene, para quem atende a “clientes” muitas vezes desconhecidos), que tem orgasmos e se apaixona por um cliente me soou estranho, por motivos que não vale discorrer aqui. Mas acho que, no fundo, ela se “apaixonou” pelo Americano foi pelo fato de estar cansada de viver aquela vida provinciana e ver no estrangeiro uma forma de fugir daquilo tudo.
Uma das coisas que “salvou” o filme, certamente foi a direção, pois entre os primeiros e últimos minutos cheio de ação, o “miolo” poderia fazer-nos querer avançar, ou simplesmente desistir do filme, mas com aquelas paisagens e intertextualidades, como a história do padre, o diretor conseguiu conduzir com maestria o filme que, como você disse, deu uma “alma européia” a um filme holiwoodiano.
Não deixei de comparar este filme com o do “bourne” que, por sua vez é ação do início ao fim, mal nos dando fôlego para respirar, enquanto este filme deu fôlego até demais.
Como disse no início, gostei da atuação e expressão corporal de Clooney, atesta que ele é mesmo um bom ator mesmo interpretando um James Bond geriátrico, com direito a Walter PPK.
Por fim, foi um filme bem dosado no tempo, dirigido com uma segurança que me agradou e que, embora não ache que mereça um Oscar, pelo menos deveria figurar entre os postulantes, principalmente quanto a fotografia e direção, além da interpretação de clooney (a mudança facial dele no final do filme me agradou).
Bem, no mais, uma bela resenha, como sempre, e, tal qual seus posts longos, meus comentários também costumam a ser longos. Você tem o “dom” de nos convidar a uma reflexão profunda de cada filme postado, por isto, acredito, seu blog é importante é ímpar, já que, até o momento não achei nenhum que me apresentasse deliciosas análises de tantos filmes (e nichos cinematográficos, como o Coreano e Romeno, por exemplo) que, não fosse você, eu nunca tomaria conhecimento. Meu Muito obrigado!
CurtirCurtir
Oi Reinaldo!!
Uau, desta vez sim você escreveu um super comentário. hehehehehehe
Curioso que o que te chamou mais a atenção foi o Fiat Tempra. Admito que o carro seja bastante interessante e chame a atenção… mas, certamente, no teu caso, o que contou foi esse ingrediente pessoal que citaste. Só lembrando que o tal Tempra não foi uma escolha do personagem do Clooney, mas foi entregue para ele por seu “chefe”.
Realmente, também achei este um dos melhores filmes do Clooney nos últimos tempos. Mas gosto muito de Syriana. Então não sei qual seria o meu preferido – até porque eles são bastante diferentes entre si.
Sim, eu sei que as borboletas que aparecem no filme fazem uma alusão ao próprio personagem e que seus aparecimentos são simbólicos. Ainda assim, achei bastante boba a aparição dela no final. Dispensável, na minha opinião.
Bem, digamos que gostos são gostos… pessoalmente, achei as mulheres do filme bastante bonitas. Mas, claro, elas fogem do padrão “bundão e peitão” que muitos apreciam. De qualquer forma, plasticamente falando – mais rosto que corpo – achei as mulheres bonitas. Mas respeito a tua discordância. hehehehehe
Fico sempre feliz quando te sentes “impelido” a comentar por aqui. De verdade. Me alegra. Sinta-se à vontade para comentar sempre. Mesmo que eu demore um pouco, vou responder.
Abraços e inté!
CurtirCurtir