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Changeling – A Troca


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Eu tinha adiado ver a Changeling por um bocado de tempo. Para ser franca, tinha medo de ver uma Angelina Jolie fraca em um filme de Clint Eastwood. Mas devo admitir que me surpreendi. A atriz não decepciona. Pelo contrário. Para mim ela deveria estar entre uma das cinco indicadas para o próximo Oscar. Logo se vai levar a estatueta para casa… não acho impossível, mas talvez apenas improvável. E o filme… me surpreendeu também com uma história impactante. Eu esperava algo mais água-com-açúcar, ainda que não dá para mentir, se trata de uma história bem dramática, mas com ingredientes bastante críticos no meio – o que torna o filme menos chato. A corrupção policial, especialmente, ganha bastante destaque no roteiro, mais do que eu esperava.

A HISTÓRIA: Christine Collins (Angelina Jolie) divide sua rotina entre os cuidados com o filho único, Walter (Gattlin Griffith), e o trabalho de responsabilidade como uma supervisora de uma companhia de telefonia. No dia 10 de março de 1928 ela acaba sendo chamada para substituir uma funcionária doente e adia a ida ao cinema com Walter. Quando ela se despede do filho, não sabe que esta seria a última vez que o veria. Dado como desaparecido, ele passa a ser procurado pela polícia, até que no dia 20 de julho um garoto é deixado em um bar/restaurante. Pouco depois, a polícia o apresenta como sendo Walter, mas Christine insiste que não se trata de seu filho. Começa então uma disputa entre a mãe desesperada para saber o que aconteceu com o filho desaparecido e a polícia que tenta desacreditá-la publicamente. 

VOLTANDO À CRÍTICA (SPOILER – aviso aos navegantes que existem trechos do texto à seguir que contam momentos importantes do filme, por isso recomendo que só continue a ler quem já assistiu a Changeling): Eu tinha ouvido um certo “burburinho” de críticas negativas para Angelina Jolie. Por isso tinha ficado um pouco reticente em assistir a este filme – mesmo sabendo que o diretor era Clint Eastwood, que adoro. Mas, como sempre, ele não me decepcionou. Realmente é um filme bem interessante, tanto por reconstruir a Los Angeles dos anos 20 e 30 quanto por contar uma história verídica um bocado forte e densa. 

Bem verdade que o filme trata, essencialmente, da luta de uma mulher para buscar o seu filho. Luta essa que provocou uma verdadeira revolução em uma realidade de corrupção e injustiça. Claro que Christine Collins não conseguiu tudo isso sozinha. A ajuda do Reverendo Gustav Briegleb (John Malkovich) foi fundamental para que ela fosse resgatada e não passasse como “mais uma louca” que difamava a polícia local. Também foi fundamental a interferência do reverendo na busca de um dos melhores advogados da época, S.S. Hahn (Geoffrey Pierson) – que se ofereceu para defender a causa de Christine de graça. Sem a ajuda deste dois, ela não teria conseguido nada.

O filme tem momentos realmente arrepiantes. (SPOILER – não leia se você ainda não assistiu ao filme). A aflição de Christine na estação de trem, quando a polícia tenta convencê-la de todas as maneiras que aquele menino que ela não reconhece é seu filho; e o momento em que ela busca uma resposta do serial killer Gordon Northcott (o ótimo Jason Butler Harner) na véspera dele ser executado, são de matar. Realmente momentos impactantes e de grande tensão. 

Impressionante as manobras da polícia para tentar convencer a opinião pública de que eles estão fazendo bem o seu trabalho. Em uma época em que o trabalho deles era questionado por figuras como o Reverendo Gustav Briegleb, figuras como o capitão J.J. Jones (Jeffrey Donovan) e o seu chefe, James E. Davis (Colm Feore), correm para mostrar trabalho e resultados para a imprensa – que, aliás, cai como uma patinha na maioria das histórias vendidas por eles. O que, convenhamos, acontece até hoje – as “fontes oficiais” são pouco questionadas e, normalmente, o que elas dizem é simplesmente reproduzido por jornais, rádios e televisões.

