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You’re Next – Você é o Próximo


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Há filmes de suspense e de terror que fazem os cabelos da nuca arrepiar. São produções no melhor estilo “punk” como esta You’re Next. Este gênero comporta roteiros para todos os gostos. Não sei vocês, mas sempre achei que o terror mais assustador é aquele provocado por ameaças bem reais. Normalmente, por gente – e não por maldições, espíritos ou pelo diabo propriamente dito. Se a pior maldade é aquela real, este filme é um ótimo exemplar de produção que explora este mal. Até um certo ponto, um filme clássico. Mas também inovador.

A HISTÓRIA: Pela porta semiaberta, vemos um casal transando na cama, em casa. Ele termina, ela não parece muito satisfeita. Enquanto ele vai até o banheiro tomar um banho, ela desce as escadas e olha um pouco assustada para o jardim. Ouve o tilintar de um sino feito de talheres, fecha a porta de vidro, coloca um CD para tocar e prepara uma bebida. Ele sai do banho, encontra a bebida e toma um bom gole antes de ver uma mensagem escrita no vidro: “You’re Next”.

Depois de ver a garota caída no chão, ele encontra um bandido usando uma máscara e é atingido por um machado. De dia, o casal Aubrey (Barbara Crampton) e Paul (Rob Moran) chega na propriedade, passando pelo vizinho Adam. Eles estão aguardando a chegada dos filhos para um encontro familiar, sem desconfiar que viverão um verdadeiro pesadelo iniciado pelo ataque ao vizinho Adam (não consegui descobrir quem interpreta ao personagem).

VOLTANDO À CRÍTICA (SPOILER – aviso aos navegantes que boa parte do texto à seguir conta momentos importantes do filme, por isso só recomendo que continue a ler quem já assistiu a You’re Next): Gostei do filme logo nas primeiras cenas. O diretor Adam Wingard e o roteirista Simon Barrett mostram estilo no início e seguiram com ele até o final. Primeiro, com a clássica expressão de insatisfação da garota que foi fisgada pelo vizinho da família. Depois, e especialmente, pelo cuidado em cada cena, da escolha do CD (coisa mais antiga para os dias de hoje, mas que faz a recordação de pessoas como eu, que viveram os anos 1980, voltar) até o preparo da bebida.

Cortes rápidos e uma direção preocupada em contar a história garantem o ritmo bacana do filme deste início e até o final. Claro que há algumas sequências menos interessantes. Como quando um dos irmãos da família, Crispian (AJ Bowen) se encontra com o irmão mais velho irritante, Drake (Joe Swanberg). Mas nada que tire a atenção da história ou faça ela perder energia. Até porque, depois que tudo acontece, você entende melhor a razão dos estereótipos e de algumas reações dos personagens um tanto estranhas na parte inicial do filme.

Os Estados Unidos, o Reino Unido e tantos outros países colecionam histórias de psicopatas que resolvem colocar terror na vizinhança ou em uma determinada comunidade e matar um monte de gente sem um motivo aparente. Claro que razões sempre existem, para os atos que forem, mas nem sempre elas ficam claras. Por isso mesmo, You’re Next joga com esta memória do terror dos norte-americanos – e de tantas outras pessoas, de outros países, que já viveram direta ou indiretamente um extermínio.

Claro que, por se tratar de uma reunião familiar, pensamos que há uma razão bem plausível e que será revelada até o final da trama. Há uma frase, dita no início desta história, perfeita para confundir o espectador. (SPOILER – não leia se você não assistiu ao filme). Quando Crispian explica para a namorada Erin (a ótima Sharni Vinson) que o pai dele se aposentou de trabalhar na empresa KPG, da indústria armamentista, o roteirista Simon Barrett nos deixa com a impressão que aquele extermínio caseiro pode ser uma vingança contra o patriarca da família. Assim, não é tão evidente a ideia de “Siga o dinheiro”, que ficou conhecida pelo Caso Watergate – e que poderia fazer com que desconfiássemos de alguém da família mais cedo.

