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Janis: Little Girl Blue


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Houve um tempo em que parecia natural grandes talentos morrerem cedo. Criou-se uma aura de “viver intensamente e morrer jovem” e este parecia ser o destino de grandes nomes. Esta ideia surgiu após a morte prematura de pessoas como Janis Joplin, Jimi Hendrix, Jim Morrison e James Dean, entre outros. Conhecemos os mitos, mas dificilmente a história um pouco mais detalhada deles. Pois bem, Janis: Little Girl Blue é uma grande oportunidade de saber um pouco mais sobre esta grande artista que teve uma vida conturbada, mas que tinha um grande potencial para seguir carreira e que morreu de maneira estúpida.

A HISTÓRIA: Começa com uma gravação de áudio feita com Janis Joplin na qual ela conta porque ela gosta de cantar. Segundo a artista, a graça de cantar é que isso permite ela experimentar muitos sentimentos, e isso é divertido. Janis diz que pode sentir o que está na imaginação dela e que no show que ela fará na sequência ela espera que as pessoas se soltem, porque o “rock é muito rítmico” e faz as pessoas se deixarem levar. Na sequência vemos um trecho de uma apresentação da artista. Pouco a pouco o filme mergulha na vida dela utilizando depoimentos, cartas, fotos e diferentes gravações de shows e de bastidores.

VOLTANDO À CRÍTICA (SPOILER – aviso aos navegantes que boa parte do texto à seguir conta momentos importantes do filme, por isso recomendo que só continue a ler quem já assistiu a Janis: Little Girl Blue): Não é algo simples falar de um ícone da música como Janis Joplin, ainda mais tanto tempo depois da morte dela. Esta produção, muito bem construída por Amy Berg, foi lançada no ano passado, exatamente 45 anos depois da morte de Janis Joplin. É de arrepiar o resgate que a diretora consegue fazer.

Com uma ajuda fundamental dos irmãos de Janis, ela resgata um material muito pessoal e importante da artista. É de arrepiar aquelas cartas que a artista escreveu para os pais e irmãos dela. E uma carta destas abre o filme, com Janis comentando que está surpresa dela ter completado 27 anos e ao admitir que dois anos antes ela não queria viver mais. Esse material dá um bom fio condutor para o que veremos na sequência.

Janis era uma pessoa que sofria um bocado porque sempre foi diferente. Ela não se parecia com nenhuma outra garota de sua idade em Port Arthur, onde nasceu em 1943. Desde aquela época ela gostava de estar com os meninos e parecia nunca se encaixar realmente. Isso só demonstra, assim como tantos outros exemplos, como a nossa infância e adolescência nos marca de forma decisiva. Alguns conseguem exorcizar os fantasmas dos passado, enquanto outros parecem carregar aquele peso gigante da rejeição como uma carga definitiva para o restante da vida.

De forma muito inteligente, a diretora Amy Berg parte daquela introdução que mostra o sentimento de Janis com a música para retornar para as origens da artista. Através de depoimentos dos irmãos da cantora e de seus amigos de infância, voltamos para a origem familiar e para a formação de Janis. Há um resgate importante e interessante aí dos sentimentos de Janis e da forma como ela não se sentia “em casa” em Port Arthur. Não por acaso, quando teve a oportunidade de sair dali, ela agarrou esta chance com toda a força que tinha.

Além de resgatar a história da artista, este filme faz uma grande homenagem para o talento dela. O espectador tem diversas oportunidades de ouvir Janis fazendo o que ela fazia de melhor, que era cantar e se entregar totalmente à música nos palcos da vida. Impressionante o talento dela, a força que ela tinha como artista e a inovação que ela apresentava naquele cenário do rock e do blues.

