O homem perfeito. Que tem os melhores gestos, que sabe o que falar na hora certa e que dá atenção para a mulher que está ao lado. Parece um sonho, mas é mais do que isso. Ich Bin Dein Mensch fala sobre amores feitos sob encomenda, irretocáveis, perfeitos, ao mesmo tempo irrealistas e impossíveis de alcançar. Trata de uma sociedade que busca o prazer e que está na esquina em termos de tecnologia e de satisfação do ego. Um filme inteligente, muito bem escrito, com atores perfeitos e imperdível.
A HISTÓRIA
Uma mulher chega em um local. Logo ela é recepcionada como Dra. Felsner (Maren Eggert). Ela entra no local com muitos dançando e conversando. Ela é levada até uma mesa, onde Tom (Dan Stevens) se apresenta e a chama pelo primeiro nome, Alma. Ela parece um pouco assustada, um pouco perplexa. As reações e falas de Tom e o entorno no qual eles se encontram parecem um pouco estranhos, artificiais. Logo descobrimos o porque desta impressão, que está mais do que certa.
VOLTANDO À CRÍTICA
(SPOILER – aviso aos navegantes que boa parte do texto à seguir conta momentos importantes do filme, por isso recomendo que só continue a ler quem já assistiu a Ich Bin Dein Mensch): Que filme fascinante! Nada como uma ótima história com um roteiro inteligente, escrito com esmero em cada linha e com ótimos atores! Ich Bin Dein Mensch trata sobre uma sociedade um pouco mais “evoluída” do que a sociedade atual e sobre uma possibilidade de “evolução” que não é totalmente absurda. Muito pelo contrário.
Um dos pontos fundamentais desta produção é como ela foi construída de forma interessante do início ao fim. Isso não é fácil de ser encontrado. Cada minuto de Ich Bin Dein Mensch faz sentido e é valioso. Nos faz pensar sobre a história que estamos vendo e sobre tudo que ela trata. O mérito deste filme está em alguns elementos. Mas destaco, em especial, o roteiro incrível de Jan Schomburg e da diretora Maria Schrader, que se inspiraram em uma história curta de Emma Braslavsky.
O filme começa muito bem, com uma situação “típica” de um “encontro às escuras”, no qual a protagonista, Alma, está conhecendo um novo “pretendente”. (SPOILER – não leia se você não assistiu ao filme). Mas ele não é um pretendente qualquer. Tom é um experimento. Como cientista, Alma foi convidada – ou seria melhor dizer “convocada”? – para participar do experimento.
Estão desenvolvendo robôs de uma nova geração, programados para satisfazer todos os desejos e sonhos de uma pessoa. Em uma conversa com seu chefe, que a colocou como “testadora” de um destes robôs, Dr. Stuber (Jürgen Tarrach), ele comenta que, por fazer parte do comitê de ética, ele precisa da avaliação de Alma sobre Tom porque “criaturas” como ele poderão ter, no futuro, diversos direitos, inclusive terem permissão de casar, trabalhar, viajar, ter passaporte e alguns “direitos humanos”.
Para participar do experimento, testar robôs como Tom, é pré-requisito a pessoa ser solteira. Ela não pode estar casada ou vivendo com alguém porque deve, de fato, avaliar se é possível se envolver o suficiente com o experimento a ponto de esquecer que ele é um robô. Por três semanas Alma deve testar Tom neste sentido.
Mas Alma é uma mulher interessante, profunda, com um olhar diferenciado, e não consegue “esquecer” que Tom é uma criação. Ora, se ele é criado sob medida para ela, segue uma programação específica e tem capacidade de se adaptar para as mudanças, mas programado sempre para satisfazê-la, que tipo de relação “real” eles podem ter? Impossível. Porque em uma relação real, as expectativas, decepções, insatisfações e adequações de uma pessoa em relação à outra faz parte do processo de crescimento da relação e de adequações que fazem bem para as duas partes – enquanto funcionam, é claro.