Pois é neste cenário que tentam “plantar” na casa de Christine Collins um garoto que ela sabe que não é seu filho. Que desespero pode ser maior: o desaparecimento de um filho único ou a luta contra o trabalho de convencimento da polícia de que você está ficando louca por não aceitar uma criança que não é sua em casa? Não é de se admirar como aquela mulher conseguiu provocar o maior protesto já visto pela cidade até aquele momento. As pessoas realmente se comoveram com a sua história – e não é para menos. Exatamente 80 anos depois do desaparecimento do garoto e do início desta história, o drama de Christine continua emocionando.

Para variar, Clint Eastwood pratica uma direção mais do que correta. Ele consegue medir com colherinhas precisas cada elemento do filme, não deixando o drama tomar conta totalmente da telona – ainda que a história chegue bem perto disto uma ou outra vez. Mérito também, é claro, do texto do roteirista J. Michael Straczynski. Jornalista que trabalhou para publicações como The Times e Herald Examiner, Straczynski mergulhou fundo em arquivos históricos sobre o caso dos Collins. Para escrever o roteiro ele buscou informações em jornais da época, fitas com entrevistas e os registros públicos das audiências entre Christine Collins e a Câmara Municipal. Segundo o roteirista, em entrevista para o Los Angeles Times, ele ficou impressionado com a obstinação daquela mãe, que “lutou tão duramente por seu filho e hoje ninguém se lembra disto”. Realmente foi um belo resgate do roteirista de uma história comovente.

Ainda assim, pelo que andei lendo por aí, muitos consideraram a interpretação de Angelina Jolie histérica demais. Ao ler um artigo do Los Angeles Times sobre a verdadeira história de Christine Collins, realmente parece que a mulher merecia uma interpretação um pouco mais “séria”. Pelas fotos que vi dela neste blog e pelo que andei lendo, ela seria muito mais “dura” e obstinada do que o que Angelina Jolie nos apresenta. Ainda assim, gostei do filme, especialmente de personagens “secundários” como o assassino dos garotos e o advogado que acaba lutando contra o sistema policial.

Achei curioso também que foi realmente verdade a criação daquele grupo de policiais “justiceiros”. Eles eram chamados de “esquadrão das metralhadoras” e tinham como lema cuidar para que os bandidos fossem capturados mortes, e não vivos. Quem diria que Los Angeles já teve o seu próprio esquadrão da morte policial! E depois falam do BOPE. 😉

Também é verídico todo aquele tratamento absurdo do capitão responsável pelo caso, J.J. Jones, com a mulher. Quando ela foi levar o filho “falso” para a delegacia, apresentando provas de que ele não era o mesmo garoto que tinha desaparecido de sua casa – entre as provas o laudo do dentista do filho e depoimentos de pessoas que o haviam conhecido -, ele realmente a ridicularizou, inclusive culpando-a por não assumir as suas responsabilidades de mãe. Um verdadeiro absurdo.

E ela realmente foi enviada para um hospital psiquiátrico que era conhecido como “asilo para insanos”. Essa parte do filme, tanto o trabalho cruel da polícia em obrigá-la a aceitar um garoto que não era o seu filho – simplesmente para não admitirem que haviam errado mais uma vez – quanto o seu calvário em um manicômio condizente com os desmandos dos policiais são momentos que dão uma quebra na choradeira e mostram a força do caráter de Christine Collins. Outra mulher daquela época, em seu lugar, teria cedido à pressão da polícia e teria se calado. 

Algo que o filme mostra e que foi diferente na realidade é a maneira com que o “filho falso” de Christine revelou a verdade. Segundo o texto do Los Angeles Times, o garoto teria revelado que seu nome verdadeiro era Arthur Hutchins enquanto Christine estava no manicômio e pouco antes do serial killer de garotos ter sido encontrado. Não foi muito difícil, aliás, ele revelar que tinha 12 anos de idade e que tinha fugido de Illinois com a esperança de chegar em Los Angeles e conseguir ver o seu ídolo, o caubói Tom Mix

