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Lat Den Rätte Komma In – Let the Right One In – Deixe Ela Entrar


 

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Esqueça o charme dos vampiros de outrora. A imagem de Brad Pitt e de Tom Cruise em Interview with the Vampire ou do Dracula de Bram Stoker na versão de Francis Ford Coppola. Um dos filmes sobre vampiros mais elogiado – com razão – dos últimos tempos mostra o desafio de uma garota com aparência de 12 anos para sobreviver nos dias atuais, em um local tão rude para se viver no Inverno como pode ser a Suécia. Neve por todos os lados e uma frieza no trato da juventude que está mais interessada em brigar com os estranhos do que em entendê-los. Esta é parte da realidade de Låt den Rätte Komma In (Let the Right One In para o mercado internacional), um filme de terror de primeira sobre como seria a realidade de uma jovem vampira na sociedade em que vivemos.

A HISTÓRIA: Oskar (Kåre Hedebrant) tem 12 anos e está vivendo o que acreditar ser uma das piores fases de sua tenra vida. Como todos sabem, crianças e jovens podem ser bem cruéis… e no meio desta “crueldade” vive Oskar, que se tornou o saco de pancadas e de chacotas de Conny (Patrik Rydmark) e seu grupo de amigos/comparsas. A vida de Oskar parece gris e sem amizades, restrita apenas aos pais separados e a um álbum com recortes de jornais sobre crimes até que aparece na vizinhança Eli (Lina Leandersson), uma garota tão “estranha” quanto ele. Os dois se familiarizam logo de cara, mas ela vai logo avisando que eles não podem ser amigos. A razão é muito simples (ainda que ela não lhe revele este fato assim, facilmente): Eli é uma vampira.

VOLTANDO À CRÍTICA (SPOILER – aviso aos navegantes que boa parte do texto à seguir conta momentos importantes do filme, por isso recomendo que só continue a ler quem já assistiu a Lat Den Rätte Komma In): Certamente boa parte das pessoas que estão lendo este texto lembraram ou estão fazendo uma comparação dele com Twilight, o filme-sensação de 2008. Quero dizer logo de cara que ainda (reafirmo: ainda) não assisti a Twilight – mas ele está na minha lista para ser visto. Sendo assim, não posso comparar os dois, mesmo sabendo que Twilight seria uns “passos seguintes” a Lat Den Rätte Komma In – pelo menos no que se refere a idade dos protagonistas. Só que mesmo sem assistir a Twilight, algo me diz que ele é mais uma “história de amor” padrão do que o filme sueco dirigido por Tomas Alfredson.

Lat Den Rätte Komma In não tem nada de Hollywood. Pelo contrário. Ele é o avesso dos filmes hollywoodianos que, normalmente, não suportam o silêncio – já notaram que sempre alguém precisa estar falando ou algo precisa estar acontecendo em uma história hollywoodiana, com algumas exceções? Ele segue o “filão” europeu e não tem pudor algum em mostrar personagens “estranhos”, deslocados em suas realidades. Aliás, essa característica é fundamental para que Oskar e Eli se reconheçam logo no início – e cada vez mais. Afinal, os dois são “estranhos” naquela realidade. E nada como o reconhecimento mútuo de marginalizados para unir duas pessoas.

Mesmo se unindo, contudo, fica difícil para Eli contar a Oskar sobre sua verdadeira natureza. Afinal, como alguém hoje em dia admite para outro que é um vampiro e que precisa de sangue humano para sobreviver? Digamos que seria algo realmente sinistro para se confidenciar… 😉 (SPOILER – não leia se não assistiu ao filme). Pois apenas perto do final Oskar acaba realmente descobrindo, por lógica, que a sua primeira namorada e amiga não é exatamente igual a ele como ele imaginava. Ainda assim, Eli acaba mostrando como, na essência, eles são mais parecidos do que alguns gostariam de admitir – e que por um “controle social” talvez ele não atuasse como ela. Nesta parte o filme abre uma pergunta interessante: quem pode ser considerado um monstro atualmente? Os que praticam um ato reprovado socialmente por necessidade ou por puro prazer? Se matasse fosse necessário para a sobrevivência de alguém, isso seria mais legítimo do que matar pelo desejo de vingar-se? Basta olhar para as leis de vários países para saber a resposta. O que não deixa de ser curioso.

