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Julia


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Caso alguém ainda tivesse alguma dúvida sobre o mérito de Tilda Swinton como atriz, se alguém ainda duvidava que ela fosse merecedora de algum Oscar (a atriz levou para casa a estatueta no ano passado por sua atuação em Michael Clayton), todas estas dúvidas caem por terra com Julia. A atriz londrina de 48 anos dá uma lição de interpretação neste filme forte, duro, provavelmente uma das produções mais contundentes sobre o abismo que o alcoolismo pode representar para a vida de uma pessoa – e de quem está a sua volta. Não se trata de um filme fácil. Provavelmente ele vá desagradar a muitos por causa de algumas cenas fortes envolvendo o garoto Tom (maravilhosamente interpretado por Aidan Gould), sequestrado pela alcóolatra Julia. Mas não se enganem. Este filme é muito mais do que suas cenas violentas.

A HISTÓRIA: Julia (Tilda Swinton) é uma mulher sem limites. Liberada, independente, ela se encontra em um momento de sua vida em que não consegue se controlar com a bebida. Alcóolatra, ela se perde em noites de excessos, regadas por muita bebida e finalizadas com homens diferentes a cada turno. Depois de uma noitada destas, ela passa por um grande problema e, mesmo com a ajuda do amigo Mitch (o alemão Saul Rubinek), ela acaba perdendo o emprego. Em uma das seções do AA (Alcóolicos Anônimos) que ela passa a ser obrigada a frequentar, ela conhece a uma vizinha, Elena (a mexicana Kate del Castillo), que lhe convida para um plano audacioso. Nele, as duas vão sequestrar o filho de Elena, Tom (Aidan Gould), um garoto que passou a ser criado pelo avô depois que o pai morreu. Mas o plano acaba mudando de rumo graças ao descontrole de Julia, que tem outros planos para o desenrolar desta história.

VOLTANDO À CRÍTICA (SPOILER – aviso aos navegantes que boa parte do texto à seguir conta momentos importantes do filme, por isso recomendo que só continue a ler quem já assistiu a Julia): Tilda Swinton arrasa neste filme. Não assisti a toda a sua filmografia, mas de tudo que vi até agora, posso afirmar: é a sua melhor interpretação até o momento. Ela está matadora! Não sei o porquê, mas me lembrou os melhores momentos de Cate Blanchett. Apenas por Tilda Swinton, vale a pena assistir ao filme. Mas de quebra, ele ainda nos apresenta uma ótima direção, um roteiro bem escrito, outras belas interpretações e, sem dúvida, uma direção de fotografia que fecha o belo quadro.

Acredito que poucos filmes foram tão contundentes ao mostrar o cotidiano degradante de quem está vencido pelo alcoolismo e que não admite que está doente e precisa de ajuda quanto Julia. Talvez apenas Days of Wine and Roses, um clássico dirigido pelo talentoso Blake Edwards; e, em menor medida, Leaving Las Vegas e o recente Rachel Getting Married, com Anne Hathaway, toquem tão fundo no drama pessoal e familiar provocado pelo abuso e descontrole provocado pelo álcool. Ainda assim, por envolver a questão do sequestro de uma criança e outras cenas impactantes, acredito que Julia dê um passo a frente na questão da denúncia de situações assim.

(SPOILER – não leia se você não assistiu ao filme). Não é fácil assistir a Julia apontando uma arma com violência para Tom. Repetidas vezes. Ainda que, no fundo, acreditemos que ela não vai puxar o gatilho, é complicado ter certeza de algo, porque está demonstrado que, muitas vezes, alcóolatras e dependentes químicos de outras substâncias simplesmente perdem o controle. E Julia, ainda que não beba em 100% do filme, volta e meia está fora de controle – mesmo depois que sequestra o garoto. Mas se você for capaz de aguentar estas cenas de pura pressão psicológica – um tipo de violência muito diferente daquela direta, vista em filmes como Cidade de Deus -, serás capaz de assistir até o final este filme que é uma denúncia e ao mesmo uma declaração de esperança (quando mostra que, nem sempre, uma sequencia de decisões erradas acaba terminando em tragédia).