Assistindo a Janis: Little Girl Blue, impossível não recordar de outro filme que resgata uma grande artista e que eu vi no início deste ano por causa do Oscar: Amy (com crítica neste link). Elas tem muito, mas muito mesmo em comum. As duas pareciam sofrer muito e carregar muitas dores dentro do peito. Elas tiveram problemas com a família e, principalmente, com amores que não deram certo. Os problemas de origem, desde a infância – Janis mais pelos colegas de escola enquanto Amy parecia ser mais pela separação dos pais e a traição do pai dela -, pareciam ter formado bastante o caráter delas e a carência que ambas sentiam.

Essa energia foi toda concentrada na música, e as duas apresentaram um talento fenomenal. Depois, quando já na trajetória musical e de sucesso, elas tiveram o azar de se relacionarem com homens que não lhe ajudaram em nada. Quer dizer, Janis ainda teve a sorte de encontrar um cara bacana e que a fez feliz por um tempo, mas a separação deles não a ajudou em nada depois. Claro que os dissabores amorosos não explicam a fuga delas através das drogas e do álcool, mas não dá para desprezar que os “corações partidos” também não ajudaram no processo.

O que eu acho impressionante tanto em Janis: Little Girl Blue quanto em Amy é a forma clara com que as drogas e o abuso de álcool são mostrados. Para mim, os dois filmes deveriam ser mostrados para os pré-adolescentes e servir de exemplo como estes abusos não trazem nada de bom, apenas encurtam a vida de pessoas que tinham todo o potencial do mundo e que acabaram sucumbindo para a força destruidora destes itens.

Algo interessante neste filme de Janis, na parte final, é quando um amigo da artista comenta que eles sabiam que muitos amigos e colegas estavam morrendo por causa das drogas, mas que Janis achava que isso não aconteceria com ela. É como hoje tanta gente transando sem camisinha e achando que nunca vai pegar Aids. Este documentário serve para dizer “Hello!!! Vamos acordar para a vida?”. É claro que se você fizer sexo sem camisinha você tem grandes chances de pegar Aids ou outra doença sexualmente transmissível e que se você se drogar e abusar do álcool você tem grandes chances de morrer jovem!!! Caramba!!!

Mas achei importante esse trecho do filme para dar um tapa na cara dos mais desavisados. Espero que o espectador que ver Janis: Little Girl Blue preste a atenção neste e nos demais trechos para se ligar que não há mágica nesta vida. Janis acreditava que ela não iria morrer, como estava acontecendo com os amigos e conhecidos dela, e foi exatamente desta forma que ela morreu aos 27 anos de idade no dia 4 de outubro de 1970, menos de um mês depois da morte de Jimi Hendrix, que morreu no dia 18 de setembro daquele mesmo ano. Nove meses depois, no dia 3 de julho de 1971, seria a vez de Jim Morrison morrer.

Voltando para o início do filme, é especialmente de cortar o coração aquela carta de Janis escrita para os pais em que ela “comemora” que chegou aos 27 anos. Aquelas palavras foram escritas sem ela imaginar, claro, que não chegaria aos 28 anos. Tenho certeza que se todos os artistas que morreram jovens e vítimas de asneiras como drogas e álcool soubessem que eles iriam ser vítimas desta estupidez, eles teriam evitado “viver intensamente e morrer jovem”.

Claro que é complicado saber o que teria acontecido com eles se eles tivessem vivido. Porque, como bem conta este filme e o documentário de Amy, estes grandes nomes também foram grandes porque sentiam demais, tinham uma intensidade insana, praticamente. Ainda assim, sou do grupo que acha que eles poderiam ser grandes e seguir grandes lidando com os seus próprios demônios. Talvez não os vencendo, mas sabendo conviver com eles.

Penso que figuras como Mick Jagger, Keith Richards, Ozzy Osbourne, Steven Tyler, Eric Clapton, entre outros, são exemplo disso. Eles sobreviveram aos “anos malucos” e estão aí até hoje mostrando o talento deles. Alguém pode argumentar que eles não são tão talentosos ou tão intensos quanto Janis, ou que não são tão frágeis quanto ela. A verdade é que não sabemos a vida das pessoas depois que elas saem do palco e dos holofotes. Não acompanhamos o que acontece com elas na vida privada e após todos terem ido embora.