Pelo menos comigo foi assim. Se não foi uma surpresa total aqueles crimes terem sido orquestrados por algum dos irmãos, quando a verdade aparece, também não posso dizer que isso era totalmente previsível. Haviam outras possibilidades – como a de uma vingança por causa do passado de Paul. Até as mortes começarem, o enredo introduz os integrantes daquela família. Depois, por cerca de uma hora, o que resta é a tensão sobre quem será a próxima vítima e se alguém irá sobreviver.

Como o objetivo do filme não era gastar muito tempo com uma história familiar, os personagens centrais são apresentados rapidamente. A matriarca da família, Aubrey, parece uma mulher frágil, assustada, e que precisa de medicação constante. Em uma das sequências iniciais, quando ela ouve um barulho na casa e pede para o marido acompanhá-la para fugir do local, o roteiro também dá a entender que ela é um pouco paranoica.

Essa mulher “frágil” e que está contente por reunir, depois de bastante tempo, toda a família, é casada com Paul, que parece um homem de família clássico, amoroso e um bocado controlador. E aí vem os quatro irmãos: Drake, o mais velho, que vive pegando no pé dos outros, especialmente de Crispian, o “gordinho” que parece ter sempre sofrido bullying dos outros; Aimee (Amy Seimetz), a única menina do casal Aubrey e Paul; e Felix (Nicholas Tucci).

Todos aparecem na reunião familiar acompanhados. Crispian apresenta para os pais Erin, uma ex-aluna com quem está namorando. Drake surge com a mulher Kelly (Margaret Laney). Aimee apresenta para todos Tariq (Ti West), um cineasta de filmes mais artísticos, destes que essencialmente concorrem em festivais. E Felix introduz a esquisita Zee (Wendy Glenn). Logo de início percebemos um certo “estranhamento” de boa parte destas pessoas, especialmente dos acompanhantes dos filhos, em relação àquela reunião familiar. Nada aparentemente fora do normal – afinal, há muitas pessoas deslocadas no mundo.

Mas daí os ataques começam. E a tensão cresce, especialmente porque a sensação que Wingard e Barrett conseguem imprimir, a cada morte, é que ninguém vai restar. Será mesmo? Esta é a provocação da trama que, de forma inteligente, faz a personagem Erin crescer conforme os eventos vão acontecendo.

You’re Next é brilhante não apenas pelos detalhes da direção, mas especialmente pelo roteiro bem escrito. Gostei desta produção pelos detalhes. O filme tem tantas pérolas que é possível até fazer algumas listas. Vou comentar, neste parágrafo e no seguinte, alguns dos destaques de You’re Next.

(SPOILER – lembrando que não deve ler esta parte do texto quem não assistiu ao filme). Na lista de melhores mortes, coloco a de Aimee que, ainda que prevista, foi muito bem feita. Não sei vocês, mas eu pensei: “Ah, ok, a menina pode correr muito, mas será muito fácil matá-la com uma baita flechada”. Ela não morre assim, mas de outro jeito impactante também. Depois, muito macabra a penúltima morte… jamais teria pensado naquele uso para um liquidificador. 🙂

O roteiro de Barrett tem algumas ótimas sacadas daquele humor sinistro e/ou presente nos momentos de melhor tensão. Afinal, quem nunca deu risada ao dar uma topada em uma pedra? É deste humor nervoso, extrapolado em momentos de tensão, dor ou morte que estamos falando. A fala de Felix após espetar o irmão com quase todos os objetos presentes – no estilo “você não vai morrer?” – e a declaração da heroína Zee para a sua penúltima vítima, um inesperado culpado naquele enredo macabro, são duas preciosidades de roteiro. Estão na minha lista de melhores falas de You’re Next.

E na lista de melhores sequências, sem dúvida deve encabeçar o ranking a sequência da morte no porão, com aqueles flashes de uma câmera aumentando a tensão e a expectativa para o desfecho. Brilhante e muito eficaz. Também merecem entrar na lista as mortes de Paul e, depois, de Drake. Ainda que você esperasse que algo de ruim acontecesse com eles nas duas sequências, a decepção no olhar dos dois para a origem da vilania é impactante.

