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The Descendants – Os Descendentes


Você leva a vida com muita lógica e ordenada, até que ela, a vida, te dá uma rasteira. E, normalmente quando isso acontece, a rasteira não é individual, mas plural. The Descendants fala de uma rasteira destas da vida, que mexe com estruturas, convicções e que, no final, deixa tudo diferente. É um filme que começa de forma excepcional, com umas linhas de roteiro que te impulsionam a ir atrás do nome de quem as escreveu depois. Só que lá pelas tantas, depois da metade do filme, você descobre que aquele começo vai perdendo o fôlego. Nada trágico. Apenas um elemento a mais para o grupo de “essas coisas acontecem”.

A HISTÓRIA: Uma linda mulher aparece sorrindo, em êxtase fazendo esqui aquático e com um dia azul estonteante como cenário de fundo. Elizabeth King (Patricia Hastie) estava feliz, pouco antes de sofrer um acidente trágico. O último sentimento vivido por ela não seria o mesmo compartilhado pelo marido, Matt (George Clooney), pelas filhas Alexandra (Shailene Woodley) e Scottie (Amara Miller) a partir daquela cena. Matt explica o que está acontecendo ao ironizar como seus amigos do “continente” pensam que ele vive no paraíso apenas por residir no Hawaii. Após confidenciar de que ele não subiu em uma prancha de surfe nos últimos 15 anos, ele revela que passou os últimos 23 dias em um “paraíso” de intravenosas, sacos de urina e tubos no hospital. Olhando para Elizabeth, prostrada na cama, ele só pede que ela melhore, para que ele tenha uma chance de ser um bom marido e um bom pai. Mas Matt, junto com as filhas, terá que lidar com essa e outras situações além do que eles poderiam imaginar.

VOLTANDO À CRÍTICA (SPOILER – aviso aos navegantes que boa parte do texto à seguir conta momentos importantes do filme, por isso só recomendo que continue a ler quem já assistiu a The Descendants): Eu dei muitas risadas com as primeiras linhas do roteiro que o diretor Alexander Payne escreveu ao lado de Nat Faxon e Jim Rash. Especialmente porque entendo bem essa aura ilusória que circunda as pessoas que moram em “paraísos”, segundo a opinião de muita gente. Hoje, vivo em Florianópolis, uma das cidades mais badaladas do país a cada novo Verão. Antes de vir para cá, morei em Madrid. Tanto em uma cidade como em outra, os que não moravam ali, sempre acharam que eu tinha muita “sorte” por morar nestes paraísos.

A grande questão, e The Descendants começa muito bem ao ironizar isto, é que paraísos não existem. Como bem escreveram os roteiristas, não importa a cidade “maravilhosa” em que você more, ou quanto ela é cobiçada por quem não reside ali: dores, problemas, doenças e tragédias acontecem nestes locais também. E o protagonista desta história vive, no tão comentado “paraíso” do Hawaii, um verdadeiro inferno. Melhor dizendo, um momento de ruptura importante em sua vida.

Achei especialmente interessante a quebra inicial do filme. Vemos Elizabeth em um momento de êxtase, de felicidade extrema. Mas aquilo terminaria em seguida. Interessante que a cena do choque, do acidente, não é mostrada. E nem precisa. É a típica imagem que sobra. (SPOILER – não leia se você não assistiu ao filme). Porque é muito mais interessante mostrar como um grande momento de alegria pode ser, de uma hora para a outra, substituído por nada. Aquele momento de aventura, de alegria, pode ser o último de uma vida. Em seguida, essa ideia de “viva a vida intensamente” e “faça as coisas para não se arrepender depois” é reforçada pela confissão do protagonista de que ele espera a esposa acordar do coma para recuperar o “tempo perdido”. Com ela e com o restante da família.

O problema é que as coisas não funcionam assim. Não decidimos que rumo a vida vai assumir. Há decisões, claro, que estão nas nossas mãos. Mas tantas outras independem da gente… gosto sempre de pensar naquela imagem de uma pessoa com braços estendidos. A capacidade dela de decisão e “domínio” termina nas pontas de seus dedos. A partir dali, ela não tem controle. O protagonista descobre isso, com bastante idade, tendo duas filhas para criar. (SPOILER – não leia se você não assistiu ao filme). Não importa a reza ou a ideia de “injustiça” sobre uma morte tão prematura. A vida acontece independente deste parâmetros.

