Há histórias que são bem complicadas. Olhe você pelo ângulo que você quiser. Desde Allá é uma destas histórias. Um filme interessante ao apostar em dois personagens centrais que não gostam muito de falar – e, consequentemente, sabemos pouco sobre as suas próprias motivações. Quando eles falam, raramente tratam do que realmente interessa. Isso torna a história um bocado aberta e, por isso, suscetível a surpresas. E elas existem. Filme duro e que faz pensar.
A HISTÓRIA: Do alto de um viaduto, Armando (Alfredo Castro) observa o movimento de um ponto de ônibus. Ele desce e se aproxima de várias pessoas, especialmente de um jovem rapaz. O ônibus chega, e Armando pega ele seguindo o rapaz. No ônibus Armando mostra um maço de dinheiros para o jovem. Os dois vão para o apartamento de Armando, que pede para o rapaz ficar de costas e tirar a camisa e abaixar a calça até uma certa altura.
Armando se masturba e vai para dentro da casa enquanto o rapaz pega o dinheiro e vai embora. No trabalho, Armando lapida mais uma prótese e depois ganha bem de um cliente. Em breve ele procurará mais um jovem que poderá visitá-lo em casa.
VOLTANDO À CRÍTICA (SPOILER – aviso aos navegantes que boa parte do texto à seguir conta momentos importantes do filme, por isso recomendo que só continue a ler quem já assistiu a Desde Allá): Gosto de filmes que não são óbvios. Tanto na narrativa quanto na história. Desde Allá é um destes filmes surpreendentes porque, aparentemente, ele é muito singelo. Começa simples, mas vai ficando complicado pouco a pouco. No início, temos um cara de meia idade que paga jovens para que eles sirvam de objeto para o seu desejo.
Inicialmente esta é a leitura fácil do personagem principal desta história. Mas ele vai se mostrando mais complexo com o tempo. Assim como a própria narrativa vai ficando mais complexa. O roteiro do diretor Lorenzo Vigas baseado na história de Vigas e de Guillermo Arriaga é uma verdadeira aula de cinema. Ele vai se revelando pouco a pouco, camada a camada, e não responde a tudo que o espectador gostaria de ter respondido. Alguns podem ficar chateados com isso, mas eu acho sempre uma escolha corajosa dos realizadores fazerem isso. Afinal, quando você não responde tudo, deixa parte da obra aberta e suscetível a interpretações. Isso é sempre positivo.
No início, parece algo evidente que Armando é gay ou, ao menos, tem uma grande inclinação gay – em momento algum fica claro se ele apenas pagava para os jovens servirem de objeto de desejo ou se ele já tinha tido uma relação física homossexual. Mas não demora muito para o filme introduzir outra questão que parece secundária mas que, com o tempo, não vai se mostrar de segundo plano: o ódio que o protagonista tem do próprio pai.
Este acaba sendo um ponto importante da história. (SPOILER – não leia se você não viu ao filme). Logo depois de Armando levar o primeiro jovem para o apartamento, ele faz uma visita à sua irmã e cobra dela uma reação mais enérgica sobre a volta do pai deles. O que não sabemos, e vamos ficar sem saber, é exatamente o que o pai dos dois aprontou. Essa questão fica no ar, o que ajuda a pensarmos sobre o quanto ele teria de responsabilidade por Armando gostar de rapazes. Ele teria sido abusado pelo pai na infância e/ou adolescência, assim como a irmã dele? Mais tarde, quando Armando diz que a mãe já morreu, chegamos a pensar se ela teria sido morta pelo pai dele.
Estas questões não são respondidas. O que apenas deixa muitas perguntas sobre Armando no ar. Depois do primeiro jovem que vemos Armando levando para o apartamento, ele sai para “caçar” o seu mais novo objeto de desejo. E é assim que Elder (Luis Silva) entra na história. De forma muito inteligente Vigas constrói um filme que se divide entre os dois personagens, acompanhando a rotina deles juntos e separados. Desta forma vamos conhecendo mais sobre os dois. A diferença é que a vida de Elder acaba sendo bem mais aberta que a de Armando. E isso, vamos saber no final, fará toda a diferença.
