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The Trial of the Chicago 7 – Os 7 de Chicago


Nem sempre as melhores lideranças estão no poder e decidem o presente e o futuro de uma nação. Nem sempre os interesses da coletividade, esta entendida como a soma de múltiplas diferenças, são prioridade de um governo. Mas o que a população pode fazer quando tem um governo equivocado no poder? Certamente ela não deve cruzar os braços. Mas nem todos tem a coragem de confrontar os abusos e erros de frente. O que vemos em The Trial of the Chicago 7 é uma história impactante que faz pensar, construída com esmero para provocar uma catarse no final e que conta, para isso, com um ótimo roteiro e um elenco estelar.

A HISTÓRIA

Começa com uma declaração do presidente dos Estados Unidos, Lyndon Johnson, afirmando que havia enviado mais militares para o Vietnã. O objetivo era aumentar “as forças de combate” em uma guerra contestada por parte da sociedade americana. Em seguida, diversas cenas mostram o efeito do aumento das convocatórias no país. Surgem também as vozes contrárias, como de Martin Luther King e de Bob Kennedy, ambos assassinados.

Desta narrativa, entramos para uma apresentação de dois estudantes que vão liderar um dos movimentos que viajarão até Chicago para marcar posição na convenção dos democratas para as eleições que se aproximam. A ida destes movimentos vai terminar em violência, confronto policial e em uma ação judicial tempos depois que marcará época e a justiça americana.

VOLTANDO À CRÍTICA

(SPOILER – aviso aos navegantes que boa parte do texto à seguir conta momentos importantes do filme, por isso recomendo que só continue a ler quem já assistiu a The Trial of the Chicago 7): Este é um filme atual, um tanto assustador e meticulosamente construído para ter um efeito específico na audiência. Sem dúvida alguma, ele é feito por profissionais. Pessoas que entendem muito bem do ofício do cinema.

Percebemos isso claramente pela narrativa fragmentada e com um tom relativamente frenético sempre que possível que são mérito do diretor e roteirista Aaron Sorkin. Ele mistura de forma hábil cenas históricas com uma “reconstituição” de época bem feita para contar essa história que nos faz pensar sobre como pessoas erradas em lugares de poder podem ser daninhas para um país e para todo um sistema político.

Sorkin é um grande roteirista, todos sabemos disso. Aqui, ele junta seu talento na escrita de roteiros com uma direção que acompanha seu texto. Além disso, ele tem a sorte de contar com produtores que conseguiram para ele um elenco estelar. O roteiro de The Trial of the Chicago 7, a direção de Sorkin e o elenco do filme são os principais trunfos da produção. Apenas um roteirista e diretor talentoso para transformar um julgamento com grande base política em um filme interessante e que tivesse aquele desejado momento de catarse no final.

Claro que para conseguir tudo isso, Sorkin não conta apenas com um bom trabalho de roteiro, dos seus atores e de direção mas, algo igualmente fundamental, ele conta com uma edição ágil e precisa. O editor Alan Baumgarten tem uma responsabilidade importante nesta produção. O filme não inova ao intercalar cenas históricas com uma narrativa dramática com direção de fotografia que nos “transporta no tempo”. Isso já foi feito e é comum no cinema.

Também não temos inovação na narrativa linear que tem diversos flashbacks para “contextualizar” e demonstrar a visão de quem está depondo no julgamento. Este é outro recurso conhecido, um “clássico” dos filmes do gênero. Também se espera, em um filme de tribunal, que tenhamos um momento de catarse no final. Todo esse manual é seguido à risca por Sorkin nesta produção.

Então se a narrativa não é original ou marcante por não fugir das regras, o que chama a atenção neste filme? Além do trabalho bem feito, apesar de previsível, de reconstrução de época, o que chama a atenção é a forma com que uma história relativamente “chata” de julgamento com carga política consegue se aprofundar nas motivações dos movimentos civis e políticos da época, desmistificar alguns personagens daquele momento histórico e, principalmente, projetar uma reflexão para a época que vivemos.

Os Estados Unidos acabam de deixar para trás um governo que sabia mentir de forma profissional. Em The Trial of the Chicago 7 vemos a um governo manipulando os fatos para perseguir pessoas que lhe “incomodavam” por serem contra parte de suas políticas. Isso em uma democracia, isso em um país que diz defender a liberdade e a igualdade de direitos. Se isso pode acontecer nos Estados Unidos, o que não acontece em outros países com princípios menos claros em suas Constituições e com um histórico democrático menor?