Conforme Erin vai ganhando confiança e matando os vilões, começamos a acreditar que alguém pode sair vivo daquela história. Ainda que isso seja surpreendente. Mas para a nossa sorte, Erin não vira um “Rambo”, ou uma pessoa totalmente isenta a se machucar. Pelo contrário. Ela fica com várias marcas no corpo. Não sei vocês, mas eu tinha achado estranho aquele sumiço de Crispian. Lá pelas tantas, pensei: “De duas uma… ou ele foi morto por um dos mascarados, ou vai aparecer no final, abrindo a porta da frente, e caindo na armadilha deixada por Erin”. Estava prevendo este final.

Por isso mesmo achei tão bacana o desfecho de You’re Next. Não apenas pela ótima sequência na cozinha, desde o humor da água que não estava quente até a morte macabra com o liquidificador, mas principalmente pelo que vem após o celular tocar. Bacana essa reviravolta. E legal também a surpresa da reação do policial – porque eu também tinha pensado na polícia se dando mal ao tentar resgatar algum sobrevivente, mas não esperava aquele tiro pela janela.

No fim das contas, a mensagem que fica é que não devemos repreender os pais paranoicos como o de Erin. Afinal, se ele não tivesse levado ela para o deserto e ensinado várias técnicas de sobrevivência no caso de vivermos em um mundo ainda mais caótico, ela jamais conseguiria ser a heroína desta história. Mude seus conceitos, caro leitor! 🙂

NOTA: 10.

OBS DE PÉ DE PÁGINA: Pobre jovem cineasta Tariq. Ele teve um pouco de tempo para defender o cinema autoral que fazia, apesar da ironia de Drake. Mas acabou sendo marcado como a primeira vítima da casa. Depois que a produção acaba, alguns fatos acabam fazendo mais sentido. Por exemplo, a razão de nem todos terem sido mortos com flechadas.

Primeiro, porque nem todos deviam mesmo ser mortos. 🙂 Depois, porque Erin tem a primeira ação de comando da situação e recomenda que todos se protejam. Mas ela poderia ter sido morta em outras ocasiões, como a primeira sequência na cozinha… a explicação no final ajuda a explicar a razão disto não ter acontecido. Ainda assim, é evidente que a determinação inicial do grupo de mascarados cai por terra quando ela mata o primeiro bandido. Porque fica, assim, vulnerável à vingança deles.

Falando nos bandidos, eu não sou boa em identificar máscaras diferentes de animais. Mas os atores podem ser identificados por elas. Além dos intérpretes já citados, que fazem parte do grupo de vítimas, interessante citar o bom trabalho dos bandidos – não pela expressão deles, mas por encarnarem tão bem a violência, o mal e o medo. São eles: L.C. Holt interpreta ao bandido com máscara de um cordeiro; Simon Barrett, o roteirista, interpreta ao bandido com uma máscara de tigre; e Lane Hughes ao que tem a máscara de uma raposa.

A direção e o roteiro de You’re Next são ótimos. Mas há outros elementos importantes para o filme funcionar bem. Para começar, destaco a ótima edição feita pelo diretor Adam Wingard. A direção de fotografia de Andrew Droz Palermo não exige inovação, mas este profissional dá segurança para Wingard e garante que as cenas tenham o tom exato e convincente. A trilha sonora de Mads Heldtberg, Jasper Justice Lee e Kyle McKinnon segue o padrão do gênero, ampliando a tensão em momentos diversificados. Ela é eficaz, ainda que nada inovadora – lembra qualquer outra de suspense/terror.

Um trabalho fundamental neste filme é o feito pelo departamento – sim, fizeram um departamento com quatro profissionais para este filme – de maquiagem. Os profissionais desta área foram coordenados por Ailen Diaz e fazem um excelente trabalho.