Não lembro de ter assistido antes algum filme dirigido por Erick Zonca, este francês nascido em Orléans que estava sem filmar há nove anos. Gostei muito de seu trabalho. Ele mantêm a câmera ágil, a maior parte do tempo, parece que sempre na busca pelo melhor ângulo para registrar as emoções dos personagens desta história. E quando se torna fundamental para o roteiro mostrar o quanto eles estão perdidos, como em algumas cenas do deserto próximo da fronteira dos Estados Unidos com o México, essa mesma câmera se distancia. Previlegia, com a ajuda da batuta do diretor de fotografia Yorick Le Saux, a amplitude do cenário. A liberdade e, ao mesmo tempo, a solidão de uma paisagem com horizontes distantes. Le Saux e Zonca conseguem, seja nas cenas noturnas ou de dia, exprimir o máximo de claridade e de vivacidade das cenas. Em boa parte do filme, eles utilizam lentes que ressaltam as cores e a luminosidade das cenas, o que reforça a idéia de “ressaca” moral e física mesmo da personagem-título. Um trabalho realmente bem feito.

Mas nada disso funcionaria sem um bom texto. Esta história, escrita originalmente por Zonca e por Aude Py, foi adaptada para a forma de um roteiro por Michael Collins e Camille Natta. Cada linha de texto parece ter sido cuidadosamente planejada. Nada sobra e nada parece faltar. Uma qualidade deste trabalho é que ele não nos dá algumas certezas – o que pode incomodar algumas pessoas. (SPOILER – não leia se você ainda não assistiu ao filme). No fim das contas, não sabemos ao certo se Julia realmente sequestrou o garoto para, depois de tirar dinheiro de seu avô rico, entregá-lo para a desesperada e um tanto desequilibrada mãe, ou se ela nunca pensou em fazer isso realmente. Mesmo que ela diga, no final, que vai levar Tom para sua mãe, temos dúvida disso. Afinal, ela mentiu tantas vezes antes – afirmando, por exemplo, que estava esperando por uma ligação de Elena. Ligação essa que nunca acontece.

(SPOILER – não leia se você não assistiu ao filme). Outro elemento que planta dúvidas sobre as intenções de Julia é a maneira com que ela entra no México. Não foi nada planejada aquela ida para o país vizinho. Também não sabemos o que realmente aconteceu com Elena depois que as duas discutem de forma agressiva quando Julia descobre que a mulher não tem o dinheiro que dizia ter. Afinal, Julia pode ter dado um fim em Elena? Ou a mulher de origem mexicana realmente se mandou para o México e confiou na “comparsa”? Difícil dizer. Para nossa sorte, o roteiro deixa esses fios soltos e não nos dá respostas mesmo no final. Sei que muitos odeiam filmes assim, que nos deixam sem respostas. Mas, pessoalmente, gosto deste recurso quando ele dá certo.

Afinal, para este filme, era realmente relevante saber se Julia acreditava verdadeiramente no discurso de que um garoto deve ficar com sua mãe? A resposta é sim e não, ao mesmo tempo. (SPOILER – não leia se você não assistiu ao filme). Não acho importante saber se por trás da cobiça de Julia existia alguma boa intenção porque o filme, na verdade, não trata de fazer um julgamento entre mocinhos e bandidos. Para mim, ele quer, essencialmente, mostrar como existem variadas formas de descontrole e de dependência afetiva entre as pessoas. De como até mesmo um sequestro pode criar uma relação de afeto e de responsabilidade entre as pessoas – o que pode ser visto como uma manifestação da Síndrome de Estocolmo, mas que talvez não seja apenas isso. Acredito também que uma das mensagens do filme é que quando você está suscetível ao mal, ele realmente aparece e se alimenta do “acaso” que foi plantado. No caso de Julia, ela acaba sendo vítima do próprio veneno quando sofre um golpe de “profissionais” do crime mexicanos – que, no fundo, parecem tão amadores quanto ela.

