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Bal – Honey – Um Doce Olhar


Calma. Tenha muita, muita calma. Este é um destes filme para ser visto com um caminhão de paciência. Naqueles raros dias em que você tem tempo para parar e apenas apreciar algo por uma hora e 43 minutos. Vencedor do Urso de Ouro do Festival de Berlim este ano e um dos pré-candidatos ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro em 2011, Bal é um mergulho demorado em um modo de vida diferenciado. A Natureza, o aprendizado e a família estão no centro da história. Um filme bonito, ainda que reflexivo demais.

A HISTÓRIA: Sombras dançam em um bosque de árvores altas. Lentamente, no fundo da paisagem, algo surge. Um homem caminha junto com seu cavalo branco. Este homem, Yakup (Erdal Besikçioglu) vive do cultivo de abelhas. Mas com o mel cada vez mais raro em sua região, ele se prepara para buscar o sustento da família cada vez mais longe. Dependem dele o esperto e tímido Yusuf (Bora Altas) e sua mãe, Zehra (Tülin Özen). Quando o filme começa, Yakup está em uma situação difícil e perigosa.

VOLTANDO À CRÍTICA (SPOILER – aviso aos navegantes que boa parte do texto à seguir conta momentos importantes do filme, por isso só recomendo que continue a ler quem já assistiu a Bal): Longas sequências. Muitos momentos de câmera parada e “naturalismo”. A narrativa de Bal transcorre praticamente em tempo real. Claro que há cortes. Não assistimos a 1h40 na vida daquelas pessoas de forma ininterrupta. Mas a sensação, muitas vezes, é que estamos há muito tempo inseridos naqueles cenários.

A direção de fotografia é algo impressionante nesta história. A luz certa parece ser fácil de conseguir em cada cena. Mérito do diretor de fotografia Baris Ozbicer. E também, é preciso admitir, para as paisagens da cidade de Camlihemsin, na Turquia, onde Bal foi filmado.

A produção começa bem. Pelo menos, inicia sem falsas promessas. Os primeiros minutos do filme revelam que ele é contemplativo, sereno na forma de acompanhar os personagens. Mas da tranquilidade da chegada de Yakup em cena, logo passamos para um momento de perigo e tensão. E isso é tudo. O restante da produção retoma o ritmo tranquilo, de aparente “falta de ação” para inserir, em momentos muito precisos, situações tensas e dramáticas.

Mas em uma leitura geral, esta produção é como um rio que transcorre sobre pedras e sem interferência humana. O espectador acompanha a história escrita pelo diretor Semih Kaplanoglu junto com Orçun Köksal de maneira atenta, com certa expectativa, e uma salutar dose de paciência extra.

Algumas vezes, Bal me fez lembrar de um clássico no cinema “contemplativo” que é Mùi Du Du Xanh (ou L’odeur de la Papaye Verte – O Cheiro da Papaia Verde). Só que diferente do filme vietnamita co-produzido pela França, que também prima pela beleza e pela contemplação, Bal se mostra menos inovador e, porque não admitir, menos interessante. Mùi Du Du Xanh tem sequências de puro deleite, uma curiosidade sobre aquela história sendo contada que transforma até longas sequências acompanhando uma fileira de formigas como algo sugestivo e curioso.

Bal, por sua vez, tem momentos assim. Mas eles são raros. Em muitas ocasiões, o filme apenas dá sono. Isso porque, diferente de documentários bem planejados, neste não somos envolvidos em uma história com contexto e várias camadas de informação. Acompanhamos, apenas, um período curto na vida daquela família de turcos que seguem o islamismo – como 99,8% da população do país.

Claro que é interessante perceber como é a vida no interior da Turquia, longe das grandes cidades. Fascina – e assusta um pouco – a forma de ensino, tão arcaica e que não se preocupa em realmente ensinar; as alternativas econômicas e o modo de vida daquela região; assim como as relações entre homens, mulheres e crianças. Tudo isso é curioso, mas poderia ser mais interessante. E para se tornar mais significativo, o filme não precisaria de grandes artifícios. Mas de um pouco mais de reflexão – cérebro em lugar de apenas uma simples exposição de fatos.

