A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood divulgou, na manhã desta quinta-feira, a tão esperada lista das produções indicadas para a sua 81ª cerimônia de premiações. Os porta-vozes das “boas novas” para alguns – e de um amargo esquecimento para outros – foram o ator Forest Whitaker e o presidente da Academia, Sid Ganis. A verdade é que a lista que foi tornada pública era bem previsível – pelo menos nas categorias principais. Ainda assim, especialmente nas categorias secundárias, como trilha sonora e melhor canção, houve surpresas.
Mais tradicional que outras premiações, o Oscar conseguiu agregar boa parte dos grandes títulos lançados em 2008, abarcando desde blockbusters como The Dark Knight e Iron Man até filmes menos badalados, como The Reader e Frozen River. E, como todos esperavam, os grandes indicados deste ano foram mesmo Slumdog Millionaire e The Curious Case of Benjamin Button (este último apontado em 13 categorias, uma a menos que o recorde de 14 indicações conseguido por Titanic). Agora é esperar o momento da premiação do Oscar 2009, que será apresentada pelo ator Hugh Jackman no dia 22 de fevereiro a partir das 22h.
Acompanhe a minha avaliação para cada uma das 24 categorias do Oscar 2009:
Melhor filme: a lista dos cinco indicados era mais que previsível. Quatro vagas se pode dizer que eram certas: as de Slumdog Millionaire, The Curious Case of Benjamin Button, Milk e Frost/Nixon. Os quatro filmes eram apontados por todos os especialistas para o prêmio. A quinta vaga, contudo, poderia ser disputada entre vários títulos. The Reader acabou ganhando seu lugar ao sol – o filme, ao total, recebeu cinco importantes indicações. Pessoalmente, gostaria que Gran Torino ou The Changeling estivesse em seu lugar – seria uma merecida indicação de um filme de Clint Eastwood, que foi responsável por estas duas produções interessantes em 2008. Mas paciência. Entre os cinco finalistas, mesmo sem ter assistido a The Reader, acredito que a queda-de-braço ficará mesmo entre Slumdog Millionaire (grande premiado no Globo de Ouro) e The Curious Case of Benjamin Button. Meu voto iria para Slumdog Millionaire, um filme mais inventivo que seu concorrente.
Melhor diretor: os maestros dos grandes filmes do ano chegam até o Oscar sem nenhuma surpresa. Na verdade, o Oscar praticamente “copiou” a lista dos indicados do Globo de Ouro – e de várias outras premiações. Quatro vagas eram dadas praticamente como fechadas: as de Danny Boyle (Slumdog Millionaire), David Fincher (Benjamin Button), Ron Howard (Frost/Nixon) e Stephen Daldry (The Reader). Apenas para a quinta vaga existia dúvida entre Sam Mendes (Revolutionary Road), Gus Van Sant (Milk) e Clint Eastwood (Changeling ou Gran Torino). Gus Van Sant acabou conseguindo a melhor. Como na categoria de melhor filme, acredito que a disputa fique restrita a Boyle e Fincher, ainda que Howard é sempre visto como um dos favoritos. Meu voto – difícil escolher – seria para Danny Boyle, porque acredito que ele consegue um trabalho realmente instigante com sua homenagem ao cinema de Bollywood.
Melhor ator: outra vez quatro indicações eram um bocado óbvias. Todos apontavam Mickey Rourke (por The Wrestler), Sean Penn (por Milk), Frank Langella (por Frost/Nixon) e Brad Pitt (por Benjamin Button) como os melhores atores do ano. Apenas a quinta vaga da disputa estava em jogo. Richard Jenkins acabou ganhando o posto por seu elogiado trabalho como o professor Walter Vale, protagonista de The Visitor, um personagem que viaja para Nova York para uma conferência e acaba descobrindo que um casal está morando ilegalmente em seu apartamento. Com esta indicação ele deixou para trás nomes que estavam se engalfinhando para chegar lá, como Clint Eastwood (de Gran Torino) e Dev Patel (de Slumdog Millionaire). Nesta categoria o embate é feroz. Qualquer um dos concorrentes pode sair vencedor, mas acredito que existe um leve favoritismo para Rourke, Penn e Pitt, nesta ordem.