Ter alguém que sempre estará satisfazendo o seu desejo e fazendo de tudo para lhe agradar é algo muito superficial, nada humano. (SPOILER – não leia… bem, você já sabe). Alma é tão sensível e inteligente que, por mais tentador que seja ter alguém que faz tudo para lhe agradar por perto, especialmente quando seu ex está tendo um novo casamento e terá um filho com a pessoa – algo que ela não conseguiu realizar -, ela não se deixa levar por essa “ilusão”.
Neste ponto o filme ganha e profundidade e em reflexão. Na reta final da produção, claro que Alma acaba se deixando levar um pouco por aquela ilusão. É tentador, de fato. Mas ela acaba, no relatório final sobre a experiência, que não chega a durar as três semanas inicialmente planejadas, refletindo sobre que tipo de relação eles poderiam desenvolver e sobre que tipo de humanos teríamos no final deste processo.
Além de ser um filme muito bem escrito, inteligente, interessante e envolvente, Ich Bin Dein Mensch ganha diversos pontos pela reflexão que ele faz no final. Em 2022 já vivemos em sociedades que são cada vez mais narcisistas, com cada vez mais pessoas interessadas em satisfazer os seus próprios desejos e carências, que muitas vezes negam a realidade e vivem fora dela, no lugar de pessoas que pensam de forma coletiva.
Ter, conviver e se relacionar com robôs que satisfazem todos os desejos e que se encaixam como um “sonho” nas expectativas destas pessoas seria uma forma ainda pior de tornar nossas sociedades ainda mais narcisistas e descoladas da realidade, não?
Tenho certeza que muitas pessoas não se importariam com isso. Afinal, elas estão obcecadas com uma ideia torta de busca da felicidade. Não importa o custo para esta busca, o importante é elas se sentirem felizes – acreditando que esta felicidade tem a ver com seus desejos atendidos. Mas isso é irreal, egoísta, um tipo de felicidade que não perdura ou que não tem contato com a realidade – o que é o mesmo.
Ich Bin Dein Mensch trata muito bem destas questões. Aborda, de forma indireta, esta sociedade em que vivemos e para onde podemos ir dentro de alguns anos se decidirmos cada vez mais que a realidade não importa. Que podemos mudar a realidade a nosso bel prazer desde que isso satisfaça o nosso ego, não importando os demais ou o mundo e sua sustentabilidade.
Além do roteiro impecável, Ich Bin Dein Mensch se destaca pelo excelente trabalho dos atores. Fiquei literalmente apaixonada pela atriz Maren Eggert. Ela faz um dos trabalhos mais incríveis e impecáveis no detalhe, em cada fala, em cada gesto e expressão, que eu vi em muito tempo. Ela convence em cada minuto em tela com uma personagem complexa e muito interessante. Perfeita.
Além dela, está muito bem em cena o sempre ótimo Dan Stevens. Ele interpreta muito bem a Tom, um personagem que também não é simples de ser vivenciado. Os dois estão perfeitos e são a alma desta produção. Destaco também a direção segura, acima da média e que valoriza muito bem o trabalho dos atores de Maria Schrader.
Agora, claro que não posso terminar essa crítica sem falar do final de Ich Bin Dein Mensch. (SPOILER – não leia se você não assistiu ao filme). Achei incrível como esse filme termina de uma forma que permite pelo menos duas interpretações. Fica a escolha do público decidir qual final prefere. Da forma como o filme termina, temos duas possibilidades de interpretação: 1. Tom de fato viajou para o local das memórias de Alma e eles se encontraram por lá; 2. Tudo aquilo, a exemplo da fala de Alma, não passava de fantasia e de imaginação dela.
A interpretação sobre este final depende, como comentei antes, do gosto do espectador. Há quem queira um “final feliz” (seria mesmo?) com Alma reencontrando Tom e encarando uma relação com ele a partir daquele ponto, e há quem prefira a realidade. Sou deste segundo grupo. Acredito sim que Tom possa ter se “perdido” por aí, sem querer ser destruído pela empresa e sem ter a possibilidade de seguir com Alma, mas que ele não foi para o ponto de encontro das memórias da protagonista.