Essa solidão e a dor que vem dela é muito bem mostrada em Janis: Little Girl Blue. Em certo momento do filme isso fica bem claro. No fundo, todas as pessoas tem a sua carga de carência, de necessidade de ser amada e querida. Cada um resolve esta carência de uma forma muito específica e particular. Tem gente que consegue resolver isso bem, valorizando os momentos, mesmo que raros, de afeto, e vivendo bem apesar de se sentirem sozinhos na maior parte do tempo. Mas tem gente que não consegue lidar bem com isso.

O que determina uma realidade e outra? Acredito que diversos fatores. É importante, para começar, a meu ver, ter tido uma infância feliz, em que a pessoa realmente conseguiu ser criança sem maiores traumas. Depois, conforme o tempo foi passando e a pessoa amadurecendo, também é necessário saber construir relações saudáveis e buscar a autossuficiência, a maturidade emocional e o autocontrole.

Particularmente, acredito também que a espiritualidade e a religiosidade (cada um escolhe um destes caminhos) buscadas de forma inteligente e que façam sentido para a pessoa podem fazer uma grande diferença para suportar todos os desafios que a vida traz para qualquer pessoa. Enfim, com o tempo é preciso buscar o equilíbrio e ter boas relações, não cair em relacionamentos destrutivos.

Vendo Amy e agora Janis: Little Girl Blue eu acho que fim trágico das duas não teve apenas a ver com elas “sentirem demais” ou “não serem deste mundo” pelo talento enorme que elas tinham. Muitos gostam deste tipo de resposta. Sim, de fato elas “sentiam demais”, eram muito sensíveis e grandes, grandes talentos. Agora, lhes pergunto: se elas tivessem aprendido a conviver com as dores e fantasmas que todos nós temos, elas não teriam conseguido seguir adiante e mostrado o talento delas por muito mais tempo? Não acho, evidentemente, que isto era apenas uma questão de escolha ou mesmo um esforço que elas deveriam fazer sozinhas.

Sempre que vejo uma história trágica, penso que o entorno delas também não era muito favorável. Sim, várias pessoas perto poderiam gostar muito delas. Mas muitos dos amigos, familiares e colegas de Janis seguiram vivos para contar a história dela. O que diferencia uns e outros? Primeiro, como eu disse antes, eles conseguiram lidar com as suas próprias dores e carências de maneira que a época de drogas, álcool e rock and roll não os consumiu. Como eles conseguiram isso? Bem, acho que parte do mérito foi deles, em uma questão particular e individual, mas parte também porque, talvez em algum momento mais duro, alguém conseguiu ler os sinais de desespero e ajudá-los.

Não estou aqui querendo encontrar culpados. Apenas refletir sobre a razão que faz alguns sobreviverem às angústias da juventude e outros não ultrapassarem aquele momento. Vários fatores influenciam, evidentemente. E, o que Janis: Little Girl Blue fala muito alto para mim, é que ninguém realmente sabe da vida do outro. Por isso mesmo não vale nunca julgarmos ou compararmos.

Cada pessoa é um mundo, e este conjunto de fatores complexos precisa ser respeitado. Ainda assim, devemos estar alertas e, dentro do possível, quando identificamos algum sinal preocupante de alguém que a gente gosta, tentar ajudar de alguma forma. Sabendo, de qualquer maneira, que cada pessoa escolhe a vida que quer ter. Sempre. Esta é a beleza e a grande responsabilidade que cada um de nós tem. Temos toda a liberdade de fazer as nossas escolhas, mas sabendo que elas terão consequências e que precisaremos lidar com elas. É preciso sabedoria e, em alguns momentos, ajuda dos amigos e dos familiares para fazer as escolhas certas.