Estas são algumas das primeiras lições de The Descendants. Que trata, obviamente, sobre a dura tarefa de lidar com o imprevisível – especialmente quando ele é trágico. (SPOILER – não leia… bem, você já sabe). E de lidar com a perda definitiva, que é sempre triste, trágica, mas que precede o momento decisivo de seguir em frente. Outros filmes já trataram sobre isto. E alguns, quem sabe, de forma até mais competente. Cito apenas alguns dos quais eu me lembro, e que estão comentados aqui no blog: temos a “loucuragem” alternativa de Hesher, a poesia magistral de Kirschblüten Hanami e, mais para os padrões de Hollywood, Grace is Gone, Things We Lost in the Fire, entre outros. Lembro também de In the Bedroom, filme que eu assisti antes de começar este blog e que trata um pouco sobre isso de como a vida continua seguindo o seu rumo “normal” mesmo quando algo trágico aconteceu e o seu próprio mundo nunca mais será o mesmo.

Mas, claro, The Descendents não trata apenas disto. Como o título mesmo sugere, a essência do filme dirigido por Alexander Payne está nas lições que ousamos deixar para os nossos descendentes. Que herança você quer deixar? Vivendo um momento extremamente difícil, parece ser esta a pergunta que está na cabeça do protagonista o tempo inteiro. (SPOILER – não leia se você ainda não assistiu a este filme). Tão duro quanto perder a mulher da vida dele, com quem ele gostaria de ter uma segunda chance, é saber que ela estava fazendo outros planos enquanto ele tocava a vida normalmente. Descobrir a traição dela, e de que muito do que ele entendia da própria vida não era válido, é algo com que ele tem que lidar enquanto administra a notícia de que Elizabeth não vai se recuperar e, de quebra, decidir o futuro da própria família e da região. Decisão essa que passa pela venda de um terreno irretocado e que mexe com a herança de seus antepassados.

A ideia de herança perpassa toda a história, aliás. Seja pela decisão do terreno, que resgata fotos e memórias antigas, origens étnicas mescladas, seja pelas lições que o protagonista vai dando para as suas filhas, mesmo sem saber exatamente o que ele mesmo está fazendo. Engraçada a forma com que o “pai substituto”, o segundo na relação com as filhas, lida com problemas comuns do cotidiano. Com a birra da filha mais jovem, Scottie, e com a rebeldia da mais velha, Alexandra. Se bem que a resistência da garota dura pouco. O que é surpreendente e que torna a história interessante. Afinal, Matt descobre na filha, de quem sabia pouco, uma parceira fundamental para lidar com os próprios problemas. E esta é a relação que faz tudo valer a pena.

Há um momento no hospital que pode render alguma “polêmica”. (SPOILER – não leia se você não assistiu ao filme). Na primeira visita à mulher em coma, depois de descobrir que ela lhe estava traindo, Matt tem um acesso de fúria. Mas em seguida, quando Alexandra desabafa e também tem um chilique, ele tira Scottie de perto e repreende a filha mais velha. Para alguns, ele foi hipócrita, talvez incongruente. Eu já vejo aquele trecho como muito honesto. Os pais erram tanto ou mais que os filhos, muitas vezes. Mas eles devem sempre tentar ensinar bons princípios para os descendentes, mesmo quando eles mesmos pecam nestes ideais. Para os filhos é difícil entender isso e, alguns, acredito, nunca serão capazes de entender que existe uma diferença entre responsabilidade em dar o exemplo e ensinar e a própria capacidade humana de acertar. É preciso ter compreensão, aprender a perdoar. E saber que os pais eternamente terão o papel de nos ensinar o melhor, mesmo quando para eles o caminho do bem seja complicado de ser seguido.

Eis um ensinamento importante de The Descendants. E ele não está tão evidente, quanto outros, que acabam ficando atér forçados. (SPOILER – não leia… bem, você já sabe). Me irritou, por exemplo, a forçada de barra na decisão sobre a venda do terreno. Claro que algumas vezes o discurso público apenas esconde as verdadeiras razões, escondidas no íntimo. Teria me convencido muito mais ele não vender o terreno para a primeira opção, pelos motivos explicados pelo filme. Mas ao invés de fazer um discurso sobre preservação ambiental, que contradizia toda a convicção que ele tinha até o acidente de Elizabeth, faria mais sentido ele ter escolhido a segunda opção para a venda. Só aquela visita dele ao terreno com as filhas não foi suficiente para uma “tomada de consciência”. Achei forçado. Assim como achei forçada a visita final no hospital e a reação do protagonista. Exemplos de como o roteiro, que começou tão bem, deu aquela desafinada da metade para o final.