De qualquer forma, e é preciso comentar, o grande astro da produção é o garoto que interpreta a Yusuf. Ele é terno, comovente, interessante em sua simplicidade e astúcia. Yusuf é o primeiro a perceber as mudanças, os perigos, mesmo que ele não saiba muito bem como comunicar tudo isso para os demais. Sua história nos lembra como o conhecimento “científico” ou, pelo menos, aquele ensinado e aprendido nas escolas tem, muitas vezes (ou seria na maioria das vezes) pouca importância na vida prática. Na hora do “vamos ver”, outros conhecimentos, aprendidos fora das salas de aula, se mostram muito mais significativos.

Com isso – e quem acompanha esse blog deve saber -, não quero dizer que o conhecimento científico não é importante. Pelo contrário. A ciência é fundamental. E a busca pelo conhecimento também. Mas na vida prática e, especialmente, em determinados cenários/momentos – como aqueles mostrados em Bal -, outros aprendizados valem mais.

Yusuf é um exemplo curioso de um garoto que sabe das coisas mas que, em um ambiente de “pressão” e, para alguns, repressor como a escola mostrada em Bal, acaba se fechando como em uma concha e não mostra para os demais as suas capacidades. Poderíamos entrar, agora, em um longo debate sobre o papel do professor e da escola para uma inclusão/exclusão social, mas acho que não faz falta, não é?

Esta reflexão é feita por Bal. Ainda que nada, neste filme, seja entregue de forma mastigada. É preciso observar e refletir por sua própria conta e risco. Outro tema que o filme expõe é a falta de perspectivas dos homens e das mulheres daquela região. Sem acompanhamento ou informação sobre novas técnicas de produção de mel ou mesmo alternativas para a própria sobrevivência, aquelas pessoas se sentem obrigadas a ir cada vez mais longe para buscar seu sustento. E para isso, acabam se arriscando cada vez mais.

Interessante como a Natureza é exuberante neste filme. A paisagem é magnífica, mas toda aquela beleza não é mais intensa que a falta de educação – seja na escola ou de capacitação para os trabalhadores. O cenário vale os momentos contemplativos, mas a falta de sintonia entre as pessoas de uma mesma família acendem a luz amarela e tornam os minutos de “mergulho” naquela realidade um tanto incômodos.

O fascínio de Bal reside na ótica “inocente” e de aprendizado de Yusuf. (SPOILER – não leia se você não assistiu ao filme). Descontado este aspecto, a produção acaba se revelando cansativa em muitos momentos. Para ser franca, ela chega a dar sono. A sequência final, de descanso, talvez seja necessária não apenas para o espírito de Yusuf, que terá uma vida difícil pela frente, mas também para o espectador. Que teve, claro, um período de folga em seu dia assistindo a belas paisagens. Mas que também mergulhou em cotidianos um pouco inquietantes e em um ritmo também cansativo.

NOTA: 6,8.

OBS DE PÉ DE PÁGINA: De poucas palavras. Essa foi a leitura da sociedade turca que eu tive com Bal. Chega a impressionar a forma contida com que eles interagem. (SPOILER – não leia se você não assistiu ao filme). Quando Yusuf “sacaneia” um colega de turma, impressiona como o garoto não revela o engano. Ele sofre o castigo e fica quieto. A consequência da injustiça acaba sendo pior e o nosso pequeno protagonista mostra, ao abrir mão do barco que ele tanto queria, que é consciente da bobagem que fez. Em outras cenas, as pessoas também não revelam o que pensam ou sentem. Todos parecem ter muito cuidado com o uso das palavras – o que torna a dificuldade de Yusuf em proferí-las nas leituras da turma ainda mais interessante.