Quando eu assisti a Changeling achei um pouco estranha aquela história do serial killler… afinal, o homem pegava os garotos sozinhos nas ruas apenas para matá-los depois? Algo me parecia estranho. Normalmente estas histórias envolvem também abuso sexual. E não deu outra… ao ler a reportagem do Los Angeles Times a minha dúvida foi esclarecida. Realmente Gordon Stewart Northcott pegava os garotos para depois aprisioná-los, abusar sexualmente deles e, finalmente, matá-los. O número preciso de garotos com os quais ele fez isso não é preciso, mas presume-se que mais de 20. Neste artigo da Wikipedia também falam mais destes crimes – com foto do demente, inclusive -, revelando, entre outros datos, que Northcott abusou sexualmente de Sanford Clark, então com 14 anos, e que matou suas vítimas com a ajuda de sua suposta mãe, Sarah Louise Northcott. Gordon teria sido fruto de um incesto e sofrido abuso sexual de mais de uma pessoa da família. Um verdadeiro circo de horrores.

Falando em acertos do filme, gostei também da interpretação de Eddie Alderson como o adolescente Sanford Clark, coagido por Northcott para ser seu cúmplice e que, no final, foi quem revelou todo o caso para a polícia. O garoto está muito bem no se papel – o momento em que ele conta o que aconteceu para o detetive Lester Ybarra (o competente Michael Kelly) e, depois, quando ele mostra o local em que os garotos foram enterrados são, na minha opinião, dois dos melhores momentos de Changeling. 

Tecnicamente falando o filme é perfeito, como costumam ser os filmes do Sr. Clint Eastwood. A reconstrução de época é exemplar – e nada fácil, especialmente porque mostra várias cenas externas, de rua, o que muitos filmes de época evitam porque é algo muito trabalhoso. Mas com o trabalho primoroso do diretor de fotografia Tom Stern, da direção de arte de Patrick M. Sullivan Jr., da decoração de Gary Fettis, e especialmente do figurino de Deborah Hopper, o filme consegue resgatar o espírito daqueles anos difíceis – lembrando que 1929 foi o ano da quebra da bolsa de Nova York. Mas todos estes elementos não seriam suficiente sem a trilha sonora jazzística e inspirada de Clint Eastwood, um apaixonado pela música (com muito talento, diga-se).

NOTA: 9.

OBS DE PÉ DE PÁGINA: Este é o segundo filme em que o desaparecimento de uma criança é tratado pelo diretor Clint Eastwood. Segundo ele, na reportagem do Los Angeles Times citada antes, os crimes contra crianças são os mais abomináveis e estariam, na lista do diretor, no topo para justificar uma punição capital. Pai de três filhos, ele disse que ao fazer um filme sobre este tema é apenas possível imaginar o que sentiria uma pessoa em uma situação como a de Christine Collins. Eastwood ainda comenta que Angelina Jolie ficou muito afetada com o tema porque ela é mãe e pôde, assim, colocar-se ainda mais na pele da mulher que interpretava. 

Durante o tempo em que eu trabalhei em um jornal impresso, fiz uma reportagem sobre crianças desaparecidas. Realmente é impossível explicar a dor e a aflição de mães e pais em uma situação como essa, de constante incerteza, dor e luta por saber o que aconteceu ou, melhor, onde estão os seus filhos. 

Segundo a reportagem do Los Angeles Times, o capitão J.J. Jones foi indiciado a pagar US$ 10,8 mil para Collins, como reparação, mas na verdade ele nunca pagou esta quantia. Depois de serem afastados do departamento de polícia, Jones e o seu chefe, James E. Davis, voltaram a atuar no mesmo local – inclusive com Davis voltando a ser chefe em 1933.

(SPOILER – não leia se você ainda não assistiu ao filme). Pessoalmente, Clint Eastwood acredita que Walter Collins foi morto no rancho em que ocorreram os outros assassinatos, mas como o corpo do garoto de 9 anos nunca foi encontrado, o filme termina sem uma conclusão a respeito – mas mostrando uma verdade: que a mãe dele continua com esperanças de encontrá-lo e seguiu procurando-o até o fim da vida.

Vale citar o trabalho do ator Denis O’Hare como o Dr. Jonathan Steele, coordenador do hospício para onde a mãe de Walter é mandada; assim como o de Peter Gerety como o repugnante Dr. Earl W. Tarr (que testemunha contra Christine Collins sob pedido da polícia local). Talvez muita gente não vá reconhecer Amy Ryan como Carol Dexter, a prostituta que denuncia um policial que a perseguia e que, por isso, acaba sendo enviada para o mesmo hospício em que está Christine Collins. Eu não tinha reconhecido ela, pelo menos. Afinal, ela está muito diferente de sua caracterização como Helene McCready, de Gone Baby Gone, papel que lhe rendeu uma indicação ao Oscar 2007.