You’re Next estreou há dois anos, em setembro de 2011, no Festival Internacional de Cinema de Toronto. Depois, o filme passaria, no mesmo mês de 2011, pelo Austin Fantastic Fest. E pararia, retomando o circuito de festivais apenas em fevereiro deste ano. De lá para cá, ele circulou por cinco festivais. No período, ganhou sete prêmios. Entre os destaques, o segundo lugar na escolha do público do Festival de Toronto na categoria Midnight Madness e quatro prêmios no Austin Fantastic Fest – incluindo Melhor Diretor, Melhor Filme, Melhor Atriz de Filme de Terror para Sharni Vinson e Melhor Roteiro.

Não encontrei informações sobre o orçamento de You’re Next, mas ele faz todo o estilo de ter sido um filme com um orçamento bem baixo. Mas nas bilheterias dos Estados Unidos, onde estreou em agosto deste ano, ele já acumulou pouco mais de US$ 18,3 milhões. Nada mal para um filme sem um grande nome no elenco. E efeito, certamente, da propaganda boca-a-boca.

Para quem gosta de saber sobre a locação dos filmes, You’re Next foi totalmente rodado na cidade de Columbia, no Missouri, Estados Unidos.

Pela primeira vez encontro a página oficial de um filme sem informações que me ajudassem a fazer esta crítica. Por isso mesmo, deixo por aqui a página oficial do filme no Facebook. Pelo menos ali vocês poderão saber um pouco mais sobre as repercussões desta produção.

You’re Next é o sexto longa-metragem dirigido por Adam Wingard, que cresceu no Alabama e estrou na direção aos 19 anos. O primeiro longa dele é de 2007, Home Sick. Depois de You’re Next, ele participou com segmentos em três filmes: V/H/S, The ABCs o Death e V/H/S 2. Agora ele está filmando The Guest, que conta com um novo roteiro de Simon Barrett. Vale ser acompanhado. Por falar no roteirista, You’re Next foi o sétimo longa dele, sendo que quatro destes trabalhos feitos em parceria com Wingard.

A heroína desta produção, a australiana Sharni Vinson, teve em You’re Next o seu primeiro trabalho de relevância no cinema. Antes ela havia feito dois filmes para a TV, participado de cinco séries televisivas e de apenas um longa para o cinema. Após You’re Next ela atuou em dois longas: Bait e Patrick.

Os usuários do site IMDb deram a nota 6,9 para esta produção. Foi esta avaliação que me incentivou a assistir ao filme. Isso porque a premissa da história, que eu tinha lido antes, não tinha me atraído muito… ainda bem que mudei de ideia. 🙂 A nota 6,9 é muito boa, levando em conta o padrão do site. Os críticos que tem os seus textos linkados no Rotten Tomatoes dedicaram 97 textos positivos e 33 negativos para a produção, o que lhe garantiu uma aprovação de 75% e uma nota média 6,5.

Esta é uma produção 100% dos Estados Unidos. E entra aqui no blog na série de críticas que focam este país, eleito pela maioria das pessoas que votou em uma enquete aberta nesta página.

CONCLUSÃO: Esta produção é indicada para quem gosta de terror, para quem tem senso de humor e sangue frio. Isso porque You’re Next não é para “os fracos”. Se você não gosta do gênero, passe longe. Mas se você gosta, se entregue sem receio e sem muitas expectativas. Foi assim que eu me joguei para assisti-lo e não me arrependo. Pelo contrário. Para mim, You’re Next acerta em cheio na tensão, no suspense e no humor, satisfazendo algumas expectativas do público – que espera e é atendido em algumas cenas – e também surpreendendo na medida certa. Uma grata surpresa do gênero que ainda nos presenteia com uma ótima heroína. E alguém precisa mais? 🙂

Por Alessandra

Jornalista com doutorado pelo curso de Comunicación, Cambio Social y Desarrollo da Universidad Complutense de Madrid, sou uma apaixonada pelo cinema e "série maníaca". Em outras palavras, uma cinéfila inveterada e uma consumidora de séries voraz - quando o tempo me permite, é claro.