Mas algo é certo: este filme é, ao mesmo tempo, um grande deleite e um belo soco no estômago. As histórias trágicas de grandes talentos que morrem cedo são assim. Deveríamos tirar lições quando nos deparamos com a narrativa destes meteoros. Janis: Little Girl Blue faz este favor para todos nós. Resgata o imenso talento de Janis Joplin – esta é a parte bacana do filme – e também nos ajuda a conhecer melhor a pessoa por trás da artista. Ela era linda de todas as formas e chega a ser chocante como ela era jovem e tão talentosa com aquela cara de menina inocente do interior. Mas a inocência pode ser consumida com voracidade pelos vícios deste mundo. Este é o soco no estômago.

Para mim, este filme ajuda a ver o belo e o chocante com a mesma atenção. E a não desprezarmos nem um e nem outro. Janis era poderosa e me parecia muito inocente, apesar de carregar tanta dor. No Brasil ela viveu alguns dias de felicidade, e ainda bem que estas imagens estão no filme e estiveram na vida dela. É um certo alento em uma história tão triste e bem contada por Amy Berg. Vale tanto como documento histórico quanto como alerta para os jovens que, igual que Janis e tantos outros, não enxergam bem os perigos que os cercam. Veja e recomende.

NOTA: 9,5.

OBS DE PÉ DE PÁGINA: Vejo sempre com bons olhos filmes que ajudam a humanizar os mitos. Quanto mais temos documentos como este que mostram que os artistas são “pessoas comuns”, mas que nasceram com um talento artístico especial, assim como cada pessoa tem um talento especial para algo, fica mais fácil de tirar estes nomes dos pedestais e de vê-los sem lentes de aumento ou fantasias. Acho que isso ajuda a todos. Desde as pessoas que viveram com eles até todas aquelas que “endeusam” pessoas que deveriam ser vistas com mais humanidade.

Eis mais um grande trabalho desta documentarista californiana chamada Amy Berg. Ela estreou em 2006 na direção de documentários com o ótimo Deliver Us From Evil (comentado aqui no blog).  Assisti ao filme em 2007 porque ele tinha recebido uma certa atenção naquele ano por ter sido indicado ao Oscar como Melhor Documentário. Mesmo perdendo a disputa, o filme serviu como um belo cartão-de-visitas da diretora. Depois daquele documentário ela dirigiu um curta, três documentários e o filme sobre crime/drama Every Secret Thing. Depois do filme sobre Amy, ela dirigiu um episódio da série de documentários para a TV American Masters e, atualmente, trabalha na pós-produção de Ring Girls. Vale acompanhá-la.

A personagem central deste filme, como não poderia deixar de ser, é Janis Joplin. Ela aparece de diferentes formas, em imagens de show, quando resgatamos parte do talento que ela tinha, em gravações feitas pela imprensa e em imagens de bastidores bastante raras, além de arquivo fotográfico e de gravações de áudio. Agora, há uma curiosidade interessante sobre este filme: é Cat Power quem “interpreta” Janis Joplin ao narrar as cartas que a artista deixou para os pais e para os seus ex-namorados. A “interpretação” de Cat Power é um elemento interessante do filme.

Entre as pessoas que falam sobre Janis estão os seus dois irmãos, Laura Joplin e Michael Joplin, e amigos da época de colégio e parceiros de banda e da fase dela de San Francisco como Karleen Bennett, J. Dave Moriaty, Jack Smith, Travis Rivers, Jae Whitaker, Powell St. John, Dave Getz, Sam Andrew, Bob Weir, Peter Albin, D.A. Pennebaker, Dick Cavett, John Coke, Kris Kristofferson, entre outros. A diretora conseguiu também depoimentos interessantes de figuras que acompanharam a trajetória meteórica de Janis como David Dalton, editor fundador da Rolling Stones; Clive Davis, presidente da Columbia Records quando Janis trabalhou para a gravadora; Julius Karpen, manager da Big Brother and the Holding Company em 1967, quando Janis fez parte da banda e despontou, entre outros. Ou seja, Amy Berg fez um grande trabalho de resgate e entrevistou todo mundo que era possível para estabelecer um retrato muito interessante e amplo de Janis Joplin.