Em diversos momentos deste filme você, como eu, pode pensar: “Que coragem!”. Primeiro, sempre achei muito corajosos os gays – e os heterossexuais, geralmente homens – que acolhem qualquer desconhecido(a) em casa para sanarem o seus desejos e apetites sexuais. Já ouvi algumas histórias de assassinato de gays que foram alvo de jovens, geralmente, que não aceitaram alguma parte da relação amorosa. Por isso mesmo achei muito corajoso Armando e sua caça permanente de jovens. Nem todos são gays e muitos aceitam aquela situação apenas porque precisam (ou querem simplesmente) dinheiro.
No início Elder acha um absurdo aquela situação com Armando. Mas o nosso protagonista não pensa em retroceder. Você imaginaria que o mais fácil seria ele ir atrás de um outro garoto, mas ele acaba procurando novamente Elder. Por muito tempo a relação do jovem com Armando é de resistência. Mas quando ele leva uma boa surra e não tem ninguém para ajudá-lo, Armando acaba fazendo este papel.
E daí surgem algumas das muitas perguntas deste filme. Afinal, o que Armando quer com Elder? (SPOILER – não leia… bem, você já sabe). Caso ele tenha sido abusado pelo pai e percebe que tem a carência afetiva que ele tem por causa disso, ele resolve fazer diferente e dar uma oportunidade para o jovem que, claramente, tem poucos recursos? Ou ele encara Elder como um objeto de desejo que precisa ser conquistado e que precisa ter a resistência vencida? Em certo momento do filme, quando os dois estão em uma festa e Elder parte para cima de Armando, ele resiste. Naquele momento eu pensei que a primeira teoria estava certa. Que ele não queria, no final das contas, uma relação amorosa com o rapaz, mas apenas ajudá-lo.
Mas nada é simples em Desde Allá. Como eu disse antes, o roteiro de Vigas é muito inteligente ao avançar aos poucos na história dos dois protagonistas. Aparentemente a história de Elder é mais simples e franca do que a de Armando. Depois que cuida do jovem machucado, Armando começa a ganhar a confiança dele. Aos poucos o garoto vai abrindo a sua vida, mostrando o local em que ele trabalha, levando Armando para a festa da família e, depois que o novo “amigo” dele lhe ajuda a comprar um carro, os dois vão até a praia e Elder conta a verdade sobre o pai. Antes ele tinha dito que ele estava morto, mas naquele momento Elder revela que ele está preso.
Neste momento percebemos que Elder e Armando tem ao menos um ponto em comum: ambos tiveram pais abusivos e/ou criminosos. A diferença é que Elder ainda é jovem e frágil. Ainda que ele pratique pequenos crimes aqui e ali, ele está suscetível a ser manipulado. Armando já vive outra condição. Primeiro que ele tem dinheiro de sobra e, depois, ele sabe manipular – ele não parece, mas é um caçador nato e experiente.
Elder, como tantos jovens venezuelanos e também do nosso país, vem de uma família desestruturada e sem bons exemplos. Vive em um local complicado, sem recursos, apanhava muito quando era criança e teve um amigo morto pelo pai que, depois, foi preso. “Largado na vida”, por assim dizer, ele faz o que é preciso para conseguir o que quer. Daí os pequenos crimes – furtos e roubos – e a condição de alvo fácil de Armando. Ele quer conquistar as coisas, como comprar um carro restaurado após um acidente, mas não sabe exatamente o caminho certo para fazer isso.
Armando vê naquele garoto exatamente o que ele precisa. Só que como ele é um sujeito que observa muito e fala pouco, não sabemos muito bem, pelo menos até o final, o que realmente ele quer de Elder. Infelizmente o rapaz acaba sendo manipulado por Armando na medida certa. Experiente, Armando sabe exatamente como cuidar de Elder – algo que ninguém fez por ele até então – e atraí-lo da forma correta. Tanto que quando o rapaz já está fascinado por Armando, ele sabe muito bem não “entregar o ouro” até que ele tenha conseguido exatamente o que ele quer.
