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Cowboys & Aliens


Colocar em um mesmo filme cowboys e aliens é, por si só, uma mistura inusitada. Mas um filme com Daniel Craig e Harrison Ford merece respeito e desperta interesse, é preciso dizer. Então me lancei a descobrir o que poderia acontecer, pelas leitura do diretor Jon Favreau, quando cowboys encontram aliens e vice-versa. O começo é retumbante, bem escrito e com ritmo perfeito. Mas depois… o filme cai naquele velho jogo de perseguição com um fim um bocado previsível. É divertido? Claro, Cowboys & Aliens tem algumas cenas bacanas, um começo perfeito, um punhado de bons diálogos e interpretações que não decepcionam. Mas, cá entre nós, vale a pena apenas como diversão, cinema-pílula. Nada excepcional.

A HISTÓRIA: Cenário típico do Velho Oeste. A câmera desliza mostrando a paisagem quando um homem desperta (Daniel Craig). Ele está sujo, parece ter saído de uma guerra. Olha assustado ao redor e, ao tentar levantar, sente um ferimento do lado direito da barriga. No braço esquerdo, um estranho bracelete. Ele tenta tirá-lo, inclusive com a ajuda de uma pedra, mas não consegue. Então ele escuta um grupo chegar à cavalo. Ele levanta, enquanto é cercado. O líder pergunta sobre o vilarejo de Absolution, a que distância está dali indo para o Oeste. Sem receber uma resposta, o grupo sugere que, pelo bracelete, ele deve ser um prisioneiro. O líder comenta que talvez ele renda uma boa recompensa, desce do cavalo e pede para o homem desconhecido marchar. Rapidamente, ele acaba com os três homens e segue, à cavalo, para o vilarejo mais próximo. Lá ele é ajudado pelo pastor local (Clancy Brown) antes de se desentender com o aloprado Percy Dolarhyde (Paul Dano), filho do rico Woodrow Dolarhyde (Harrison Ford). Ele ainda conhece a misteriosa Ella Swenson (Olivia Wilde) antes de ser confrontado por um ataque alienígena e começar, junto a Dolarhyde e outros companheiros inusitados, a missão de resgatar pessoas sequestradas pelos extraterrestres.

VOLTANDO À CRÍTICA (SPOILER – aviso aos navegantes que boa parte do texto à seguir conta momentos importantes do filme, por isso recomendo que só continue a ler quem já assistiu a Cowboys & Aliens): Quando vi o título desse filme, logo de cara lembrei do livro Eram os Deuses Astronautas?, de Erich von Daniken, que resgata vestígios antigos e afirma que recebemos visitas e contribuições de extraterrestres desde a Antiguidade. Cowboys & Aliens brinca com esses conceitos, ao mostrar a história de uma localidade no Velho Oeste dos Estados Unidos que recebe as “visitas” e a exploração de extraterrestres.

O começo do filme dirigido por Jon Favreau é perfeito. Primeiro, porque cada linha do roteiro de Roberto Orci, Alex Kurtzman, Damon Lindelof, Mark Fergus e Hawk Ostby (ufa, quanta gente para escrever um texto!) parece ter sido afinado com esmero. Não há sobras, mas boas sacadas, ironia e tensão. A primeira imagem do protagonista Jake Lonergan resume o contra-senso da produção: um sujeito durão, que parece ter saído de uma guerra, machucado e com um aparato de altíssima tecnologia preso no pulso.

Os ângulos de câmera escolhidos pelo diretor; o equilíbrio entre planos abertos, que mostram a paisagem do Velho Oeste e os closes e planos fechados, a partir das costas dos personagens; aliados com os cortes rápidos e oposição entre os atores, resgata a alma dos filmes do gênero. Cria a tensão e o ritmo adequado – e, por que não dizer, esperado pelos espectadores – para a produção. Bastante providencial também o “branco” do personagem principal, que perdeu a memória – e que abre o flanco para aqueles que assistem à produção ficarem em dúvida sobre qual é a origem daquele bracelete e o que Lonergan tem a ver, afinal, com os alienígenas.

