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Blue Jasmine


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Uma mulher que sabe bem o lugar importante que ela deve ocupar no mundo. Não por mérito próprio, mas porque ela há de encontrar e encantar um homem que possa proporcionar-lhe a vida de rainha que ela merece. Blue Jasmine foi feito para uma mulher brilhar, e esta mulher se chama Cate Blanchett. A personagem dela é sobre a qual me refiro no início deste texto.

Como o sol e os demais planetas, é ela que aguarda que o mundo gire ao seu redor. Woody Allen faz, mais uma vez, um filme para que uma atriz de renome brilhe e tenha a carreira marcada por seu desempenho. Demorei para assistir a este filme. Gostei dele, mas não encontrei em Blue Jasmine todas as qualidades que eu esperava.

A HISTÓRIA: Um avião corta os céus dos Estados Unidos. Dentro dele, Jasmine (Cate Blanchett) conta para a passageira ao lado (interpretado por Joy Carlin), que ela nunca conheceu um homem como Hal (Alec Baldwin). Ela fala da vida que teve com ele, e como se sentia especial ao seu lado. Lembra como tocava a música Blue Moon quando eles se conheceram, e a mulher ao lado parece embarcar na história.

Jasmine diz que deixou a faculdade para ficar com Hal, mas que não perdeu nada porque ela não se imaginava como uma antropóloga. Na saída para pegar a bagagem, ela diz que o sexo entre eles sempre foi bom. Ela também conta que os médicos tentaram seis medicamentos com ela, mas que nada funcionou como deveria. Nesta parte, a mulher ao lado dela parece um pouco desconfortável. E é desta maneira, um tanto deslocada, que Jasmine tentará refazer a vida em San Francisco.

VOLTANDO À CRÍTICA (SPOILER – aviso aos navegantes que boa parte do texto à seguir conta momentos importantes do filme, por isso recomendo que só continue a ler quem já assistiu a Blue Jasmine): Devo adiantar para vocês que vou cometer algumas “heresias” neste texto. Mas há uma justificativa para elas – mesmo que vocês possam discordar dos argumentos.

Como eu disse antes, demorei um bocado para assistir a Blue Jasmine. Uma prova disso é que vi a quase todos os principais concorrentes ao próximo Oscar, incluindo Gravity (comentado aqui no blog), assim que ele estreou nos cinemas, mas perdi o momento de Blue Jasmine. Pouco a pouco, contudo, fui acompanhando como Cate Blanchett foi ganhando todos os prêmios da temporada por causa do desempenho neste filme, e como ela é a virtual favorita para o próximo Oscar, fui obrigada a assistir a este filme.

E francamente? Vi a mais uma produção com a marca do Woody Allen. E aí vai o primeiro sacrilégio deste filme: nunca achei nada demais na filmografia de Allen. Um indicativo disto é que não tenho nenhum de seus filmes como um dos meus preferidos de todos os tempos. Outros diretores, muito menos “badalados”, me “afetam” ou me convencem muito mais em sua forma de contar uma história.

Dito isso, feito este parêntesis, Blue Jasmine é mais um filme bem escrito por Woody Allen. Outra vez, este diretor com marca registrada muito própria, escolheu um tema específico para escrever um roteiro bacana sobre ele. No caso de Blue Jasmine, ele se debruça nas mulheres de escroques que vivem uma vida de primeira a custa dos outros – ou seja, não são ricos por mérito, mas por exploração. E há quem diga que não há rico por mérito… mas esta é outra história.

A personagem principal deste filme, vivida por Blanchett, Jeanette ou Jasmine (o segundo nome por escolha própria), encarna aquele tipo de mulher que acha que a função que tem na vida é encontrar um homem endinheirado pra sustentá-la. Isso porque ela faz uma avaliação de si mesma muito específica: ela merece ter o bom e o melhor. Mas diferente de outras mulheres, Jasmine não acha que conseguirá isso por conta própria – afinal, tudo é muito complicado, especialmente batalhar pela própria sobrevivência e/ou vida boa.

