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Anonymous – Anônimo


E se William Shakespeare, o autor teatral mais conhecido e encenado de todos os tempos, não fosse, exatamente, William Shakespeare? Ou melhor, se o autor de todas aquelas peças e sonetos escritos em inglês e que ganharam o mundo com o nome de William Shakespeare fosse outra pessoa? Anonymous trata sobre esta teoria de que o homem por trás de Hamlet, Romeu e Julieta e todas as demais peças conhecidas era outro, na verdade Eduardo de Vero, conde de Oxford. Voltamos no tempo, na Londres do final do século 16 e início do século 17. Uma viagem fascinante, com bastidores de traição, disputa pelo poder e teatro, muito teatro.

A HISTÓRIA: Trânsito congestinado, sirenes de ambulâncias. Um táxi freia abruptamente na frente de um teatro que tem Anonymous em cartaz. O homem que desce do táxi entra apressado. Ele está atrasado. Uma mulher pede para ele se apressar, e ele chega à tempo para apresentar a história para o público. O veterano Derek Jacobi começa relembrando os fatos conhecidos sobre a “alma do século”, como foi chamado William Shakespeare. E afirma que apresentará uma história diferente sobre ele e suas obras. Esta história, segundo o ator, é feita de “penas e espadas, de poder e traição, de um palco conquistado e um trono perdido”. A partir daí, o filme acompanha Ben Jonson (Sebastian Armesto), dramaturgo contemporâneo de Shakespeare que seria uma peça fundamental na farsa por trás de suas obras.

VOLTANDO À CRÍTICA (SPOILER – aviso aos navegantes que boa parte do texto à seguir conta momentos importantes do filme, por isso só recomendo que continue a ler quem já assistiu a Anonymous): O filme começa muito bem. Não consigo imaginar uma introdução mais interessante que aquela, magistralmente interpretada pelo veterano Derek Jacobi. Afinal, se vamos mergulhar na obra e no tempo do maior dramaturgo de todos os tempos, a melhor porta de entrada deve ser a de um palco teatral. Interessante a passagem deste ambiente para a do cinema. Acertos do roteiro de John Orloff e da direção de Roland Emmerich.

O momento seguinte, que mostra a primeira de muitas perseguições sofridas por Ben Jonson também é interessante. Afinal, ela imprime logo uma levada de suspense e intriga para a história. E serve como uma introdução para o que virá à seguir, ambientado cinco anos antes daquelas cenas de tortura. Só achei que a forma com que o filme é narrado torna a tarefa do espectador reconhecer personagens e suas ligações um pouco complicada demais. Demoramos muito tempo para fazer estas ligações e ligar os nomes às pessoas, o que pode provocar desinteresse na hsitória em algumas pessoas.

Mas quem insistir vai encontrar um ambiente interessante. A Londres do final do século 16 e início do 17, quando o teatro popular estava em plena efervescência. Momento em que começaram a surgir as primeiras peças de William Shakespeare. Ou, pelo menos, atribuídas a ele. Porque o filme abraça a teoria de uma corrente de estudiosos e historiadores que afirma que o homem nascido e criado em Stratford-upon-Avon que, aos 18 anos, mudou-se para Londres para dedicar-se à carreira de ator, não poderia ter escrito todas aquelas obras-primas do teatro.

Há muitas teorias sobre quem poderia ter sido o verdadeiro autor das obras atribuídas à Shakespeare. Mais abaixo falarei sobre isso. Anonymous segue a teoria lançada por John Thomas Looney, em 1922, de que o verdadeiro autor dos clássicos do teatro era Eduardo de Vero, o 17º Conde de Oxford. De acordo com este texto da Wikipédia, até 1975 a Enciclopédia Britânica apontava Oxford como o mais provável autor das peças. Outros nomes que apoiaram esta teoria são bastante conhecidos: Sigmund Freud, Orson Welles, Charlie Chaplin, Ralph Waldo Emerson e muitos outros intelectuais do século 20.

Anonymous explica os bastidores desta farsa possível. Contextualiza a Londres daquele tempo, mostrando como uma pessoa da aristocracia não tinha espaço para ser irônico, crítico ou mesmo artístico. Ele deveria preocupar-se com outros temas, muito mais “sérios”. Isso explicaria porque uma pessoa como Oxford, com uma formação exemplar, teria que “esconder-se” atrás de um outro autor.

