Afinal, qual é o sentido da arte? E a arte, afinal, precisa ter um sentido? Há tempos os artistas deixaram de fazer obras simples de entender. Ou melhor, há tempos a arte é um reflexo – ou adianto – de nossa própria sociedade: multicultural, multifacetada, múltipla em interpretações e sentidos – e, algumas vezes, inclusive sem sentido (pelo menos, aparente). Exit Through the Gift Shop não trata apenas de arte urbana, arte moderna, conceitual ou essencialmente da arte. É um documentário sobre fama, loucura, obstinação e as pessoas que produzem obras que movimentam fortunas a cada ano. Sem evitar a polêmica e sem papas na língua, este documentário conta a história de um fenômeno artístico que deturpa o próprio processo dos artistas. Em outra palavra, conta a história de um mestre em copiar a arte alheia. E que se deu muito bem fazendo isso. No fim das contas, deveriam agradecer por ele ter apostado em uma câmera e não em uma arma. Outros fizeram isso antes e mataram figuras como John Lennon.
A HISTÓRIA: Grafite, tintas, rolos e rolos de papel. Gente andando, se pendurando, correndo, pintando e colando suas mensagens em paredes pelo mundo. Uma figura se senta, com voz distorcida, e conta qual é a proposta do documentário. Esta pessoa, sem mostrar o rosto e mantendo a identidade camuflada, é Banksy, um dos artistas do grafite mais consagrados no mundo. Suas obras foram vendidas por milhões de dólares em leilões, depois que ele ganhou notoriedade. Banksy é também o diretor do documentário que, inicialmente, era para ser sobre ele e as demais pessoas que dão vida para a arte urbana. Mas o artista nos explica que, na verdade, Exit Through the Gift Shop conta a história de Thierry Guetta, um francês maluco que deixou a família em casa, na maior parte do tempo durante vários anos, para filmar os artistas do grafite. Através da história de Thierry, conhecemos um pouco da rotina e do processo artístico de Banksy, Shepard Fairey, Space Invaders, e tantos outros nomes do cenário da arte underground – que acabou sendo absorvida pelo “mainstream”.
VOLTANDO À CRÍTICA (SPOILER – aviso aos navegantes que boa parte do texto à seguir conta momentos importantes do filme, por isso recomendo que só continue a ler quem já assistiu a Exit Through the Gift Shop): A piada deste documentário começa logo no início. Banksy assume a melhor aura de mistério possível, com imagem camuflada e voz a la Darth Vader e brinca que o documentário que veremos, na verdade, não deveria ter saído daquele jeito. Mas que “há uma moral” nisso. E eis o primeiro achado do filme: brincar com a própria noção de arte, com a expectativa do público e com o improviso que tanto caracteriza o trabalho dos grafiteiros. Nem sempre o resultado final era o que se imaginava mas, certamente, era o que se planejava dentro do contexto. Está na alma do grafiteiro não apenas o risco (afinal, o que eles fazem é “ilegal”) mas, essencialmente, o improviso após a pesquisa e o planejamento. Cada local urbano é único e, muitas vezes, o artista não tem tempo de estudá-lo e planejar cada detalhe de sua obra em detalhes. Daí que o resultado sempre é o melhor dentro do contexto – diferente de quem faz uma tela em casa, com tempo de planejar cada detalhe e ter o controle exato do resultado final.