Melhor atriz: aqui, mais uma vez, restava apenas uma vaga “surpresa”, porque as outras quatro já estavam definidas. Kate Winslet, Angelina Jolie, Meryl Streep e Anne Hathaway vinham sendo apontadas por todos os críticos como as melhores atrizes do ano. O que me surpreendeu é que Kate Winslet foi indicada por seu papel em The Reader… eu esperava que ela recebesse uma indicação por Revolutionary Road (que lhe garantiu o Globo de Ouro como melhor atriz). Ela ser indicada por um ou por outro filme comprova que 2008 foi o grande ano da atriz. Pessoalmente, meu voto seria para ela – acredito que ela leva uma pequena vantagem a respeito das demais. Mas sabe-se que Anne Hathaway, Angelina Jolie e Meryl Streep, nesta ordem, também têm boas chances de levar uma estatueta para casa. Da lista de indicadas, Melissa Leo não é, exatamente, uma surpresa, porque ela vinha sendo indicada a este mesmo prêmio em outros festivais e círculos de críticos. Na verdade ela ganhou a vaga na disputa com Kristin Scott Thomas (de I’ve Loved You So Long) e Sally Hawkins (Happy-Go-Lucky). Seu papel como uma mãe que acaba entrando no “negócio” de facilitar a entrada de imigrantes ilegais nos Estados Unidos lhe valeu uma indicação ao Oscar, mas dificilmente lhe dará a estatueta.
Melhor ator coadjuvante: outra disputa que está boa. O favorito Heath Ledger (de The Dark Knight) enfrenta na disputa a colegas em grande fase, como Michael Shannon (em mais uma impressionante interpretação, agora em Revolutionary Road), Josh Brolin (muito bem em Milk) e Philip Seymour Hoffman (pelo elogiado Doubt). De quebra, ainda conseguiu uma vaga na disputa de forma um tanto inesperada Robert Downey Jr., por seu papel em Tropic Thunder. Ok que o ator tinha entrado na mesma disputa no Globo de Ouro, mas acredito que Ralph Fiennes (por The Duchess) seria uma indicação mais esperada que a de Downey Jr. Ainda assim, ele merece estar nos holofotes nesta cerimônia, especialmente porque ele vem de um grande ano. O favorito, ao que tudo parece, é mesmo Heath Ledger. A filha dele deve ganhar a estatueta no lugar do ator. Pessoalmente, não assisti a todos os desempenhos, mas entre Brolin ou Shannon, eu votaria no segundo. Francamente não assisti a Tropic Thunder, mas acho que James Franco, por seu trabalho em Milk, poderia ter sido indicado nesta categoria.
Melhor atriz coadjuvante: o filme Doubt é considerado um dos grandes títulos do ano, considerando-se o trabalho do elenco. Tanto é verdade que apenas pela falta de um ator principal ele não domina as indicações do Oscar no quesito intérpretes. Além de ter uma indicação como atriz principal e ator coadjuvante, o filme emplacou duas indicações nesta categoria de atriz coadjuvante: uma para Amy Adams e outra para Viola Davis. Outros dois nomes sempre apontados como favoritos chegaram lá: Penélope Cruz (por Vicky Cristina Barcelona) e Marisa Tomei (por The Wrestler). Pessoalmente, nunca gostei de Penélope Cruz e, até há pouco, mantinha certa reticência com Marisa Tomei. Mas a atriz está realmente ótima em The Wrestler. A vaga que sobrou acabou no colo de Taraji P. Henson, que faz um trabalho muito bom como a mãe adotiva de Benjamin Button. Nesta categoria a disputa está aberta, e ainda que Penélope Cruz tenha recebido o Globo de Ouro e outros prêmios por seu desempenho no filme de Woody Allen, tenho dúvidas se a atriz espanhola levará a estatueta para o país das touradas. Meu voto, até agora – faltando assistir aos outros filmes – iria para Marisa Tomei.