(SPOILER – não leia se você não assistiu ao filme). Fascinado pela arte e pelo teatro, em especial, Eduardo de Vero (o ótimo Rhys Ifans) foi levado pelo lorde de Southampton (Xavier Samuel) a conhecer o teatro The Globe. O filme mostra como ele ficou fascinado, em sua primeira visita ao teatro, com a reação do público, a cenografia, a dinâmica das cenas – muito diferente do que era visto na côrte naquela época – e com o trabalho de Jonson. Mais tarde, Oxford teria libertado o dramaturgo em troca de um grande favor: que ele levasse um de seus textos para ser encenado pelo grupo teatral Lord Chamberlain’s Men.

A partir daí, nos deliciamos com os bastidores do teatro e o surgimento das peças de “Shakespeare” no teatro. Um acerto do filme é citar alguns trechos e reproduzir encenações “da época” das obras encenadas pelo grupo teatral dos clássicos da dramaturgia. Uma imersão interessante e inédita. Bacana. O roteiro só se mostra um pouco confuso porque demoramos para entender quem é Oxford, Southampton e o lorde de Essex (Sam Reid). A relação entre eles fica um pouco confusa, e será explicada apenas perto do filme – ainda que algumas questões não sejam respondidas até o final, como a alta fidelidade de Southampton por Essex.

De qualquer forma, mesmo que o roteiro não ajude muito o espectador na tarefa de entender estas relações, ele acerta ao introduzir logo os bastidores do poder. As relações entre a rainha Elizabeth I (a sempre ótima Vanessa Redgrave) e os Cecil, por exemplo – o pai William (David Thewlis) e o filho Robert (Edward Hogg), seus conselheiros de primeira linha. Depois, pouco a pouco, vamos conhecendo outras histórias de bastidores, como a relação da rainha com Oxford e outras figuras importantes da história.

Um acerto do filme é equilibrar sempre os bastidores do teatro com os da côrte. Há disputa, talento e intrigas nestas duas frentes. Traições, disputas, inveja, cobiça, elementos presentes na obra de “Shakespeare” estão espalhadas também pelo recorte feito daquela Londres efervescente. Algo muito bacana da produção também é a sua convicção em defender a ideia de que palavras podem provocar revoluções e mudar realidades.

Ainda que, na prática, todo o intento de Oxford não tenha conseguido mudar aquela realidade retratada. Mas ela acabou, depois, vencendo o tempo e influenciando todas as gerações posteriores. Sim, palavras tem um poder fantástico, quando são bem utilizadas.

Mas nem tudo são flores… Anonymous infelizmente apresenta um desempenho muito variável de seus atores. Os protagonistas, que interpretam Oxford e a rainha Elizabeth I, estão ótimos. Parecem acreditar em suas falas e tentam repassar as diferentes nuances de seus personagens. Gostei também de Joely Richardson, que interpreta a rainha em uma fase mais jovem. Mas a mesma qualidade não vi em Jamie Campbell Bower, que interpreta o jovem nobre de Oxford. Achei o desempenho dele, na maior parte do tempo, bastante forçada.

O mesmo se pode falar dos outros atores. O trabalho de Edward Hogg, Xavier Samuel e Sam Reid também pareceram um tanto fora do tom. Por outro lado, outro ator importante para a história, Sebastian Armesto, faz um bom trabalho. Na conta final, o elenco teve um desempenho razoável. A sorte do espectador é que três dos atores que mais aparecem em cena estão bem. O restante… apenas razoáveis.

O roteiro também tem muitos altos e baixos. Ainda que o filme inteiro desperte interesse, principalmente pela reconstituição de época e pelo equilíbrio entre os dois bastidores comentados anteriormente, ele não facilita muito a vida do espectador para entender as relações entre os personagens. E também exagera em alguns pontos, como no retrato feito de William Shakespeare (Rafe Spall, em um desempenho bem forçado também).

Achei ele muito estereotipado. Aparece apenas como um ator fanfarrão que gosta de beber, farrear com prostitutas e que sabe aproveitar a deixa para tornar-se famoso por algo que não fez. Em momento algum o filme mostra o “outro lado”, historicamente incontestável, de que ele foi casado e teve três filhos.