Além de humanizar o mito Janis Joplin, este filme acaba resgatando boa parte da “aura” dos músicos que fizeram San Francisco ficar conhecida nos anos 1960 e 1970. Bacana também por isso e por mostrar alguns dos principais artistas da época – pelo menos aqueles que tiveram algum contato com Janis.

Janis: Little Girl Blue estreou em setembro de 2015 no Festival de Cinema de Veneza. Depois, o filme passaria ainda por 14 festivais em diversas partes do mundo e, no próximo dia 30, será exibido no Festival Internacional de Cinema de Melbourne. Nesta trajetória ele apenas foi apreciado por diferentes públicos porque não recebeu nenhum prêmio até agora.

Não encontrei informações sobre o custo do filme, mas o site Box Office Mojo traz o resultado desta produção nas bilheterias. Nos Estados Unidos o documentário fez pouco mais de US$ 410 mil, enquanto nos outros países em que ele já estrou ele fez outros US$ 1,2 milhão. No total, pois, cerca de US$ 1,63 milhão. Não está mal, mas poderia fazer bem mais – ajude com a propaganda boca-a-boca, pois. 😉

Para quem gosta de saber que locais aparecem nos filmes, Janis: Little Girl Blue tem imagens antigas gravadas e em fotografia de Haight Ashbury, em San Francisco; imagens do Monterey Pop Festival, de 1967; cenas do festival de Woodstock promovido em Nova York em 1969; e cenas de arquivo e imagens atuais na casa de família de Janis em Port Arthur, no Texas.

Este documentário é uma produção 100% dos Estados Unidos. Por isso ele entra naquela lista de países votados por vocês, meus caros leitores, em enquetes passadas aqui no blog.

Os usuários do site IMDb deram a nota 7,5 para esta produção. Esta é uma boa avaliação se levarmos em conta o padrão exigente do site. Os críticos que tem os seus textos linkados no Rotten Tomatoes dedicaram 54 críticas positivas e apenas cinco negativas para a produção, o que lhe garante uma aprovação de 92% e uma nota média de 7,5 também – uma rara coincidência de avaliações.

CONCLUSÃO: Não é fácil mergulhar na história de um ícone do rock 45 anos depois dele ter morrido – este filme é de 2015. Mas a diretora Amy Berg faz um bom trabalho ao resgatar diversas cenas e imagens da época e cobrir o que estas cenas não contam com depoimentos de pessoas que conheceram Janis Joplin de perto. Para quem gosta da artista ou mesmo para quem se interessa por saber um pouco mais sobre este ícone do rock esta é uma grande oportunidade.

Resgate bem feito e bem amarrado, Janis: Little Girl Blue só sofre um pouco com a distância temporal dos fatos e com a limitação em conseguir mais material sobre a protagonista. Ainda assim, é um belo trabalho que, para a nossa sorte, está recheado de boa música. Era de arrepiar o talento de Janis Joplin. E a morte dela foi mais uma fatalidade estúpida e que poderia ter sido evitada. A história dela, assim como de tantos outros, deveria servir de alerta para quem acha que usar drogas não tem nada demais. Nossos problemas e demônios podem e devem ser exorcizados de outra forma. Janis: Little Girl Blue serve, entre outros fins, também para dar este aviso. Belo trabalho.

Por Alessandra

Jornalista com doutorado pelo curso de Comunicación, Cambio Social y Desarrollo da Universidad Complutense de Madrid, sou uma apaixonada pelo cinema e "série maníaca". Em outras palavras, uma cinéfila inveterada e uma consumidora de séries voraz - quando o tempo me permite, é claro.

Também tenho Twitter, conta no Facebook, Polldaddy, YouTube, entre outros sites e recursos online. Tenho mais de 25 anos de experiência como jornalista. Trabalhei também com inbound marketing, professora universitária (cursos de graduação e pós-graduação) e, atualmente, atuo como empreendedora após criar a minha própria empresa na área da comunicação.

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