E falando em atores, uma curiosidade: faz uma ponta no filme a filha de Clint Eastwood, Morgan Eastwood. Ela é a garota que aparece em um triciclo quando Christine Collins começa a buscar o filho na vizinhança.

Segundo as notas de produção do filme, Los Angeles em 1928 estava “nas mãos de uma infra-estrutura política ditatorial, liderada pelo prefeito George E. Cryer (Reed Birney) e executada pelo Chefe de Polícia James E. Davis e por seu esquadrão oficial armado que aterrorizava a cidade como achava melhor”. O tal do Davis era apelidado de “Dois Revólveres”, porque sempre aparecia fotografado com duas armas… algo bem típico de bandidos, não?

Curioso também que as mesmas notas de produção comentam que foi a mãe que pagou a viagem do suposto filho de DeKalb, no Illinois, até Los Angeles. E que a polícia estava sendo cobrada pela falta de ineficiência em resolver este e outros casos de desaparecimento, assim como pela má “onda” de denúncias de corrupção. Achei que estes outros abusos da polícia poderiam ter sido mostrados no filme.

O tal “Código 12” ao que se referem algumas pessoas no filme era utilizado como referência a indivíduos – normalmente mulheres – incovenientes ou difíceis. Segundo as notas de produção do filme, Christine Collins ficou três semanas com o garoto que se passava com seu filho em casa, antes de levá-lo para a delegacia e ser enviada para a instituição psiquiátrica – onde passaria cinco dias antes de ser solta.

O garoto que se passou por Walter Collins, Arthur Hutchens, teria tido a idéia de se passar pelo menino desaparecido depois que o freguês de um café de beira de estrada em Illinois teria comentado que ele se parecia com Walter. Segundo as notas de produção do filme foi aí que Arthur bolou um plano de se entregar para a polícia local se passando por Arthur, com a esperança de ir até Los Angeles e, depois, chegar a Hollywood para se encontrar com o ídolo Tom Mix. 

Changeling têm conseguido notas razoáveis de público e de crítica. Os usuários do site IMDb conferiram a nota 8,1 para a produção, enquanto que os críticos que têm seus textos publicados no Rotten Tomatoes dedicaram 103 críticas favoráveis e 71 negativas para o filme – quase um equilíbrio, algo que os outros concorrentes a alguma vaga no Oscar não registram.

Até o dia 4 de janeiro o filme tinha acumulado uma bilheteria de pouco mais de US$ 35,7 milhões nos Estados Unidos. Não está mal, mas acredito que o número está abaixo do que os produtores esperavam.

Changeling têm se mostrado um filme bom em indicações a prêmios – mas ruim para ganhá-los. Até agora ele recebeu apenas o prêmio de melhor atriz para Angelina Jolie no Satellite Awards. A atriz foi indicada também ao Globo de Ouro, mas perdeu para Kate Winslet. Clint Eastwood foi indicado ao mesmo Globo de Ouro pela trilha sonora do filme, mas ele acabou sendo deixado para trás pela trilha sonora de A.R. Rahman por Slumdog Millionaire.

CONCLUSÃO: Um filme denso sobre o desaparecimento de um menino e a busca desesperada de sua mãe por ele em uma época dura em Los Angeles: o final dos anos 20. Baseado em uma história real, o filme faz um importante resgate de uma história esquecida nos arquivos públicos de uma das mais importantes cidades dos Estados Unidos. Bom roteiro, ótima direção e excepcional reconstrução de época, Changeling acaba tocando em vários temas importantes paralelos ao drama principal do desaparecimento de um filho. Entre eles, a produção trata da emancipação da mulher, do abuso de poder e da manipulação da mídia. Vale a pena ser visto especialmente pela história bem conduzida e pela interpretação dos atores.