Para muitos, o grande mérito de Lat Den Rätte Komma In é o de mostrar a vida “real” de uma vampira pré-adolescente, com todos seus problemas e pequenas alegrias. Realmente o filme se diferencia dos demais justamente por isso. (SPOILER – não leia se você ainda não assistiu ao filme). Para mim, um dos “dilemas” mais fortes da produção é vivido por Håkan (Per Ragnar), o pai de Eli. Ele ao mesmo tempo sente a responsabilidade de ajudar a filha e a aflição por ter que, para isso, matar pessoas. Não sei ao certo se ele é desastrado por natureza ou se, cansado daquela vida de fugas e de crimes sem chegar a  uma solução para o “problema” (porque ele simplesmente não tem solução), ele simplesmente “dá mole” para ser pego. Acredito que seria mais o caso da segunda opção. As cenas dele atacando jovens para conseguir o sangue que a filha precisa é de matar – algumas das mais fortes e angustiantes do filme. Realmente muito boas.

Aliás, vou avisando aos que tem um certo problema em ver sangue que este filme não chega a ser uma carnificina vampiresca, como outros do gênero, mas que ele também não evita a cor vermelha sobre o branco do gelo daquela paisagem. (SPOILER – não leia se você ainda não assistiu ao filme). E se Håkan é bastante desastroso como provedor da “comida” em casa para a filha, ela mesma tem que partir para o ataque. E dá-lhe mais sangue quando ela parte para cima de Jocke (Mikael Rahm), um dos moradores mais queridos da vizinhança. Como parece ser inevitável, a morte de Jocke desperta muita atenção na comunidade local e, claro, coloca em risco Eli e sua condição vampiresca. 

NOTA: 9,5.

OBS DE PÉ DE PÁGINA: Gostei do filme tanto pelo ritmo dele – sem pressas ou “fogos de artifício” -, garantido bastante pela direção “naturalista” de Alfredson, quanto pelo roteiro cheio de questionamentos de John Ajvide Lindqvist. O roteirista, aliás, fez com este filme a adaptação de sua obra homônima. Outro fator importantíssimo no filme acaba sendo a trilha sonora de Johan Söderqvist e a direção de fotografia de Hoyte Van Hoytema.

Os atores em geral estão muito bem – especialmente o trio de protagonistas, os jovens atores que interpretam Eli e Oskar (que conseguem um tom naturalmente estranho para seus personagens nada fácil de conseguir) e o veterano ator que interpreta o pai da vampira. Além deles, vale destacar o trabalho de Peter Carlberg como Lacke, o amigo de Jocke que fica inconsolável depois da morte misteriosa do colega de bebedeiras; o de Ika Nord como Virginia (ou apenas “Ginia”), a namorada de Lacke que acaba sendo mordida e infectada por Eli; e de Karl-Robert Lindgren como Gösta, o homem que vive solitário com seus vários gatos e que acaba sendo testemunha ocular dos acontecimentos estranhos que passam a assolar a vizinhança. Os três realmente fazem um trabalho incrível. Vale citar como uma das cenas mais “porreta” do filme o ataque dos gatos de Gösta contra Ginia… me lembrou os melhores filmes B – ou até mesmo The Birds, do mestre Alfred Hitchcock. Realmente excelente. 😉 Chocante também o “desfecho” dela no hospital. Grandes momentos do filme.

