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Rush Hour 3 – A Hora do Rush 3


Como disse na crítica anterior, do filme Superbad, sempre tenho curiosidade para saber o que tem os filmes campeões de bilheteria nos Estados Unidos. Ok, nem sempre – eu diria é quase uma ordem inversa – é proporcional as questões bilheteria e qualidade. Aliás, muitas e muitas vezes – diria que a maioria – as grandes bilheterias são de filmes ruins. Mas, muitas outras vezes também, se encontra filmes bons ou muito bons que faturaram muito. Aliás, não acho que seja defeito um filme faturar dinheiro, muito dinheiro. A indústria do cinema existe para faturar, independente do que dizem os diretores mais independentes… ninguém faz um filme para não ser visto. Mas a verdade é que muito filme desconhecido é especialmente de qualidade, enquanto boa parte dos filmes muito conhecidos são ruins. Com exceções para todos os lados, é claro. Porque filmes muito conhecidos, como Pulp Fiction, O Silêncio dos Inocentes, Traffic, Gladiador, Sin City, entre centenas de outros são muito bons.

Mas enfim, vamos ao que interessa. Por essas de querer entender a bilheteria dos Estados Unidos é que assistia a Rush Hour 3. Não lembro se vi os outros dois… o primeiro é bem possível, mas não tenho certeza. De qualquer forma, faz tempo já, se foi o caso. Mas resolvi ver esse filme porque ele continua na lista dos 10 mais assistidos em solo estadunidense 40 dias depois de ter estreado – acumulando, até agora, US$ 133 milhões na bilheteria. Outro fenômeno.

A HISTÓRIA: Enquanto o detetive James Carter (Chris Tucker) tenta controlar o trânsito em um ponto de Los Angeles, o inspetor Lee (Jackie Chan) faz a segurança do embaixador Han (Tzi Ma), que se reúne com alguns dos principais líderes mundiais para revelar o segredo da máfia Tríade. Quando está discursando, o embaixador sofre um atentado. Depois, é perseguido no hospital por matadores chineses que falam francês. Depois de ser salva por Carter e Lee, a filha do embaixador, Soo Yung (Jingchu Zhang) deixa o seu pai se recuperando de uma cirurgia no hospital e é levada para Paris por Varden Reynard (Max von Sydow, sempre muito bem). Lee e Carter também vão para a capital francesa em busca de respostas para o atentado ao embaixador e para tentar descobrir sobre Genevieve (Noémie Lenoir), uma parte importante do mistério da Tríade.

VOLTANDO À CRÍTICA: O filme segue a fórmula de ação com humor que fez conhecida a série de filmes A Hora do Rush. Fora isso, o filme não tem nada demais. Tem, aliás, uma série de “lugares-comum”, tanto que é possível saber o “vilão” da história muito antes dele ser revelado.

A melhor parte do filme e que merece um “replay” é a de luta entre Lee e o seu “irmão do mal” Kenji (Hiroyuki Sanada) na Torre Eiffel. Realmente a sequencia está perfeita. Também especialmente curioso o encontro da dupla de heróis com o Mestre Yu (Henry O) e a personagem de Genevieve.

NOTA: 7.

OBS DE PÉ DE PÁGINA (SPOILER: recomendo a leitura dos comentários a seguir só para quem já viu o filme): Achei super curioso o tempo que Lee demorou para se recuperar da morte do seu irmão no final… ele ficou de “luto” uns 5 segundos, mais ou menos? Ok, alguém pode dizer que ele teve que salvar a mocinha e a própria pele, mas depois da ajuda que recebeu do taxista George (o engraçado Yvan Attal), ele sai dançando com Carter? Hummmm… ele estava muito feliz para quem recém tinha pedido um irmão, hein? hehehehehehee. Mas ok, estou sendo chata… nesse filme não dá para pedir muita coerência.

Ah, a direção é de Brett Ratner, que havia filmado os anteriores filmes A Hora do Rush e que filmou a terceira parte dos filmes X-Men.

Como sempre vale a pena esperar a parte dos créditos do filme, quando são colocadas cenas de erros de gravação… há algumas realmente muito boas.

Por Alessandra

Jornalista com doutorado pelo curso de Comunicación, Cambio Social y Desarrollo da Universidad Complutense de Madrid, sou uma apaixonada pelo cinema e "série maníaca". Em outras palavras, uma cinéfila inveterada e uma consumidora de séries voraz - quando o tempo me permite, é claro.

Também tenho Twitter, conta no Facebook, Polldaddy, YouTube, entre outros sites e recursos online. Tenho mais de 25 anos de experiência como jornalista. Trabalhei também com inbound marketing, professora universitária (cursos de graduação e pós-graduação) e, atualmente, atuo como empreendedora após criar a minha própria empresa na área da comunicação.

2 respostas em “Rush Hour 3 – A Hora do Rush 3”

olá Ale

sou fã do Jackie Chan, assisto tudo dele, até aqueles q são mais para o publico oriental.
e sou fã dessas sequencias Rush Hour, todas são ótimas, muita risada, tiros e lutas.
Mas quando o Chris Tucker (O quinto elemente-The fifht element com Bruce Willis) aparece fala a verdade ele rouba a cena literalmente, mas os dois tem um incrivel quimica deram certo mesmo.
O a Hora do Rush para mim é a unica sequencia que não tem melhor e nem 1º, 2º ou 3º lugar, todas estão em 1º. Nota 10 para esses filmes
Espero que esses dois façam mais filmes juntos.
Diversão garantida e entretenimento nem se fala.

abraços

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Oi Elizeu!

Pois é, eu não sou tãaaaaaoooo fã assim do Jackie Chan, mas devo admitir que o cara é um “personagem”, uma figura que realmente soube conquistar o espaço dele com talento, carisma e muito, muito trabalho.

E realmente acho que a parceria dele com o comediante Chris Tucker ficou perfeita. Acho que não assisti a todos os Rush Hour, mas gostei deste.

Agora, cá entre nós, ainda que os filmes sejam divertidos, não é o estilo de cinema que eu mais curto… ainda assim, claro que vale o tempo investido – mais que outros filmes. Digo isso porque ele não entraria na minha lista dos “100 melhores”, por exemplo, mas tá valendo…

Abraços e já sabes: volte sempre!!!

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