Mesmo que tenha sido um boêmio, como Anonymous insiste em retratar, havia uma outra parte de sua vida privada que acabou sendo totalmente ignorado pelo filme. Em contrapartida, Jonson também é retratado de uma forma bastante estereotipada, como um ótimo dramaturgo que sofreu com a genialidade de “Shakespeare”. Novamente, ainda que isso tenha sido real, certamente não foi toda a história de Jonson. Estas simplificações de personagens fundamentais não ajudam o filme.

NOTA: 8,8.

OBS DE PÉ DE PÁGINA: Pelas características deste filme, é de se tirar o chapéu para alguns elementos técnicos da produção. Para começar, para a direção de fotografia de Anna Foerster, fundamental para retratar a Londres elisabetana. Muitas cenas parecem ter sido tiradas de quadros de mestres que pintaram aquela época. Impressionante. Depois, excelente o design de produção de Sebastian T. Krawinkel, a direção de arte comandada por Stephan O. Gessler e composta por outros cinco profissionais; a decoração de set de Simon-Julien Boucherie; e os figurinos de Lisy Christl.

A trilha sonora de Thomas Wanker e Harald Kloser é boa, dá ritmo para o filme, mas fica em segundo plano e perde importância se comparado com os outros elementos técnicos citados.

Competente também o trabalho do editor Peter R. Adam.

O alemão Roland Emmerich, mais conhecido por “filmes-catástrofe”, me surpreendeu com este Anonymous. Com este filme ele mostra que pode fazer um cinema muito mais sério e “profundo”. Bem diferente de 2012, The Day After Tomorrow, Godzilla e Independence Day, entre outros.

Anonymous é um exemplo interessante de como o cinema é uma grande máquina de contar histórias. Mesmo que retrate um local muito específico, como pode ser Londres, em uma época determinada, esta produção não foi rodada na capital do Reino Unido. Não, meus bons leitores. Anonymous foi filmado inteiramente no Estúdio Babelsberg, na cidade de Potsdam, na Alemanha. Interessante, não? E esta informação me faz lembrar que é preciso tirar o chapéu também para o departamento de arte da produção, formada por nada menos que 50 pessoas, muitas delas sem crédito nos letreiros finais, mas citadas no site IMDb. Os efeitos especiais, feitos por uma equipe de nove profissionais, e os efeitos visuais, por outra equipe de 42 pessoas, também acabam sendo fundamentais para Anonymous.

Não por acaso, pelas características anteriores, esta produção não custou barato. Anonymous teria custado aproximadamente US$ 30 milhões. E não foi muito bem nas bilheterias. Nos Estados Unidos, o filme arrecadou quase US$ 4,5 milhões até o dia 11 de dezembro. No resto do mundo, ele teria arrecadado quase US$ 11 milhões. Pouco, diante dos custos do filme. E uma pena, porque este talvez seja um dos melhores trabalhos de Emmerich. Mas sem nenhum ator muito popular no elenco, com um tema denso e polêmico e pouca adesão da crítica, Anonymous ficou com um caminho difícil para ser trilhado.

Este filme estreou no dia 11 de setembro de 2011 no Festival de Toronto. Depois, ele participou de apenas um outro festival, o desconhecido Yubari International Fantastic Film Festival. Nesta sua trajetória, ele foi indicado a seis prêmios, mais uma indicação ao Oscar de Melhor Figurino, mas não levou nenhum deles para casa.

Anonymous toca em um tema polêmico e interessante, e está ambientado em uma época igualmente rica em informações curiosas. Fiquei mega interessada em saber mais a respeito. E encontrei alguns textos que podem servir de ponto de partida para quem também ficou curioso para saber um pouco mais.

Neste texto da Wikipédia é possível encontrar um compêndio de informações sobre as duas correntes desta polêmica sobre a obra de Shakespeare: aquela que defende que os trabalhos atribuídos a ele foram de fato de sua autoria, e aquela que aponta outros possíveis autores. A verdade é que os argumentos de quem aposta que aquela obra, por ser tão sui generis, deveria ter sido originada da mente de um nobre e/ou de um intelectual como Francis Bacon, são bastante interessantes. Fazem sentido.