No filme de Allen, encontramos Jasmine após a “tragédia”. Mesmo não tendo me fascinado tanto quanto deveria, o roteiro de Blue Jasmine tem um mérito: ele sabe ir e vir do presente para o passado com suavidade e no momento exato. Assim, pelas lembranças da protagonista, voltamos sempre para a época na qual Hal estava vivo para acompanhar momentos que pudessem ou não sinalizar a inocência ou o conhecimento de Jasmine sobre tudo o que acontecia.

Aliás, esta parece ser a premissa principal do filme. Afinal, o quanto alguém pode ser inocente frente a tanto dinheiro sem uma justificativa plausível para ele existir? As mulheres dos ricaços que ganham verba de forma escusa de fato não sabiam de nada ou fingem não saber? A responsabilidade de Jasmine sobre tudo o que aconteceu e o “preço” que ela paga por ter se feito de cega move a trama, na mesma medida que a tentativa da personagem em se “reerguer”.

Achei especialmente interessante como ela tenta fazer a vida por “conta própria”. No fundo, como fica comprovado, ela apenas tenta fingir que vai tentar um caminho alternativo. Ela é daquela “espécie” de mulher que não quer um grande esforço. O ideal, para este perfil, é que surja pela frente um marido rico e que possa suprir todas as suas demandas.

Não vou julgar uma pessoa que siga esta linha. Até porque há várias mulheres assim. Mas francamente? Não vejo na dependência de outra pessoa, neste caso um “marido-provedor”, a saída para um ser humano. Afinal, cadê a independência, a autonomia? Como eu posso me sentir uma pessoa completa e capaz se não consigo crescer e me manter por conta própria? Acho ótimo e primordial dividir a vida e o que se sabe com os outros – ou com uma pessoa especificamente. Mas a dependência é sempre ruim – porque torna as pessoas superficiais e sem identidade.

Demora, mas lá pelas tantas Jasmine percebe isso. Só que talvez seja tarde demais para ela… Será? Francamente, para quem está disposto a “mudar a chave”, nunca acho que seja tarde demais para nada. Muito menos para tomar as rédeas da própria vida nas mãos. Mas o que faz a protagonista deste filme?

(SPOILER – não leia se você não assistiu a Blue Jasmine). Ela busca o primeiro cara que possa lhe manter na vida boa assim que possível. Assim, naturalmente, ela agarra a oportunidade que uma festa lhe dá e tenta segurar o bom partido Dwight (Peter Sarsgaard). Como tantas pessoas na vida real, fora desta ficção, Jasmine conta apenas parte da própria história. E exagera outras partes. O suficiente para convencer Dwight que ela também é um bom partido. E no fim das contas, quantas relações não surgem e são mantidas através de um cálculo impreciso de troca de benefícios?

Woody Allen sustenta Blue Jasmine com a mesma lógica de tantos outros de seus filmes. Ele tem ótimos acertos em algumas cenas, enquanto na maior parte do tempo procura transportar para a telona o supra-sumo de uma realidade que ele já encontrou na vida. E com a qual nos deparamos também, uma hora ou outra, se formos um pouco atentos.

Como manda a regra de um roteiro de Allen, há algumas sequências verdadeiramente impagáveis. A minha preferida é quando a “tia” Jasmine desabava com os sobrinhos Matthew (Daniel Jenks) e Johnny (Max Rutherford) em uma lanchonete. A cara de constrangidos dos dois, que todos nós já tivemos frente a alguma confissão de um parente “cheio da cachaça”, é impagável. Assim como a interpretação de Blanchett.

Possivelmente, o ponto forte do filme, junto com a “reviravolta” no roteiro perto do final. Para o meu gosto, que vejo Woody Allen um tanto supervalorizado na maior parte do tempo – ainda que devo admitir que ele mantém uma coerência rara para um diretor de Hollywood em sua filmografia -, a nota abaixo se justifica especialmente pela “sacada” do roteiro a partir do reencontro de Jasmine com o enteado Danny (Chalie Tahan quando criança, Alden Ehrenreich quando adulto). Porque, naquele momento, o espectador tem a resposta sobre a “inocência” de Jasmine. Como diz aquela lenda, nada pior do que a vingança de uma mulher traída.

