Uma das histórias mais inspiradoras que eu já vi em um filme é contada em Gleason. Diferente de outras produções, em que roteiristas inspirados nos fazem pensar na nossa própria vida e na nossa realidade com toda a complexidade que a condição humana abriga, neste filme a inspiração vem de uma história real. Por isso mesmo Gleason é tão forte, tão potente. Além de inspirar, o documentário revela em detalhes sobre a progressão de uma doença complicadíssima. Imperdível.
A HISTÓRIA: Steve Gleason olha direto para a câmera, bem perto dela, e diz que está na hora dele falar do filho, que estará em um berço às costas dele em seis semanas, mais ou menos. Ele para e olha para o lado. Em seguida, comenta que o principal objetivo dele é compartilhar um pouco sobre quem ele é enquanto ele pode. O vídeo tem um pouco o tom de despedida, e conforme a história avança nós vamos saber o porquê.
VOLTANDO À CRÍTICA (SPOILER – aviso aos navegantes que boa parte do texto à seguir conta momentos importantes do filme, por isso recomendo que só continue a ler quem já assistiu a Gleason): Achei este filme um dos mais interessante que eu já assisti sobre amor, dedicação, devoção, desejo de ser melhor e de fazer de sua vida uma passagem pela Terra com significado. Pelos desafios que esse filme apresenta, e não apenas para Gleason, ele também é uma grande lição para cada um de nós.
Nada na vida é simples, e algumas vezes as pessoas são surpreendidas por notícias realmente desafiadoras. (SPOILER – não leia se você não assistiu ao filme). O que você faria se alguém lhe dissesse que você tem poucos anos de vida? Na música “O Último Dia”, Paulinho Moska pergunta “O que você faria se só te restasse esse dia?”.
Pois bem, na vida real, não é exatamente um dia que resta para o personagem título deste documentário, mas ainda assim o diagnóstico é de deterioração da vida até a morte eminente em alguns anos. Mas voltemos um pouco na história. Gleason começa com aquele depoimento de Steve para a câmera e, em seguida, sabemos de forma rápida quem era, afinal, aquela pessoa.
Interessantes as escolhas do diretor e roteirista Clay Tweel. Por exemplo, ele não perde muito tempo com com as histórias de Steve e, na sequência, do relacionamento dele com Michel Varisco-Gleason. Nos primeiros minutos do filme, após o trecho do depoimento de Steve, em poucos minutos temos um resumo da trajetória dele. Basicamente, mostrando como ele se tornou uma figura conhecida e admirada por muita gente.
Como aconteceu com vários outros jovens americanos, Steve Gleason se destacou pelo desempenho que teve no futebol americano. Primeiro, entre 1997 e 2000, como linebacker (posição de defesa do território do time contra passes curtos e que ataca o quarterback) da liga estudantil jogando pelos Cougars. Depois, entre 2001 e 2008, Steve atuou na liga profissional (a NFL, National Football League) defendendo o Saints.
Um jogo marcante no Superdome 13 meses após a devastação em New Orleans (cidade do time) do furacão Katrine e no qual Steve teve um papel decisivo é mostrado na produção. Em 2008, aos 31 anos de idade, Steve resolveu deixar o futebol americano. O documentário mostra isso rapidamente e, em seguida, mostra cenas de Steve e de Michel e como eles se conheceram e se apaixonaram.
Sempre complementando as cenas da história, muitas vezes com imagens de TV (no caso da carreira no esporte) ou vídeos caseiros (como na história do casal) estão depoimentos de pessoas próximas, especialmente familiares de Steve ou Michel. Novamente Tweel gasta poucos minutos para contar aquela história. Até que o filme chega rapidamente no ano 2011, quando Steve ganha vai ao médico depois de ter alguns sintomas estranhos e acaba recebendo o diagnóstico de ELA (Esclerose Lateral Amiotrófica).
A partir deste momento o filme desacelera. Junto com o diagnóstico da doença, surgem algumas informações básicas sobre a ELA, e o prognóstico de dois a cinco anos de vida para Steve. Pouco depois, Michel descobre que está grávida, e o casal fica feliz com a notícia porque os dois queriam ter filhos. Agora, com o diagnóstico de doença degenerativa, sem cura e que vitimará Steve em alguns anos, parece fazer ainda mais sentido para eles terem um filho.
