Há produções que são feitas sob medida para um determinado público. Este é o caso de Yi Dai Zong Shi. Um filme belíssimo e que rende uma homenagem escancarada para Ip Man, o chinês que popularizou o estilo Wing Chun de kung fu no mundo. Por isso mesmo, Yi Dai Zong Shi é um filme perfeito para quem gosta de artes marciais. Para os que não gostam ou são indiferentes, melhor pensar bem antes de assisti-lo.
A HISTÓRIA: Chove muito. E um homem com chapéu branco é cercado por outros homens que querem lutar. Este mesmo homem, Ip Man (Tony Leung Chiu Wai) explica que não interessa o quanto o outro luta bem, ou como o mestre dele é ótimo, o kung fu são duas palavras. E elas significam horizontal e vertical. Ao cometer um erro, horizontal. Ficar em pé (vertical) significa vencer. Na chuva, ele enfrenta o bando sozinho, e mesmo quando chega um adversário mais difícil, Ip Man o derrota. Em seguida, sabemos mais sobre este homem, que nasceu em Foshan, na China, e que era filho de um comerciante. Ele conta a história da família e o próprio envolvimento com o kung fu, antes de mergulharmos nos fatos que vão dar uma nova dinâmica para a vida dele.
VOLTANDO À CRÍTICA (SPOILER – aviso aos navegantes que boa parte do texto à seguir conta momentos importantes do filme, por isso recomendo que só continue a ler quem já assistiu a Yi Dai Zong Shi): Este é um filme histórico e uma homenagem a um ídolo do kung fu. Por isso mesmo, há um bocado de contextualização em Yi Dai Zong Shi. O que nós, interessados em fatos históricos, agradecemos. Mas nem por isso este é um filme de época nos moldes tradicionais.
Verdade que mergulhamos na história do protagonista e que acompanhamos, desta forma, alguns dos principais fatos da sociedade chinesa entre os anos de 1936 e 1953. E ainda que exista um pano de fundo histórico marcante, o foco do diretor Kar Wai Wong não é o ambiente de disputas, guerra, dominação e libertação que envolve aquela sociedade naquele período, e sim a vida e a arte de Ip Man. Por isso mesmo que eu alertei, lá no início, que é preciso gostar de artes marciais para assistir a este filme.
Isso porque mais que nos brindar com vários fatos históricos interessantes, Yi Dai Zong Shi centra grande parte de seu tempo em lutas fantásticas. Todas coreografadas com perfeição, o que propicia, para quem gosta de artes marciais, um verdadeiro espetáculo. Da minha parte, foi impossível não lembrar do clássico moderno Wo Hu Cang Long, dirigido por Ang Lee. Não apenas por causa das lutas, mas também porque os dois filmes são estrelados pela atriz Ziyi Zhang – que divide o protagonismo feminino no filme de Ang Lee com Michelle Yeoh. Eu olho para ela e me lembro do filme de 2000. 🙂
Mas vamos voltar a falar do filme de Kar Wai Wong. O diretor dá um show de ritmo e cuida, com a ajuda dos demais profissionais que fazem parte de sua equipe, de cada detalhe da produção. Por isso mesmo Yi Dai Zong Shi se destaca pela direção de fotografia, pelo resgate histórico deslumbrante através de figurinos impecáveis e dignos de serem copiados, de direção de arte e de um design de produção também exemplares. Tecnicamente este filme é irretocável. E funciona bem nas coreografias de luta.
Ainda assim, admito, ele me cansou um pouco na parte das lutas. Justamente nelas! É que para o meu gosto, há momentos de disputa longos demais. Evidente que este filme não poderia fugir do kung fu. Mas para mim, e acredito que para o grande público – descontados os aficionados por artes marciais -, há este excesso de técnica do kung fu que acaba tirando espaço de outros pontos da história que talvez fossem mais interessante de serem explorados.