Por mais tentadora que seja aquela realidade “perfeita”, mas fabricada, não acredito em Alma embarcando nela, mesmo com “pena” de Tom. Claro que o filme questiona se ele seria apenas uma máquina ou se os algoritmos e a “programação” que permite ele se adaptar às circunstâncias não o tornariam quase um humano… mas independente desta reflexão, ele foi forjado e é uma máquina, algo feito para não falhar – apenas por isso, distante de ser humano.
Como não imagino Alma realmente embarcando naquela história, vejo na explicação dela no final, nas suas lembranças sobre a primeira paixão da vida, apenas um retorno fantasioso no tempo. Podemos fantasiar, imaginar, “criar” uma realidade que será apenas momentânea, até que abrimos nossos olhos e, ao olhar ao redor, percebemos que o que imaginamos não existe. Acredito neste final. De uma Alma retornando para sentimentos antigos, para uma fase da própria vida que foi marcante, interessante, mas que não retorna mais de forma palpável, apenas nas recordações.
A exemplo do garoto que ela imagina beijar na adolescência, mas que tal fato nunca ocorreu, ela novamente está naquele local imaginando que Tom está por perto, mas sem ele realmente estar. Ela fez uma escolha, consciente, e está feliz com ela, com as decisões e com as circunstâncias que a vida lhe apresentou.
Essa é a felicidade possível, independente das fórmulas que a sociedade nos apresenta. Ich Bin Dein Mensch trata sobre tudo isso e muito mais. Aborda amores possíveis, imaginados, trabalho, família, acertos, erros e frustrações inerentes. Tudo faz parte de uma vida que está aí para ser vivida, com seus ótimos momentos e seus momentos difíceis. Sonhar é importante, recordar e reviver também, mas a ilusão nunca vale a pena. Um filme rico, inteligente, sensível e perfeito.
NOTA
10.
OBS DE PÉ DE PÁGINA
Um roteiro maravilhoso, muito bem desenvolvido, com momentos para diálogos incríveis e para contemplação e reflexão. O filme não tem excesso de falas e nem de silêncios. Cada elemento é muito bem equilibrado. Um trabalho excepcional de construção de elementos da diretora e roteirista Maria Schrader. Fiquei apaixonada pelo trabalho dela, de muita sensibilidade e inteligência.
Nascida em Hannover em 1965, Maria Schrader fez uma carreira interessante como atriz – ela tem 53 trabalhos nesta área, incluindo filmes e muitas séries para a TV. Em 1998 ela estreou como codiretora no filme Meschugge. Como diretora em um trabalho solo ela estreou em 2007 com Liebesleben. Depois, em 2016, ela dirigiu Von Der Morgenröte e, em 2020, dirigiu os quatro primeiros episódios da série Unorthodox. Fiquei curiosa para ver os outros trabalhos da diretora e, principalmente, ficar de olho em seus próximos projetos. É um nome que merece ser acompanhado.
Além da diretora, que faz um trabalho incrível também no roteiro, em um trabalho conjunto com Jan Schomburg, um grande trunfo desta produção, como comentei antes, é o trabalho dos atores principais. Neste aspecto, destaque especial para a genial Maren Eggert. A atriz, nascida em Hamburgo em 1974, está simplesmente perfeita como Alma.
Um trabalho rico, complexo e feito com propriedade a todo momento. Como atriz, ela iniciou sua trajetória em 1997 com Die Apothekerin. Até Ich Bin Dein Mensch ela contabilizou 30 trabalhos como atriz, recebendo três prêmios até o momento, sendo dois por este filme e um pela série Die Frau am Ende der Straße, de 2006.