As intenções são as melhores possíveis, mas a realidade é muito mais dura do que os desejos ou os sonhos. Para mim, esta é uma das belezas de Gleason. Este é um filme que mostra a realidade como ela é, inclusive com algumas cenas bem fortes na fase final da produção, quando a doença deixa Steve realmente muito debilitado. Michel, que é um exemplo de amor, de comprometimento, de dedicação e de doação, tenta dar conta de tudo sozinha, mas é claro que em certo momento isso se torna impossível.
É realmente tocante, impressionante e inspirada a história deste casal. Cada um nos ensina muito a sua maneira. Steve dá uma aula de doação, não apenas ao filho, mas também a todos que recebam o diagnóstico da doença. Michel dá um exemplo maravilhoso sobre a força da mulher e de como o amor e a doação são os sentimentos mais incríveis que alguém pode demonstrar na vida.
Aliás, Gleason é um grande filme para pensarmos o que fazemos com a nossa vida. Até receber o diagnóstico da ELA, Steve era um cara bacana, boa gente, bom coração e uma referência do esporte que tinha se aposentado. Depois que ele recebe o diagnóstico, ao invés de se render ou se preparar para o pior, ele resolve dar um significado para tudo aquilo. A decisão dele faz cada um de nós pensar que significado estamos perseguindo. Que legado vamos deixar, afinal?
Este filme também serve para refletirmos sobre temas fundamentais que fazem parte da produção, como a valorização da vida, família, legado, propósito, amor, doação, comprometimento, amizades, paternidade/maternidade, religião e fé. Todos estes assuntos estão em jogo aqui e são tratados de forma muito franca, como um grande documentário se propõe a fazer.
Para mim, foi inevitável lembrar de um dos meus filmes favoritos de sempre, o francês Le Scaphandre et le Papillon (comentado aqui). Mas diferente daquela história, magistralmente contada pelo diretor Julian Schnabel, em Gleason não temos a narrativa baseada em uma história real sendo mostrada, mas a história real de alguém realmente passando na nossa frente. O impacto é diferente, sem dúvida.
Em qualquer filme, com um pouco de sensibilidade, conseguimos desenvolver a simpatia, nos colocando no lugar das pessoas/personagens e tentando entender o que está acontecendo sob a ótica delas. Mas em um documentário como Gleason isso se torna ainda mais importante e potente. Algo que me encanta em Gleason é como o filme tem quatro momentos muito distintos.
O primeiro é aquele da fase inicial, antes do diagnóstico. Ali temos um pequeno resumo sobre a vida de Steve e de Michel antes dele saber, aos 34 anos de idade, que tem ELA. O segundo momento do filme é a reação inicial dele, procurando realizar alguns sonhos e “passar a vida à limpo” o mais rápido possível. Afinal, ele não sabe se viverá dois ou cinco anos. A reação dele provavelmente é a que a maioria de nós teria.
Voltamos para aquela pergunta anterior. O que você faria se soubesse que tem apenas um dia ou alguns anos de vida? A resposta para isso diz muito sobre cada um de nós. Então Steve realiza uma viagem dos sonhos com Michel e, depois, tenta dizer tudo que acha importante para os outros e começa, neste sentido, a gravar vídeos para o filho que vai nascer e com quem ele espera ter alguma convivência.
A terceira etapa da produção é quando este momento passa. A saúde de Steve deteriora rápido, e pouco depois do diagnóstico ele já começa a demonstrar algumas limitações motoras. Quando o filho nasce, ele já precisa da ajuda de uma bengala para andar. E essa limitação vai ficando cada vez maior. Nesta fase, o filme mostra o cotidiano de Steve, a forma com que ele aproveita a vida apesar de tudo, os seus vídeos para o filho.