Lendo os textos sobre a era elisabetana, Oxford e Shakespeare, me chamou a atenção que a Rainha Elizabeth I morreu em 1603 e que Eduardo de Vero faleceu um ano depois. Interessante – especialmente pela relação e história que eles tiveram.

Existem muitos textos sobre Shakespeare, sua vida e obra – se é que ele foi autor dela, realmente. Alguns textos que podem servir de ponto de partida: este, da Wikipédia, com infirmações básicas do “bardo inglês”, e este outro, que tem como diferencial trazer várias frases atribuídas à Shakespeare.

Para os que ficaram curiosos para saber mais sobre a era elisabetana, recomendo este texto da Wikipédia sobre os costumes e características daquela época, e este outro focado exclusivamente na história de Elizabeth I. Baita história, aliás. Fiquei com vontade de assistir – e relembrar dos que eu já vi – aos filmes já feitos sobre ela. Ainda que nenhum deva entrar tão fundo em sua biografia quanto um bom e extenso livro. Agora, irônico ela ter sido conhecida como A Rainha Virgem, não é mesmo? Especialmente por tudo aquilo que Anonymous sugere que ela tenha feito. Curioso que no texto que eu citei, eles não citam o lorde de Oxford, e sim o de Essex como sendo o amor não realizado da rainha. Curioso…

Os usuários do site IMDb deram a nota 6,8 para o filme. Não está mal, para os padrões do site. Já os críticos que tem os seus textos linkados no Rotten Tomatoes foram mais rígidos em suas análises: eles dedicaram 86 críticas negativas e 76 positivas para a produção, o que lhe garante uma aprovação de 47% – e uma nota média de 5,5.

Anonymous é uma co-produção do Reino Unido com a Alemanha.

CONCLUSÃO: A ótima reconstrução de época de Anonymous é um dos pontos fortes do filme. Assim como a seriedade com que o roteiro assume e defende a teoria de que William Shakespeare não era o verdadeiro autor de todas aquelas peças e sonetos clássicos que ficaram conhecidos com o seu nome. Na média, os atores convocados para a produção fazem um bom trabalho, mas alguns não parecem encarar com tanta seriedade os seus papéis quanto outros. O desempenho desigual deles e do próprio roteiro, que perde um pouco de força em alguns momentos, não deixa o filme ser melhor. A caricatura de alguns personagens e momentos também prejudicam a produção. Mas apesar destes deslizes, o diretor Roland Emmerich consegue apresentar um trabalho interessante e cheio de convicção. Os adeptos da teoria de que as obras atribuídas a William Shakespeare não seriam dele, devem gostar do filme. Para os demais, reles mortais, eis um filme curioso, que resgata alguns trechos de obras famosas atribuídas a Shakespeare e que nos transporta para o auge do teatro inglês. Vale a viagem.

Por Alessandra

Jornalista com doutorado pelo curso de Comunicación, Cambio Social y Desarrollo da Universidad Complutense de Madrid, sou uma apaixonada pelo cinema e "série maníaca". Em outras palavras, uma cinéfila inveterada e uma consumidora de séries voraz - quando o tempo me permite, é claro.

Também tenho Twitter, conta no Facebook, Polldaddy, YouTube, entre outros sites e recursos online. Tenho mais de 25 anos de experiência como jornalista. Trabalhei também com inbound marketing, professora universitária (cursos de graduação e pós-graduação) e, atualmente, atuo como empreendedora após criar a minha própria empresa na área da comunicação.

9 respostas em “Anonymous – Anônimo”

Alessandra,
Este filme era um que queria sugerir para você ver. Adoro filmes históricos, e , a polêmica lançada por ele, tornou-o mais interessante para mim. Assim que o assisti, corri para frente do computador e comecei a pesquisar sobre todos os personagens:William Shakespeare, Eduardo de Vero,o dramaturgo Ben Jonson e da própria Rainha Elizabeth I, da qual li tudo que já foi publicado sobre ela em português, e, nunca houve menção a qualquer filho que ela tenha tido, apesar de ter tido muitos favoritos.O Conde de Essex é tratado em suas biografias, como seu último favorito e grande amor. Bom, só consegui referências sobre filhos em sites ingleses. Eu adorei o filme. Fiz uma discussão sobre ele em minha página no facebook e teve 56 comentários, só meu e de uma amiga, infelizmente ninguém tinha assistido ao filme. Ontem, por coincidência, abri asa discussão novamente. Espero ter mais gente comentando sobre ele.
Abraços,
Poliana

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Oi Poliana!

