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Get Out – Corra!


Um dos filmes mais criativos, interessantes e provocadores que eu assisti nos últimos tempos. Get Out é um suspense/terror com uma boa carga de humor e de crítica. Um filme do gênero como você nunca viu, tenho certeza. Eu tinha visto comentários positivos sobre ele e o cartaz tinha me deixado na dúvida sobre a qualidade da produção, mas realmente Get Out vale o ingresso e a experiência. A relação entre brancos e negros sempre rende um bom debate, até porque continua sendo um tema atual, e com este filme ele recebe uma leitura muito interessante.

A HISTÓRIA: Em uma rua deserta, um jovem negro caminha se queixando que está perdido porque caiu em uma rua com nome parecido com a que em ele deveria estar. Ele se diz deslocado no bairro de ricos. Negro, ele sabe o que acontece com pessoas de sua cor em um bairro como aquele. Quando um carro de luxo parece começar a acompanhá-lo, ele começa a surtar. Muda e caminho, mas acaba sendo rendido pelas costas. Colocado no porta-malas, ele é levado para longe daquele endereço. Corta. Vemos a cenas do interior, local para o qual Chris Washington (Daniel Kaluuya) vai com a namorada Rose Armitage (Allison Williams) conhecer a família dela. Mal sabe ele que está prestes a cair em uma cilada.

VOLTANDO À CRÍTICA (SPOILER – aviso aos navegantes que boa parte do texto à seguir conta momentos importantes do filme, por isso recomendo que só continue a ler quem já assistiu a Get Out): Esta produção é mais um exemplo de como um grande roteiro é metade do caminho para um grande filme. O diretor e roteirista Jordan Peele acerta na mosca ao investir em um filme de suspense com grandes doses de humor e de crítica social para tratar de um tema que parece não perder validade com o tempo: a estranheza e o preconceito envolvendo brancos e negros.

Este filme não se preocupa em ser politicamente correto. Peele busca tratar com naturalidade a desconfiança e o “jeito de ser” diferenciado entre brancos e negros, explorando bem estas questões nos diálogos dos personagens e nas relações de “estranheza” que existem entre eles. Logo no início do filme somos apresentados ao criativo e bem-sucedido protagonista desta produção. Chris é um fotógrafo de sucesso, reconhecido e que vive bem. Mas ele acaba caindo no radar de Rose que, só vamos descobrir depois, é uma grande “caçadora” de negros que serão convertidos em vítimas de uma classe abastada.

Get Out exagera na dose para fazer o público refletir. Afinal, por que ainda existe tanta estranheza e exploração entre brancos e negros, tanto tempo depois do fim da escravidão? O tema racial é muito forte e importante nos Estados Unidos, onde policiais brancos volta e meia aparecem nos noticiários matando negros sem justificativa para uma ação letal. No Brasil, o preconceito e a desigualdade racial estão presentes, mas são menos expostos na mídia e debatidos.

Todo este contexto de conflito racial é explorado com inteligência e humor por Peele que, também de forma muito acertada, trata muito bem da ascensão social e das novas condições dos negros no país – e não apenas nos Estados Unidos. O protagonista de Get Out é muito bem construído. Bem-sucedido, ele aprendeu a se virar sozinho durante a vida – ele ficou órfão ainda na infância – e tem aquele olhar um tanto “crítico” para toda esta questão racial.

Afinal, ele namora uma bela garota branca, Rose, e vive em círculos bastante mesclados. Fotógrafo reconhecido, ele não sofre os preconceitos que outros negros com profissões menso “admiradas” podem sentir. Ele tem amigos negros, com destaque para o divertido e desconfiado segurança de aeroporto Rod Williams (LilRel Howery), mas não parece estar fechado em relações em um grupo social ou racial. Por isso mesmo ele não resiste tanto à experiência de conhecer os pais de Rose, apesar de reclamar com ela que a garota deveria ter “avisado” eles que ele é negro.