Mas é por pouco que o cansaço surge. Porque as cenas são tão bonitas, e as coreografias tão perfeitamente encenadas, que apenas por causa de alguns minutos em cada sequência que o “caldo desanda”. Nada, contudo, que torne o filme chato ou arrastado. Apenas um pouco “descompassado” em alguns momentos. Mas a beleza de muitas e muitas cenas compensa este pequeno excesso de lutas.
Algo que achei especialmente interessante em Yi Dai Zong Shi é que o diretor Kar Wai Wong, responsável pela história e um dos três nomes por trás do roteiro, faz uma homenagem muito honesta à filosofia do kung fu e à um dos seus nomes mais conhecidos – especialmente no Ocidente. Desta forma, esta produção não é apenas uma cinebiografia. Ela tem também uma característica de filme histórico marcante, assim como alguma pincelada de romance e de suspense. Um achado interessante sobre uma pequena parte da história da China e de Hong Kong.
O filme começa mostrando como o kung fu era importante para a sociedade chinesa. E como – e isso achei especialmente interessante – existiam escolas com técnica estilos e movimentos muito diferentes. O país era dividido, praticamente, entre as correntes vindas do Sul e do Norte. E a cidade de Foshan, de onde vinha Ip Man, que fica bem ao Sul, respeitava e seguia um tipo de kung fu diferenciado. O protagonista desta história começou a aprender kung fu aos sete anos e, quando o filme começa, ele tem 40.
Naquele ano, em 1936, acontece um encontro que vai marcar para o resto da vida Ip Man. Ele enfrenta um grande mestre do Norte e, ao derrotá-lo, “enfurece” a herdeira deste mestre, Gong Er (Ziyi Zhang, estrela também de Wo Hu Cang Long). O confronto de Ip Man com Gong Er, na sequência, é o mais provocativo, sensual e interessante do filme. Mesmo casado com uma bela mulher, Zhang Yongcheng (Hye-kyo Song), Ip Man se sente atraído pela firmeza e pela beleza de Gong Er.
Mas dois anos depois, em 1938, eclode a guerra com a invasão japonesa. Ip Man e a sua família passam por maus bocados e perdas de todas as espécies. Depois, ele acaba se mudando sozinho para Hong Kong, que hoje é uma das duas regiões administrativas especiais da China – junto com Macau. Ao Sul do território chinês, Hong Kong fica próxima de Foshan. Apesar de ter sido ocupada pelos japoneses por um breve período, durante a Segunda Guerra Mundial, Hong Kong acabou sendo retomada pelos ingleses em 1945.
Isso explica a diferença de estilo marcante entre o cenário que vemos neste filme de Foshan e Hong Kong. A segunda tem uma “aura” muito mais ocidentalizada e “moderna”. Não por acaso foi lá que as artes marciais conquistaram um verdadeiro gênero no cinema, originando uma indústria de filmes neste estilo. Entre outros nomes que surgiram em Hong Kong estão Bruce Lee (que nasceu em San Francisco, mas que foi até Hong Kong para aprender kung fu com Ip Man), Jackie Chan, Chow Yun-Fat e Yuen Woo-ping. De acordo com este texto que serve como uma boa introdução sobre Hong Kong, China e Reino Unido começaram a tratar sobre a devolução de Hong Kong para os chineses em 1982, o que de fato ocorreu em 1997.
Voltando ao filme… Yi Dai Zong Shi é a história de Ip Man. Ok. Mas fica evidente que mais do que mostrar a evolução deste grande mestre do kung fu, esta produção busca humanizá-lo, mostrando o cuidado que ele tem com a esposa, assim como o comportamento de respeito que o protagonista tem com qualquer pessoa que ele enfrente e a postura honrada em relação à mulher que mexeu com as estruturas que ele tinha. No fim, Yi Dai Zong Shi acaba engrossando a fileira de filmes que tratam de uma história de amor proibida.
Este caráter humano do personagem principal acaba se mostrando fundamental para o filme dar certo. Assim como o carisma do ator que interpreta a Ip Man. Para a nossa sorte, Kar Wai Wong não tem pressa em contar essa história. Então ele segue a calma narrativa de tantos filmes asiáticos com pegada épica, dando espaço para a contemplação, valorizando os gestos claramente coreografados – seja de dança, seja de luta – e também os ensinamentos do kung fu. Há algumas frases preciosas espalhadas aqui e ali, assim como um marcante orgulho chinês contra os japoneses – tema que mereceria um filme apenas sobre isso.