Além disso, vemos questões importantes que fazem parte da história americana e que até hoje ainda não foram resolvidas, como o racismo estrutural daquela sociedade. A inclusão de Bobby Seale (interpretado com perfeição por Yahya Abdul-Mateen II) no julgamento é uma aberração, um absurdo que só pode ser explicado pelo racismo e pela perseguição política de um governo que deveria trabalhar por todos os americanos e não apenas para aqueles que concordam com o governante do momento.

As diferentes motivações e posturas das oito pessoas que começaram a ser julgadas no dia 26 de setembro de 1969 esboçam um painel interessante sobre a diversidade da sociedade americana e revelam que mesmo as melhores causas não são uniformes. O que assusta neste filme é como os fatos podem ser manipulados e a verdade pode ser deixada de fora de um julgamento com cartas marcadas no país que se diz a maior democracia do mundo. O filme joga luz para um capítulo da história americana pouco conhecido e debatido. E que bom que ele faz isso.

Apesar de ser competente em sua narrativa e de ter alguns bons momentos, assim como trazer elementos polêmicos para a frente das câmeras, como a postura autoritária e questionável de um juiz e a perseguição de alguns cidadãos patrocinada por um governo equivocado, The Trial of the Chicago 7 recorrer a alguns lugares-comuns e a alguns estereótipos para tornar a narrativa mais palatável, mas isso torna o filme previsível quase ao extremo e pouco marcante.

Apesar de ser repleto de estrelas, o filme acaba não tendo um grande desempenho de seus astros. A maioria faz um bom trabalho, mas sem um destaque de interpretação. Quem me surpreendeu positivamente, e isso foi realmente uma surpresa para mim, foi o ator Sacha Baron Cohen como Abbie Hoffman. Para mim, ele é o melhor em cena, com a interpretação mais natural e menos forçada ou tediosa. Outros parecem apenas cumprir o seu papel, mas sem nos marcar nesta experiência. Faz parte.

Para resumir, este é um filme feito por profissionais, que cumpre o seu papel e que se mostra atual, mesmo 50 anos depois dos fatos narrados. Os Estados Unidos estavam com problemas no final dos anos 1960 e seguem com problemas sérios para resolver agora, em 2021. Podemos falar o mesmo sobre o Brasil e sobre tantos outros países. Sim, avançamos em alguns aspectos, mas estamos penando para avançar em outros até hoje.

Mas este filme está cheio de bons propósitos. O final catártico nos mostra que há questões mais importantes sobre as quais falar e lutar. Importante não deixar de sonhar e não deixar de lutar pelos valores certos. Mesmo que o governo esteja corrompido e que tenha sido invadido por pessoas inescrupulosas. Ou especialmente nestes momentos. Esse filme trata deste tema e se mostra útil por abordar estas questões justo agora. Precisamos disso. Ele não vai perdurar por muito tempo na nossa memória, nem marcar época, mas tem seu valor e é importante para este momento.

NOTA

8,7.

OBS DE PÉ DE PÁGINA

Algo que eu achei interessante neste filme é como ele apresenta a diversidade que faz parte de um “grande movimento”. Uma parte importante dos Estados Unidos se posicionou contra a Guerra do Vietnã, isso é um fato. Mas haviam diferentes configurações e motivações por trás daquele momento. Isso nós vemos claramente neste filme. Fez parte daquela ação contra o governo americano movimentos por igualdade racial como o Panteras Negras, movimentos estudantis e movimentos “hippies”, cada um bem representado nesta produção.

Os métodos de ação, os discursos e até as formas de agir e de se expressar de cada um destes movimentos eram diferentes. Mas todos buscavam marcar posição contra o governo, seus desmandos e, especialmente no momento histórico que vemos em The Trial of the Chicago 7, contra a Guerra do Vietnã. Apesar de eu achar interessante a forma com que o filme aborda cada um destes movimentos, acho que Sorkin utiliza estereótipos muito conhecidos e um pouco batidos para nos apresentar os personagens principais desta história. Faltou um pouco de criatividade neste quesito, a meu ver.