O roteiro é assinado pelos cinco nomes que eu mencionei antes, mas o argumento da história que originou o roteiro foi criado por Mark Fergus, Hawk Ostby e Steve Oedekerk. Achei que eles acertaram em vários pontos. Para começar, na amnésia do personagem principal, o que cria tensão e suspense. (SPOILER – não leia se você não assistiu ao filme). Pena que esses elementos não durem muito tempo. Afinal, a “dúvida” se Lonergan poderia ter matado a Alice (Abigail Spencer) não chega a colar e, 40 minutos depois do filme ter começado, fica logo evidente que os culpados foram os alienígenas. Se essa dúvida tivesse sido melhor construída e durasse mais tempo, talvez o filme tivesse ganho um pouco mais de interesse. Sem isso, logo sabemos que o protagonista é um herói, e que os demais humanos também são bacanas e devem agir para proteger o nosso planeta contra os únicos vilões da história: os invasores alienígenas.

Quando o filme cai na simplificação maniqueísta da maioria dos filme sobre invasão alienígena, ele perde bastante da força que tinha antes. Nós ficamos com aquela sensação de “mais do mesmo”. (SPOILER – não leia se você não assistiu ao filme). Afinal, não existem dúvidas, ou outras possibilidades… tudo está claro após meia hora de filme: os aliens são os bandidos que devem ser combatidos. E nós, os humanos, por mais que algumas vezes exploremos uns aos outros, que passamos por cima de alguns semelhantes porque temos mais “poder” ou “dinheiro” (exemplo encarnado pelo personagem de Harrison Ford), no fim das contas somos solidários e nos unimos por uma “causa maior”. Que é combater, pelo que parece, o invasor – seja ele alienígena ou um semelhante, durante um conflito qualquer.

Mas o pior mesmo é a justificativo para termos alienígenas por aqui. (SPOILER – não leia… bem, você já sabe). Eles estão atrás de ouro! Sim, eles são atraídos pelo metal precioso tanto quanto nós, há vários séculos atrás. E por que? O que eles fazem com o ouro? Ninguém sabe, ninguém explica e, aparentemente, isso nem faz falta. Os cinco roteiristas dão a entender que tanto faz o motivo pelo qual somos invadidos. O importante mesmo é termos alguém contra lutar para que eles possam fazer um filme de ação. Por essas e por outros é que Cowboys & Aliens receberia uma nota péssima se eu fosse analisar apenas o roteiro. Que começa bem, não canso de repetir, mas que depois vai derrapando até se converter em um clássico texto para justificar tiroteios, mortes, batalhas e cenas diversificadas de ação.

Ainda bem que, para a sorte do espectador, um filme não é apenas um roteiro. Mesmo quando o texto se mostra bem escrito no início e depois derrapa em lugares-comum, sequencias previsíveis e justificativas idiotas, como acontece com Cowboys & Aliens, nos resta agradecer por estarmos assistindo a um filme, e não lendo um livro. Como o cinema é muito mais que apenas bom textos e boas linhas de diálogo, temos na direção bem conduzida de Jon Favreau; nas interpretações dedicadas de Daniel Craig, Harrison Ford e Sam Rockwell, principalmente; na ótima edição de Dan Lebental e Jim May; na direção de fotografia inspirada de Matthew Libatique e na trilha sonora envolvente de Harry Gregson-Williams uma boa compensação para o roteiro que vai ficando fraquinho com o passar do tempo. Por tudo isso, Cowboys & Aliens se mostra um filme bem produzido, bem acabado na técnica e, principalmente, um passatempo que diverte – descontadas as falhas citadas anteriormente.