Finalizando, Blue Jasmine é um filme típico de Allen, com algumas sequências muito bem construídas, uma ótima escolha de elenco – Sally Hawkins como Ginger, para mim, é a surpresa positiva da produção -, um roteiro que sabe focar uma parte específica da sociedade com humor e a duração exata. Mais que uma hora e meia de filme seria pedir demais. Mas Blue Jasmine funciona bem em seu tempo de duração, ainda que não seja nenhuma produção verdadeiramente marcante.

NOTA: 8,6.

OBS DE PÉ DE PÁGINA: Há uma lenda de que Woody Allen sempre faz filmes para as “atrizes da vez” brilharem. Sabendo que tais atrizes são aquelas que ele escolhe a dedo. Francamente, acho que Cate Blanchett está bem neste filme, mas não vejo que ela faça o trabalho da vida dela aqui. Como já vi acontecer recentemente com outras atrizes que passam pelas “mãos” de Woody Allen. Ainda assim, e isso é fato, ele sabe dirigir bem os atores que participam de suas produções.

Neste filme, além de Cate Blanchett, que literalmente vive a personagem que faz os demais orbitarem ao seu redor, gostei muito da entrega de Sally Hawkins. De uma maneira muito discreta, nada espalhafatosa, Hawkins encarna bem o papel da irmã que se sente sempre eclipsada. Além das duas, que se destacam na produção, acho que Alec Baldwin segura bem no papel de Hal, assim como Andrew Dice Clay está bem como Augie – especialmente na sequência em que ele fala algumas verdades para Jasmine quando ela está para comprar o anel de noivado.

Outros que merecem ser mencionados pelo bom trabalho: Bobby Cannavale como Chili, o novo namorado de Ginger que está louco para Jasmine sair da casa para que ele possa viver com a namorada; e Louis C.K. como Al, o homem que Ginger conhece em uma festa e que, francamente, está na cara que é casado. Também está bem, ainda que apareça pouco, o trabalho de Max Casella como Eddie, o amigo de Chili que é “escalado” para um encontro com Jasmine, e o “eterno esquisitão” Michael Stuhlbarg como o Dr. Flicker, o dentista com quem a protagonista vai trabalhar.

A marca de Woody Allen se manifesta logo nos primeiros minutos do filme. Aquela crônica de uma conversa desconcertante no avião é típica do diretor. Quem nunca teve que “aguentar” uma pessoa que gosta de falar a vida inteira para um desconhecido? Algo constrangedor, mas bastante realista. Ainda mais nos tempos atuais, em que a tecnologia ajuda as pessoas a “desabafarem”. Para mim, um sintoma importante da falta de contato, de afeto e de intimidade que as pessoas tem umas com as outras em muitos momentos – e daí, como “válvula de escape”, fica mais “fácil” (bem entre aspas) falar com desconhecidos sobre coisas muito pessoais. O que é quase o mesmo que falar sozinho – como Blue Jasmine bem argumenta.

Grande apreciador de jazz, Woody Allen nos entrega, mais uma vez, uma trilha sonora embalada pelo gênero. Algo que sempre funciona, assim como os créditos iniciais e finais de seus filmes. Eles resgatam os créditos dos anos 1950 e 1960, principalmente.

Agora, um adendo aos comentários anteriores sobre o filme. (SPOILER – não leia se você ainda não assistiu a Blue Jasmine). Ainda que Jasmine faça o perfil de mulher “interesseira”, ou seja, daquela mulher que prefere se anular para não passar trabalho de correr atrás do próprio dinheiro e ser mantida por um homem, chega a incomodar o machismo que a circula. Não apenas em comentários maldosos de Chili, que não alivia em momento algum em “jogar verdades” na cara de Jasmine, mas também na forma com que homens como o Dr. Flicker a trata. Até parece que todos no filme esperam que o futuro inevitável da mulher – e não apenas de Jasmine – seja se entregar e depender de um homem. Triste e limitante cenário.