O ponto interessante desta diversidade de integrantes do movimento contrário à Guerra do Vietnã é que vemos que havia rivalidade interna entre os grupos. Alguns se consideram, inclusive, superiores a outros. Isso é muito bem demonstrado pelo movimento estudantil, que se achava superior ao movimento hippie – e, pelo que este filme deixa a entender, também se achava superior ao movimento dos direitos civis. Neste sentido, The Trial of the Chicago 7 desmistifica um pouco o tema ao mostrar que o mais articulado entre os sete que foram julgados era justamente o líder do movimento hippie, Abbie Hoffman.

Aaron Sorkin é um roteirista de mão cheia. Ninguém duvida disso. Mais uma vez, com esta produção, ele mostra que entende muito bem deste ofício. Só achei que lhe faltou um pouco de “inovação” – ele faz um ótimo trabalho, conduzindo o espectador pela mão sem tornar o filme sobre tribunal chato, nos levando até o momento da catarse, mas não traz realmente ideias novas em seu texto. Ainda assim, por costurar tão bem estas histórias e tornar um filme de tribunal atrativo mesmo tendo tantos personagens para “confundir” o espectador, seu roteiro deve ser indicado ao Oscar 2021.

Além do roteiro de Sorkin, este filme se destaca pelo elenco estelar. Temos grandes nomes não apenas entre os atores principais da produção mas, inclusive, em papéis secundários – quase pontas. Neste sentido, vale citar o trabalho de Eddie Redmayne como Tom Hayden e de Alex Sharp como Rennie Davis, líderes estudantis que foram para o julgamento; Sacha Baron Cohen como Abbie Hoffman e Jeremy Strong como Jerry Rubin, representantes do movimento hippie que foram para julgamento; John Carroll Lynch como David Dellinger, pai de família que também foi a julgamento; Yahya Abdul-Matten II como Bobby Seale, líder dos Panteras Negras que foi convocado para o julgamento na sua fase inicial; Mark Rylance como William Kunstler e Ben Shenkman como Leonard Weinglass, os advogados que defenderam os “7 de Chicago”; Joseph Gordon-Levitt como Richard Schultz e J.C. MacKenzie como Thomas Foran, os promotores que levaram os oito acusados a julgamento; Frank Langella como o juiz Julius Hoffman; Danny Flaherty como John Froines e Noah Robbins como Lee Weiner, dois estudantes que fizeram parte do julgamento em sua fase inicial; John Doman como John Mitchell, o novo procurador-geral dos Estados Unidos com a vitória de Nixon; Michael Keaton como Ramsey Clark, o ex-procurador geral dos EUA; Kelvin Harrison Jr. como Fred Hampton, liderança do Panteras Negras que apoia Bobby Seale; e Caitlin FitzGerald como a agente Daphne O’Connor, que se aproxima de Jerry Rubin nos episódios de Chicago. Isso só para citar os atores que tiveram personagens com maior destaque na produção.

Agora, falando nos atores Michael Keaton e John Doman, preciso comentar algo sobre o cerne desta produção. (SPOILER – não leia se você não assistiu ao filme). É revoltando quando pensamos que foi uma simples perseguição política entre Nixon e Johnson e, principalmente, uma magoazinha mal resolvida entre o novo procurador-geral da República e o antigo ocupante do cargo que provocou toda a situação retratada no filme. É triste quando o ego de certos governantes ocupada “toda a sala”, predomina em um governo que deveria se preocupar com a população. Mas não é isso que acontece muitas vezes, e The Trial of the Chicago 7 está aí para nos demonstrar isso.

Entre os atores citados, os que tiveram maior destaque, para mim, foram Sacha Baron Cohen, Jeremy Strong e Mark Rylance. Dentro todos os astros em cena, eles é os que tiveram a melhor entrega. Mas entre os três, ainda destaco o trabalho de Sacha Baron Cohen. Ele realmente surpreende como Abbie Hoffman pela naturalidade nos momentos engraçados e nos episódios sérios e de discurso de seu personagem.