Algo que eu gostei, nesta produção, é o jogo que a dupla Kaplanoglu e Köksal fazem com as sequências que mostram a realidade com aquelas que revelam os sonhos dos personagens – mais precisamente, os de Yusuf. Essa “artimanha” confunde um pouco os espectadores – o que acaba sendo interessante.

Agora, tenho que admitir algo: eu esperava mais de Bal. Especialmente porque a produção ganhou o principal prêmio do Festival de Berlim deste ano. Sem contar que ele ganhou ainda o Prêmio do Júri Ecumênico do festival. Dois prêmios de destaque que, francamente, supervalorizaram a produção. Se ela não tivesse ganho absolutamente nada, talvez, eu teria esperado menos e gostado mais do que vi.

Bal estreou no dia 11 de fevereiro no Festival de Berlim. Depois, a produção turca passou ainda por oito festivais, incluindo os de Sydney, Karlovy Vary e o de San Sebastian. Não abocanhou mais prêmio algum – o que, para mim, foi justo.

Estima-se que o filme tenha consumido 1,25 milhões de euros. Um custo baixíssimo, claro – ainda que para a Turquia ele deva significar muito.

Co-produzido pela Turquia e pela Alemanha, Bal é falado totalmente em turco.

Pouco comentado pela crítica, Bal registra uma nota 7,6 no site IMDb – com votos de usuários cadastrados. O Rotten Tomatoes, que serve de termômetro da crítica internacional, não apresenta nenhum comentário sobre o filme – na verdade, ele nem tem uma página específica no site.

Encontrei este texto sobre o último Festival de Berlim no El País. Carlos Boyero considerou esta última edição do festival como digna de “esquecimento”. Uma palhinha do quanto chato deve ter sido o festival – o que talvez justificaria a premiação de Bal. Na leitura de Boyero, porém, Bal é um filme “bonito, que tem seu encanto, tem vocação poética e é extremamente pausado” (tradução livre). Ele segue: “(no filme) ocorrem poucas coisas, mas elas estão bem descritas. Sobretudo, (vale pel)as sensações compartilhadas em meio à Natureza que transmitem um apicultor e seu silencioso e super sensível filho pequeno”.

Honestamente, não há mais muito o que falar sobre Bal. 🙂

Este é o quinto filme no currículo do diretor Semih Kaplanoglu. Segundo o IMDb, ele começou a carreira há pouco tempo. Seu primeiro filme, Herkes Kendi Evinde data de 2001. Com esta produção ele ganhou seis prêmios. Em 2005, Kaplanoglu lançou Melegin Düsüsü, que levou outros 10 prêmios. Depois veio Yumurta, em 2007 (mais 12 prêmios) e Süt, em 2008 (que recebeu um prêmio). Francamente, não assisti a nenhum dos anteriores, mas fiquei curiosa por Yumurta.

Uma pena que não pude usar por aqui o melhor cartaz do filme… é que ele trazia o título utilizado no mercado francês, “Miel” – e como sigo o lema de usar os cartazes “oficiais” ou, pelo menos, os que tenham o título original, tive que abrir mão do belo cartaz com fundo verde/da floresta.

Ah, e uma curiosidade: em um dos cartazes do filme, vi a frase “da trilogia de Yusuf”. Nessas, descobri que este é o terceiro filme com o personagem Yusuf. Os anteriores foram Yumurta e Süt.

CONCLUSÃO: Um filme bonito, “lírico” e/ou “poético”, como alguns podem considerar… mas que nem por isso chega a arrebatar o coração do espectador. Gostoso e inquietante ao mesmo tempo – pelos silêncios, falta de perspectivas e de alento -, Bal se mostra interessante por evidenciar uma forma de vida e rotina pouco explorada no cinema. Afinal, quantas vezes assistimos a pessoas do interior da Turquia e suas formas de festejar, rezar, lidar com dificuldades e aprendizado? Neste sentido, é um filme bacana. Mas chega a dar sono, e muito, o que nunca é um bom sinal. Para mim, há limites para o lirismo e a “veia poética” no cinema. Bal perde a dose perfeita e acaba se mostrando abaixo do esperado. Especialmente por ter ganho um prêmio importante como o Urso de Ouro de Berlim. Não era para tanto.