Também tenho Twitter, conta no Facebook, Polldaddy, YouTube, entre outros sites e recursos online. Tenho mais de 20 anos de experiência como jornalista. Trabalhei também com inbound marketing e, atualmente, atuo como professora do curso de Jornalismo da FURB (Universidade Regional de Blumenau).

11 respostas em “You’re Next – Você é o Próximo”

Pra mim a surpresa funcionou. As sequências sufocantes e muito bem feitas de terror, violência e
sangue frio da garota fugindo o tempo todo da morte e sendo muitas vezes (pior) do que os bandidos, conseguiu esconder bem as evidências que conduzem aos verdadeiros culpados. Pelo menos até certo ponto.

O primeiro ataque que sacrifica um dos namorados, é realmente triunfal. Aquela cena foi extremamente bem feita com doses cavalares de tensão deixando bem claro como seria o filme dali por diante.

Interessante também notar que o bando de matadores aparenta através de máscaras, machados e até pelo modo de olhar, caminhar serem o pior dos pesadelos, mas na verdade não são.
São sim um bando de atrapalhados.
A impressão que dá é que até então só tinha participado de crimes fáceis, onde não há reação. Não consigo dar total mérito à sagacidade da Erin. Os caras eram fraquinhos, convenhamos.

A cena final do policial atirando direto, sem nem mesmo pedir pra largar a arma achei meio nonsense, mas…

Mas filme que prende até o fim, sem dúvida deve ser classificado como filmaço.

(Como vc tinha dado um 10, tive que ver esse filme em qualidade precária por não achar fonte melhor, mas valeu a pena) Obrigado!

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fraquinho por que não era você que tinha que enfrentá-los.se fosse de verdade e você tivesse que enfrentalos queria ver você enfrentar tá o meu amigo!

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Muito bom o filme, com a ressalva que é pra quem gosta do gênero.
Mangabeira, só queria dizer que o policial atirou direto porque a Erin ainda estava com a faca espetada no pescoço do gordo (vou chamar assim só pra dar continuidade ao bullying familiar hahaha)
E realmente, a morte da irmã mais nova foi nota 10.

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Gostei muito da sua crítica, principalmente por falar sobre coisas alem do filme, não precisarei mais procurar informações sobre ele em outros lugares. Em relação ao filme, gostei bastante, as mortes foram bem convincentes (tirando a do liquidificador, que ri), a heroína é um show a parte, fez com que torcesse por ela a cada momento, mas pensei q ela fosse morrer no final, ainda bem que não. Esse filme parece ter tirado a formula de filmes de terror europeus e colocado ao estilo americano. Isso não é ruim, é até uma coisa boa, pq os americanos estão bem atras no que se refere a terror. Enfim, essa é minha opinião.

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o filme é muito bom uma historia diferente, algo especial, nao é um terror com fantasmas zumbis etc. Vale a pena assistir e comprar o dvd original tb perfeito nota 10 bem macabro me lembrou um pouco de sexta feira 13 2009.

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ótimo filme, tenho uma torre de filmes aqui,maioria terror,muitos compro e nem assisto, hoje separei alguns que poderia assistir e antes de escolher algum, procurei por críticas, geralmente assisto o filme com maior pontuação em sites especializados como este,comecei a ler a crítica e parei na seção spoiler já muito curioso pelo filme já elogiado no início do post.

a heroina do filme parece ser do filme ela dança eu danço. FOI TUDO NA MEDIDA CERTA. até o momento que o filme lança uma auto -sátira, quando um personagem questiona as atitudes da “mocinha” e ela de ponto explica, com uma resposta meio nonsense, o cara responde: boa resposta. entendi que o autor não queria se prender nestes detalhes, já estávamos louco pela liderança da protagonista. assistam! o melhor terror que assistir em 2015.

comecei o ano me decepcionando com o terror sonoro de Anabelle.
E reassisitndo a “clássicos ” idiotas com Scream.

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