Entre os aspectos técnicos do filme, o destaque vai, sem dúvida alguma, para a edição de Alan Baumgarten. Este é o ponto alto da produção, tecnicamente falando. Além disso, vale citar o bom trabalho do diretor de fotografia Phedon Papamichael, que utiliza as lentes e os equipamentos certos para nos transportar para o final dos anos 1960. Também são dignos de nota a trilha sonora de Daniel Pemberton; o design de produção de Shane Valentino; a direção de arte de Nick Francone, Julia Heymans e Ernesto Solo; a decoração de set de Andrew Baseman; os figurinos de Susan Lyall; o ótimo trabalho dos 34 profissionais responsáveis pelo Departamento de Arte; e o trabalho dos 14 profissionais envolvidos com os Efeitos Visuais.

The Trial of the Chicago 7 estreou em setembro de 2020 de forma limitada nos Estados Unidos. Em outubro, o filme estreou em outros países da mesma forma – afinal, os cinemas que reabriram as portas atuaram desta forma, com capacidade limitada. No dia 16 de outubro de 2020, a produção estreou na internet, na plataforma Netflix, em diversos países, inclusive no Brasil.

Agora, vale citar algumas curiosidades sobre esta produção. No filme, Renie Davis mantém um caderno com todos os nomes dos soldados americanos que morreram na Guerra do Vietnã enquanto ele e os seus demais companheiros eram julgados. Na vida real ele manteve um caderno no qual anotou não apenas os nomes dos soldados americanos mortos mas também dos soldados vietnamitas que morreram no conflito naquele período.

Segundo as notas de produção, o juiz Julius Hoffman simpatizava com as políticas de Nixon. Ou seja, aquele julgamento iniciou com as cartas todas marcadas. Lamentável. E perigoso.

Em outubro de 2020, diversos veículos de notícias, incluindo a Times Magazine e os sites Slate e Mashable, publicaram artigos apontando as diferenças entre o que é mostrado no filme e o que aconteceu na vida real. Vou citar alguns pontos por aqui. (SPOILER – não leia se você não assistiu ao filme ainda). Para começar, diferente do que é mostrado no filme, o pacifista David Dellinger nunca agrediu ninguém durante o julgamento. Foi Dellinger e não Tom Hayden quem tentou ler em voz alta uma lista de soldados que morreram em batalhas no Vietnã – além disso, Dellinger foi imediatamente detido por desacato e não conseguiu seguir com a leitura no tribunal. O tratamento abjeto que o juiz Hoffman deu para Bobby Seale ocorreu na vida real, mas foi ainda pior. Seale foi amordaçado e acorrentado, como vemos no filme, mas diferente do que The Trial of the Chicago 7 sugere, de que isso ocorreu apenas uma vez e que logo a promotoria pediu para o caso dele ser julgado em separado, na vida real Seale foi acorrentado e amordaçado pela primeira vez no dia 29 de outubro de 1969 e foi apresentado desta forma no tribunal todos os dias até que em 5 de novembro de 1969, finalmente, a promotoria pediu que o caso dele fosse julgado em separado. O filme dá a entender que Seale explode após a morte de Fred Hampton, mas essa morte ocorre após o caso dele ser separado dos demais. Para finalizar a lista, a personagem de Daphne O’Connor foi totalmente criada para o filme – ela não existiu na vida real, portanto.

Os réus Abbie Hoffman, Jerry Rubin, David Dellinger, Tom Hayden, Rennie Davis, John Froines e Lee Weiner foram acusados de terem cometido os crimes de conspiração, incitação à rebelião e outras acusações relacionadas aos protestos ocorridos em Chicago durante a Convenção Nacional Democrática de 1968.

Para quem gosta de saber onde os filmes foram rodados, The Trial of the Chicago 7 foi totalmente rodado nas cidades de Chicago, no estado de Illinois, e de Patterson, no estado de New Jersey.

Até o momento, The Trial of the Chicago 7 recebeu 27 prêmios e foi indicado a outros 84. Entre os prêmios que recebeu estão o de Melhor Filme e Melhor Ator Coadjuvante para Sacha Baron Cohen no prêmio Capri; além de 4 prêmios de Melhor Elenco; 5 prêmios de Melhor Ator Coadjuvante para Sacha Baron Cohen; 4 prêmios de Melhor Roteiro ou Melhor Roteiro Original; 3 prêmios de Melhor Edição; além de 3 prêmios de Melhor Filme ou Melhor Filme Drama.