No fim das contas, o que motivava os alienígenas? (SPOILER – não leia se você não assistiu ao filme). Lembrando um pouco a District 9, Cowboys & Aliens explora a ideia de aliens inteligentes, com aparatos tecnológicos muito desenvolvidos, mas com aspecto que nos parece repulsivo. E ao mesmo tempo que eles tem máquinas impressionantes, seu comportamento é brutal, algumas vezes sem sentido. Para que eles utilizam o ouro que extraíam da Terra? Para que fulminavam pessoas em uma mesa de operações? Não sabemos o uso que eles davam para estas coisas. Mas o filme sugere que nem todos são assim, e que se há aliens exterminadores, há também alienígenas vingadores e “preocupados” com outras civilizações, como é o caso da personagem de de Ella Swenson – uma alienígena que pode tomar a forma humana e que se assemelha a uma fênix.

O maior pecado de Cowboys & Aliens, contudo, não está na falta de explicação para a invasão alienígena. Mas sim na simplificação da história, que tinha começado irônica e bem escrita. Lá pelas tantas, o filme se converte apenas em uma caça dos cowboys contra os alienígenas e em um tipo de “operação de resgate” deles para reaver os seus familiares. A ação se resume a encontrar o inimigo, atacá-lo e vencê-lo. O final, é previsível. Uma boa desculpa para gastar vários milhões de dólares, colocar atores ótimos em cena e seduzir os aficionados por efeitos especiais. Mas por trás desta cortina de fumaça, sobra pouco roteiro bem escrito e emoção.

NOTA: 8.

OBS DE PÉ DE PÁGINA: Os produtores de Cowboys & Aliens acertaram na escolha do elenco. O primeiro gol foi conseguirem reunir dois veteranos dos filmes de ação para encabeçar a lista de protagonistas: Daniel Craig e Harrison Ford. Craig lembra, algumas vezes, seus personagens de ação anteriores, especialmente nas cenas em que cai no braço com os adversários. Ford faz o estilo paizão-durão. E com ele em cena, é inevitável não lembrar de algumas cenas do Indiana Jones – especialmente quando o personagem de Jake Lonergan está tentando chegar no núcleo da nave e escapar de lá.

Inicialmente, para o papel de Jake Lonergan, tinha sido convocado o ator Robert Downey Jr. Tenho certeza que ele teria se saído muito bem também, mas admito que gostei muito do trabalho do Craig. Sem ele, sem dúvidas, esse filme teria se mostrado ainda mais fraquinho. Os produtores acabaram chamando Craig devido à semelhança dele com Steve McQueen, que estrelou um dos épicos do gênero, The Magnificent Seven.

Falando em troca de astros para os papéis principais, Craig havia indicado a atriz Eva Green para o papel de Ella, mas ela acabou desistindo da personagem, o que abriu espaço para Olivia Wilde. Gostei, francamente, de ver a atriz mais conhecida por House M.D. ganhar este papel de destaque. Quem sabe ela não deslancha? Ainda que, até agora, tenham sobrado para ela, sempre, papéis menos complicados – onde a beleza da atriz é o principal argumento, mas ela não tem a interpretação como o ponto mais forte.

Até escrever estas observações extras eu não sabia que este filme é uma adaptação de um quadrinho. Não conheço a HQ de Cowboys & Aliens, então não posso dizer se o filme segue ou não a linha do original. Só vi que os quadrinhos originais foram criados por Scott Michael Rosenberg, da editora Platinum, com as histórias escritas por Andrew Foley e Fred Van Lente, e arte assinada por Luciano Lima e Dennis Calero. Alguém sabe me dizer se o filme respeita bastante o original ou faz um trabalho diferenciado?

Jon Favreau cita os clássicos Alien e Predator como influências para Cowboys & Aliens. Evidente, não? Qualquer filme sobre alienígenas, obrigatoriamente, acabam lembrando esses ícones – normalmente bem acima da média das outras produções que vieram depois – do cinema. Exceto por District 9, que traz alguma ideia nova para o gênero, depois de muitos anos de marasmo criativo.