Por outro lado, faz falta sim saber se por trás dos atos de Julia existe alguma “boa” intenção. (SPOILER – sei que estou cansando com isso, mas não leia se você não assistiu ao filme). Afinal, seus erros não seriam justificados por isto, mas poderíamos entender melhor sobre sua personalidade se, no fim das contas, ela queria devolver Tom para os braços de Elena. Se realmente Julia queria fazer isso – além de ganhar uma fortuna através do avô do garoto -, o discurso final de Mitch, quando ele se encontra com Julia do lado de fora do aeroporto mexicano, estaria errado. Ela não teria, diferente de todos os outros que tinham escutado a história louca de Elena, embarcado nesta viagem alucinante apenas porque era uma alcóolatra descontrolada. Ela teria feito isso também por convicção, em um gesto um tanto feminista de quem acreditava que a mulher normalmente é subjugada. Então quando ficamos sem essas respostas, nos sentimos divididos. A motivação da personagem ganha cores cinzas, sem definição, e isso estraga um pouco o filme – ao mesmo tempo que deixa sua leitura em aberto, o que sempre é positivo, já que fica ao gosto do espectador decidir sobre o que pensar desta produção.

NOTA: 8,5.

OBS DE PÉ DE PÁGINA: Tilda Swinton faz um trabalho realmente soberbo em Julia. Mas ela não é a única. Gostei muito de cada aparição do ator Saul Rubinek em cena. Ele é, sem dúvida, o autor das melhores frases do filme – pelo menos no quesito de reflexão crítica sobre os efeitos do alcoolismo. Também achei muito correto o trabalho do jovem ator Aidan Gould. Ele consegue fazer um dueto afinado com Tilda Swinton, garantindo o tom exato de vulnerabilidade e de enfrentamento de seu personagem. Algumas cenas dele com a protagonista são, realmente, de tirar o chapeú. Kate del Castillo faz a outra grande interpretação feminina desta produção. Nunca fiz um curso de interpretação, mas imagino que seja bastante difícil atuar, todo o momento, atenta a uns tiques nervosos necessários para a personagem que, ainda por cima, deve ser vista como uma pessoa frágil, simpática e determinada.

Além dos atores comentados anteriormente, merecem menções especiais os trabalhos dos coadjuvantes Jude Ciccolella como Nick, um antigo caso de Julia que não embarca na proposta enlouquecida da protagonista; Bruno Bichir como Diego, o “conquistador mexicano” que, tudo indica, estava desde o começo interessado em dar um golpe em Julia; Horacio Garcia Rojas como Santos, o verdadeiro “bandidão” mexicano que acaba pregando uma peça na protagonista; e Eugene Byrd como Leon, o cara “descolado” que consegue arranjar uma arma para Julia executar o seu plano.

Da parte técnica do filme, vale a pena ainda citar o trabalho do editor Philippe Kotlarski e a trilha sonora assinada por Pollard Berrier e Darius Keeler.

O filme, que tem 144 minutos de duração, foi co-produzido pela França, pelos Estados Unidos, pelo México e pela Bélgica. Mas ele tem, basicamente, uma espinha dorsal francesa.

Em sua trajetória até agora, Julia foi indicado a quatro prêmios – e ganhou um deles. O filme estreou em fevereiro de 2008 no Festival de Berlim, onde concorria ao prêmio principal. Depois disso, passou por outros sete festivais, incluindo o Festival de Cinema do Rio. De todos os prêmios aos que foi indicado, recebeu apenas o de melhor atriz, para Tilda Swinton, no desconhecido Evening Standard British Film Awards.

Na opinião do público e da crítica, o filme tem tido um desempenho regular. Os usuários do site IMDb conferiram a nota 7 para a produção, enquanto que os críticos que tem seus textos publicados no Rotten Tomatoes dedicaram 25 textos positivos e 13 negativos para o filme – o que lhe rendeu uma aprovação de 66%. Achei as avaliações de ambos (público e crítica) baixas demais.