Lat Den Rätte Komma In arrasou no ano passado pela avaliação dos críticos. Até agora o filme acumulou 23 prêmios – além de ter sido indicado a outros três. Entre eles, se destacam quatro prêmios conferidos pelo Fant-Asia Festival: de melhor filme, diretor, fotografia e ainda o de melhor filme na categoria que premia produções do Norte europeu/da América do Sul. Ele levou para casa ainda o prêmio da audiência para o melhor filme no Toronto After Dark Film Festival; o de melhor narrativa no importante Tribeca Film Festival; na mesma categoria pelo opinião da audiência no Woodstock Film Festival, entre outros prêmios em festivais e por diferentes associações de críticos. 

Aparentemente o público também gostou do filme. Os usuários do site IMDb conferiram a nota 8,2 para ele. O site Rotten Tomatoes, que divulga críticas de diferentes jornalistas e especialistas dos Estados Unidos e de outros países e que serve de “termômetro” para o que “a crítica” pensa dos filmes, fez reverências para Lat Den Rätte Komma In. Em sua premiação anual, o Rotten Tomatoes conferiu o terceiro lugar para a produção sueca na categoria de filmes estrangeiros – e ainda o sexto lugar no ranking dos filmes “limited release” (ou seja, que tiveram sua estréia nos cinemas dos States limitada a 500 cópias ou menos). Lat Den Rätte Komma In conseguiu uma aprovação de 97% entre os críticos que publicam seus textos no site – ou seja, ele recebeu 98 críticas positivas e apenas três negativas.

Segundo as notas de produção do filme, o diretor se apaixonou pelo livro de Lindqvists em um certo Verão e decidiu que deveria filmá-lo – história similiar a de quase todas as adaptações de um livro para o cinema. Tomas Alfredson chega a comparar Lindqvists com Charles Dickens, ao afirmar que percebe na obra do primeiro a mesma dinâmica entre um pano-de-fundo obscuro e um primeiro plano luminoso que caracterizou o trabalho do segundo. Interessante comparação – ainda que, admito, não conheço Dickens o suficiente para afirmar se ele está certo ou não.

Já o escritor e roteirista elogiado pelo diretor comenta que sua obra fala sobre a capacidade do amor tirar alguém das sombras. Ele complementa: “(a história é) sobre alguém que está por baixo e repentinamente é resgatado por uma mão que lhe auxilia. Uma mão de ajuda totalmente inesperada”. Provavelmente ele se refere aos dois personagens, Oskar e Eli – afinal, ambos são “milagrosamente” resgatados.

Lindqvist também ressalta o título de sua obra e, por consequência, do filme: “O título toca em uma questão que eu acredito ser a mais interessante em se tratando do aspecto moral dos vampiros. Eles precisam ser convidados para estar com você…”. O autor comenta ainda que seu trabalho é uma tentativa, mais que nada, de descrever como as pessoas reagem quando enfrentam o Desconhecido. “Nossa realidade é mutável e frágil. Nós vivemos nossas vidas buscando a felicidade. E ao mesmo tempo… uma vaga sensação de que tudo pode ser tirado de nós, a qualquer momento. Um véu muito fino nos separa da queda, do monstro, da treva definitiva. Ou do amor. Do Desconhecido.  O que acontece quando isso entra nas nossas vidas? O que nós fazemos?”. Fiz questão de reproduzir literalmente o que ele falou porque me pareceram questionamentos muito interessantes – inclusive pelo que o filme nos mostra.

Até ler as notas de produção eu não havia me dado conta que a história de Lat Den Rätte Komma In se passava no subúrbio de Blackeberg, em Estocolmo, no ano de 1982. O livro de Lindqvist foi publicado inicialmente em 2004. O autor, até lançar esta obra e vê-la entrar na lista de bestsellers de seu país, vinha da carreira de comediante, mágico e escritor de roteiros para a TV.