Os usuários do site IMDb deram a nota 7,8 para esta produção, enquanto que os críticos que tem os seus textos linkados no Rotten Tomatoes dedicaram 264 críticas positivas e 31 negativas para o filme, o que lhe garante uma aprovação de 89% e uma nota média de 7,8. Interessante que os dois sites empataram com notas altas – levando em conta o padrão de ambos. Ou seja, o filme está bem avaliado segundo crítica e público.

O site Metacritic apresenta um “metascore” de 77 para The Trial of the Chicago 7, fruto de 43 críticas positivas e de 5 medianas. Interessante que apesar de ser um dos filmes favoritos para o Oscar em 2021, esta produção não recebeu o selo de “Must-see” do Metacritic.

The Trial of the Chicago 7 é uma coprodução dos Estados Unidos com o Reino Unido e a Índia.

CONCLUSÃO

Um filme ambientado no final dos anos 1960 que trata bastante, quem diria, sobre este início dos anos 2020. Nada menos que 60 anos se passaram, mas os Estados Unidos – e outros países – seguem vivendo o desafio de manter as suas democracias saudáveis e na direção certa. Bem escrito, com um elenco estelar, uma direção competente e muitas questões políticas em jogo, The Trial of the Chicago 7 trata de questões ainda não resolvidas nos Estados Unidos e em outra parte do mundo.

Nos faz pensar e nos faz vibrar, mesmo que por um breve momento de catarse final, com um breve momento de justiça e com uma bela declaração de princípios. Elementos que fazem falta no momento atual como faziam no final dos anos 1960 e sempre nos farão. Competente, com boas intenções, uma boa produção e com uma catarse final bem planejada, este filme só poderia ter sido um pouco mais curto, abrindo mão de algumas sequências que não contribuíram realmente para a história.

PALPITES PARA O OSCAR 2021

Esse filme, assim como o que comentei anteriormente, Nomadland, e os próximos que vocês verão aqui no blog, estão aparecendo no meu radar porque eles são apontados como fortes concorrentes no Oscar 2021. Admito que não irei me surpreender em nada se The Trial of the Chicago 7 for realmente uma das produções mais indicadas do ano.

Acho que o filme tem potencial de figurar em algumas das principais categorias da premiação. As bolsas da apostam indicam que The Trial of the Chicago 7 poderia ser indicada nas categorias Melhor Filme, Melhor Diretor para Aaron Sorkin, Melhor Ator Coadjuvante (com possibilidade para três atores, com maiores chances para Sacha Baron Cohen, Mark Rylance e Yahya Abdul-Mateen II segundo a ordem da bolsa de apostas), Melhor Roteiro Original, Melhor Edição e Melhor Trilha Sonora.

Caso os apostadores do site GoldDerby estiverem certos, The Trial of the Chicago 7 poderia receber 6 indicações ao Oscar e chegar até 7 indicações (caso conseguir emplacar duas vezes em Melhor Ator Coadjuvante, o que é difícil). De todas as categorias citadas, o filme aparece liderando a disputa em Melhor Roteiro Original e Melhor Edição e em segundo lugar nas categorias Melhor Filme e Melhor Ator Coadjuvante.

Ainda tenho vários filmes da lista de favoritos desta temporada do Oscar para assistir, mas concordo que o filme deve receber entre 6 e 8 indicações – incluindo na lista categorias técnicas que não aparecem nas bolsas de apostas – e que tem chances em Melhor Roteiro Original, Melhor Edição e Melhor Ator Coadjuvante para Sacha Baron Cohen. Entre ele e Nomadland, sem dúvida alguma acho o filme dirigido por Chloé Zhao melhor. Mas faltam outros para assistir ainda. Veremos o que vem pela frente…

Por Alessandra

Jornalista com doutorado pelo curso de Comunicación, Cambio Social y Desarrollo da Universidad Complutense de Madrid, sou uma apaixonada pelo cinema e "série maníaca". Em outras palavras, uma cinéfila inveterada e uma consumidora de séries voraz - quando o tempo me permite, é claro.

Também tenho Twitter, conta no Facebook, Polldaddy, YouTube, entre outros sites e recursos online. Tenho mais de 20 anos de experiência como jornalista. Trabalhei também com inbound marketing e, atualmente, atuo como professora do curso de Jornalismo da FURB (Universidade Regional de Blumenau).

2 respostas em “The Trial of the Chicago 7 – Os 7 de Chicago”

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