Melhor roteiro original: ótimos filmes estão na disputa. Acredito que a animação Wall-E e o drama Milk levem uma pequena vantagem. Mas é bacana ver a produções mais “independentes” na disputa, como In Bruges, Frozen River e Happy-Go-Lucky. Uma grata surpresa da Academia, que resolveu este ano dar espaço para algumas das boas surpresas do ano – independente do tamanho do lobby que as cerca (ou não). Para mim é difícil escolher o melhor, porque estamos falando de filmes extremamente diferentes (e também porque não assisti a todos ainda), mas acho que meu voto iria para Milk. Ainda que alguns acreditam que Wall-E teria mais condições de vencer.
Melhor roteiro adaptado: como normalmente acontece em Hollywood, a categoria de roteiro adaptado é mais disputada que a de roteiro original. Aqui, novamente, os indicados a melhor filme do ano se engalfinham (exceto por Milk, que entrou na outra categoria e cedeu espaço para Doubt, também um dos grandes indicados do ano). A disputa por aqui é acirrada, mas acredito que leve uma pequena vantagem Slumdog Millionaire, Benjamin Button e The Reader. Pessoalmente, meu voto – e minha crença de êxito – estão com Slumdog. Mas independente do resultado, qualquer um que vencer deve ser por mérito.
Melhor trilha sonora original: novamente uma disputa das boas. E, para variar, três nomes que nunca saem da lista dos melhores em cada ano: Danny Elfman (por Milk), Thomas Newman (Wall-E) e James Newton Howard (Defiance). Eles são, junto com alguns outros, realmente os mestres das trilhas sonoras de Hollywood. Mas este ano estas feras terão que brigar pela estatueta com os trabalhos elogiados de A. R. Rahman (pela ótima trilha de Slumdog) e de Alexandre Desplat (que fez um trabalho muito bom em Benjamin Button). Para mim, esta é uma das categorias mais disputadas do ano. Complicado escolher o melhor, ainda que eu tenha uma leve preferência por Rahman e por Desplat.
Melhor canção original: novamente Slumdog Millionaire mostra a sua força. O filme conseguiu emplacar duas músicas nesta categoria – que surpreendentemente teve apenas três finalistas. Ficaram de fora dois favoritos: Bruce Springsteen com a canção The Wrestler, do filme homônimo (que lhe rendeu um Globo de Ouro) e Jamie Cullum e Clint Eastwood por Gran Torino, do filme com o mesmo nome dirigido pelo veterano ator. Esta categoria foi talvez a grande surpresa da lista divulgada. No lugar de algumas favoritas foram indicadas as músicas Jai Ho, de Gulzar; O Saya, de A.R. Rahman e Maya Arulpragasam (ambas de Slumdog); e Down to Earth, de Peter Gabriel (do filme Wall-E). Se analisarmos apenas pela tradição do Oscar, leva favoritismo Peter Gabriel e a música da animação Wall-E. Mas quem sabe este é o ano da surpresa A.R. Rahman?
Melhor filme estrangeiro: mais uma vez, exceto por um detalhe (a ausência do filme Gomorra, que já havia sido descartado na lista de pré-selecionados), não houve surpresas nesta categoria. Eram praticamente certas as indicações de Waltz With Bashir, Entre les Murs e Der Baader Meinhof Komplex neste Oscar. O filme israelense, segundo a maioria dos críticos, leva vantagem. O francês Entre les Murs e o alemão Der Baader Meinhof Komplex também têm boas chances – ainda que pareçam um pouco “independentes” demais para a Academia. Correm ainda pela estatueta os elogiados Okuribito (ou Departures, do Japão) e Revanche (da Áustria). Como eu não assisti a nenhum dos concorrentes – tinha apostado minhas fichas em Gomorra, Three Monkeys e To Verdener -, resta saber o que a crítica e o público pensam de todos eles. Levando em conta votações dos sites IMDb e Rotten Tomatoes, Waltz With Bashir realmente está na dianteira, seguido de Okuribito e Entre les Murs.
Melhor animação: os três filmes apontados por todos até agora como os melhores do ano (Wall-E, Bolt e Kung Fu Panda) realmente chegaram lá. Surpresa alguma nesta categoria. Também não será nada surpreendente Wall-E levar o prêmio para casa – ele é, de longe, o favorito da noite.