Da parte técnica do filme, sem dúvida destaco a trilha sonora, a edição de Alisa Lepselter e os figurinos de Suzy Benzinger. Outros nomes que podem interessar: Javier Aguirresarobe como diretor de fotografia; Santo Loquasto assinando o design da produção; Michael E. Goldman e Doug Huszti na direção de arte; Kris Boxell e Regina Graves na decoração de set; e a maquiagem da equipe comandada por Karen Bradley e Linda Kaufman.

Blue Jasmine estreou em Los Angeles e em Nova York no dia 26 de julho de 2013. Depois, o filme participaria do Traverse City Film Festival no dia 30 de julho. A produção passou ainda por outros seis festivais e recebeu, até o momento, 21 prêmios e foi indicado a outros 36, incluindo três Oscar’s. Entre os que recebeu, destaque para o Golden Globe de Melhor Atriz – Drama para Cate Blanchett, para o Screen Actors Guild de Melhor Atriz também para Blanchett e para outros 18 prêmios que a atriz recebeu pelo papel como Jasmine.

Esta última produção de Woody Allen teria custado US$ 18 milhões e faturado, apenas nos Estados Unidos, quase US$ 33,2 milhões. No restante dos mercados aonde o filme já estreou, ele faturou cerca de US$ 61,6 milhões. Um bom desempenho, e que garante mais um sucesso para a filmografia de Allen.

Blue Jasmine foi rodado em Nova York, em San Francisco e em diferentes cidades da Califórnia.

Agora, uma curiosidade sobre esta produção: a figurinista Suzy Benzinger tinha um orçamento de apenas US$ 35 mil. Apenas a bolsa Hermès que Jasmine carrega valia mais do que isso. Desta forma, Benzinger precisou conseguir emprestada não apenas a bolsa, mas a maioria das roupas de grife que aparece na produção.

As atrizes Cate Blanchett e Sally Hawkins foram as únicas do elenco a terem o script completo durante as filmagens. Os demais atores tiveram que improvisar bastante.

Inicialmente, o ator Bradley Cooper tinha sido sondado para fazer um papel no filme, mas por conflitos de agenda ele acabou ficando de fora do projeto.

Os usuários do site IMDb deram a nota 7,5 para Blue Jasmine. Uma boa avaliação, mas abaixo de vários concorrentes do filme no Oscar. Os críticos que tem os seus textos linkados no Rotten Tomatoes dedicaram 176 críticas positivas e apenas 17 negativas para a produção, o que lhe garante uma aprovação de 91% e uma nota média de 8.

Esta é uma produção 100% dos Estados Unidos, por isso o filme entra na lista de produções que atende a uma votação feita aqui no blog.

CONCLUSÃO: A mulher elegante que fala sozinha e que conta, para quem quiser ouvir, detalhes da própria vida, ganhou um filme em sua homenagem. Blue Jasmine persegue os passos desta mulher quando ela não tem mais o que tinha. Um filme bem contado, com a duração exata, e com algumas cenas impagáveis. Bem ao estilo de Woody Allen. E ainda que a consagrada Cate Blanchett brilhe em seu papel, fica complicada a comparação. Digo isso não apenas porque ela concorre com nomes incríveis no próximo Oscar, mas também porque as entregas das atrizes que estão disputando o prêmio mais vistoso de Hollywood são muito diferentes. Mas falarei sobre isso logo mais, no tópico abaixo.

Sobre o filme… é uma história interessante, que foca uma parte menos “visível” da mentirosa classe alta e que vive de golpes. A mulher frágil não é idiota, ainda que seja feita de muita complexidade. Allen, como em outros filmes, vai esmiuçando a alma da protagonista e, através desta lente apurada, percebemos as suas relações, conhecemos os seus desejos e limites. Mais um filme humano, demasiado humano, e que trata dos efeitos irreversíveis que uma vida de escolhas equivocadas pode provocar. O inferno não são os outros, segundo Blue Jasmine. Bem escrito, envolvente, só não tem a potência para ser inesquecível. Há filmes melhores de Blanchett e Allen – separados – no mercado.