Algo interessante nesta história é que Banksy não esperava ter que assinar Exit Through the Gift Shop como diretor. (SPOILER – não leia se você não assistiu ao filme). Depois de embarcar na onda de Thierry Guetta, ele esperava aparecer, no máximo, como um dos personagens do tal documentário do francês. Mas ele descobriu o que nós também levamos um tempo para perceber: que Thierry é um louco de pedra. Quer dizer, para ser franca, eu notei isso meio que cedo. Pelo documentário, nós temos a vantagem de conhecer a história do francês quase desde o início – pelo menos a sua relação tresloucada com as câmeras. Não demora muito para notarmos que ele tem uns parafusos a menos – afinal, quem em sã consciência passa todo o tempo do dia filmando tudo que lhe acontece? Hoje criticam as pessoas que, no Twitter, publicam qualquer besteira que estejam fazendo. Mas imagina fazer isso, só que com uma câmera? Pois é, sinônimo de loucura. Claro que os motivos que fazem Thierry aderir de forma tão enlouquecida ao vídeo são explicados na produção – ou, pelo menos, é esboçada uma explicação.
Mas voltando para a essência da produção… Thierry convenceu artistas de diferentes nacionalidades a filmá-los porque estaria, segundo ele, produzindo um documentário sobre a arte feita nas ruas – o grafite e as demais variáveis. (SPOILER – não leia se você não assistiu ao filme). O problema é que eles não sabiam o que nós ficamos sabendo meio que cedo durante a produção: Thierry filma tudo, sem critério ou seleção, e depois simplesmente guarda as fitas em enormes caixas. E isso é tudo. Ele não tem foco, ideias claras. É apenas um sujeito que não tem muito o que fazer e que se sente “viciado” com qualquer novidade que signifique “colocá-lo na eternidade”. Sim, porque no fundo, a grande obsessão do francês é tornar-se um sujeito digno de ser “revisto” por outras pessoas no futuro. Seja através dos intermináveis vídeos que registram a sua vida privada e de todos que um dia cruzaram o seu caminho, seja através de sua “nova onda”, a arte.
Ao mostrar as aventuras de Thierry em filmar os grafiteiros e demais artistas, Exit Through the Gift Shop deixa de ser um simples documentário sobre estas pessoas e este tipo de arte para transformar-se em uma grande reflexão sobre o processo artístico, as pessoas que “consomem” estes produtos e todos os demais que giram ao seu redor. (SPOILER – não leia… bem, você já sabe). Há observações sobre o mercado propriamente dito, com cenas de leilões e um certo “mal estar” dos artistas que fazem arte urbana em perceber como os seus trabalhos passaram a alimentar o “mainstream” (sistema), assim como autocrítica de Banksy, principalmente, sobre os riscos do ego e do desejo de autopromoção-reconhecimento-vontade de ter sua obra entendida pela “posteridade”. Neste último termo, no fim das contas (e daí, talvez, a tal “moral da história” a qual se refere o diretor no início), Thierry e Banksy acabam se aproximando. Neste desejo que, aparentemente, resume a nossa época: o de tornar-se famoso, conhecido (nem sempre reconhecido) e, desta forma, menos “efêmero”. A eterna busca do homem para desviar de sua característica mais óbvia: a mortalidade.
Mas eu diria que este é apenas um de vários sentidos que podem ser captados com este documentário. (SPOILER). Outro deles é de que a inovação, por via de regra, sempre acaba sendo absorvida pelo mercado. E quando ela tem um caráter “subversivo” e/ou underground, claro está, tem o seu sentido modificado/deturpado. Na moda, “mauricinhos” sem nenhum ideal revolucionário ou de mudança real da sociedade para uma situação mais igualitária usam camisetas com uma imagem estilizada de Che Guevara coladas ao corpo enquanto tomam uma garrafa de champanhe que custou R$ 400 em uma balada rave cara qualquer. Na arte, leilões, galerias e colecionadores pagam milhões de dólares pela obra de Banksy que, claramente, defende que a arte esteja em todos os lugares, em todas as ruas, e não nas galerias, museus e casas de colecionadores. A mensagem, os objetivos e intenções dos artistas legítimos se perdem. Ou, por outra visão, são absorvidos pelo sistema que eles gostam de criticar. E assim gira a economia da arte – e o mundo. Exit Through the Gift Shop reflete e, de maneira muito própria, critica esta realidade.