A priori, o protagonista de Get Out não resiste ao contato e à interação com a família branca da namorada, mas ele fica com o pé atrás quando sabe que eles não sabem que ele é negro. Eles vão para o interior dos Estados Unidos, onde a segregação racial ainda é bastante presente. Chris está preparado para o que vier, mas ele não poderia sonhar com a cilada sinistra na qual está caindo. O interessante do roteiro de Peele é que ele provoca nos espectadores uma sensação de estranheza e de desconfiança do princípio ao fim. Ou seja, nos faz experimentar aspectos essenciais da própria questão racial.

Vou explicar melhor. Em cada encontro e interação de Chris no cenário em que Rose cresceu, sentimos que algo está “fora da ordem”. Muito expressivo e ator bastante competente, Daniel Kaluuya nos representa naquele contexto, independente se somos brancos, negros, amarelos ou com outra coloração de pele. A estranheza naquele cenário é universal. Ao fazer isso, Peele nos faz experimentar a sensação de estranheza e de que “algo está errado” que todo negro sente ao interagir com brancos preconceituosos. Esta é uma das maiores genialidades de Get Out.

Mas há mais. O filme trabalha a questão racial sim, mas também apresenta um suspense muito interessante e criativo. A história linear vai se desenvolvendo de forma muito natural e crível, fazendo o espectador se sentir “confortável” e bem inserido na produção. Os atores fazem um grande trabalho, com vários momentos de tensão e de conflito muito bem pincelados e construídos. É um filme envolvente e que vai ganhando em tensão e suspense de forma escalada. Segue muito bem o manual do gênero.

O bacana é que além de seguir esse manual, Get Out inova. Afinal, traz a questão racial para um gênero que não está acostumado a explorar este tema. E ao fazer isso, ele eleva para um outro nível a questão da exploração de negros por brancos. Antigamente, a forma de brancos fazerem isso era através da escravidão, forma de exploração que era socialmente e legalmente aceita.

(SPOILER – não leia se você não assistiu ao filme). Com o fim da escravidão, a família Armitage encontrou uma forma diferente de explorar negros: usando técnicas de lobotomia, eles fazem uma mescla sinistra entre o cérebro da vítima e do “comprador” para transformar negros em “plataformas” para endinheirados brancos utilizarem os seus corpos e talentos. Isso vamos descobrir apenas no final da produção, quando Chris é “apresentado” para a história real da família da namorada e para o que parece ser o seu sinistro fim.

Nesta parte, achei novamente o trabalho de Peele brilhante. Quando Chris questiona o seu novo “dono”, o negociador de arte Jim Hudson (Stephen Root), das razões que levariam os “clientes” dos Armitage em negociarem o uso de negros daquela forma, Hudson explica que as razões são múltiplas. Alguns querem o “vigor físico” das vítimas, enquanto outros querem “ficar na moda”, entre outros motivos. Logo entendemos a origem de Walter (Marcus Henderson) e de Georgina (Betty Gabriel), “comprados” pelos avós de Rose para dar uma “sobrevida” para eles.

Em tese, a técnica desenvolvida pelos Armitage e aperfeiçoada pelo casal Missy (Catherine Keener) e Dean (Bradley Whitford) permitiria uma espécie de “vida eterna” na Terra para os brancos que poderiam migrar de uma vítima para outra. O interessante da argumentação e da crítica de Peele é que ele não apenas aborda um novo tipo de exploração de negros por brancos como também revela de forma irônica o “perigo” de negros estarem na moda. Tudo que cai no gosto do mainstream seria, assim, explorado de forma “canibal”. Genial, não?

Enfim, resumindo, achei tanto o roteiro de Peele quanto o desenvolvimento do filme perfeitos, com um bom equilíbrio entre um “clássico” filme de suspense/terror com a inovação de um roteiro que explora muito bem o conflito racial, “modernizando” o tema. Ajuda, neste sentido, a trilha sonora de Michael Abels, com grandes “sacadas”, e os diálogos e desenvolvimento da produção com a assinatura de Peele.