As reflexões mais interessantes do filme são as menos evidentes. Além daquela citada anteriormente, do discurso do pai ir além da capacidade dele mesmo atuar com aquela perfeição ensinada, vi outra envolvendo os personagens de Sid (o divertido Nick Krause) e Scott Thorson (o veterano Robert Forster), pai de Elizabeth e sogro do protagonista. (SPOILER – não leia… bem, você já sabe). No início, Sid parece um garoto muito, mas muito sem noção. Sei que hoje é considerado politicamente incorreto, mas eu também fiquei me perguntando se ele não tinha algum retardo mental. Depois, o filme inteiro mostra a dureza de Scott, e o quanto ele, por amar tanto a filha, poderia ser injusto com o genro e o restante da família. E ainda assim, o que The Descendants nos motra, e de forma muito natural, sem discursos, é que tanto Sid quanto Scott tinham suas próprias dores, histórias, boas lembranças e ensinamentos a repassar. Todos tem isso tudo. Mesmo que algumas vezes a gente tente simplificar com enquadramentos e classificações injustas, com rótulos ligeiros.

Sem dúvida, The Descendants tem boas intenções. E, inclusive, alguns ensinamentos interessantes. Pena que, como tantas vezes que alguém tenta nos ensinar algo, parte do discurso se perca no caminho. A obsessão do personagem por fazer o certo, mesmo quando isso signifique ter um gosto estranho por se aproximar do inimigo, parece um bocado fora de propósito. Um tanto irônico, tratando-se de alguém que tenta ordenar a vida e dar bons exemplos para as filhas – porque, no fim das contas, por trás daquela “boa intenção” de fazer o que “Elizabeth gostaria”, ele estava mesmo é perseguindo o próprio desejo de entender o que aconteceu, de preencher lacunas e satisfazer o próprio ego. Mas eis que aqui pode estar o melhor ensinamento para os nossos descendentes: a gente acerta mesmo errando. E as gerações futuras, normalmente, são a nossa chance de redenção. Evolução, talvez. Assim esperamos.

NOTA: 9,3.

OBS DE PÉ DE PÁGINA: O roteiro de The Descendants é uma adaptação do seu trio de roteiristas da obra de Kaui Hart Hemmings. O livro homônimo foi lançado neste início de ano pela editora Alfaguara. De acordo com esta sinopse, The Descendants é a obra de estreia da americana, que foi bastante elogiada pela crítica. O livro, de ficção, tem 304 páginas e aproveitou o galã George Clooney para estampar a capa da versão brasileira.

George Clooney, me desculpem os sensíveis, está especialmente belo neste filme. As paisagens ajudam, é verdade, como pano de fundo – especialmente nas sequências em que ele está na praia. Mas em vários momentos é possível ver o ator em sua melhor fase – não apenas de beleza, mas de segurança como ator. Ainda que ele esteja ótimo no filme, não vi muita inovação em seu trabalho em The Descendants. Neste personagem foi possível encontrar outros papéis vividos pelo ator. Não foi um trabalho único, para resumir. Mas ele está muito bem.

Por outro lado, quem rouba a cena é a jovem Shailene Woodley. Ela faz um papel difícil, de uma adolescente inconstante e, ao mesmo tempo, muito segura de si. Em parceria com Clooney e Krause, ela alça voo. Se destaca. Desde o primeiro minuto que aparece em cena e até o final, com destaque para as principais revelações do filme – na piscina e na sala da família -, Woodley segura a onda e mostra que tem muito para mostrar ainda como atriz. Uma bela surpresa. E merecidíssima a indicação da moça no Globo de Ouro e no Oscar.

Todos os atores coadjuvantes fazem um bom papel. Além dos atores já citados, merece uma menção especial ainda Beau Bridges como o primo Hugh, uma das vozes fortes da família King; Matthew Lillard como Brian Speer, em quase uma ponta no filme; e Judy Greer como a mulher dele, Julie.

Da parte técnica do filme, vale citar a trilha sonora bacaninha e cheia de referências “locais havaianas” de Richard Ford, com o apoio de Eugene Kulikov e Dondi Bastone; a edição competente e calibrada de Kevin Tent; e a direção de fotografia que se beneficiou muito da paisagem de Phedon Papamichael.

Desde a estreia de The Descendants nos Estados Unidos no dia 20 de novembro e até o último dia 15, o filme já havia arrecadado R$ 47,9 milhões nas bilheterias estadunidenses. Nada mal, mas também nada excepcional. O filme está longe de ser um arrasa-quarteirão – e, pelo perfil dele, nem imagino ele ampliando muito mais o limite atual.