CONCLUSÃO: Um filme europeu sobre uma vampira pré-adolescente que se debruça sobre o cotidiano do que seria a vida de uma criatura que depende de sangue humano na nossa sociedade atual. Bem dirigido, com uma fotografia e uma trilha sonora de primeira, Lat Den Rätte Komma In ajuda a reinventar o gênero do terror com vampiros ao tratá-los sem glamour ou romantismo. Nesta história, a frágil/forte garota vampira que vive sozinha com o pai em um ciclo nômade acaba sendo tratada como mais um indivíduo em busca da sobrevivência – como todos os demais humanos que a circundam. Seres “imortais” e fascinantes, os vampiros aqui se tornam mais “mortais” e solitários do que nunca. Um grande filme, com várias leituras possíveis. Indicado – pela quantidade razoável de sangue que mostra – para os fãs do gênero.

Por Alessandra

Jornalista com doutorado pelo curso de Comunicación, Cambio Social y Desarrollo da Universidad Complutense de Madrid, sou uma apaixonada pelo cinema e "série maníaca". Em outras palavras, uma cinéfila inveterada e uma consumidora de séries voraz - quando o tempo me permite, é claro.

Também tenho Twitter, conta no Facebook, Polldaddy, YouTube, entre outros sites e recursos online. Tenho mais de 25 anos de experiência como jornalista. Trabalhei também com inbound marketing, professora universitária (cursos de graduação e pós-graduação) e, atualmente, atuo como empreendedora após criar a minha própria empresa na área da comunicação.

12 respostas em “Lat Den Rätte Komma In – Let the Right One In – Deixe Ela Entrar”

Não assiti ao filme, por isso não li até o final. Se bem q depois eu fiquei pensando q vai ser mtu difícil eu assistir esse filme… Enfim, não li tudo. HAUSHUau
O filme parece ser legal, mas se tiver algum parentesco com Twilight, além do fato de ser com vampiros, então eu acho q não vou gostar. Não é mtu legal estar contra a opinião do mundo inteiro, mas eu simplesmente achei q eles colocaram vampiros dentro dos filminhos de colegial americano. Não vi criatividade nenhuma. Mas enfim… vou ver se acho esse filme pra ver! 😀

Olha só, sempre leio teu blog. Primeiro, pq gosto das críticas e segundo, pq vc tb comenta filmes que geralmente a gente nunca ouve falar. Gosto demais desse blog, sempre estou dando uma lida por aqui. Nunca comento, pq eu qse nunca comento msm em nenhum blog. Dessa vez eu resolvi fazê-lo, pq te indiquei pro “Olha Que Blog Maneiro!”. Só a título de divulgação msm, não precisa retribuir. Mas se quiser colocar o selo aqui, pra dz q alguém te indicou pros amigos é só pegar lá no meu blog! ;]

Parabéns pelas críticas! Vou ver se comento mais vezes! ;]

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Oi Alê, eu de novo..he he

mas é que eu também vi “deixe ela entrar”, e por ser uma produção européia, fiquei curioso pra ver se sairia um pocuo dos clichês do gênero vampiresco.
O filme é lindíssimo, com uma paisagem lindamente bucólica em meio a toda aquela neve e à solidão dos dois personagens principais.
Tem momentos deliciosos no filme como nas ocasiões onde eles se encontravam no parque pra conversar e ela sumia de repente, o momento que o pai se suicida e no aspecto mais técnico do filme, vc destacou muito bem, toda aquela parte dos ataques aquela senhora loira , acho que Ginia. A morte literalmente incendiária dela foi sensacional..me lembrou uma cena que vi no gibi do Spawn uma vez..he he.

Achei muito pertinente o seu comentário que o filme permite várias leituras. Uma delas pra mim, é a questão de pessoas mais deslocadas (cada uma da sua forma) de um certo “padrão” de convício social, acabarem se identificando em algum ponto e através daí, criando um laço de amizade ou algo mais forte.

Mais uma vez, um filmaço destacado no seu blog.

abração!

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Oi Naíza!!