Entre a segunda e a terceira etapa Steve revela, além da preocupação de orientar o filho através de vídeos e deixar para ele mensagens do que ele acredita ser mais importante, também um desejo de que a sua história tenha um significado maior. A partir daí ajudar a outras pessoas com ELA vira um propósito de vida para ele. Impressionante o que ele vai conseguindo nesta sua jornada. Lindo, maravilhoso o exemplo que ele deixa para todos nós e para tantas outras pessoas.
Finalmente, Gleason tem uma quarta fase, quando a doença cobra um preço muito alto dele, de Michel e de outras pessoas próximas. Neste momento, nem sempre Steve está bem, e essa franqueza na narrativa é algo fundamental para esta produção ser tão brilhante e humana.
Quando ele para de falar, percebemos a importância da tecnologia para quem ELA, porque é através dela que as pessoas que tem a doença conseguem se expressar. E a comunicação é um elemento fundamental para nos sentirmos compreendidos e vivos. Ao mesmo tempo que a vida se torna muito complicada para Steve, a comunicação dele com Michel e o filho também se torna bem mais difícil e outras facetas da doença ficam muito evidentes na produção.
Na reta final da produção, Steve já virou um símbolo da causa ELA e acaba se desgastando no processo de chegar até este nível. Cinco anos se passaram desde o diagnóstico, e Steve resolve cuidar mais da saúde e curtir melhor a família. Apesar de todas as suas dificuldades e alguns dias muito ruins, ele demonstra que ama a vida e a família acima de tudo e que pretende lutar até o final. Ele quer, a exemplo do protagonista de Le Scaphandre et le Papillon, viver a vida o máximo que puder para ver o seu filho crescer – no caso de Jean-Dominique Bauby eram filhos.
A única certeza que temos após o nascimento é que um dia vamos morrer. Infelizmente pensamos menos nisso do que deveríamos. Se pensássemos mais, provavelmente faríamos melhor uso do nosso tempo. Depois que recebe o diagnóstico fatal, Steve passa a viver a vida com maior intensidade e com maior significado. Nem todos os dias são bons, de esperança e de doação, como a reta final de Gleason demonstra. Mas a vida é feita mesmo de dias bons e ruins e, apesar disso, queremos viver o máximo possível porque aprendemos demais no processo.
Gleason é um filme que demonstra muito bem tudo isso. Revela como pessoas comuns podem ser capazes de atitudes formidáveis. E que, nem por isso, elas estão acima de qualquer suspeita. Nem todos são bons o tempo todo, e esse também é um grande aprendizado, assim como que cada um lida com a dor de uma maneira diferente. Gleason é um filme sobre o espírito humano e sobre a nossa capacidade de nos superarmos, de amarmos e de nos doarmos. Não há nada mais bonito. Grande filme.
NOTA: 10.
OBS DE PÉ DE PÁGINA: Além de todas as qualidade que eu já citei sobre Gleason, algo no filme é bem bacana: ele quebra estereótipos. O inevitável aqui é o do “jogador de futebol americano” bobão. Steve é tudo, menos um sujeito sem crítica e autocrítica. Muito pelo contrário. Ele parecia ser um cara preocupado com as pessoas e com bons valores antes de ser diagnosticado com ELA e depois disso também. Michel, a mulher dele, parece uma garota bastante crítica e sensível, que ama a vida e que busca fazer o melhor possível, a exemplo do marido. Eles quem diversos estereótipos e paradigmas. Muito bacana.
O diretor Clay Tweel tem cinco filmes no currículo antes de Gleason. Ele estreou na direção no ano 2010 com o documentário Make Believe, que conta a história de seis jovens mágicos que disputam um campeonato mundial. Depois ele filmou os curtas Excuse Me e Storage ante de voltar, em 2014, para os longas de documentário com Print the Legend. No mesmo ano ele dirigiu o curta Unrequited e, em 2015, o documentário Finders Keepers. Fiquei interessada em ir atrás de outros filmes feitos por ele. Tweel tem um olhar cuidadoso sobre o que ele está filmando.
Steve Gleason e a mulher dele, Michel Varisco-Gleason, são os grandes nomes desta produção. A história de amor deles, assim como a dedicação de ambos – de Steve pelo filho e pela causa de amparar/proteger as pessoas com ELA e de Michel por Steve e pelo filho – embalam a história e são a força principal de Gleason. Mas há outras pessoas que são importantes neste filme.