The Descendants estreou no dia 2 de setembro em um festival não muito badalado dos Estados Unidos, o Telluride, promovido no estado do Colorado. Depois, o filme passou por outros sete festivais, incluindo os de Toronto, Nova York, Turin e Dubai.

Até o momento, The Descendants ganhou 34 prêmios, incluindo os Globos de Ouro de Melhor Filme – Drama e Melhor Ator – Drama para George Clooney. Entre as vitórias que o filme conquistou, destaque também para os prêmios de melhor ator, melhor roteiro adaptado, melhor atriz coadjuvante para Shailene Woodley e o de Top Films no National Board of Review; e os de melhor filme e melhor roteiro adaptado no Satellite Awards. No Oscar, que comentarei melhor logo abaixo, ele foi indicado em cinco categorias.

Os usuários do site IMDb deram a nota 7,9 para The Descendants. Não está mal, mas ficou abaixo da avaliação para o forte concorrente The Artist. Os críticos que tem os seus textos linkados no Rotten Tomatoes, por sua vez, dedicaram 169 críticas positivas e 21 negativas para a produção, o que lhe garante uma aprovação de 89% e uma nota média de 8,2. Também abaixo da avaliação para The Artist.

Ah, e se você ainda não assistiu ao filme, uma dica valiosa: tente não ler muita coisa sobre ele e, muito menos, assistir ao trailer. Leituras e o vídeo de apresentação do filme vão estragar algumas das surpresas e reviravoltas principais da produção.

CONCLUSÃO: Como eu disse lá no início, The Descendants começa inspirado. Com um texto de tirar o chapéu. E ainda que ele caminhe bem, embalado, até pouco mais de metade da história, os últimos 40 minutos da produção perdem o pique. O roteirista parece ter perdido a capacidade de surpreender e de sintetizar grandes desafios. Acaba escolhendo uma trilha mais fácil, um tanto difícil de acreditar, mas que parece ter sido pensada para cair no gosto do público que gosta de respostas deste tipo. Uma pena que um filme que tenha começado tão bem, perca o vigor por tanto tempo. Ainda assim, eis uma bela história sobre como lidar com as surpresas da vida. De como valorizar a família, repensar os próprios atos e saber perdoar. Das grandes lições da história, talvez a mais valiosa é de que todas as pessoas, por mais idiotas, “chatas” ou brutas que elas pareçam, tem a suas próprias histórias, dores e alegrias para lidar. Um filme que trata de parte do caráter humano, com belas atuações de George Clooney e de Shailene Woodley. Bacana, mas não é o melhor filme do ano ou mesmo na disputa para o Oscar.

PALPITE PARA O OSCAR 2012: A força e o carisma de George Clooney em Hollywood garantiram cinco indicações para The Descendants no maior prêmio da indústria do cinema dos Estados Unidos. Não foi injusto. Eis um bom filme. Que tem vários méritos, citados anteriormente. Mas que não é o melhor filme do ano. Pelo menos não é tão inovador e surpreendente quanto os outros dois que eu assisti e que estão na disputa: The Artist e Moneyball.

Até o filme com Brad Pitt, que eu comentei por aqui antes e que eu achei bacana, mas não excepcional, me pareceu, no cômputo geral, mais criativo que The Descendants. Digo isso porque há tantos outros filmes que tratam sobre perdas tão bem ou até melhor que esta produção estrelada por George Clooney, como eu comentei anteriormente… Sendo assim, acho que pelos méritos do filme e, especialmente, pela força de Clooney, The Descendants recebeu as cinco indicações que lhe eram devidas – e até com alguma sobra e uma ausência.

The Descendants foi indicado como Melhor Filme, Melhor Ator, Melhor Roteiro Adaptado, Melhor Diretor e Melhor Edição. Entendo os três primeiros, mas não sei se não foram exageradas as indicações de diretor e edição. Afinal, outros mestres da arte de dirigir ficaram de fora para abrir espaço para Alexander Payne. E a edição do filme é boa, mas não está muito acima da média. Achei um pouco injusto a Academia não ter indicado Shailene Woodley como Atriz Coadjuvante, mas paciência…

Nas categorias principais, francamente, não acho que ele mereça mais o Oscar do que The Artist. Mas como a maior premiação de Hollywood não tem, necessariamente, a ver com merecimento… The Descendants tem alguma chance de levar mais de uma estatueta para casa. De todas as categorias na qual ele está concorrendo, talvez a menos “injusta” dele ganhar seria a de ator. Clooney segura a história, dando a ela profundidade e o interesse precisos. Mas não mais que Jean Dujardin em The Artist…