PALPITES PARA O OSCAR 2014: Impressionante como Cate Blanchett “papou tudo” por causa de seu desempenho em Blue Jasmine. A atriz, uma das melhores de seu geração, para o meu gosto, ganhou os principais prêmios da temporada por seu trabalho como Jasmine. Ela merece toda esta badalação? Sem dúvida, Blanchett está perfeita neste filme. E também merece qualquer prêmio pelo conjunto da obra. Mas e as outras concorrentes no Oscar?

Antes de falarmos delas, vamos relembrar para quais estatuetas Blue Jasmine foi indicado: Melhor Roteiro Original, Melhor Atriz para Cate Blanchett e Melhor Atriz Coadjuvante para Sally Hawkins. Destas indicações, a única que pode dar um Oscar para o filme é mesmo a indicação de Blanchett. Acompanhei as últimas premiações e reparei em como ela ganhou todos os prêmios – do Globo de Ouro até o Screen Actors Guild, os dois principais na corrida pré-Oscar.

Talvez por saber disto e por acompanhar a carreira de Blanchett, eu esperava mais dela em Blue Jasmine. Certo, alguém pode dizer que eu estou cometendo uma heresia. Mas não me entendam mal. Não quero dizer que ela não esteja muito bem no papel. O filme é dela – e foi feito desta forma, como tantos outros filmes de Allen que são planejados para a atriz protagonista brilhar (e as demais atrizes da produção também).

Mas é que com tantos prêmios recebidos, eu estava esperando uma interpretação acima de qualquer dúvida, de qualquer suspeita. E não foi isso que eu vi. Ainda preciso assistir ao trabalho de outras duas feras para concluir definitivamente sobre a categoria Melhor Atriz: Meryl Streep e Judi Dench. Mas apenas comparando o trabalho de Blanchett, de Amy Adams (American Hustle, comentado aqui no blog) e de Sandra Bullock (Gravity), acho que a Academia deveria premiar a… Bullock.

Sim, nem eu acredito que escrevi isso. Em qualquer situação eu acho Blanchett melhor que a Bullock. Mas desta vez, mesmo achando o roteiro de Gravity fraco, vejo uma entrega muito maior de Bullock que de Blanchett em seus respectivos filmes. Blue Jasmine não é o papel da vida de Blanchett. Mas talvez seja o filme em que Bullock mais se esforçou. De qualquer forma, acho que seria uma zebra Blanchett perder esta. E não será injusto, por tudo que ela já fez no cinema – e, até agora, ela nunca recebeu um Oscar como Melhor Atriz, apenas como Melhor Atriz Coadjuvante. Está na hora dela ganhar, é claro.

Dito isso, não estarei torcendo por ela na noite do Oscar. Mas também não acharei nada injusto se a Academia lhe fizer justiça. Nas outras categorias em que o filme está concorrendo, não vejo chances em Melhor Atriz Coadjuvante – onde a estatueta está sendo disputada a tapas por Lupita Nyong’o (de 12 Years a Slave, que eu comentei neste texto) e por Jennifer Lawrence (de American Hustle) – e nem em Melhor Roteiro Original.

Neste último, francamente, acho que o prêmio deveria ir para Her (comentado por aqui) ou para Dallas Buyers Club (para o qual você encontra uma crítica aqui). Ainda que American Hustle – que jamais seria o meu voto – possa surpreender. Mas Blue Jasmine… ainda que tenha um texto muito bom, corre por fora. No dia 2 de março nossas dúvidas serão respondidas.

Por Alessandra

Jornalista com doutorado pelo curso de Comunicación, Cambio Social y Desarrollo da Universidad Complutense de Madrid, sou uma apaixonada pelo cinema e "série maníaca". Em outras palavras, uma cinéfila inveterada e uma consumidora de séries voraz - quando o tempo me permite, é claro.

Também tenho Twitter, conta no Facebook, Polldaddy, YouTube, entre outros sites e recursos online. Tenho mais de 20 anos de experiência como jornalista. Trabalhei também com inbound marketing e, atualmente, atuo como professora do curso de Jornalismo da FURB (Universidade Regional de Blumenau).

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