Este é um filme do gênero competente e com algumas inovações para este estilo de produção bem interessante. Mas para não dizer que Get Out é perfeito – e olha que fiquei bem tentada a dar um 10 para ele -, devo dizer que o final da produção me incomodou um pouco. (SPOILER – não leia… bem, você já sabe). Nem tanto pelo comportamento “furioso” do protagonista, que sai matando com certa frieza todo mundo da família Armitage que aparece pela frente – afinal, ele sabia que este era o jeito dele sobreviver e escapar de lá vivo -, mas por alguns detalhes que ficaram um tanto estranhos no contexto da história.

Por exemplo, parece bobo, mas fiquei incomodada com aquela parte em que o estranhíssimo Jeremy Armitage (Caleb Landry Jones) faz de tudo para impedir que Chris saia da casa da família. Em mais de uma cena vemos Chris quase abrir a porta e não conseguir por causa das ações de Jeremy. Até parece que a casa tinha algum “poder” sobrenatural sobre as vítimas da família, mas isso não faz nenhum sentido e parece um tanto deslocado na produção com narrativa um bocado “lógica” até então. Para mim, a sequência final entre Jeremy e Chris me pareceu forçada e deslocada.

Também me incomodou um pouco o “grand finale” entre Chris e Rose. Caramba, depois dela fazer tudo o que fez ele ainda fica vulnerável com um “eu te amo” falso dela? Me pareceu forçado também. Este detalhe, junto com o que comentei envolvendo Jeremy e Chris, mancharam um pouco o roteiro quase perfeito de Peele. Apenas por isso eu não dei a nota máxima para a produção. Mas por todo o restante, inclusive algumas sacadas muito boas do roteiro – como a questão do flash do celular e a teoria maluca e ao mesmo tempo quase certeira de Rod -, Get Out se revela um grande filme. Dos mais bacanas do gênero suspense/terror dos últimos tempos. Foge do óbvio. Agradecemos por isso.

NOTA: 9,8.

OBS DE PÉ DE PÁGINA: O nova-iorquino Jordan Peele tem 38 anos e uma longa carreira como ator. Ele começou nesta profissão em 2006 e é conhecido por fazer tanto filmes como séries de TV. Get Out marca a estreia dele na direção, mas como roteirista ele já tinha feito outros trabalhos, especialmente escrevendo episódios de séries de TV como Obama e Key and Peele.

Antes de Get Out, Jordan Peele tinha escrito o roteiro da comédia de ação Keanu ao lado de Alex Rubens e sobre a “gag” criada por Jamie Schaecher. Acho que vale ficar de olho nele e ver o que mais ele vai aprontar como diretor/roteirista.

Um grande acerto de Get Out é a escolha do elenco. Daniel Kaluuya é a grande revelação do filme. Ele dá um show de interpretação em um papel onde não seria difícil alguns exageros e derrapadas. Mas não. Kaluuya convence em cada minuto do filme, em interações e com reações muito interessantes e que dão credibilidade para o personagem dele. Mas os outros atores também estão muito bem. A mudança radical que acontece com a personagem de Allison Williams também é perfeita, valorizando o passe da atriz.

O destaque da produção é o trabalho de Daniel Kaluuya. Mas vale destacar outros nomes da produção. Allison Williams está muito bem e faz um dueto de cena perfeito com Kaluuya. Além deles, brilha na produção o divertido LilRel Howery e estão muito bem Catherine Keener e Bradley Whitford em papéis sinistros pouco comuns em suas respectivas carreiras; Marcus Handerson e Betty Gabriel em papéis sinistros e bem explicados no final da produção. Lakeith Stanfield está muito bem como uma das vítimas dos Armitage, Andrew Logan King.