Melhor documentário: algumas das melhores produções do ano chegaram até o final da concorrida disputa conseguindo uma vaga entre os indicados. Man on Wire e Trouble the Water são os grandes favoritos. Mas era esperada também a indicação de Encounters at the End of the World. O que foi um bocado surpreendente é que Standard Operating Procedure ficasse de fora da lista dos cinco melhores do ano. Mas paciência. Em seu lugar entrou o elogiado The Betrayal (Nerakhoon), que mergulha na história de uma família que sofreu com a Guerra do Vietnã. O filme demorou 23 anos para ser filmado – acompanhando a fundo a história da família de Thavisouk Phrasavath, co-diretor do filme, que emigrou para os Estados Unidos quando tinha 14 anos. Outra produção na disputa é The Garden, um documentário que conta a vida de uma comunidade de agricultores imigrantes que se instalaram em uma região de Los Angeles. Acredito que o favorito seja Man on Wire – ainda que a disputa esteja acirrada e que outro filme pode, perfeitamente, sair vencedor.
Melhor curta animação: produções muito interessantes concorrem este ano no Oscar – como geralmente acontece nesta categoria que tem pouca audiência entre o grande público. Todas multiculturais – ou, pelo menos, que percorrem várias partes do globo. Estão na disputa o japonês La Maison en Petits Cubes, que conta a história de uma casa em permanente estado de construção e de seu morador, um vovô que revisita suas memórias da vida em família; o russo Lavatory – Lovestory, que conta como uma história de amor pode surgir em um banheiro público; o francês Oktapodi, que narra a tentativa de dois polvos em ficarem juntos e evitarem o destino quase certo de virarem um prato de comida; o inglês This Way Up, que conta o “lado divertido” de um funeral; e o estadunidense Presto, curta exibido antes de Wall-E nos cinemas e que narra a história entre um mágico e um coelho. Ainda tenho que assistir a todos eles, mas me parece levar uma pequena vantagem La Maison en Petits Cubes, Lavatory – Lovestory e Oktapodi. Presto correria por fora junto com This Way Up.
Melhor documentário em curta-metragem: aqui, novamente, a disputa será um pouco acirrada. Competem nesta categoria os trabalhos dos diretores Steven Okazaki (por The Conscience of Nhem En), Megan Mylan (por Smile Pinki), Adam Pertofsky (por The Witness from the Balcony of Room 306), e Irene Taylor Brodsky e Tom Grant (por The Final Inch). Achei especialmente interessante a história do filme de Pertofsky, que conta as horas que antecederam o assassinato do líder político e herói dos direitos civis nos Estados Unidos, Martin Luther King. Também parece interessante o documentário The Final Inch, sobre o esforço global em erradicar a poliomielite. Acredito que estes dois filmes têm boas chances de levar a estatueta – tenho uma certa preferência pelo primeiro, mesmo sem tê-lo assistido.
Melhor curta-metragem: concorrem nesta categoria várias produções de diferentes países. Disputam uma estatueta a co-produção da Alemanha/Suíça intitulada Auf der Strecke; a francesa Manon sur le Bitume; a alemã Spielzeugland; a dinamarquesa Grisen, e a irlandesa New Boy. A melhor cotação até agora para os curta-metragens é a de Manon sur le Bitume, que recebeu a nota 8 pelos usuários do site IMDb. O curta francês conta a história de Manon, uma garota que sofre um acidente de bicicleta e que passa por uma experiência de “ver a vida fora de seu corpo”. Parece interessante.
Melhor direção de arte: aqui não houve surpresa. Benjamin Button, talvez o favorito nesta categoria, deve ganhar a queda-de-braço com os filmes de época The Duchess (tipo de produção que sempre rende um ótimo resultado em direção de arte) e Changeling. Corre um pouco por fora, na minha opinião, The Dark Knight e Revolutionary Road – ainda que, devo admitir, o trabalho em todos foi muito bem feito. Pessoalmente, acredito que Benjamin Button ou Changeling deve ficar com a estatueta.
Melhor fotografia: uma das minhas categorias favoritas também não teve muitas surpresas este ano. Slumdog Millionaire e Benjamin Button eram vistas como indicações certeiras. Ganhou o seu espaço, com muitos méritos, Changeling. Entraram na disputa ainda The Reader e The Dark Knight. Sou suspeita para falar, mas gostei muito do trabalho dos diretores de fotografia dos filmes The Wrestler e Milk. Dos indicados, meu voto iria mesmo para Slumdog Millionaire. A disputa deve ficar entre ele e Benjamin Button.