Para começar, tem um papel bastante importante Mike Gleason. Ele mostra a inspiração de Gleason para a paternidade pelo bem e pelo mal. Como acontece na vida de muita gente, pai e filho não tem a mesma fé ou a mesma compreensão da vida, ainda assim eles são importantes um para o outro e se influenciam mutuamente. Bacana ver alguns momentos de desabafo e de “acerto de contas” entre eles. Todos nós, afinal, estamos aprendendo.
Paul Varisco, pai de Michel, os irmãos dela, assim como o irmão de Steve, são importantes também para contar melhor esta história. Eles contextualizam o que está acontecendo e dão outras perspectivas, completando esta colcha de retalhos de vidas reais. Blair Casey, vizinho do casal e que foi cuidado por Michel quando era criança, também tem um papel importante a partir do momento que ele ajuda a família sendo um cuidador muito presente.
Algo bacana do filme é mostrar que por mais que alguém ame e se dedique a outra pessoa, em uma situação como o avanço da ELA esta pessoa precisa realmente de ajuda. Importante mostrarem isso. Assim como o desgaste natural que acontece na relação entre Steve e Michel quando ele precisa de atenção completa e dedicação total quando perde a fala e começa a usar respirador, entre outras limitações. O amor está ali, presente em cada gesto de Michel, mas nem sempre ele pode ficar tão evidente para Steve.
Gleason estreou no Festival de Cinema de Sundance em janeiro de 2016. Depois, o filme passou por outros nove festivais em alguns países. Em sua trajetória até agora, Gleason ganhou 10 prêmios e foi indicado a outros 17.
Entre os prêmios que recebeu, destaque para três prêmios como Melhor Documentário dados por dois círculos de críticos de cinema e pelo Festival Internacional de Cinema de Seattle e por ter sido reconhecido como um dos cinco melhores documentários do ano pelo National Board of Review. Junto com ele estão De Palma, The Eagle Huntress, Miss Sharon Jones! e Life, Animated (comentado aqui).
Um dos ganhos de Gleason é como ele ajuda a esclarecer muito bem sobre o que é a esclerose lateral amiotrófica e como ela vai evoluindo com o passar do tempo, assim como a importância de ter um grande apoio familiar e de toda a tecnologia e cuidado médico possível. Steve tem sorte de ter tido acesso ao que há de melhor hoje no tratamento da doença. Pena que nem todos podem ter acesso a isso. Mas o exemplo dele, sem dúvida, ajuda a esclarecer muito sobre a ELA.
Não há muitas informações sobre o custo ou o resultado nas bilheterias de Gleason. Segundo o site Box Office Mojo o filme fez quase US$ 584 mil nos cinemas dos Estados Unidos. Acredito que ele tenha feito mais, mas faltam informações, realmente.
Eu também queria saber mais sobre como Gleason foi feito. Bem, este texto escrito pelo próprio Steve Gleason e publicado na Sport Illustrated no dia 27 de julho de 2016 ajuda a explicar alguns detalhes. Por exemplo, o filme usou como material para trabalhar as 1,5 mil horas de filmagens que foram feitas durante cinco anos e meio – ou seja, pouco antes dele ser diagnosticado com ELA.
O texto de Steve para a Sport Illustrated é fascinante, assim com o filme sobre a história dele. E estou com ele: “A vida real é uma bagunça”. 😉 E, ainda assim, amamos ela e as pessoas que fazem parte dela. “Compartilhar as nossas fraquezas é como encontrarmos os nossos pontos fortes”. Genial, Mr. Gleason. Li o texto dele depois de escrever a crítica acima e, pelo visto, acertei em cheio na minha compreensão da história. Que bom.
Além de ser um filme extremamente humano, Gleason tem uma outra grande qualidade (que é “culpa” do gosto musical de Steve): a trilha sonora de Pearl Jam. Putz, uma das minhas bandas favoritas de sempre. Que bacana ver mais um filme com Eddie Vedder (inclusive em pessoa) e Cia. embalando a história – especialmente as sequências dos créditos.