Vale citar também o veterano Stephen Root como Jim Hudson; Caleb Landry Jones em uma interpretação um pouco “forçada” como Jeremy Armitage; Ashley LeConte Campbell como Lisa Deets; John Wilmot como Gordon Greene; Caren L. Larkey como Emily Greene; Julie Ann Doan como April Dray; Rutherford Cravens como Parker Dray; Geraldine Singer como Philomena King; Yasuhiko Oyama como Hiroki Tanaka; Richard Herd como Roman Armitage – todos como integrantes da comunidade “so white” em que Chris cai por causa de Rose; e Zailand Adams como Chris aos 11 anos de idade.

Também vale citar a ponta de três atores que fazem graça e que ajudam a reforça a “comédia do absurdo” de Get Out: Erika Alexander como a detetive Latoya; Jeronimo Spinx como o detetive Drake; e Ian Casselberry como o detetive Garcia. Eles estão na delegacia que Rod procura para fazer a denúncia sobre o desaparecimento de Chris e de Andrew, e a reação deles é um dos pontos certeiros do filme.

Entre os aspectos técnicos do filme, destaque novamente para a trilha sonora de Michael Abels, que é um diferencial da produção. Além dela, vale comentar a boa direção de fotografia de Toby Oliver; a edição de Gregory Plotkin; o casting de Terri Taylor; o design de produção de Rusty Smith; e os figurinos de Nadine Haders.

Get Out teria custado US$ 5 milhões, um orçamento baixo para os padrões de Hollywood e que demonstra, mais uma vez, como bons filmes podem ser feitos com orçamentos relativamente curtos. Na semana de estreia nos Estados Unidos, o filme conseguiu nas bilheterias do pais nada menos que US$ 33,4 milhões. Lucrando logo na largada. Segundo o site Box Office Mojo, apenas nos Estados Unidos o filme fez quase US$ 174,7 milhões nas bilheterias. Nos outros países em que o filme estreou ele fez mais US$ 40 milhões. Ou seja, um dos maiores lucros dos últimos tempos. O filme virou uma febre. Bacana.

Esta produção, 100% dos Estados Unidos, foi rodada em duas cidades do Alabama: Fairhope e Mobile. Interessante terem sido rodadas por lá, porque o Alabama é, historicamente, um Estado com forte segregação racial e no qual há muitos casos de racismo conhecidos. Curioso que, inicialmente, Peele queria fazer o filme em Los Angeles, mas por causa dos custos ele resolveu mudar o local das filmagens. O que acabou sendo positivo, sem dúvida.

Agora, algumas curiosidades sobre a produção. Get Out foi rodado em apenas 28 dias. A inspiração de Jordan Peele para escrever Get Out veio de uma parte de um stand-up feito por Eddie Murphy. Neste trecho do espetáculo, Murphy comentou sobre a ocasião em que foi conhecer a família e uma namorada branca dele.

Sobre o The Sunken Place, onde vive a família Armitage, o diretor Peele fez o seguinte comentário: “The Sunken Place significa como estamos marginalizados. Não importa o quanto nós gritemos, o sistema nos silencia”.

Além de Get Out marcar a estreia de Peele na direção de um longa-metragem, o filme também marca a estreia de Allison Williams neste formato de produção.

Jordan Peele escreveu o roteiro de Get Out durante o primeiro mandato de Barack Obama, quando o clima nos Estados Unidos era de grande otimismo e as pessoas tinham a sensação de que a questão racial havia sido superada. Como isso se mostrou falso com o passar dos anos, Peele achou que era a hora de filmar Get Out – antes não havia “clima” para isso.

Agora uma curiosidade que fica “escondida” na produção. (SPOILER – não leia se você não assistiu ao filme). Chris “flagra” Georgina arrumando o cabelo em frente ao espelho para evitar que a cicatriz que ela tenha apareça. Esta é a mesma razão que faz com que Walter e Andrew aparecem sempre de chapéu – exceto, no caso de Walter, na sequência final dele na produção. É uma forma de evitar que o “segredo” da produção seja conhecido antes da hora.

Existe uma razão para a sequência em que Chris procura ver o que aconteceu com o cervo atropelado por Rose. (SPOILER – não leia… bem, você já sabe). Primeiro, esta é a sequência que introduz o tema “acerte e corra” na produção. Depois, ela mostra que Chris tem empatia e se compadece com o animal ferido, o que não acontece com Rose – algo que entenderemos completamente na reta final da produção.