Maren Eggert é, para mim, o nome do filme. Mas seu companheiro de cena em diversos momentos também faz um ótimo trabalho. Dan Stevens geralmente apresenta um trabalho acima da média – e aqui, novamente, ele faz isso, com um papel um tanto maniqueísta e que, ao mesmo tempo, pede uma interpretação que vá além desse “maniqueísmo” previsível. O personagem dele pede uma “quase humanização”, e é isso que ele nos apresenta. Não é algo simples de ser apresentado sem ser caricato.
O filme acerta em ter poucos personagens. Boa parte da história de Ich Bin Dein Mensch está focada na relação e nas interações dos personagens centrais interpretados por Maren Eggert e Dan Stevens. Mas há alguns personagens secundários interessantes e importantes para a história.
Neste sentido, vale citar o bom trabalho dos coadjuvantes. Começo com Sandra Hüller como a “supervisora” do experimento envolvendo Tom. Ela aparece em momentos pontuais e faz um belo trabalho. Depois, vale citar Hans Löw como Julian, o colega e ex-marido de Alma; Wolfgang Hübsch como Vater Felser, pai de Alma e um alemão de idade “típico”, um tanto “excêntrico”; Annika Meier em uma ponta, praticamente, como Cora, irmã de Alma e pessoa mais próxima de Vater; Henriette Richter-Röhl também em uma ponta como Steffi, a nova mulher de Julian; e Jürgen Tarrach como Dr. Stuber, chefe de Alma.
Entre os aspectos técnicos do filme, destaque para a direção de fotografia de Benedict Neuenfels; para a trilha sonora envolvente e bem casada com a história de Tobias Wagner; para a ótima edição de Hansjörg Weißbrich; para o design de produção de Cora Pratz; para a decoração de set de Katja Luger; e para os figurinos superinteressantes de Anette Guther.
Ich Bin Dein Mensch estreou em maio de 2021 no Festival de Cinema Germânico na Austrália. Depois, o filme participou de outros 17 festivais de cinema em diversos países, incluindo os festivais de Berlim, de Toronto, de Valladolid, de Estocolmo e do Rio de Janeiro. Nesta trajetória, o filme ganhou 9 prêmios e foi indicado a outros 11.
Entre os prêmios que recebeu, destaque para o de Melhor Atuação para Maren Eggert no Festival Internacional de Cinema de Berlim; para os de Melhor Roteiro e Melhor Atuação para Dan Stevens no Festival de Cinema Germânico; e para os de Melhor Atriz para Maren Eggert, Melhor Direção para Maria Schrader, Melhor Roteiro e Melhor Filme no German Film Awards.
Agora, vale citar uma curiosidade sobre a produção de Ich Bin Dein Mensch. Dan Stevens é o único ator inglês da produção. Ele é fluente em alemão.
Vale uma observação final sobre este filme. (SPOILER – não leia se você ainda não assistiu à esta produção). Uma questão fundamental deste filme é como ele trata sobre o “ouro de tolo”. Como algo inerente do ser humano, que é a carência e o desejo de satisfazermos tudo aquilo que necessitamos, pode nos levar ao engano. Isso vale para as relações pessoais, entre os indivíduos, e também na nossa relação com as “coisas” – sejam elas as máquinas, das mais diversas, seja com outras formas de ilusão.
Manter-se embriagado e fugir da realidade pode ser tentador. Por algum tempo, até podemos fazer isso. Mas estaremos mesmo vivendo se continuarmos sempre fugindo, nos entorpecendo (com o que for) e nos iludindo? Viver nem sempre é fácil.
Fugir, algumas vezes, parece ser a única saída. Mas tudo isso é ilusão, porque o que temos de mais precioso, mesmo quando houver dor, é a oportunidade de viver, experimentar, nos superarmos. Nada pode substituir isso. Muito menos a ilusão da felicidade plena com uma invenção que simula uma pessoa perfeita – que não existe, é claro. Esse filme trata sobre tudo isso e nos faz refletir sobre. Por tudo isso, ele está muito acima da média.