Da parte técnica do filme, sem dúvida alguma vale destacar o ótimo trabalho de edição de David Lee e de Ty Minton-Small. Como eles tiveram um material imenso para selecionar, o trabalho deles e do diretor e roteirista Clay Tweel foram fundamentais para amarrar tudo isso e nos apresentar uma narrativa muito interessante.
Ainda da parte técnica, destaco a trilha sonora de Saul Simon MacWilliams e Dan Romer; a direção de fotografia de David Lee e de Ty Minton-Small; e o departamento de som com o trabalho competente de seis profissionais.
Para quem gostou da história de Steve Gleason eu recomendo uma visita para a página oficial do Team Gleason, outra para o Twitter de Steve e na página no Facebook do projeto.
Os usuários do site IMDb deram a nota 8,4 para a produção, enquanto os críticos que tem os seus textos linkados no Rotten Tomatoes dedicaram 50 textos positivos e dois negativos para a produção, o que lhe garante uma aprovação de 96% e uma nota média 8. As duas avaliações são bastante positivas se levarmos em conta o padrão dos dois sites.
Esta é uma produção 100% dos Estados Unidos. Por isso o filme entra na lista de produções que atendem a uma votação feita aqui no blog há um bocado de tempo atrás.
CONCLUSÃO: Pessoas comuns sendo extraordinárias. Gleason é uma produção que surpreende conforme avança. A produção começa de uma forma, avança para a segunda base de outra maneira e segue outras duas camadas de leitura antes de finalizar. É um filme impressionante, muito humano e que nos desperta reflexões fundamentais.
Se a morte é uma certeza para todos, a forma com que decidimos viver a vida, especialmente quando elas nos surpreende de uma maneira brutal, é o que realmente acaba nos definindo. Filme incrível, destes que vamos guardar na memória por muito tempo. Se tiver a oportunidade de assisti-lo, não a perca. Um dos grandes achados desta temporada pré-Oscar.
PALPITES PARA O OSCAR 2017: Gleason é um dos 15 documentários que avançou na lista de pré-indicados à maior premiação da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood. Para cada filme que entrar na lista final dos indicados ao Oscar, outros dois vão ficar no caminho. A minha esperança é que Gleason consiga chegar entre os cinco finalistas.
Não há dúvidas que Gleason merece estar lá. Na verdade, até o momento, o meu voto iria para ele. Porque entre os documentários que eu assisti e que estão cotados – a saber: O.J.: Made in America (com crítica neste link), 13th (comentado por aqui), Life, Animated (com crítica por aqui) e Fire at Sea (comentado neste link) -, achei Gleason o mais duradouro, o que mais fica marcado na nossa memória.
Mas admito que ainda preciso completar a lista. Há outros documentários a assistir. Até agora, na bolsa de apostas, aparecem na lista dos mais votados O.J.: Made in America, 13th, I Am Not Your Negro, Cameraperson, The Eagle Huntress e Gleason, nesta ordem de preferência dos apostadores. Claro que esta lista não é de especialistas, então nesta categoria geralmente quase tudo pode acontecer. Na próxima semana saberemos quais são os cinco finalistas e aí ficará mais fácil opinar.
PEQUENO AVISO: Meus caros leitores aqui do blog, eu vou seguir com as publicações normais até o Oscar 2017, para seguir uma tradição aqui do blog. Mas passada a premiação, se eu não tiver conseguido uma boa adesão na campanha de apoio ao blog, eu vou dedicar mais tempo para outras atividades que me deem retorno financeiro e vou tornar as atualizações aqui mais escassas ou bem mais sucintas. Se você quer ajudar o blog a continuar como ele está agora ou até a ampliar a frequência de publicações, sugiro o apoio a este projeto:
Uma resposta em “Gleason – A Luta de Steve”
Gostei muito do filme eu assisti duas vezes eu também tenho a doença ela, já não consigo falar porque ninguém entende nada, muito fraqueza nas mãos, mais ainda ando, ele é um exemplo pra gente não desisti, muito obrigada
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