Em certo momento da narrativa, mais ou menos no meio do filme, há uma importante ruptura. (SPOILER – não leia se você não assistiu ao filme). O mestre das 64 Palmas e pai de Gong Er é morto por Ma San (Jin Zhang). Contrariando vários conselhos de anciãos, a herdeira das 64 Palmas resolve buscar vingança, o que ela consegue alguns anos depois, em 1940. A sequência ao lado do trem, ainda que bem feita, é uma destas longas demais. O confronto dela com Ma San é uma volta no tempo do filme – que achei um pouco desnecessária porque poderia ter sido contada na sequência natural.
Finalmente, achei um tanto confusa a inclusão do personagem Razor (Chen Chang) no filme. Ele se encontra com Gong Er lá pelas tantas, em um trem, ferido. Mais tarde, ele começaria a dar aulas de kung fu em Hong Kong, levando para aquela cidade o estilo Baji. Fora algumas cenas de luta e outras aparições do personagem, ele não tem grande importância para a trama. E sentido… bem, apenas se quisermos entender que a escola levada por ele foi uma das importantes para Hong Kong. De qualquer forma, aparentemente, Razor não se encontra com o Ip Man. Ou seja, um personagem sem contato com o protagonista, o que me parece algo um tanto deslocado.
No final das contas, a mensagem que fica é que cada um é senhor do seu destino. E que a partir do momento que se faz a escolha por um caminho, se deve ser fiel a ele. Ip Man e Gong Er tiveram essa atitude, mas escolheram caminhos diferentes. Acabam se encontrando perto do final, o que é bacana. E ensinam, um para o outro, que um caminho honrado pode ser feito de formas diferentes. Assim, temos um filme bem acabado, uma superprodução de Hong Kong que acaba fazendo uma bonita homenagem para esta referência do kung fu que foi o Ip Man. De quebra, temos um filme com requintes históricos e épicos.
NOTA: 9.
OBS DE PÉ DE PÁGINA: A primeira sequência de impacto de Yi Dai Zong Shi é quando Ip Man enfrenta um grupo de lutadores na chuva. Achei muito interessante a escolha do diretor Kar Wai Wong em filmar aquela batalha com gente encharcada. A chuva, e isso o filme clássico Singin’ in the Rain já havia nos ensinado, tem uma propriedade muito plástica para o cinema. Achei um grande acerto de Wong, ainda que ele repita o recurso depois – o que achei desnecessário.
Como comentei antes, Yi Dai Zong Shi funciona bem em cada um dos detalhes técnicos tradicionais do cinema. Para começar, vale bater palmas para a direção de fotografia de Philippe Le Sourd. Ele sabe trabalhar com perfeição com o jogo de luz e sombras tão importante para o cinema asiático – e todos os demais. Produz verdadeiros quadros, belíssimos, em muitos momentos da produção. Exemplar.
Depois, há um conjunto de fatores que fazem desta uma grande produção com requintes de filme épico. Vale citar o excepcional trabalho de figurinos de William Chang. Os trajes das mulheres, em especial, e o resgate de época de todos os atores é requintado. Para o filme ter o estilo e o clima necessários, foram fundamentais também o design de produção de William Chang e Wai Ming Alfred Yau e a direção de arte de Tony Au, William Chang e Alfred Yau. Como se pode ver, o nome de William Chang domina o cenário. Sem dúvida, ao lado do diretor de fotografia Le Sourd e do diretor Kar Wai Wong, ele é o grande nome da produção – porque assina, ainda, a edição do filme, vital para que ele tenha o ritmo necessário.