Missy controla as pessoas com uma colher de prata – que é sinônimo de ter privilégios. Algo que não apenas faz sentido para o filme, mas também um ponto que aumenta a crítica social da produção. Afinal, muitos privilegiados utilizam justamente esta posição para explorar quem não tem esta condição.

A escolha do sobrenome Armitage não foi por acaso. Ela faz homenagem ao escritor HP Lovecraft, um autor de histórias de horror que tratava de famílias decadentes que tinham ligações com sociedades ocultas ou secretas, abordava a transmigração de almas de um corpo para o outro, estados alterados da realidade e temas similares que são abordados também em Get Out.

Interessante que a questão do celular não é por acaso – nada neste filme, aliás. (SPOILER – não leia se você não assistiu ao filme ainda). O uso do celular é fundamental para Chris começar a conhecer a verdade sobre a situação estranha que cerca a família Armitage, assim como a maioria das denúncias de violência e abuso policial de brancos contra negros tem sido documentada com o uso de celulares.

Há no filme algumas referências ao tempo da escravidão. (SPOILER). As principais são a sequência do bingo que “rifa” Chris e que lembra os leilões de escravos de antigamente e a forma com que Chris se livra de seu sinistro destino ao tirar o recheio da poltrona de couro e usar ele nos ouvidos. Literalmente, para isso, ele está “colhendo algodão” para se salvar, o que era feito pelo escravos antigamente, forçados a colher algodão para seguirem vivos.

Get Out foi indicado para oito prêmios, mas não recebeu nenhum até o momento.

Os usuários do site IMDb deram a nota 7,9 para Get Out, enquanto que os críticos que tem os seus textos linkados no Rotten Tomatoes dedicaram 259 críticas positivas e apenas uma negativa para a produção, o que lhe garante uma aprovação de 99% e uma nota média de 8,3. Os dois níveis de aprovação estão bem acima da média para os dois sites, o que mostra que este filme é um sucesso de público e de crítica.

CONCLUSÃO: Um filme de suspense muito divertido e com uma boa carga de crítica social e de comportamentos. Quem diria que uma produção assim poderia existir. E sim, ela existe. Get Out é uma aula de bom roteiro e de atores pouco conhecidos bem escalados e com um belo trabalho. Um filme inteligente, divertido e macabro na mesma medida. Achei uma das melhores surpresas dos últimos tempos. Merece o burburinho que recebeu. Se você não se importa com cenas violentas e uma certa dose macabra, sem dúvida alguma vale o ingresso.

ATUALIZAÇÃO (11/12): Hoje, dia 11 de dezembro, saiu a lista dos filmes indicados ao Globo de Ouro 2018. Acompanhando as bolsas de apostas para o Oscar 2018, eu já tinha visto que vários críticos apontavam Get Out como um possível indicado em mais de uma categoria do Oscar. Francamente, fiquei feliz em ver que o filme foi lembrado no Globo de Ouro em duas categorias: Melhor Filme – Comédia e Melhor Ator – Musical ou Comédia para Daniel Kaluuya. Muito justas estas duas indicações. Realmente este filme foi um dos bons achados do ano. Estou na torcida por ele ser lembrado com indicações no Oscar 2018 também.

Por Alessandra

Jornalista com doutorado pelo curso de Comunicación, Cambio Social y Desarrollo da Universidad Complutense de Madrid, sou uma apaixonada pelo cinema e "série maníaca". Em outras palavras, uma cinéfila inveterada e uma consumidora de séries voraz - quando o tempo me permite, é claro.

Também tenho Twitter, conta no Facebook, Polldaddy, YouTube, entre outros sites e recursos online. Tenho mais de 20 anos de experiência como jornalista. Trabalhei também com inbound marketing e, atualmente, atuo como professora do curso de Jornalismo da FURB (Universidade Regional de Blumenau).

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