Mas a reflexão mais interessante deste documentário reside mesmo na figura de seu “protagonista”: o francês Thierry Guetta. (SPOILER). Desde que ficou claro que esta figura era um louco com muito tempo livre – e dinheiro para comprar infindáveis fitas de vídeo que eu não sei da onde surgia (não podia ser só da tal loja de roupas usadas) -, eu pensei: “Ainda bem que ele escolheu uma câmera de vídeo e não uma arma”. Porque ele era um obcecado que não tinha muita dificuldade de mudar de “paixões”. E quem vive desta forma, sem muitos objetivos claros ou princípios, está sujeito a passar, de um momento a outro, do amor extremo para o ódio assassino. A figura acabou colocando esta sua loucura em fitas de vídeo, o que foi ótimo. Um dia, quem sabe, alguém tem paciência de pegar as milhares de fitas com gravações que ele fez e lançar um documentário só sobre os artistas que ele filmou. Parte deste material foi utilizado por Banksy aqui. Mas não era a intenção do artista falar apenas do grafite e da arte de rua mas, essencialmente, sobre figuras que cercam esta arte, com o louco Thierry e tantos outros que “seguem a onda” e acham tudo o máximo sem ao menos entender sobre o que o artista está falando. Consomem, nunca refletem.
Fina ironia também o nome que o doido Thierry escolhe para assumir no meio artístico: Mr. Brainwash (Senhor Lavagem Cerebral). (SPOILER). Fina ironia porque o próprio francês é um subproduto da lavagem cerebral. Um cara que passou uma década, praticamente, observando os melhores artistas que produzem arte nas ruas e que não soube perceber, por exemplo, a logística que eles utilizavam no processo. Tanto que ele se lança em uma exposição sem saber resolver problemas prático. Assim, Mr. Brainwash nada mais é que uma máquina que expele obras de arte sem reflexão (ou com pouquíssima reflexão), pesquisa de estilo ou aprimoramento de técnica. O que lhe interessa é produzir em grande escala e vender. Pouco importa se as intervenções no espaço urbano tem alguma mensagem, crítica ou sentido. O que lhe interessa é espalhar, sem medida, a sua logo, o seu nome, e tornar-se conhecido para fazer dinheiro. Uma verdadeira lavagem cerebral – e que comprova, mais uma vez, que os imitadores sempre são piores do que os artistas que os originaram.
Por tudo isso, Exit Through the Gift Shop é um documentário raro. Porque não apenas conta, com cenas incríveis, sobre o processo de um tipo de arte “marginal” e difícil de ser registrada, mas, principalmente, reflete de forma crítica sobre esta própria indústria e produção. Olha com critério para os “seguidores” dos artistas e consumidores desta arte. Questiona a própria postura de quem a produz. Enfim, uma grande obra que não apenas ajuda a contar a história de um movimento artístico fundamental a partir do final dos anos 1990, mas que também reflete sobre a nossa própria sociedade e nosso consumismo sem critério ou reflexão. Filmaço, em uma palavra.
NOTA: 10.
OBS DE PÉ DE PÁGINA: Como um bom filme feito por um artista, não sabemos até que ponto tudo o que assistimos é verdade. Afinal, Thierry Guetta realmente começou a filmar o Space Invader “por acidente”? Ele apenas teve a sorte de ser o primo de um dos ícones da “arte de rua”? Ou as filmagens de Thierry e tudo o mais que aconteceu a partir dali, inclusive aquela exposição maluca no final, fazia parte de um plano de outras pessoas? Se tudo que está na tela é realmente verdade, que sorte desse homem ser primo do Space Invader, não?
Uma delícia passar por tantos lugares dos Estados Unidos, de Londres, de Paris e de outras cidades junto dos grafiteiros e dos demais artistas de rua. Uma forma bem diferente, sem dúvida, de ver estas cidades. E isto, claro, é justamente um dos maiores objetivos destes artistas – ocupar, apropriar-se e recontar a história dos espaços urbanos. Me fez lembrar um pouco outro documentário excelente, e ganhador do Oscar, Man on Wire – que eu comentei por aqui.