Qualquer filme épico exige um grande trabalho de trilha sonora. E no caso de Yi Dai Zong Shi, Nathaniel Méchaly e Shigeru Umebayashi dão conta do recado. A trilha desta produção é dramática e fundamental para dar dinâmica para a narrativa. Sem ela, sem dúvida, o filme perderia bastante da força que tem.
O elenco tem, sem dúvida, duas estrelas: Tony Leung Chiu Wai como Ip Man e Ziyi Zhang como Gong Er. Além deles, tem alguns coadjuvantes que ganham relevância, mas nenhum ao ponto de ofuscar ou mesmo competir com os protagonistas. Tanto Tony quanto Ziyi mostram controle de seus personagens e revelam a fragilidade necessária para que a plateia se identifique com eles. E ainda que eles tinham algumas cenas provocativas, especialmente a de luta, não vi exatamente uma sintonia (a famosa “química”) entre os dois. Menos mal que isso não faz muita falta para o filme, já que em grande parte do tempo eles estão separados.
Yi Dai Zong Shi estreou na China em circuito comercial m janeiro deste ano. No mês seguinte o filme participaria de seu primeiro festival, o de Berlim. Depois, ele passaria por outros 11 festivais. Nesta trajetória, o filme de Kar Wai Wong ganhou 10 prêmios e foi indicado a outros 20. Entre os que recebeu, destaque para os seis entregues no Golden Horse Film Festival, evento pouco conhecido na China: melhor filme pela escolha da audiência, melhor atriz para Ziyi Zhang, melhor direção de fotografia, melhores efeitos visuais, melhor direção de arte e melhor figurino e maquiagem.
Falando em efeitos visuais, de fato a equipe com dezenas de profissionais liderados por Florent Taisne, Lorenzo Serran, Serge Martin, Cedric Lecomte, Anaïs Lacoste, Romain Hubert, Eric Ennis, Benjamin Boy, Alan Boisseau e Lerouge Alexandre dá um show. O filme só é tão bom, especialmente nas lutas, graças a eles.
Não há informações sobre o custo de Yi Dai Zong Shi. Mas o site Box Office Mojo nos dá uma noção do sucesso do filme nas bilheterias. Apenas nos Estados Unidos, esta produção faturou quase US$ 6,6 milhões. No restante do mundo, foram outros US$ 57,5 milhões. Um belo resultado, tanto dentro quanto fora dos EUA. E especialmente dentro, o que conta pontos para o Oscar, o filme foi muito bem.
Yi Dai Zong Shi foi totalmente rodado na China. Entre outras cidades, teve cenas filmadas em Foshan, Kaiping, Shenyang e Guangzhou. Todas próximas uma das outras e no Sul da China, com exceção de Shenyang, que fica ao Leste e próxima da Coréia do Norte.
E agora, algumas curiosidades sobre esta produção: Yi Dai Zong Shi foi anunciada quase 10 anos antes de ser finalizada de fato. O filme demorou tanto para ser lançado por causa do perfeccionismo do diretor Kar Wai Wong, que nunca estava completamente satisfeito com o resultado final. Depois da intenção deste filme ter sido divulgada, outras produções sobre o Ip Man saíram do papel e entraram nas bilheterias antes de Yi Dai Zong Shi. A mais conhecida foi Yip Man, dirigida por Wilson Yip, e que entrou em cartaz em 2008.
Falando no diretor, Kar Wai Wong é um dos expoentes do cinema chinês. Ele tem 25 trabalhos no currículo como diretor – sendo muitos deles de curtas. Dos filmes que dirigiu, assisti a My Blueberry Nights, comentado aqui no blog. Sem dúvida alguma é um diretor com estilo próprio.
O ator Tony Leung Chiu Wai treinou as técnicas de kung fu utilizadas no filme por quatro horas, todos os dias, durante um ano para se preparar para o papel de Ip Man. Natural de Hong Kong, aos 53 anos Tony tem 85 trabalhos no currículo e 17 prêmios. Nada mal. 🙂
Yi Dai Zong Shi recebeu a nota 6,6 pelos usuários do site IMDb. Os críticos que tem os seus textos linkados no Rotten Tomatoes dedicaram 73 críticas positivas e 25 negativas para a produção, o que lhe garante a aprovação de 74% e uma nota média de 6,7. São avaliações razoáveis, mas que mostram como outros filmes pré-cotados para o Oscar de Melhor Filme em Língua Estrangeira estão melhores na disputa.