Achei curioso que Julia seja uma homenagem ao filme Gloria, de 1980, dirigido por John Cassevetes. Esta é a informação que a crítica Lisa Schwartzbaum nos dá neste artigo da Entertainment Weekly. Mas mesmo elogiando o trabalho de Tilda Swinton como protagonista, a crítica dá apenas a nota B- para o filme. E acho importante ressaltar: Julia é uma homenagem, e não uma refilmagem de Gloria. Aí reside uma GRANDE diferença. Este outro texto, agora da jornalista Betsy Sharkey, do Los Angeles Times, destaca a escolha do diretor de Julia em tirar da protagonista qualquer “instinto materno”. (SPOILER – não leia se você não assistiu ao filme). E isso é bem verdade, porque na cena mais “intimista” ou “afetuosa” entre Tom e Julia no filme, quando eles se abraçam na cama em que ela passou a noite com Diego, existe ali uma incômoda sugestão de curiosidade sexual do garoto pela mulher que, até há pouco, ele sentia pavor – e, ao que tudo indica, também uma certa atração/admiração. Sem dúvida Julia é um destes filmes para fazer pensar – e que choca um bocado, em alguns pontos.

Julia custou pouco para os padrões mundiais: aproximadamente US$ 6 milhões. Talvez por isso ele tenha tido mais uma carreira de festivais do que comercial – tudo indica que o filme não conseguiu uma grande distribuidora para o mercado internacional. Quer dizer, nos Estados Unidos o filme está sendo lançado, este ano, pela Magnolia Pictures – que, normalmente, é sinônimo de qualidade e de bons filmes.

Lendo as notas de produção do filme é que eu descobri que a personagem de Julia teria 40 anos quando se passa a história. Nesse mesmo material, há uma entrevista com a atriz Tilda Swinton, que afirma que uma das cenas que ela “ama no filme” é aquela em que sua personagem, Julia, vai pedir ajuda para seu plano para Nick, seu ex-amante. Segundo a atriz, aquele é um dos únicos momentos da história em que Julia fala a verdade. (SPOILER – não leia se você não assistiu ao filme). Nesta mesma entrevista com Tilda Swinton, temos mais uma pista sobre as verdadeiras intenções da personagem de Julia. Segundo a atriz, no final, ela conta, mais uma vez, uma mentira. Isso sinaliza para a hipótese de que ela jamais levará Tom para Elena.

Também achei interessante o trecho da entrevista em que Tilda Swinton fala do diretor, Erick Zonca: “O seu cinema se sente como algo emocional, mesmo espiritual. Os personagens de Zonca são uns sobreviventes. Tudo se refere a persistência do espírito humano. Ele é incrivelmente otimista. E o que o torna tão refrescante é que ele é verdadeiramente amoral”. Essa é uma bela leitura do trabalho do diretor.

Agora, o bacana mesmo das notas de produção – disponíveis em inglês no site oficial do filme – é a entrevista com Erick Zonca. Ele revela, em suas respostas, por exemplo, que a idéia inicial de Julia surgiu quando ele viu uma foto do grande Helmut Newton. Nesta foto, aparecia uma extravagente cabeleira ruiva dirigindo por Los Angeles em uma BMW. “Eu imediatamente quis confrontar esta imagem glamurosa com algo mais violento – como a degeneração causada pelo álcool, pelo confinamento, por mentiras, pela perda da própria pessoa e pela contaminação de seu relacionamento com outras pessoas – e por onde começa a desumanização de uma pessoa”. Ou seja: a origem de Julia não teve nada a ver com o filme Gloria. Além disso, achei impressionante a idéia conceitual do diretor – que conseguiu concretizar o que queria no filme.

Na entrevista de Zonca também é possível entender melhor o que ele quis com a personagem de Julia: “Ela se encontra correndo apavorada e neste ponto os eventos que acontecem lhe forçam a redescobrir a sua humanidade. Isso é o que me interessa – não uma personagem que tem consciência do que está fazendo, mas uma personagem que muda seu caráter conforme suas ações”. Acho que, com isso, temos algumas respostas para as nossas dúvidas. Zonca acrescenta ainda que, além da foto de Helmut Newton, ele foi inspirado por Cassavetes e por Nan Goldin.