Melhor edição: mais uma vez foram selecionados alguns dos melhores trabalhos do ano. Ainda que seja ótimo o trabalho feito em Frost/Nixon – sem a edição de Mike Hill e Daniel P. Hanley o filme não seria o que ele é -; em Milk e em The Dark Knight, acredito que a disputa se concentra (mais uma vez) entre Slumdog e Benjamin Button. Nem preciso dizer – qualquer um que leu a minha crítica de Slumdog sabe disso – que meu favoritíssimo nesta categoria é Slumdog. Chris Dickens fez um labor realmente digno da estatueta.
Melhor mixagem de som: além dos favoritos desta edição do Oscar (Slumdog, Benjamin Button e Wall-E), nesta disputa entra na jogada ainda The Dark Knight e Wanted. Acredito que o filme mais elogiado do Batman dos últimos tempos leva uma certa vantagem na disputa. Seu grande concorrente talvez seja Wall-E.
Melhor edição de som: não é muito usual, mas desta vez um filme que não está na categoria de ação entrou na disputa. Se trata, é claro, de Slumdog Millionaire. O filme tem realmente uma ótima edição de som. Ainda assim, dificilmente ele vai ganhar de The Dark Knight ou, correndo um pouco atrás, Iron Man, Wall-E ou Wanted. O filme com o Cavaleiro das Trevas deve levar mais esta estatueta.
Melhores efeitos especiais: nesta categoria, duas das maiores bilheterias do ano disputam com o filme mais indicado desta edição do Oscar. The Dark Knight e Iron Man levam franca vantagem em relação a Benjamin Button, mas nunca se sabe quando a Academia resolve dar a maioria dos prêmios para um único filme. 😉 Pessoalmente, acredito que The Dark Knight deve sair vencedor. O segundo na lista seria Iron Man.
Melhor maquiagem: aqui os papéis da categoria anterior se invertem. Ainda que o trabalho com o Coringa em The Dark Knight tenha sido fundamental para o personagem, Benjamin Button é o franco favorito para levar a estatueta de maquiagem. Apenas um desastre tira este prêmio do filme. Concorrendo por fora está ainda Hellboy II.
Melhor figurino: dois trabalhos que eu tinha gostado muito entraram na lista de indicados – Benjamin Button e Milk. Estão na disputa ainda The Duchess (figurinos de época sempre são um prato cheio), Australia e Revolutionary Road. Os últimos dois, para mim, são os azarões. Benjamin Button e The Duchess devem decidir o prêmio.
7 respostas em “Indicados para o Oscar 2009 – As chances de cada um (Avaliação)”
será que se Slumdog continuar na sua trilha de vitórias como o globo de ouro e as indicações do Bafta, vai conseguir mesmo desbancar Benjamin Button ? não sei não..são dois excelentes filmes. Será que não dá pra dividir a estatueta ao meio não ??? kkkkkk.
Heath Ledger merecidamente com certeza no caso dos coadjuvantes (embora eu ainda não tenha visto MILK, pois baseado na sua crítica do filme, eu poderia mudar de idéia ao ver a interpretação de Sean Penn).
ps. Estou doido pra ver o documentário Man on Wire.
ps 2. No CCBB do Rio e Brasília, está passando a mostra Nouvelle Vague Indiana, uma ótima oportunidade pra quem quer se aprofundar um pouco mais no cinema indiano, que é o meu caso.
bjão Alê!
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ops..corrigindo
no caso de milk eu quis dizer na interpretação de Josh Brolin.
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Oi Mangabeira, meu fiel leitor!!
Então, existe realmente dúvida sobre o que a Academia vai fazer este ano. Ela pode tanto premiar um filme bom de bilheteria e que caiu na graça do público e da crítica, como é o caso de Benjamin Button, como pode se render ao charme e à potência de Slumdog. Mas, para premiar o segundo, ela precisa fazer uma importante abertura para outras “escolas de cinema”, o que é sempre difícil de acontecer.