Por isso mesmo, no início de Desde Allá, fiquei com raiva de Armando porque sempre acho um absurdo um adulto se aproveitar de alguém mais frágil – neste caso adolescentes, mas em outros casos são crianças – para satisfazer os seus desejos. Ainda que os jovens atraídos pelo dinheiro de Armando não fossem tocados ou não estivessem de frente vendo a masturbação dele, sem dúvida alguma eles estavam sofrendo ali um abuso psicológico de caráter sexual.
Por que ele não procurava um gay como ele para desenvolver uma relação ao invés de abusar de jovens em vulnerabilidade social? Por isso, no início, fiquei com raiva dele. Depois, ao achar que ele realmente tivesse boas intenções com Elder, dei a ele o privilégio da dúvida. Mas aí veio o final… que grande, grande FDP! Impossível não terminar este filme odiando ele. Haja coragem para ser tão “hijo de puta”.
E muitos podem se perguntar: ok, mas como um rapaz que tinha “ódio”, aparentemente, de gays, acaba desenvolvendo desejo sexual e se apaixonando por um homem com bem mais idade que ele? Ora, para mim esta questão tem duas explicações. Primeiro que Armando soube manipular muito bem Elder ao ponto de despertar nele interesse e atração. O jovem, sem uma figura paterna em casa – e a figura que ele teve era violenta – acaba encontrando “proteção”, carinho e segurança na figura de Armando. Sem contar, claro, que o dinheiro dele atraia o jovem interessado em obter o que ele queria.
A segunda explicação é que eu acho que todos nós podemos nos interessar pelas pessoas independente do gênero que elas tenham. Podemos achar sexy ou bonitas pessoas do mesmo sexo, mesmo que não sejamos bissexuais ou homossexuais, mas daí a ter desejo e de realizá-lo são outros quinhentos. Quando se é jovem, me parece, as pessoas estão mais sujeitas a experimentar. Agora, quanto mais idade uma pessoa tem, mais ela vai tendo claro o que ela gosta e o que pode lhe atrair. Acho que tudo isso ajuda a explicar a mudança de comportamento de Elder.
Desde Allá é um filme muito bem construído e bem planejado. A história vai crescendo aos poucos ao mesmo tempo em que vai entregando pequenas colheradas de informação sobre os personagens principais. A relação entre os dois também vai se tornando mais complexa, e o entorno social acaba jogando um papel fundamental. Por tudo isso o filme faz pensar. Nos faz refletir sobre como pessoas em condições sociais frágeis podem ser manipuladas e exploradas por pessoas com um poder aquisitivo e cultural maior. Também nos faz refletir sobre os desejos e as carências, e sobre como devemos controlá-los para não sermos controlados por eles. Grande filme.
NOTA: 9,7 9,5.
OBS DE PÉ DE PÁGINA: Fiquei impressionada pelo trabalho dos dois atores principais. Incríveis, ambos. Também excepcional o roteiro de Lorenzo Vigas. Muito bem construído e com diálogos precisos. Alfredo Castro está incrível em um trabalho cirúrgico como o silencioso e observador Armando. Por outro lado, Luis Silva dá um show como um jovem aparentemente capaz de tudo mas que é, também, muito sensível. Elder tinha um grande potencial, pena que ele próprio não tenha enxergado isso.
Em muitos e muitos momentos o trabalho dos atores é resolvido olho no olho, em silêncio. Uma escolha acertadíssima de Lorenzo Viegas e equipe. Desta forma que o espectador percebe a intensidade das interpretações que, por consequência, passam muita legitimidade.
Este filme é centrado em Armando e Elder. Mas há alguns atores coadjuvantes da história interessantes. Pena que poucos são chamados pelo nome na produção, o que dificulta saber exatamente quem é quem. Consegui mais ou menos identificar Jericó Montilla como Amelia, mãe de Elder; Catherina Cardozo como Maria, irmã de Armando; e Jorge Luis Bosque como Fernando, cunhado de Armando. Merecem destaque também os rapazes que fazem parte do grupo de amigos de Elder, mas infelizmente não consegui identificar o nome deles na história.