O lobby, o carisma e a origem do dinheiro – The Descendants é uma produção made in USA, enquanto The Artist é uma co-produção França e Bélgica -, somados com a ideia de um filme mais “vendável” (porque é mais fácil de “tragar” do que uma produção quase toda de cinema mudo) podem fazer The Descendants ser o grande vencedor do Oscar deste ano. Não seria o meu voto. Não é o melhor filme em disputa. Mas também não seria, por assim dizer, um crime por completo. Ele tem boas intenções. E isso já é algo… Ainda preciso assistir a Hugo, o filme com o maior número de indicações do ano. E aí sim, poderemos tirar a prova dos nove. 🙂

Por Alessandra

Jornalista com doutorado pelo curso de Comunicación, Cambio Social y Desarrollo da Universidad Complutense de Madrid, sou uma apaixonada pelo cinema e "série maníaca". Em outras palavras, uma cinéfila inveterada e uma consumidora de séries voraz - quando o tempo me permite, é claro.

Também tenho Twitter, conta no Facebook, Polldaddy, YouTube, entre outros sites e recursos online. Tenho mais de 25 anos de experiência como jornalista. Trabalhei também com inbound marketing, professora universitária (cursos de graduação e pós-graduação) e, atualmente, atuo como empreendedora após criar a minha própria empresa na área da comunicação.

6 respostas em “The Descendants – Os Descendentes”

Oi Marcio!

Agora o Oscar já passou… e tanto você quanto eu estávamos certos. 🙂

Sim, The Descendents é bacana. Mas só. Não é nada fantástico, inovador ou sensacional. Não está fora da curva.

Muito obrigada por mais esta visita e comentário. Abraços e inté breve!

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“Paradise? Paradise can go fuck itself”
esta frase do protagonista no inicio do filme já me indicou por onde o filme caminharia, e confesso que me agradou, pensei: Vou gostar do filme!
E gostei, embora, acho que as indicações e premiações colocaram-no num patamar de obra-prima, que não é, e até acho que nem tinha a pretensão de ser…
Alexander Payne, não me traz boas recordações… rs. Sideways, não me correspondeu as expectativas e About Schimdt achei muito chato. Em The Descendants ele acertou na minha opinião, bem como o elenco, destacando obviamente Clooney e suas filhas… a cena de Clooney correndo até a casa de amigos para se convencer da traição da mulher (Neste momento me lembrei de Hesher), a cena da filha mais velha na piscina é de uma beleza e talento único e as cenas mais cômicas com a filha mais nova esta na medida certa também, sem exageros… a breve cena de alegria da esposa inicial também destaco!
Gosto muito de filme sobre pessoas “normais”, essas que levam rasteiras da vida como você disse e que como todos nós precisam seguir em frente… o filme conseguiu isso!

Grande abraço!!

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Oi Marcus!

Muito obrigada por mais esta tua visita e comentário.

Eu também, como você, fiquei encantada com essa frase. Uma bela ruptura do “mundo perfeito” e do lugar-comum. Depois, assistimos a todas estas cenas bacanas que você citou. Também, para mim, os momentos fortes da produção.

Só que uma pena que há várias outras cenas menos interessantes… uma que eu sempre lembro é aquela da praia, do Clooney “investigando” o homem de família que ele acredita que tenha ajudado a ex-mulher a traí-lo. Meio boba a sequência, ainda que ela é perfeitamente compreensível – sequencia fácil para provocar riso igualmente fácil.

As indicações ao Oscar, por exemplo, e concordo contigo, atrapalharam ao filme.
Mas no geral, é uma bela história. Bem conduzido, bem escrito e com atuações condizentes.
Sim, muito bom assistir a filmes que falam de “gente como a gente”.

Um grande abraço e inté!

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[…] The Music Never Stopped estreou no Festival de Sundance em janeiro de 2011. Depois, em outubro daquele ano, o filme participaria do Festival de Cinema de Hamburgo. E só. Aí acabou a carreira de festivais desta produção. Nesta trajetória, ele foi indicado a apenas um prêmio, o de Melhor Roteiro Adaptado no Chlotrudis Awards. Mas ele acabou perdendo o prêmio para The Descendants, que naquele ano abocanhou uma enxurrada de prêmios – e que tem um comentário sobre ele aqui. […]

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