Pessoalmente, acho que já me repeti várias vezes sobre isso, acho Slumdog mais fime que Benjamin Button. Gosto muito dos dois, como está comprovado na nota máxima que dei para ambos, mas realmente acho Slumdog superior. E não tem jeito… premiações estão aí para isso, para tornar alguns vencedores e outros tanto perdedores.
Então, sobre o melhor ator coadjuvante… inexplicavelmente eu ainda não assisti a The Dark Knight… mas acredito que todos estão certos em dizer que o filme não existiria sem Heath Ledger. Então acho que ele deve mesmo receber postumamente o seu Oscar. Até porque Josh Brolin não está tão bem assim em Milk. O que falta é saber dos demais… Mais precisamente, sempre acho que Philip Seymour Hoffman faz um trabalho acima da média. Tenho dúvidas sobre ele. Dos indicados que eu vi atuando, prefiro ainda Shannon a Brolin. Mas acho que nesta categoria ganhará o favorito mesmo, Ledger.
Man on Wire é realmente bacana. Acho que vais gostar. Foge um bocado do filme “padrão” do gênero.
Muito legal a tua indicação da mostra de filmes indianos… se eu estivesse perto de algumas destas cidades, com certeza iria lá conferir. Se você estiver e for na mostra, depois venha por aqui indicar uns filmes, viu? 😉
Um grande abraço e até logo.
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Ando meio ausente dos cinemas e presente nas locadoras. Por isso não assisti nada disso (shame on me !!!). Mas agora já tenho uma idéia do que tenho pela frente.
Tenho gostado de tudo do Clint e Philip Seymour nos ultimos anos.
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Oi Marcelo!!
Sem problemas… até porque estou nesta “onda” de Oscar mesmo este ano, apenas. E está sendo interessante assistir a quase tudo antes da tal premiação. No fundo, isso é uma desculpa para ver os filmes bons do ano passado antes que a maioria. hehehehehehehehehehe
Depois volto a comentar os filmes mais antiguinhos e/ou esquecidos que andam por aí, chegando nas locadoras ou já há algum tempo disponível para os que curtem bons filmes.
Há algum tempo eu também tenho gostado de tudo do Clint e do Philip Seymour… é praticamente impossível assistir algo deles que não seja bom, não é mesmo?
Um grande abraço e até a próxima!
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assisti “O Leitor” e creio que os únicos prêmios que o filme pode levar é na categoria de melhor atriz para kate winslet que está excelente em seu papel (é um grande páreo com meryl streep) e na categoria de melhor roteiro adaptado, embora essa categoria seja bastante disputada esse ano, porque todos os filmes têm excelentes roteiros
na categoria de melhor ator estou torcendo para o brad pitt, embora sean penn atua muito bem, e é raro algum ator se entregar tanto assim a um personagem, ficaria feliz também se ele ganhasse, frank langella também têm chances, mas acho que menores que pitt e penn, não vi o filme “the visitor” e nem “o lutador”, pelo que todo mundo fala e pelos tantos prêmios que já levou mickey rourke deve ganhar, mas nunca se sabe, a academia pode ser imprevisível
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Oi Gustavo!!!
Viu que você conseguiu assistir ao filme antes do que eu, não é mesmo? Que ótimo!!
E concordamos no mesmo… também acho que o filme tem chances mesmo na categoria melhor atriz. Melhor roteiro adaptado… até pode levar, mas eu acho bem difícil.
Não acharia mal o Brad Pitt levar, mas minha torcida ainda é mais para o Sean Penn. Agora, se Mickey Rourke ou Richard Jenkins levassem a estatueta para casa não seria também algo injusto. Enfim, a verdade é que a disputa deste ano na categoria de melhor ator está bem equilibrada.
Sobre a Academia… eles são mais tradicionais que os festivais e as associações de críticos, né? Então eles sempre podem resolver “alavancar” o nome de alguém que lhes pareça mais interessante este ano do que o de outra pessoa. E não seria a primeira vez que eles escolhem errado – ou que pareçam injustos para mim. Bem, logo veremos… mas quer saber? Independente de quem ganhar aqui e ali, o importante é que a gente viu, através das indicações do Oscar, grandes filmes.
Um abração e até a próxima!
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