Exit Through the Gift Shop estreou no Festival de Sundance há pouco mais de um ano, no dia 24 de janeiro de 2010. Depois, passou pelos festivais de Berlim, San Sebastian, Helsinki, e outros cinco festivais menos importantes. Até o momento, a produção ganhou sete prêmios e foi indicada a outros nove. Todos os que recebeu foram dados por sociedades de críticos nos Estados Unidos e no Reino Unido.
Não há informações sobre o quanto este documentário teria custado. Mas há dados sobre o seu desempenho nas bilheterias. Apenas nos Estados Unidos o filme arrecadou quase US$ 3,3 milhões até o dia 31 de outubro de 2010, quando saiu de cartaz nos cinemas. No resto do mundo, ele teve um desempenho minguado: conseguiu pouco menos de US$ 1,7 milhão. Mas, caso ganhar o Oscar de documentário, certamente, irá melhorar estas marcas.
Os usuários do site IMDb deram a nota 8,2 para a produção. Entre os documentários que estão concorrendo ao Oscar deste ano, é a melhor avaliação. Os críticos que tem seus textos linkados no Rotten Tomatoes dedicaram 96 críticas positivas e apenas duas negativas para a produção, o que lhe garante uma aprovação de 96% – e uma nota média de 8,2. Um raro empate, devo dizer, entre a opinião do público – que vota no IMDb – e dos críticos.
Não sou a única com dúvidas sobre o quanto Exit Through the Gift Shop é realmente apenas um documentário ou, além disso, também “uma pegadinha”. Este texto da The Times trata justamente deste assunto. No texto, chegam a especular se Thierry não é o próprio Banksy. Neste outro texto, agora do The New York Times, Melena Ryzik questiona se Exit Through the Gift Shop é mesmo um documentário. Independente do quanto do filme foi simulado ou “forjado”, ouso dizer sim que ele é um documentário. Afinal, mesmo um documentário, todos nós sabemos, tem uma certa “manipulação”. Nenhum filme do gênero é um retrato fiel da realidade. Como qualquer trabalho jornalístico, eles são, também, escolhas de realidades dentro de várias óticas e formas de narrar um determinado fato, acontecimento ou “estado das coisas”. Sendo assim, Exit Through the Gift Shop é um documentário, mesmo que parte dele tenha sido inventado.
CONCLUSÃO: Brincando, brincando, Banksy fez um documentário que resume boa parte da cultura ocidental nos últimos 20 anos. Pelo menos, no que se refere à vida relacionada com a arte. Quem é o artista e quem é a fraude? Como as galerias e colecionadores definem quem é um e quem é o outro? Exit Through the Gift Shop não trata apenas de arte urbana, pop ou dos fenômenos artísticos instantâneos. Aborda temas como transgressão, apropriação de espaços urbanos, sede por fama, irmandade e competição entre artistas. A rua é pública, democrática, mas os gatos artísticos que por ela caminham são seletivos. Mas o mais interessante é que o trabalho de Bansky não ignora a autocrítica. Thierry Guetta é um louco e um especialista em copiar/modificar o trabalho alheio. Mas ele só chegou no “auge” em que chegou graças à vaidade de Bansky e boa parte dos nomes envolvidos nesta produção. Impulsionados pela repercussão que a sua arte urbana começou a ganhar com o tempo, os artistas “clandestinos” se renderam à vontade de querer “entrar para a história”, abrindo o flanco para serem registrados e, de quebra, copiados. E a grande reflexão deste filme, talvez, seja justamente esta: vivemos em um tempo tão confuso, tão aberto a que “toda interpretação é válida”, que ninguém mais consegue diferenciar um verdadeiro artista, alguém que seja realmente bom no que faz, de uma fraude. Mais um retrato, assim como outros filmes que concorrem ao Oscar deste ano, desse nosso tempo de confusões.