Puxa, que legal.

Vejo que você também se apaixona pelos temas. Compartilhamos isso, pois. 🙂

Fiz como você. Após assistir a esse filme, corri atrás de saber mais… claro que não me aprofundei como você. Mas consegui encontrar algumas informações.

Elizabeth I foi uma personalidade incrível, não é mesmo? Queria saber mais sobre ela. Quando tiver um tempo livre, vou atrás de mais material a seu respeito.

Que pena que muita gente ainda não assistiu a esse filme, não é mesmo? Mas acho que a propaganda boca-a-boca, boa e velha de sempre, pode nos ajudar a corrigir esse problema, certo?

E obrigada por mais esta visita e comentário. Volte sempre!

Abs e inté!

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Olá, Alessandra, tudo bom?

Anonymous despertou-me curiosidade quando vi o título em destaque por aqui, e virou um certo hábito quando vejo um filme que me faz viajar/pensar voltar aqui pra ler sua apreciação sobre o mesmo e poder compartilhar essa viagem.

Gostei muito do filme, o estilo usado para contar a história na telona, destacou bastante as características literárias de Shakespeare, além da ousadia com a polêmica envolvendo tantos personagens históricos é fascinante.

O trabalho cinematográfico reproduziu tal período com muita veracidade, embora, concorde com alguns exageros em algumas interpretações, como no caso de Shakespeare, em algum momento pensei, o cara é uma piada, os autores não só apresentaram uma hipótese, eles tinham também em mente desconstruir a imagem do mais famoso dramaturgo da história, mas depois do filme acredito que o ator e/ou direção que pecaram nesse sentido.
Em contra partida também gostei das interpretações realizadas nos dois momentos de vida da Rainha, a do Ben Johnson e da fase mais adulta de Eduardo de Vero.

Também achei confuso em certo momento o roteiro em dar conta de tantos personagens e suas relações, porém, o trabalho de edição bem bacana acho que compensou.

Mais uma vez parabéns pela resenha e valeu pelas dicas de textos para continuar o passeio nessa história.
Abraços!

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Olá Marcus!

Tudo certo. E contigo?

Gostei do teu hábito de visitar este humilde blog mais de uma vez, inclusive após assistir a um filme. Bacana.

Tens razão sobre as qualidades deste filme. Realmente ele é ousado em vários pontos, principalmente na proposta de desconstruir um mito. Lança ideias interessantes e faz um bom trabalho, no conjunto.

Muito obrigada por esta visita e pelo teu comentário tão bacana.

Espero que te animes a passar por aqui muitas vezes ainda.

Um grande abraço e inté!

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Adorei sua crítica sobre o filme e concordo com você em todos os aspectos.Não tem nada para complementar, pois você escreveu, de forma clara, tudo o que o reparei.
Adorei!

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Olá Lilliane!

Que ótimo que você gostou da crítica e que o que eu falei “bateu” com o que tinhas observado. Bacana.

Obrigada pela tua visita e pelo teu comentário. Espero que voltes por aqui outras vezes, inclusive para falar de outros filmes.

Abraços e inté!

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Olá, gostei muito da crítica. De todos os filmes que assisti onde aparece a figura da rainha Elizabeth, este foi o mais intrigante porque desmitifica mitos e faz perceber que a “realidade” é mais incrível que a ficção.

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Olá maria!

Antes de mais nada, seja bem-vinda por aqui.

Que bacana que você gostou da crítica e, principalmente, do filme.

Quer dizer que você é uma pesquisadora de filmes com a Rainha Elizabeth? Que interessante isso. Poderias inclusive nos dar umas dicas dos melhores filmes que consideras sobre ela, hein?

Obrigada pela tua visita e pelo teu comentário. E espero que voltes por aqui mais vezes.

Abraços e inté!

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