PALPITE PARA O OSCAR 2011: Faltando dezenas de filmes da lista para assistir, fica difícil fazer uma grande aposta sobre Bal. Ele até pode chegar na lista dos cinco finalistas mas, cá entre nós, acho difícil. Mesmo tendo ganho o Festival de Berlim, não vejo que esta produção tenha força para chegar até o Oscar. Primeiro porque, mesmo participando de outros festivais, ele não ganhou mais nada no caminho. Depois porque quase nenhum crítico importante falou sobre ele – o que sempre serve de termômetro. Enfim, Bal tem grandes chances de ser esquecido e nem figurar entre os finalistas ao Oscar 2011.

SUGESTÕES DE LEITORES: Admito que assisti Bal em duas partes. Quando comecei a vê-lo, um dia de noite, estava cansada demais e não resisti até o final. Terminei de vê-lo apenas hoje. Entre uma data e outra, meu querido Mangabeira publicou um recado aqui no blog, no post anterior, perguntando se eu já tinha assistido a Bal. Eita, quanta coincidência!! Mais uma de tantas outras, não é, Mangabeira? Você e eu parece que combinamos de assistir a alguns filmes. 🙂 Pois, aí está o comentário sobre Bal. Não achei tudo aquilo que poderia ser… Agora, espero um recado teu por aqui para falar sobre o que achaste do filme e da minha crítica. Abraços e obrigada por sempre aparecer por aqui!

Por Alessandra

Jornalista com doutorado pelo curso de Comunicación, Cambio Social y Desarrollo da Universidad Complutense de Madrid, sou uma apaixonada pelo cinema e "série maníaca". Em outras palavras, uma cinéfila inveterada e uma consumidora de séries voraz - quando o tempo me permite, é claro.

Também tenho Twitter, conta no Facebook, Polldaddy, YouTube, entre outros sites e recursos online. Tenho mais de 25 anos de experiência como jornalista. Trabalhei também com inbound marketing, professora universitária (cursos de graduação e pós-graduação) e, atualmente, atuo como empreendedora após criar a minha própria empresa na área da comunicação.

12 respostas em “Bal – Honey – Um Doce Olhar”

rssss, vejo que não sou só eu que ando vendo filmes picados, em ‘capítulos’.
Mas é perfeitamente compreenssível, quando o corpo fala mais alto não tem jeito.

Nossa, essa foi rápida hein Ale ? Fiquei muito feliz de ler sua crítica e partilhar de sua opnião sobre ‘BAL’. Eu iria muito além da sua nota, mas como sempre, você também acerta em cheio em suas observações. Eu destaco a parte “Gostoso e inquietante ao mesmo tempo”. E acho que o “inquietante” se resume no garoto. Cada olhar, cada movimento e expressão dele parecem dizer milhões de coisas.

Concordo contigo que em determinados momentos BAL é meio intediante, mas talvez isso não tenha sido muito valorizado no meu ponto de vista, até porque eu estava com muita vontade de ver. Então a expectativa conseguiu de certa forma me proteger do ..”sono”,he he.

Esse estilo de filme mais parado parece ser clássico do cinema turco não é mesmo? Lembro que ‘Os três macacos’ também apresentava essa característica.

Vamos ver se qualquer dia conseguiremos essa sintonia novamente, vendo os outros dois da trilogia de Yusuf. Acho que se chamam ‘Pão’ e ‘Ovo’.

beijo carinhoso e muito obrigado por mais essa bela e sincera crítica.