Da parte técnica do filme, mérito principal para o diretor e roteirista Lorenzo Vigas. Ele não apenas constrói a história muito bem como sabe conduzi-la privilegiando sempre a interpretação dos atores sem esquecer de outro elemento importante no filme: o entorno no qual eles vivem. Em muitos momentos Vigas recorre a planos de câmera que não são muito usuais, mas que são muito acertados e inteligentes ao valorizar alguns aspectos da narrativa. Belo trabalho.
Outros aspectos importante e que são muito bem realizados nesta produção são a direção de fotografia de Sergio Armstrong; a ótima edição de Isabela Monteiro de Castro; e os recursos que ajudam a dar o clima certo e a contar a história dos personagens centrais como a direção de arte de Matías Tikas, a decoração de set de Carolina Carlini Bellazzini e os figurinos de Marisela Marin. Tudo muito moderno, contemporâneo, mas escolhido à dedo para casar com cada um dos personagens centrais. Muito bom também o trabalho do departamento de som com 11 profissionais envolvidos. Aliás, vale comentar que Isabela Monteiro de Castro é brasileira e tem no currículo filmes como Madame Satã, Cidade Baixa, O Céu de Suelly e Praia do Futuro.
Algo importante que este filme e a vida real também mostra: os manipuladores são muito bons no que eles fazem. Alguém que manipula outra pessoa nunca parece estar realmente fazendo isso. Por isso, meus caros, fica a dica: muita atenção para quem vocês colocam para dentro da vida de vocês.
Desde Allá estreou no Festival de Cinema de Veneza em setembro de 2015. Depois o filme passaria ainda por outros 28 festivais, sendo o mais recente deles o Festival Internacional de Cinema de Melbourne que começa no próximo dia 5 de agosto.
Como o filme mesmo sugere, ele se passa e foi todo rodado na cidade de Caracas, na Venezuela.
Desde Allá é o primeiro longa do diretor Lorenzo Vigas. Este venezuelano de Mérida que tem 49 anos de idade fez a faculdade de Biologia Molecular na Universidade de Tampa, na Flórida, e em 1995 resolveu dar uma guinada na vida e estudar cinema na Universidade de Nova York. Em 1998 ele voltou para a Venezuela para filmar a série de documentários para a TV Expedition. A primeira produção dele para o cinema foi o curta Los Elefantes Nunca Olvidan, de 2004, que ganhou diversos prêmios. Certamente é um nome que merece ser acompanhado.
O ator Alfredo Castro tem 60 anos de idade e nasceu em Recoleta, da região metropolitana de Santiago do Chile. Ele tem 51 trabalhos no currículo como ator e nove prêmios. Sobre Luis Silva eu não encontrei mais informações, mas gostei muito do trabalho dele. Acho que ele merece ser acompanhado.
Desde Allá ganhou sete prêmios e foi indicado a outros nove. Entre os prêmios que recebeu, destaque para o Leão de Ouro como Melhor Filme no Festival de Cinema de Veneza. Além deste prêmio, ele ganhou os de Melhor Ator para Alfredo Castro e de Melhor Roteiro para Lorenzo Vigas no Festival de Cinema de Thessaloniki; o prêmio de Melhor Roteiro no Festival de Cinema de Miami; o prêmio de Primeiro Trabalho no Grand Coral do Festival de Cinema de Havana; e a Menção Honrosa do Horizons Award para Luis Silva no Festival Internacional de Cinema de San Sebastián.
Os usuários do site IMDb deram a nota 6,8 para esta produção e os críticos que tem os seus textos linkados pelo Rotten Tomatoes dedicaram 29 críticas positivas e sete negativas para o filme, o que lhe garante uma aprovação de 81% e uma nota média de 7,1. Achei as avaliações boas, mas eu considerei o filme melhor do que a maioria do público e da crítica.
Desde Allá é uma coprodução da Venezuela e do México. Belo filme que só demonstra a forma do cinema latino.