Cowboys & Aliens custou, aproximadamente, a fortuna de US$ 163 milhões. E mesmo com grandes astros no elenco, até o último dia 11 de setembro, o filme conseguiu pouco mais de US$ 98 milhões nas bilheterias dos Estados Unidos. A produção teve pré-estreia no dia 29 de julho e estreou definitivamente no dia 31 de julho em 3.750 cinemas daquele país. Certamente, juntando com o que a produção vai arrecadar no restante do mundo, ela terá lucro. Mas dificilmente será um fenômeno de bilheterias.

Além dos Estados Unidos, Cowboys & Aliens teve pré-estreia na Índia e no Canadá no dia 29 de julho. Depois, passou pelo festival de Locarno e estreou em outros mercados espalhados pelo mundo.

O trabalho dos atores mais significativo já foi comentado. Mas nunca é demais citar outros profissionais que acabam sendo importantes para a história e que fazem um trabalho razoável: Adam Beach como Nat Colorado, índio que virou o filho adotivo do durão Woodrow Dolarhyde; Chris Browning como Jed Parker; Ana de la Reguera como Maria; Noah Ringer como Emmett Taggart, filho do sheriff; Keith Carradine como o sheriff John Taggart; e Raoul Trujillo como o chefe apache Black Knife.

Eu sei que a maioria das pessoas que gostam de filmes de ação não se importam muito com o roteiro. Mas não consigo me conter sobre um comentário. (SPOILER – não leia se você não assistiu ao filme). Os aliens deste filme são muito, mas muito burros, realmente. Afinal, eles não precisavam sequestrar um monte de gente e ficar atirando pra cima e pra baixo. Bastava atacarem ao personagem central, direcionar todos os tiros para Jake Lonergan. Ele era o único que tinha uma arma roubada e que realmente tinha efeito contra eles. Sem aquele bracelete, nenhum ataque terráqueo teria feito realmente efeito. No fim das contas, os homens e mulheres do Velho Oeste eram a inteligência superior. 🙂

Cowboys & Aliens não conseguiu convencer os espectadores e os críticos. Os primeiros deram a nota 6,5 para a produção no site IMDb. Os segundos, foram ainda menos generosos: eles tem 122 textos negativos e 98 positivos para a produção linkados no Rotten Tomatoes, o que garante uma aprovação de 44% – e uma nota média de 5,6. Olhando para estas avaliações, acho que eu fui beeeeem generosa com o 8 que eu dei. Mas é que eu gostei muito do começo do filme, da atuação do Daniel Craig e do estilo do diretor – ainda que a produção tenha caído tanto de qualidade depois dos primeiros 40 minutos. Mas é isso aí mesmo, gostos são gostos – e quando estamos dispostos a assistir a um filme-pipoca, como esse, até a nota melhora. 🙂

CONCLUSÃO: Um filme que mistura dois gêneros clássicos do cinema: o western e a ficção científica, para gerar uma produção cheia de ação, alguma ironia e bastante previsibilidade. Cowboys & Aliens brinca com a ideia lançada por Erich von Daniken no livro Eram os Deuses Astronautas? para abordar o encontro inusitado entre civilizações em níveis de desenvolvimento muito diferente. Só que esta relação não se mostra amistosa ou complementar, mas apenas conflitante. Jon Favreau acerta na direção, mas o roteiro escrito a cinco mãos não evita que a história seja o elo fraco da produção. Tecnicamente bem feito, Cowboys & Aliens peca por uma história fraca, que perde interesse conforme o filme vai se desenvolvendo. Mas para quem não se importa muito com um roteiro previsível e está mais interessado em efeitos especiais e atuações bacanas, esse pode ser um bom passatempo e uma ótima alternativa de entretenimento. Para o meu gosto, esta produção saiu previsível demais e um bocado morna, sem emoção. Poderia ter sido melhor.