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Oi Mangabeira!!

hehehehehehe

Pois sim, não costumo fazer isso, mas algumas vezes me vejo obrigada a assistir a algumas produções em doses “homeopáticas”. 🙂

Todos os filmes com chance de chegar ao Oscar fazem parte da minha lista mais “urgente”, por assim dizer. Bal estava na mira, mas acelerei de assistí-lo depois que comentaste sobre ele por aqui.

Sim, talvez o fato de eu não esperar muito do filme ou, sei lá, de estar em uma fase querendo um pouco mais de “densidade”, tenham afetado o meu julgamento. Bem possível.

Estás certo. O cinema turco tende a fazer filmes mais contemplativos. É uma característica deles. Agora, comparando os dois, ainda preferi a Os Três Macacos. Achei mais denso… ainda que Bal seja mais revelador – sobre uma parte da vida na Turquia pouco conhecida.

Ah, Auf der Anderen Seite… tenho texto dele aqui no blog. Um dos meus filmes preferidos do Fatih Akin que, cá entre nós, é genial. Sem dúvida, dos filmes que comentaste acima, este é o meu preferido.

Abraços grandes e beijos para você também. Inté breve! E obrigada por mais este comentário bacanérrimo. 🙂

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Gostaria de expressar aqui minha indignação!

O Filme em sí, tem um belo conteúdo, no que diz respeito a sonoplastia, palavras, gestos e atos. No entanto gostaria de ressaltar que o final deixou a desejar e muito!!

Como um filme que diz que a criança que está em busca de algum sentindo para sua vida, acaba não encontrando nada??

Me desculpem mais isso é ridículo, o filme encerrar com a penas a criança adormecendo sabendo da triste notícia que aconteceu com seu pai…

” E aí??.. O que acontece???… Que perspectiva ou sentindo de vida a criança encontrou?”

A unica coisa que achei incrível foi a forma de atuação do menino Bora Altas (Yusuf).. Ele sim merecia o prêmio Urso de Ouro, foi comovente, esperto e simplesmente humilde (Tiro meu chapéu, e o aplaudo em pé, sem a menor dúvida)… Agora o final do filme pra mim foi lastimável!!

Gostaria que aceitassem essa minha crítica.. E da próxima vez, exibissem um filme que realmente traga algum sentindo.. E não deixam seu final vago e sem compreensão!!

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Oi Binho!

Antes de mais nada, seja bem-vindo por aqui!

Respeito a tua opinião, sem dúvida.
Mas não estou totalmente de acordo com ela.

Não acho que o filme termina sem que o menino encontre um sentido para as coisas. Acho que a grande mensagem do filme – e que o menino aprende com os ensinamentos que recebe no dia a dia – é que a beleza está nas pequenas coisas, na simplicidade. E que é preciso estar atento às pessoas que nos rodeiam, alimentar o amor por elas o máximo porque, no fim das contas, nunca sabemos quando poderemos perdê-las.

Esta foi a leitura que eu fiz do filme e do final dele.

Obrigada pela tua visita e pelo teu comentário. Espero que voltes por aqui mais vezes, inclusive para falar de outras produções.

Abraços!

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Oi Rafa!

Que bom ter recebido tantos recados por aqui. Notei que você dedicou um bom tempo, em um mesmo dia, para me visitar. Fiquei muito, muito feliz.

Pois é, achei bem isso… reflexivo demais. hehehehe

Agora, vou te respondendo… que bacana. Pouco a pouco. 🙂

Abraços, grandes, e volte por aqui sempre!

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Oi Soraya!

Você achou o filme muito fraco? Mas por que? Será que não é porque estás muito acostumada ao ritmo de Hollywood?

Não sei, apenas te faço uma pergunta um pouco por “provocação”. Pessoalmente, também achei ele apenas razoável. Esperava mais.

Obrigada pela tua visita e pelo teu comentário. Espero que voltes por aqui mais vezes.

Abraços e inté!

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