Seja bem-vinda por aqui. Puxa, que bom que você arranjou tempo e (quem sabe) coragem para escrever teu primeiro comentário. Fico feliz também que tens acompanhado o blog e gostas dele.

Infelizmente eu não assisto a quantidade de filmes que eu gostaria, mas realmente tento equilibrar dois lados da mesma moeda: ver filmes conhecidos e um tanto badalados com outros que são meio que desconhecidos e difíceis de encontrar em qualquer canto. Afinal, acho que uma das coisas legais do cinema é encontrar pequenas preciosidades aqui e ali e assistir a diferentes maneiras de encarar o mundo e as realidades nele vividas, né não?

Que bom que você segue minhas dicas de não ler os Spoilers… afinal, é um saco saber tudo do filme antes de assistí-lo, certo? hehehehehehehe

Olha, como eu disse na crítica, não assisti ainda a Crepúsculo, mas acho que ele e este Deixe Ela Entrar são muito, mas muito diferentes. Também tenho essa impressão de que Crepúsculo é nada mais, nada menos que colocar um vampiro no meio das histórias de colegiais típicas norte-americanas… Enquanto isso, Deixe Ela Entrar se parece realmente com aquelas histórias de “jovens desajustados com famílias estranhas” bem ao estilo europeu. Sei lá, mas acho mundos e estilos muito diferentes. Se não tens problemas com sangue e com histórias de pré-adolescentes estranhos, recomendo o filme para ti!

E puxa, MUITO OBRIGADA por me indicar no “Olha que Blog Maneiro”… bacana mesmo. Quando der um tempinho vou ver como funciona certinho isso das indicações e vou ver se participo. Obrigada!

E obrigada, mais uma vez, por teu comentário super animador. Quero ver agora se você cumpre a promessa de voltar aqui mais vezes para comentar sobre outros filmes. 😉

Um abração!

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Oi Mangabeira!!

Pois então, visse como eles realmente escaparam do clichezão dos filmes de vampiro, não é mesmo? Ok que tem certos conceitos que não dá para escapar – o que é até bacana, porque eles realmente mantiveram toda aquela história de fragilidade com a luz do sol e de “superpoderes” durante a noite -, mas no demais… foi muito bacana ver um vampiro no mundo moderno e com os problemas de alguém que não se “ajusta” a sociedade.

Todos os momentos que tu comentas são realmente ótimos. As cenas no parque, todas em que aparece o pai da menina (aqueles ataques dele desastrosos são de cortar o coração), a comunicação dos “jovens enamorados” através de batidas na parede, sem contar aqueles closes e aqueles planos de câmera que só o cinema europeu consegue fazer (bem, tem outros que também fazem, mas eles são mestres neste quesito).

Obrigada por dizer que eu acertei mais essa. Bom saber. 🙂

Um grande abraço e até a próxima!

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oi oi!

Literalmente acabei de ver esse filme!
Gostei muito, até mesmo porque é impossivel não comparar com twilight, um filme que eu realmente não gostei… Let the right one in foi refrescante. Nunca me interessei muito por toda a temática de vampiros, mas adorei como o tema foi abordado, super realista, os cliches with a twist ficaram ótimos, como a necessidade de um convite para entrar e queimar com a luz de sol.
Adorei o romance de Eli e Oskar. Todo o sangue e a monstruosidade foram suavizados pelo romance chega a ser desconcertante..
Muito boa a dica ;D

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Deixe Ela Entrar é um belíssimo filme, para mim foi um dos melhores do ano passado sem duvida alguma, comparar ele com o Crepúsculo seria como comparar O Cavaleiro das Trevas com Batman Eternamente, simplesmente sem sentido algum.
Quem não assistiu trate de ir atras dele o quanto antes, pois sabe como é a situasão aqui no Brasil, se fores esperar para chegar em DVD é melhor aguardar de preferencia deitado, mas mesmo assim irá se cansar.