Por Alessandra

Jornalista com doutorado pelo curso de Comunicación, Cambio Social y Desarrollo da Universidad Complutense de Madrid, sou uma apaixonada pelo cinema e "série maníaca". Em outras palavras, uma cinéfila inveterada e uma consumidora de séries voraz - quando o tempo me permite, é claro.

Também tenho Twitter, conta no Facebook, Polldaddy, YouTube, entre outros sites e recursos online. Tenho mais de 20 anos de experiência como jornalista. Trabalhei também com inbound marketing e, atualmente, atuo como professora do curso de Jornalismo da FURB (Universidade Regional de Blumenau).

10 respostas em “Cowboys & Aliens”

Eu gostei do filme, como filme-pipoca cumpre seu papel. Achei que tem umas falhas no roteiro (o personagem de Ford, por exemplo, acho mal resolvido), mas nada que seja gritante e/ou me irrite. Só é simplista.

Ford e Craig estão ótimos mesmo, só achei o Sam Rockwell mal aproveitado.

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Oi Andarilho!

Mais uma vez, foste muito preciso com o teu comentário.

Estou contigo. O filme é interessante, como filme-pipoca. Não é excepcional, não ficará na nossa memória por muito tempo – outros devem ocupar o seu lugar -, mas cumpre o seu papel como entretenimento.

Os atores fazem a diferença, sem dúvida. E sim, o Rockwell podia ter sido melhor explorado. O Craig sim, rouba a cena. O que também é bacana. 🙂

Obrigada por mais esta visita e comentário. Espero te encontrar por aqui mais vezes.

Abraços e inté!

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Oi Rafael!

Então, até não acho que o problema esteja na união de gêneros. Isso, aliás, é o atrativo principal do filme, seu diferencial, a meu ver.

O problema está mesmo na resolução dos problemas. Faltou um pouco de criatividade para o roteiro. Lá pelas tantas, ele fica previsível demais.

Obrigada pela tua visita e comentário. E volte por aqui mais vezes, ok?

Abraços e inté!

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Oi Marcio!

Antes de mais nada, seja bem-vindo por aqui!

Exatamente, o erro deste filme foi ser simplista demais, abrir mão da ousadia para conseguir, com isso, uma audiência maior. Bobagem, porque eles poderiam conseguir essa mesma audiência sendo mais criativos.

Mas enfim, quem sabe na próxima eles acertam a mão? 🙂

Obrigada pela tua visita e pelo teu comentário. E volte mais vezes!

Abraços e inté!

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descarto a pilula Ale, obrigado.
quero saber quando vc vai assistir e escrever sobre: the tree of life, Midnight in Paris, Melancolia…

Ah quanto ao Cowboys & Aleins…. se tiver uma oportunidade até assisto… só pq vc deu 8.

valeu abraços.

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Oi Lorenzo!

hehehehe
Então, não sei se você assistiu a Cowboys & Aliens. Se não, quero deixar bem claro que ele é apenas um filme-passatempo. Nada demais.

Olha, estes filmes vão aparecer aqui. Pode deixar. Um deles, em breve… e daí comento que você me indicou ele. Mesmo que ele já fizesse parte da minha lista, mas é justo citar a tua indicação.

Quero ver se em 2012 consigo assistir a mais filmes. Sei que estou devendo muitos textos por aqui.

Muito obrigada por mais esta visita e comentário. Bom te encontrar por aqui. Volte mais vezes, ok?

Abraços e inté!

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Oi Mangabeira!

hahahaha

De fato, o filme fica um pouco cansativo e repetitivo, lá pelas tantas.
Mas aposto que se você estivesse mais descansado, se viesse de uma noite boa de sono, não teria desistido tão facilmente… não achas? 🙂

Agora, de fato, acho que nos quadrinhos a história deve ser beeeeem melhor. Tive essa impressão também.

Beijos grandes. Muito bom, sempre, te encontrar por aqui. Inté!

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