CONCLUSÃO: Para quem gosta de artes marciais e da cultura chinesa, Yi Dai Zong Shi é um verdadeiro deleite. Filme com coreografias impressionantes e muita técnica, ele resgata o que há de melhor no gênero. Mas por ser tão específico, este filme não é feito para qualquer público. Quem não gosta de kung fu, por exemplo, pode ficar entediado com a história. Afinal, grande parte do que vemos é uma homenagem ao mestre que ajudou a popularizar um dos estilos de artes marciais. Aos que não são fãs, resta também admirar-se com os figurinos, cenários e reconstrução de época perfeitos. Esse filme tem um propósito muito claro e o persegue com maestria. Mas realmente perde alguns pontos por ser tão específico para um público determinado.
PALPITES PARA O OSCAR 2014: Yi Dai Zong Shi é uma grande produção de Hong Kong que segue a tradição do cinema daquele país ligado à China. Com tom marcadamente épico, este filme prima pelos detalhes e tem uma grande produção que serve à história de um ídolo nacional. Por isso mesmo, ele é bem feito. E vai agradar aos fãs do gênero. Mas não acho que ele tenha potencial para desbancar outras produções que estão cotadas para o Oscar de Melhor Filme em Língua Estrangeira.
Por ser marcadamente uma homenagem, Yi Dai Zong Shi carece de surpresas, de reviravoltas e de uma história pela qual as pessoas possam se identificar ou mesmo repensar suas atitudes e posições. Diferente de outros filmes bem cotados para chegar na lista final do Oscar 2014. Em termos de produção, sem dúvida Yi Dai Zong Shi é melhor que outros concorrentes porque evidencia um investimento e um apuro técnico maior. Mas lhe falta uma história mais envolvente e interessante.
Mesmo aparecendo em muitas listas de críticos dos EUA como um dos 10 ou 15 filmes com chances de ficar na lista final do Oscar, acredito que outras produções da lista de 76 países habilitados tem mais chances e méritos de chegar lá. Prefiro, por exemplo, os já comentados por aqui Jagten, The Broken Circle Breakdown, La Grande Bellezza, Wadjda e até mesmo Le Passé. Se bem que este último, do Irã, para o meu gosto empata com Yi Dai Zong Shi. Mas os quatro anteriores vejo como melhores. Falta assistir alguns outros ainda, mas acho que Yi Dai Zong Shi tem poucas chances de ganhar a estatueta dourada de Melhor Filme em Língua Estrangeira. Mas ele pode surpreender e ser indicado a outras estatuetas – mas também com poucas chances de ganhar.
ATUALIZAÇÃO (21/12/2013): A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood divulgou ontem, dia 20 de dezembro, a lista de filmes que avançaram na disputa da categoria de Melhor Filme em Língua Estrangeira. Yi Dai Zong Shi (ou The Grandmaster) foi uma das nove produções que consta na lista. Os outros filme são: The Broken Circle Breakdown (Bélgica), An Episode in the Life of an Iron Picker (Bósnia e Herzegovina), The Missing Picture (Camboja), Jagten ou The Hunt (Dinamarca), Two Lives (Alemanha), The Notebook (Hungria), La Grande Bellezza ou The Great Beauty (Itália) e Omar (Palestina).
3 respostas em “Yi Dai Zong Shi – The Grandmaster – O Grande Mestre”
[…] Estrangeira – ao lado de Jagten (comentado aqui), Dupa Dealuri, Yi Dai Zong Shi (comentado aqui) e […]
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[…] The Grandmaster […]
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[…] uma crítica neste link). Para mim, eles são os favoritos. Mas mesmo The Grandmaster (comentado aqui) quanto Prisoners (com texto meu aqui) também mostram uma entrega mais técnica e elaborada que […]
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