CONCLUSÃO: A vida está repleta de fragilidades, desejos, fraquezas e coragem. Há pessoas que fazem escolhas e tomam certas atitudes que nos chocam. Desde Allá nos conta histórias que misturam tudo isso. Um filme forte, com ótimos atores interpretando os personagens principais e uma história que nos faz pensar sobre a fragilidade humana. Quantas pessoas vivem uma vida de carências que as faz serem alvos fáceis de gente inescrupulosa? E o pior de tudo é que estas pessoas “do mal” dificilmente são identificáveis. Elas sabem fingir bem. Desde Allá é um soco no estômago sobre famílias desestruturadas, abuso das mais diversas formas e um bocado da realidade que é possível encontrar por aí, se você quiser ver e não tapar os olhos. Potente e indicado para quem não temem ficar mal após o final.
ATUALIZAÇÃO (13/11): Meus caros leitores, tenho que fazer uma ressalva por aqui. Quando assisti Desde Allá, a lista dos 85 filmes que estavam habilitados para concorrer na categoria Melhor Filme em Língua Estrangeira do Oscar ainda não tinha saído. Depois sim, o filme passou a figurar na lista como o candidato da Venezuela para a maior premiação do cinema de Hollywood e uma das principais do mundo.
Como vocês sabem, se me acompanharam em coberturas anteriores do Oscar, quando um filme passa a ter chances, avalio ele não apenas isoladamente, como faria normalmente, mas levando em conta também os seus concorrentes na disputa. Por isso que eu acabei abaixando a nota de Desde Allá. O filme, isoladamente, merecia realmente a nota 9,7, mas se eu analiso ele comparando com os concorrentes, ele não pode ter a mesma nota de Under Sandet (comentado aqui) – este sim merecedor de 9,7. Por isso o ajuste na nota acima, beleza?
PALPITES PARA O OSCAR 2017: A Venezuela escolheu bem o representante do país para o Oscar 2017. Desde Allá é um filme forte, interessante, provocador. Ele se parece, um pouco, com outro forte concorrente na disputa para o próximo ano, o francês Elle. Os dois filmes tem em comum o forte apelo sexual, a manipulação e a busca pela sobrevivência, além de contas mal ajustadas de seus protagonistas com os seus pais.
A diferença entre eles reside mais no tipo do protagonista (no filme venezuelano temos um homem na meia idade e, no francês, uma mulher que também está entrando nesta faixa etária) e no contexto social de cada um deles. A desigualdade social e de condições é muito mais explorada e evidente em Desde Allá, enquanto em Elle são ressaltadas a vida independente de uma mulher e a força das mídias (televisão, imprensa em geral e games).
Pessoalmente, até prefiro Desde Allá do que Elle. Os votantes da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood podem acabar optando por Elle, tanto pelo trabalho da atriz, que realmente está impecável, mas especialmente pela tradição do cinema francês – muito mais conhecido dos votantes do que o venezuelano. Veremos se eles vão optar pelo mais “óbvio” ou vão ousar na escolha. De qualquer forma, acho que só há espaço para um dos dois em uma vaga na disputa.
6 respostas em “Desde Allá – From Afar – De Longe Te Observo”
Republicou isso em O LADO ESCURO DA LUA.
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Parabéns pelo site… Fiquei bem pensativo depois de ver ao filme e fui procura algo sobre o mesmo e me deparei com seu site. Seu comentário mostra bem mais do que filme revela e nos ajuda a entender partes q não são explicadas… adorei cada palavra… Continue assim
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[…] mas tem um roteiro mais forte que Pequeno Segredo (a crítica sobre ele pode ser acessada neste link). Ou seja, Pequeno Segredo corre muito por fora. Só mesmo uma grande campanha pré-Oscar e […]
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[…] entre os finalistas mas também de ganhar o Oscar. Depois, o venezuelano Desde Allá (com crítica neste link) é tão interessante quanto Elle, mas talvez ele tenha até mais força e seja mais surpreendente […]
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[…] para a grande disputa do Oscar Under Sandet, En Man Som Heter Ove, Elle e Desde Allá (com crítica neste link). Mas acho que estes dois últimos, até por guardarem muitas semelhanças entre si em vários […]
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[…] na disputa pelo Oscar de Melhor Filme em Língua Estrangeira, seguido de Desde Allá (com crítica neste link) e por Elle (comentado aqui). Faltam assistir ao concorrente alemão e a alguns dos outros […]
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