Aliás, algo que me fascina neste filme é como ele equilibra bem reflexão, humor – muito humor, diga-se – e emoção na dose certa. Não temos sobra de nenhum destes elementos. Talvez um pouco mais de humor do que o esperado. O que faz bem para o filme. Ele me fez dar boas risadas – e com um humor inteligente.
Ich Bin Dein Mensch é uma produção 100% da Alemanha. Desta forma, este filme entra na lista de produções que satisfazem uma votação feita há anos aqui no blog. Esta produção é a representante da Alemanha no Oscar 2022.
Os usuários do site IMDb deram a nota 7,1 para esta produção, enquanto que os críticos que tem os seus textos linkados no Rotten Tomatoes dedicaram 130 críticas positivas e cinco negativas para esta produção – o que lhe garante uma aprovação de 96% e uma nota média 7,7.
O site Metacritic apresenta um “metascore” de 78 para esta produção, fruto de 24 críticas positivas e de duas críticas medianas. De acordo com o site Box Office Mojo, Ich Bin Dein Mensch arrecadou cerca de US$ 275 mil nos cinemas dos Estados Unidos. Ou seja, até o momento, foi uma produção pouco vista no país.
CONCLUSÃO
O cinema alemão dificilmente decepciona. E esse Ich Bin Dein Mensch chega até nós para reforçar esse lema. Um filme brilhante, sagaz, sensível, com um olhar impecável sobre a sociedade atual e sobre aquela que desejamos alcançar logo mais. Que amores são possíveis neste cenário de “amores líquidos” e de egocentrismo? A ilusão pode ser ignorada para termos todos os nossos desejos atendidos? Isso nos faria realmente bem e poderia nos levar à felicidade? Um filme especial, que nos conduz com maestria e que termina não apenas com uma ótima reflexão, mas com um final com duas interpretações. Perfeito!
PALPITES PARA O OSCAR 2022
Finalmente cheguei a um dos filmes favoritos desta temporada. Porque sim, Ich Bin Dein Mensch tem grandes chances de chegar até os cinco filmes indicados na categoria Melhor Filme Internacional e, quem sabe, levar a estatueta dourada para casa.
Claro que ainda é cedo para cravar isso ou dizer que ele é o favorito. Preciso ver ainda a outros fortes concorrentes. Mas já me arrisco a dizer que ele estará na lista dos cinco filmes indicados. Saber se ele vai levar o prêmio… ainda é cedo. Entre os filmes que eu assisti até agora, considero ele o melhor – até melhor que o outro para quem eu dei 10 desta temporada, Lunana (com crítica neste link).
Levando em conta a inteligência do roteiro de Ich Bin Dein Mensch e a tradição do cinema alemão, vejo este filme com muito mais chances de avançar – e até de ganhar. Mas Lunana, claro, merecia também chegar até os finalistas – comento isso sem ter assistido ainda aos outros indicados.
Até o momento, dos 15 filmes que avançaram na “lista curta” desta categoria, assisti apenas ao filme alemão, a Lunana, e a outros dois que, a meu ver, correm por fora: Un Monde (com crítica neste link) e Lamb (comentado por aqui). Sigo assistindo aos demais para depois poder opinar com mais propriedade sobre esta temporada.
3 respostas em “Ich Bin Dein Mensch – I’m Your Man – O Homem Ideal”
[…] muito disputada. Entre os filmes que eu vi até agora, vejo Ich Bin Dein Mensch (comentado por aqui) com mais chances de […]
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[…] que os filmes com reais chances de avançar são o filme alemão Ich Bin Dein Mensch (comentado por aqui) e esta produção japonesa. Claro que eu gostaria de ver Lunana: A Yak in the Classroom (com […]
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[…] crítica neste link), verdade. Mas, a exemplo do alemão Ich Bin Dein Mensch (filme comentado por aqui), Ghahreman trata destes dias, desta era, desta geração de uma forma muito interessante. Como […]
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