PALPITE PARA O OSCAR 2011: A disputa deste ano está boa na categoria de Melhor Documentário. Diferente de outros anos, por mais que se fale muito de um título específico, não há um grande favorito. E sim dois ou três produções com reais chances de levar a estatueta. Dito isso, vale a pena comentar que Exit Through the Gift Shop parece estar na dianteira. Não apenas porque tem mais prêmios, até o momento, que seus concorrentes, ou porque tenha uma nota melhor entre o público – pelo menos pegando o site IMDb como termômetro. Mas porque todos falam de Exit Through the Gift Shop.
Mesmo que ele seja mais comentado que os outros filmes, é importante dizer que Waste Land conseguiu a proeza de ter uma aprovação de 100% entre os críticos que tem seus textos linkados no Rotten Tomatoes. No total, ele recebeu 47 críticas positivas. Está na frente de Exit Through the Gift Shop, que não é uma unanimidade. GasLand, que também está na disputa, conseguiu o mesmo feito: 100% de críticas positivas (34, no total).
Exit Through the Gift Shop sai na frente dos demais por ter conquistado, até agora, mais prêmios: sete em diferentes festivais e premiações de associações de críticos. Waste Land e Restrepo levaram menos, quatro prêmios cada um. Mas os documentários ganharam em disputas importantes. Waste Land ganhou dois prêmios no Festival de Berlim e um prêmio em Sundance. Restrepo levou para casa também um prêmio em Sundance e mais outro da cobiçada National Board of Review. A disputa está boa.
Existe ainda uma aura curiosa sobre a possibilidade de Exit Through the Gift Shop ganhar o Oscar. Banksy não apareceu nos almoços e confraternizações feitas pela Academia até agora. Na dúvida se, no caso de ganhar a estatueta, o artista subiria ao palco com uma máscara de macaco, os produtores do Oscar já avisaram que o melhor seria que o produtor Jaimie D’Cruz receba a estatueta por ele. Ou, no fim das contas, que Banksy se apresente para o mundo justamente na entrega de cerimônia do prêmio. O mais provável é que seja o produtor a subir no palco, caso o filme vença. Tudo o que a Academia não quer é que a premiação seja utilizada por Banksy para mais uma de suas grandes cenas. Veremos. Até os bastidores estão interessantes este ano. 🙂
2 respostas em “Exit Through the Gift Shop – Saída pela Loja de Presentes”
Maravilhoso poder ver artistas (autênticos) demonstrando seus processos, se arriscando e expandindo sua arte, paralelo à completa loucura de Thierry Guetta (sim, você usou a palavra certa), embora o próprio prefira tratar como obsessão apenas. Aquilo é um prato cheio pra psicanálise, eu acho.
Prefiro também acreditar na pegadinha. Tomara mesmo que Banksy tenha manipulado tudo. E tomara também os outros milhões de loucos que existam por ai, pseudo-artistas não tenham tanta sorte como nosso amigo francês.
10 com certeza!!!
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Oi Mangabeira, meu fiel escudeiro! 🙂
Grande filme, não é mesmo? Excelente. Destes inspiradores. Que mostram algo que outros não mostraram e ainda fazem pensar sobre mil coisas ao mesmo tempo. Como deve ser a arte, aliás.
Pois é, como definir o limiar que separa uma obsessão de algo aceitável para algo além do razoável? Eu acho que o Guetta se passa totalmente. E acho sim que há pegadinha no filme. O que torna ele ainda mais interessante.
Agora, pena que ele não se consagrou no Oscar, né? Quer dizer, ainda não assisti ao documentário que ganhou para poder falar com toda a propriedade… Mas achei que o Banksy merecia, por tudo que ele fez com este filme.
Mangabeira, mais uma vez obrigadíssimo pela companhia. Um grande abraço e inté!
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