PALPITE PARA O OSCAR: Angelina Jolie é um nome quase certo na lista das cinco indicadas este ano na categoria de melhor atriz. Para mim ela faz realmente um trabalho muito bom como a obstinada Christine Collins – ainda que, admito, que ela pode exagerar um pouco nas horas de “fraqueza”, algo que aparentemente não aconteceu com a mulher que inspirou esta história. Não assisti às outras interpretações, exceto a de Kate Winslet em Revolutionary Road. Por isso fica difícil saber o quanto Angelina Jolie tem chances de levar a estatueta para casa. Analisando apenas o trabalho de Jolie e Winslet, eu diria que o da segunda é mais complexo e técnico que o da primeira. Por isso, talvez, Kate Winslet realmente leve uma pequena vantagem na disputa. Mas se Angelina Jolie for premiada, não será completamente uma injustiça.

Também acho que o filme tem chances de ser indicado em outras categorias técnicas, como trilha sonora (de Clint Eastwood), direção de arte e figurino. Realmente os trabalhos dos responsáveis por cada uma destas áreas foi muito competente. Mas fora nestas categorias, dificilmente o filme conseguirá emplacar outras indicações. Ainda que eu ache que Eastwood merecia ser indicado como diretor, especialmente por ter dirigido, no mesmo ano, Changeling e Gran Torino. Ele merece!

Por Alessandra

Jornalista com doutorado pelo curso de Comunicación, Cambio Social y Desarrollo da Universidad Complutense de Madrid, sou uma apaixonada pelo cinema e "série maníaca". Em outras palavras, uma cinéfila inveterada e uma consumidora de séries voraz - quando o tempo me permite, é claro.

Também tenho Twitter, conta no Facebook, Polldaddy, YouTube, entre outros sites e recursos online. Tenho mais de 25 anos de experiência como jornalista. Trabalhei também com inbound marketing, professora universitária (cursos de graduação e pós-graduação) e, atualmente, atuo como empreendedora após criar a minha própria empresa na área da comunicação.

6 respostas em “Changeling – A Troca”

Oi Anselma!!!

Primeiramente, muito obrigada por tua visita e pelo teu comentário. Espero que ambos se repitam muitas vezes ainda. Sinta-se muito bem-vinda!

Realmente, o garoto está ótimo. Ele rouba a cena quando aparece. Agora, fica difícil dizer se é a melhor interpretação do filme… achei o psicopata e a própria mãe do garoto desaparecido também muito bons… na verdade, o elenco todo está bem afinado.

Volte mais vezes, viu? Um grande abraço.

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Olá Wesley!!

Sem dúvida, era melhor que esta história nem tivesse acontecido. Ainda que ela tenha rendido um filme emocionante, como tu mesmo afirmas, o ideal é que uma mãe jamais tenha que passar por uma angústia similar.

Obrigada por tua visita e pelo teu comentário. E volte aqui mais vezes.

Um abraço!

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pode me dar um pouco mais de informação sobre a continuação de christine ela teve outros filhos? Sanford clark tinha só 14 anos foi vitima como os outros o q aconteceu com ele? Wallter colins por q o garoto q fora encontrado mais tarde demorou tanto para voltar para casa? ficou meio confuzo a explicação do filme ele deu pouco detalhe da fuga o Gordon Northicott era tio de Sanford clark? afinal a mãe do Gordon morava com ele?

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Oi gislene!

Antes de mais nada, seja bem-vinda por aqui.

Então, andei pesquisando, e não encontrei mais nenhuma informação sobre a Christine Collins. Não posso dizer, com certeza, se ela teve outros filhos. Mas, aparentemente, não – em parte alguma alguém comentou que ela teve outros filhos.

Sanford Clark foi morto pelo Gordon Northcott. Encontrei várias informações neste site (http://en.wikipedia.org/wiki/Wineville_Chicken_Coop_Murders#Christine_Collins_and_hope) que pode te esclarecer alguns pontos. Por exemplo, que a polícia encontrou alguns restos mortais do Walter Collins, mas nunca o corpo inteiro do garoto. Por isso a mãe não aceitou que ele tivesse morrido.

Pelo texto que eu linkei, também explica que a mãe de Northcott teria ajudado o filho a matar Collins – ou ela teria feito isso sozinha.

O texto está em inglês, mas ajuda a explicar muita coisa.

Obrigada pela tua visita e pelo teu comentário. Espero que voltes por aqui mais vezes.

Abraços e inté!

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