Alessandra tens um excelente site de criticas, aprecio muito e a muito tempo o que escreves, porém este é apenas o primeiro comentário que escrevo.

Beijos.
Gustavo
http://cinemabifocal.wordpress.com/

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Oi manu!

Muito bom esse filme mesmo, hein? E também acho que fica meio impossível não compará-lo com Twilight, afinal, ambos tratam de jovens vampiros, não é mesmo? Se bem que, como ainda não vi ao “fenômeno” de Twilight, não posso fazer mais comparações entre os dois. Mas acredito em ti e nos demais que acham Lat Den Rätte Komma In melhor… imagino que seja mesmo.

Como você, também gostei deles terem preservado os “clichês” ou, como prefiro chamar, as “regrinhas” dos vampiros, como o lance da luz do sol e do convite para entrar na casa das pessoas. E realmente, o sangue e os crimes acabam se diluindo naquele cotidiano tão absurdo e, ao mesmo tempo, tão fácil de ser entendido… afinal, estamos falando de uma história de amor, no fim das contas.

Obrigada por tua visita e pelo teu comentário. Espero que voltes por aqui muitas vezes ainda. Um grande abraço!

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Oi Gustavo!!

Primeiramente, seja muito bem-vindo por aqui!

Olha, não acho muito absurdo comparar Lat Den Rätte Komma In com Twilight, assim como não acho absurdo o teu outro exemplo de comparação, com os dois filmes de Batman. Por um motivo simples: os dois primeiros filmes tratam de vampiros adolescentes e, os dois últimos, sobre Batman. 😉

Que a qualidade dos filmes seja muito, mas muito diferente, daí é outros 500, mas acho até previsível fazer uma comparação entre eles.

Agora, concordo de que o filme é muito, muito bom. Dos filmes do gênero que eu vi ultimamente, volto a dizer que é um dos melhores. E tens razão que as pessoas devem correr atrás mesmo.

Obrigada por teu elogio… fico feliz que tenhas gostado do blog. Fico contente em saber também que andas acompanhando estes longos textos há algum tempo já… bacana!!

Espero que voltes mais vezes. Também para comentar sobre os filmes. Um abração e sucesso com teu blog! (outra hora vou lá dar uma fuçada).

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Gostei muito da crítica e das informações sobre esse filme incrível, a anos-luz de distância de tantos filmes de terror-clichê hollywoodianos. Para mim, boas obras ficam ecoando no cérebro e no coração. Foi o caso desta. Mas acho que o Hakan não é pai de Eli, não. Acho que ele foi um outro menino que se apaixonou por ela e envelheceu, enquanto ela continuou jovem.
Parabéns pelo blog!

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Oi Luiz!!

Antes de mais nada, seja muito bem-vindo por aqui.

Fico feliz que tenhas gostado da crítica. E concordo contigo que este filme está muito na frente da média de produções clichê de Hollywood.

Até ler teu comentário, juro que não tinha pensado nessa possibilidade do “pai de Eli” não ser, na verdade, o pai da garota. Não sei… não acho impossível a sua teoria, mas achei que não rolou, em nenhum momento, qualquer menção de que eles pudessem ter tido um romance no passado. Achei que os dois pareciam mesmo ter uma relação de pai e filha. Mas não sei… acho que teria que ver o filme novamente para tirar essa dúvida.

Obrigadíssimo por tua visita e pelo teu comentário. Espero que ambos se repitam várias vezes ainda.

Um abraço!

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PARA!!! PARA! PAROU TUDO!!!

Esperem aí! Então ninguém aqui sabe que “a vampira” em questão é UM MENINO CASTRADO?! E que o “pai” do vampiro mirim é de fato o ex namorado dele?!

Uau! http://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%A5t_den_r%C3%A4tte_komma_in

Recomendo verem urgente a versão americana DEIXE-ME ENTRAR (Let Me In), que para mim é muito melhor e se tornou um de meus filmes favoritos, e onde, neste sim, a vampira é uma menina.

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