Achei bacana que, na entrevista, perguntam para o diretor se existe alguma “moral da história”. Ele diz que não. E acrescenta: “Não existe uma redenção no final do filme. Ela (Julia) não está salva. Não temos idéia do que o futuro vai reservar para ela. Tudo o que sabemos é que ela finalmente se lembrou de que outras pessoas existem”. Palmas! Agora, com as coisas mais claras, acho que ele merece com mérito sua nota (que antes eu havia mudado, mas que achei melhor deixar 8,5 mesmo) pela ousadia ao deixar a moral de fora desta história.

CONCLUSÃO: Um filme forte, bem dirigido e bem escrito, que valoriza a interpretação da protagonista e de seus demais atores. Seco no retrato de uma alcóolatra ambiciosa e interesseira, Julia pode chocar alguns por suas cenas de violência contra uma criança. Ainda que não seja brutal como Cidade de Deus, ele é angustiante e longo – quase duas horas e meia de duração. Feito sob medida para Tilda Swinton brilhar, é destes filmes em que cada frase do roteiro se justifica. Ainda assim, ele deixa muitas questões em aberto, o que pode incomodar a algumas pessoas. Com várias surpresas e algumas reviravoltas no caminho, ele acaba se revelando um grande filme sobre as consequências de decisões erradas e da falta de controle que uma doença – ou mais de uma – podem provocar em pessoas que teriam uma grande oportunidade de dar certo. E mesmo que seja um filme bastante cru e direto, ele não deixa de sinalizar com o otimismo da mensagem de que, com sorte, algumas vezes até os mais desesperados e equivocados podem ter uma segunda chance.

PALPITES PARA O OSCAR: Sei que Julia deve estar fora da disputa para o próximo Oscar – levando em conta a data que ele está estreando nos Estados Unidos. Ainda assim, quero registrar que, para mim, ele deveria render uma indicação na categoria de Melhor Atriz para Tilda Swinton. Ela merecia. Talvez até poderia render outra indicação para Kate del Castillo, como coadjuvante. Agora, cá entre nós, estou falando de mérito, apenas. Porque, na prática, o filme não vai render indicação alguma.

SUGESTÕES DE LEITORES: Há meses o querido leitor deste blog Enzo me pediu para assistir a alguns filmes franceses. Bem, Enzo, Julia é “meio-francês”, mas me fez lembrar de ti. Por causa do teu pedido. Digo que ele é “meio-francês” porque, mesmo tendo sido produzido pela França (além de outros países) e ter um diretor francês no comando, ele é falado em inglês e espanhol. Então, estou no caminho de realizar teus pedidos. 😉 Agora, sério mesmo, tenho alguns filmes franceses para assistir em breve. Logo verás.

Por Alessandra

Jornalista com doutorado pelo curso de Comunicación, Cambio Social y Desarrollo da Universidad Complutense de Madrid, sou uma apaixonada pelo cinema e "série maníaca". Em outras palavras, uma cinéfila inveterada e uma consumidora de séries voraz - quando o tempo me permite, é claro.

Também tenho Twitter, conta no Facebook, Polldaddy, YouTube, entre outros sites e recursos online. Tenho mais de 20 anos de experiência como jornalista. Trabalhei também com inbound marketing e, atualmente, atuo como professora do curso de Jornalismo da FURB (Universidade Regional de Blumenau).

2 respostas em “Julia”

Aiii!!! Não lí td, pois quero muito ver o filme! Pelo q lí, parece ser maravilhoso. Adoro a Tilda! Acho uma super atriz! Não vou perder!
Bjs, Alê!

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Oi Alê, minha xará!!

E aí, já conseguiu assistir a Julia? Tens que voltar aqui para dar tua opinião quando isso acontecer…

Agora, fazes muito bem em não ler todo o texto antes de assistir ao filme… afinal, seria péssimo estragar as surpresas que Julia tem para nos mostrar. Bem, sou suspeita, porque como já disse várias vezes antes, sou daquelas que preferem saber quase nada de um filme antes de assistí-lo.

Eu também gostava muito da Tilda Swinton antes, mas admito que ela me surpreendeu positivamente com este filme. Acho que, com ele, ela finalmente teve um papel sob medida para mostrar o talentosa que ela é.

Bem, espero teus comentários sobre o filme. Beijos e abraços e até logo mais…

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